Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Pu´teisas
da Serra de Carajás
espécies associadas a sítios arqueológicos
Presidente da República
Jair Messias Bolsonaro
Diretora
Ana Luisa Albernaz
Coordenador de Pesquisa e Pós-Graduação
Alexandre Bonaldo
Coordenadora de Comunicação e Extensão
Maria Emília da Cruz Sales
Editora Executiva
Iraneide Silva
Editoras Assistentes
Angela Botelho
Tereza Lobão
Editora de Arte
Andréa Pinheiro
Museu Paraense Emílio Goeldi
la n t
Pu´teisas da Serra de Carajás
espécies associadas a sítios arqueológicos
Belém, 2019
Textos
Ronize da Silva Santos
Pedro Glécio Costa Lima
Karen Cibelle Lameira da Silva
Márlia Coelho-Ferreira
Marcos Pereira Magalhães
Fotografias
João Aires da Fonseca
Lourival Tyski
Márlia Coelho-Ferreira
Pedro Glécio Costa Lima
Pedro Lage Viana
Ronize da Silva Santos
Silvinho Costa da Silva
Ficha catalográfica
Serviço de Biblioteca (SEBIB/MPEG)
Revisão científica
Pedro Lage Viana
ISBN: 978-65-5000-002-8
CDD: 581.610981152
Sumário
Apresentação
Espécies .................................................................................................................................................................................. 21
9
Essa região se tornou um centro importante de estudos sobre a história da ocupação humana na
Amazônia por abrigar um dos maiores complexos de sítios arqueológicos associados à bacia do rio
Itacaiúnas (SILVEIRA, 1994; MAGALHÃES, 2005; MAGALHÃES et al., 2016). Os recentes levantamentos realizados
no âmbito do Projeto Arqueológico Carajás-PACA, coordenado pelo Dr. Marcos Magalhães, têm
identificado uma gama de novos sítios de abrigos e a céu aberto, localizados nas serras e nas terras
mais baixas (MAGALHÃES et al., 2016) (Figura 2).
As peculiaridades ecológicas e arqueológicas da Flona de Carajás chamam a atenção pelo fato de sua
vegetação apresentar todas as características descritas no acervo teórico amazônico sobre a interação
entre pessoas e plantas, tanto no presente quanto no passado, configurando um cenário de pesquisas
raro na Amazônia (SANTOS et. al., 2016).
Associadas aos sítios arqueológicos podem ser encontradas diferentes fitofisionomias, que comportam
florestas ombrófilas, florestas estacionais, vegetação inundada com presença de palmeiras e vegetação
não florestal ou vegetação de canga (SANTOS, 2017).
10
Vegetação
Vegetação associada a lagos
de canga
Lago Buritizal
Gruta
PA-AT-337:S11-D47
Sítio
Capela
Figura 2. Os sítios arqueológicos Capela e Boa Esperança e as diferentes fitofisionomias da Serra Sul de Carajás.
11
Vegetação florestal
Floresta ombrófila, floresta estacional
e vegetação inundada com presença de palmeiras
A floresta ombrófila abrange áreas de matas abertas, com maior riqueza de cipós e palmeiras e matas
fechadas, com biomassa bastante densa. Em Carajás está distribuída em áreas de terras baixas e áreas
elevadas (montanas e submontanas) (Figuras 3 e 4).
12
A floresta estacional (decidual e semi-decidual), ocorre sobre solos rasos relacionados a afloramentos
rochosos, e está condicionada por uma dupla estacionalidade climática (período mais chuvoso, seguido
por estiagem acentuada). Sua característica maior é a caducifolia, acima de 50% nas deciduais e variando
entre 20 e 50% nas semi-deciduais (ICMBIO, 2016).
Essa vegetação florestal (ombrófila e estacional) no topo das serras pode se apresentar de maneira
diferenciada, formando verdadeiras ilhas de vegetação arbórea, denominadas de capão florestal, e que
13
pode ocorrer nas bordas de lagos, em pequenas depressões, tanto no centro como nas bordas de
platôs (SCHAEFER et al., 2012) (Figura 5).
Estes tipos florestais são marcados pela presença de marmeleiro [Aparisthmium cordatum (A.Juss.) Baill.],
espeturana-vermelha (Matayba inelegans Spruce ex Radlk.), bacaba (Oenocarpus distichus Mart.) e uxirana
(Sacoglottis guianensis Benth.).
