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Faculdade de Agricultura
Engenharia Agrícola
Nível ׃2º
I semestre
Turma 2
Discentes:
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Tecnologia da Colheita de Sorgo
ÍNDICE
I. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 3
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Tecnologia da Colheita de Sorgo
I. INTRODUÇÃO
O sorgo, e é também chamado milho-zaburro no Brasil, mapira em Moçambique e
massambala em Angola, conhecido cientificamente como Sorghum bicolor L. Moench
é originário da África e da Ásia, pertencente a mesma família que milho. É uma cultura
muito antiga, e foi apenas a partir do final do século XIX que a cultura começou a se
expandir para várias regiões do mundo, (Rosa, 2012).
Estudos relatam que este cereal passou a ser consumido por humanos e animais na
África, entre 3.000 e 5.000 anos atrás e, em seguida, se expandiu para a Índia e a China.
Nos dias actuais, aproximadamente 35 % é cultivado directamente para consumo
humano e os outros 65% são destinados para a alimentação animal (Awika; Rooney,
2004).
O sorgo ocupa a quinta posição entre os cereais mais importantes no mundo, sendo
antecedido pelo trigo, arroz, milho e cevada (Tardin; Rodrigues, 2008).
A composição química das sementes pode variar em função de diversos factores, como
por exemplo; factores genéticos, condições ambientais durante a formação da semente,
bem como os tractos culturais (Silva, 2010).
A cultura tem alto potencial produtivo e bons teores de matéria seca, além da sua grande
capacidade de suportar estresses ambientais.
Os grãos do sorgo são úteis na produção de farinha para panificação, amido industrial,
álcool e como forragem ou cobertura de solo.
Sorgo é uma cultura 100% mecanizável e usa os mesmos equipamentos de plantio,
cultivo e colheita utilizados para outras culturas de grãos como a soja, o arroz e o trigo.
Mas a cultura pode ser conduzida manualmente também e sua adaptação a sistemas
utilizados por pequenos produtores é muito boa, (Fonseca, 2007).
1.1. Objectivos
Geral
Estudar a tecnologia da colheita do sorgo
Especifico
Estudar a cultura de Sorgo
Estudar a colheita de Sorgo
Estudar o armazenamento dos grãos de sorgo e os seus factores
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2.2. Rendimentos
Segundo (Ribas, 2008), Nas condições do semiárido, utilizando-se um sistema de
produção adequado, poderá se obter entre 2.500 a 3.500 kg/ha de grãos. Há também
resultados de produtividades acima de 5.000 kg/ha, em ambientes muito favoráveis
(solo de elevada retenção de água em condição regular de distribuição de chuvas no
ciclo da cultura).
Segundo (Clottey et al 2014), Os pequenos agricultores de mapira em africa conseguem
alcançar 1 tonelada ou de 0.5 toneladas por hectare, respectivamente.
O baixo rendimento é devido a uma grande variabilidade anual, dado que estas culturas
são cultivadas em regiões com tendência para períodos de seca, que podem afectar o
rendimento de forma muito significativa, (Clottey et al 2014).
Contudo os pequenos agricultores de africa podem dobrar os rendimentos e a
variabilidade anual reduzida pelo uso de boa semente, pela utilização de tecnologias de
mitigação dos períodos de seca, pelo seguimento de boas práticas agrícolas (sementeira
feita no momento certo e com espaçamentos adequados, remoção antecipada das ervas
daninhas, aplicação antecipada de matéria orgânica e de fertilizantes minerais correctos
e, pelo uso de técnicas de melhoramento do solo tais como a correcção da acidez e
outros problemas), (Clottey et al 2014).
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Segundo (Sevene 2015), Nos grãos da mapira podemos encontrar os seguintes minerais:
Se, Fe, P, K, Ca e Mg
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2.6.1. Limpeza
Etapa em que se remove as impurezas, tais como terra, restos de plantas e de insectos. O
grão de sorgo, em geral, carrega mais impureza que outros grãos. A limpeza é
extremamente necessária para que se reduza a possibilidade de infestação de insectos na
fase de armazenamento.
A colheita mecanizada promove maior sujeira dos grãos, pela movimentação das
máquinas, que levantam as partículas de solo mais finas. Pode ser feita mecanicamente,
por meio de máquinas de pré-limpeza, ou manualmente, por meio de peneiras, (Rosa,
2012).
2.6.2. Secagem
Segundo (Ribas 2008), secagem é a etapa em que se reduz a humidade dos grãos para
minimizar sua actividade metabólica e a possibilidade de ataque de insectos. É
fundamental para o eficiente armazenamento do sorgo. Ao se reduzir a humidade do
sorgo, garantem-se melhores germinação e vigor da semente, além de se reduzir a
deterioração primária, devido a insectos, e secundária, devido a fungos.
Na secagem podemos ter dois tipos que são:
Natural: realiza-se em lonas muitas das vezes, onde são expostos os grãos aos recursos
naturais de energia solar e eólica.
Artificial: utiliza-se aquecedores para uma secagem rápida, porém deve-se evitar que a
temperatura ultrapasse 60º C, para que não se comprometa a qualidade dos grãos de
sorgo.
2.6.3. Armazenamento
Segundo (Fonseca 2007), É a etapa em que se acondiciona os grãos de sorgo com
objectivo de conservá-lo para posterior consumo ou comercialização, com suas
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