14
Como parte do ambiente no topo das serras permanece úmido ao longo do ano, mesmo durante a
estação seca, há o favorecimento de uma vegetação inundada, dominada pelas palmeiras buriti (Mauritia
flexuosa L.f.) e buritirana [Mauritiella armata (Mart.) Burret], associadas a uma vegetação arbórea e
arbustiva (MORELLATO; ROSA, 1991) (Figura 6).
15
Vegetação não florestal
Vegetação de canga
A formação não florestal está situada nas áreas de platô, onde aflora o minério de ferro, e corresponde a uma
vegetação onde predominam gramíneas e arbustos, sendo raros indivíduos arbóreos (VIANA et. al., 2016)
(Figura 7).
16
Nesse ambiente predominam espécies como muruci (Byrsonima spp.), vassourinha (Callisthene microphylla
Warm.), jurema (Mimosa acutistipula var. ferrea Barneby) e figo [Pouteria ramiflora (Mart.) Radlk.] (Figura 8).
Figura 8. Vegetação de canga na Serra Sul com indivíduos de Mimosa acutistipula var. ferrea.
17
Outras espécies características são Dyckia duckei L.B. Sm., rabo-de-arara (Norantea guianensis Aubl.),
Ipomoea spp. e canela-de-ema (Vellozia glauca Pohl). Em meio à vegetação de canga ocorrem campos
naturais, ambientes com solo muito raso ou inexistente, onde predominam espécies de ciclo curto,
principalmente Poaceae e Cyperaceae (Figura 9).
18
A expressividade de plantas úteis encontradas nas fitofisionomias estudadas se revelou como condição
estratégica para que as populações pretéritas estabelecessem ocupações temporárias ou permanentes
nessas serras (Figura 10). Muitas das espécies aqui mencionadas são testemunhos de uma flora com
registros desde o início do Holoceno (ABSY et al., 1991; SILVEIRA, 1994; MAGALHÃES, 2005; HERMANOWSKI;
COSTA; BEHLING, 2012). Existem, portanto, fortes evidências que as sociedades que viveram em Carajás
desenvolveram atividades, que moldaram aquele ambiente às suas necessidades, conforme o uso e o
tempo histórico.
Figura 10. Vegetação com presença de plantas úteis nas proximidades de sítios arqueológicos no Platô NI, Serra Norte, Carajás.
19
20
Espécies
21
Aechmea bromeliifolia (Rudge) Baker
Bromeliaceae
Nome vernacular: gravatá-de-tingir
22
23
Anacardium occidentale L.
Anacardiaceae
Nome vernacular: caju, cajueiro, caju-anão
VEGETAÇÃO: canga.
24
25
Ananas ananassoides (Baker) L.B.Sm.
Bromeliaceae
Nome vernacular: ananás, ananás-bravo, ananás-do-mato
VEGETAÇÃO: canga.
26
27
Agonandra silvatica Ducke
Opiliaceae
Nome vernacular: pau-marfim
VEGETAÇÃO: canga.
28
29
Bauhinia pulchella Benth.
Fabaceae
Nome vernacular: mororó, unha-de-vaca e
pata-de-vaca-da-folha-miúda
VEGETAÇÃO: canga.
30
31
Begonia guaduensis Kunth
Begoniaceae
Nome vernacular: begônia
VEGETAÇÃO: capão.
32
33
Bertholletia excelsa Bonpl.
Lecythidaceae
Nome vernacular: castanha-do-pará e castanha-do-brasil
34
35
Byrsonima chrysophylla Kunth
Malpighiaceae
Nome vernacular: muruci e muruci-da-capoeira
VEGETAÇÃO: canga.
36
37
Caryocar villosum (Aubl.) Pers.
Caryocaraceae
Nome vernacular: piquiá, pequiá
38
39
Cassytha filiformis L.
Lauraceae
Nome vernacular: erva-de-chumbo
VEGETAÇÃO: canga.
40
41
Cochlospermum orinocense (Kunth) Steud.
Bixaceae
Nome vernacular: piriquiteira
VEGETAÇÃO: canga.
42
43
Connarus perrottetii (DC.) Planch.
Connaraceae
Nome vernacular: barbatimão
44
45
Cordiera myrciifolia (K.Schum.) C.H.Perss. & Delprete
Rubiaceae
Nome vernacular: puruí e puruizinho
46
47
Cereus hexagonus (L.) Mill.
Cactaceae
Nome vernacular: cacto
VEGETAÇÃO: canga.
48
49
Emmotum nitens (Benth.) Miers
Metteniusaceae
Nome vernacular: faia e marirana
Árvore com até 13 m de altura. Apresenta distribuição na América do Sul com registros no Brasil e
Bolívia (CRUZ; VIANA, 2016). No Brasil ocorre nas regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste.
Em Carajás foi encontrada nas serras Norte (N1, N4, N5) e Sul (S11C, S11D) (CRUZ; VIANA, 2016;
Santos, 2017). Entre os indígenas Kayapó, os frutos são apreciados como alimento, além de atrair
a caça (ANDERSON; POSEY, 1985).
SÍTIO ARQUEOLÓGICO:
Grutas da lua (Serra Norte)
e Capela (Serra Sul).
50
51
Erythroxylum citrifolium A.St.-Hil.
Erythroxylaceae
Nome vernacular: pimenta-de-nambu
52
53
Endopleura uchi (Huber) Cuatrec.
Humiraceae
Nome vernacular: uxi
54
55
Euterpe oleracea Mart.
Arecaceae
Nome vernacular: açaí
56
57
Gnetum nodiflorum Brongn.
Gnetaceae
Nome vernacular: ituá
58
59
Guatteria punctata (Aubl.) R.A.Howard
Annonaceae
Nome vernacular: envira-amarela, envira-amargosa e envira-preta
60
61
Lippia grata Schauer
Verbenaceae
Nome vernacular: alecrim-do-mato
VEGETAÇÃO: canga.
62
63
Manihot sp.
Euphorbiaceae
VEGETAÇÃO: canga.
64
65
Mauritia flexuosa L. f.
Arecaceae
Nome vernacular: buriti e miriti
É uma das palmeiras mais utilizadas na região amazônica, alcançado até 35 m de altura.
Encontra-se distribuída na Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Guiana Francesa, Peru, Suriname
e Venezuela. No Brasil só não ocorre na região Sul (BFG, 2015). Produz frutos nutritivos e
importantes na alimentação das populações da região (CYMERYS et al., 2005). Pode ser consumido
in natura, na forma de mingau, vinho e doces. A polpa desidratada produz óleo comestível (LE
COINTE, 1947). A raiz, na forma de chá, é antirreumática (MARTINS;
FILGUEIRAS; ALBUQUERQUE, 2012). As fibras das folhas podem ser
utilizadas na confecção de cestarias e dos brinquedos
de miriti, bastante conhecidos e comercializados na
região Norte (SANTOS; COELHO-FERREIRA, 2012).
66
67
Mauritiella armata (Mart.) Burret
Arecaceae
Nome vernacular: buritirana e caranã
É uma palmeira que cresce até 20 m de altura. Encontra-se distribuída na Bolívia, Colômbia, Equador,
Guiana, Guiana Francesa, Peru, Suriname e Venezuela. No Brasil só não é encontrada na região Sul
(BFG, 2015). Há registros desta espécie para as serras Norte (N3) e Sul (S11D) de Carajás (MORELLATO;
ROSA, 1991; SANTOS, 2017). Seu fruto pode ser consumido in natura ou na forma de suco, por vezes
acompanhado com farinha de mandioca (FAO, 1986; CAVALCANTE, 2010). A folha e o estirpe são
empregados na construção de casas (FAO, 1986; VALENTE; ALMEIDA, 2001). Das folhas se confeccionam
utensílios como abanos, peneiras, tipitis, paneiros e tupés (VALENTE; ALMEIDA, 2001).
SÍTIO ARQUEOLÓGICO: Grutas do Ananás (Serra Norte), Capela e Almofariz (Serra Sul).
68
69
Mimosa acutistipula var. ferrea Barneby
Fabaceae
Nome vernacular: jurema
VEGETAÇÃO: canga.
70
71
Myrcia multiflora (Lam.) DC.
Myrtaceae
Nome vernacular: cambuhy
72
73
Norantea guianensis Aubl.
Marcgraviaceae
Nome vernacular: rabo-de-arara
VEGETAÇÃO: canga.
SÍTIO ARQUEOLÓGICO: Grutas da Lua, Mapinguari, Guarita, Rato, Grilo (Serra Norte), Capela e
Almofariz (Serra Sul).
74
75
Oenocarpus distichus Mart.
Arecaceae
Nome vernacular: bacaba-de-leque
76
77
Ouratea castaneifolia (DC.) Engl.
Ochnaceae
Nome vernacular: pau-de-cobra, barbatimão e farinha-seca
78
79
Passiflora tholozanii Sacco
Passifloraceae
Nome vernacular: maracujá-do-mato
80
81
Periandra mediterranea (Vell.) Taub.
Fabaceae
Nome vernacular: alcaçuz
VEGETAÇÃO: canga.
82
83
Philodendron spp.
Araceae
Nome vernacular: cipó-tracuá e tracuá
SÍTIO ARQUEOLÓGICO: Grutas do N1, Lua, Grilo, sítios 2029, 2028 do platô N3 (Serra Norte),
sítios 653, 687 do platô S11D e Almofariz (Serra Sul).
84
Philodendron cf. fragrantissimum (Hook.) G.Don Philodendron sp.
85
Pilocarpus microphyllus Stapf ex Wardlew.
Rutaceae
Nome vernacular: jaborandi
86
87
Pleonotoma orientalis Sandwith
Bignoniaceae
Nome vernacular: jasmim-do-campo
88
89
Pouteria ramiflora (Mart.) Radlk.
Sapotaceae
Nome vernacular: figo e fruto-de-veado
90
91
Quiina pteridophylla (Radlk.) Pires
Quiinaceae
Nome vernacular: língua-de-tucano
92
93
Roupala montana Aubl.
Proteaceae
Nome vernacular: faeira-branca
94
95
Sapium argutum (Müll.Arg.) Huber
Euphorbiaceae
Nome vernacular: burra-leiteira
VEGETAÇÃO: canga.
96
97
Smilax sp.
Smilacaceae
Nome vernacular: japecanga
VEGETAÇÃO: canga.
98
99
Theobroma glaucum H. Karst.
Malvaceae
Nome vernacular: cacau-do-mato e cacauí
100
101
Vismia guianensis (Aubl.) Choisy
Hypericaceae
Nome vernacular: lacre, lacre-vermelho e pau-de-lacre
102
103
104
Referências
ABSY, M. L. et al. Mise en évidence de quatre phases d’ouverture de la forêt dense dans le sud-est de l’Amazonie au cours des
60.000 dernières années. Première comparaison avec d’autres régions tropicales. Comptes Rendus de l’Académie des
Sciences, Paris, v. 312, n. 2, p. 673-78, 1991.
ALBUQUERQUE, U. P. Folhas sagradas: as plantas litúrgicas e medicinais nos cultos afro-brasileiros. Recife: Universitária
da UFPE, 1997.
AMORIM, A. M.; VASCONCELOS, L. V.; JÚNIOR, V. S. S. Flora das cangas da Serra dos Carajás, Pará, Brasil: Malpighiaceae.
Rodriguésia, Rio de Janeiro –RJ, v. 69, n. 3, p. 1221-1235, 2018.
AMOROZO, M. C. M. Algumas notas adicionais sobre o emprego de plantas e outros produtos com fins terapêuticos pela
população cabocla do município de Barcarena, PA, Brasil. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi, série Botânica,
Belém- PA, v. 9, p. 249-266, 1993.
AMOROZO, M. C. M; GÉLY, A. L. Uso de plantas medicinais por caboclos do baixo Amazonas, Barcarena, PA, Brasil. Boletim
do Museu Paraense Emílio Goeldi, série Botânica, Belém- PA, v. 4, n. 47, p. 47-131, 1988.
ANDERSON, A. B.; POSEY, D. A. Manejo de cerrado pelos índios Kayapó. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi, série
Botânica, Belém-PA, v. 2, n. 1, p. 77-98, 1985.
ANDERSON, A. B; POSEY, D. A. Management of a tropical scrub savanna by the Gorotire Kayapó of Brazil. In: POSEY, D. A.;
BALÉE, W. (Org.). Resource management in Amazonia: indigenous and folk strategies, Adv. Economic Botany: New York
Botanical Garden, New York, USA, 1989, p. 159-173.
ANDREATA, R. H. P. WATANABE, M. T. C. Flora das cangas da Serra dos Carajás, Pará, Brasil: Smilacaceae. Rodriguésia, Rio de
Janeiro-RJ, v. 69, n. 1, p. 245-250, 2018.
BALÉE, W. Analise preliminar de inventário florestal e a etnobotânica Ka’apor (Maranhão). Boletim do Museu Paraense
Emílio Goeldi, série Botânica, Belém-PA, v. 2, n. 2. p. 141-167, 1986.
BALÉE, W. A etnobotânica quantitativa dos índios Tembé (Rio Gurupi, Pará). Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi:
série Botânica, Belém-PA, v. 3, n. 1, p. 29-47, 1987.
BALÉE, W. Footprints of the Forest: Ka’apor Ethnobotany – The Historical Ecology of Plant Utilization by an Amazonian
People. New York: Columbia University Press, 1994.
BERG, M. E. V. D. Plantas medicinais na Amazônia. 3 ed. Belém: Museu Paraense Emilio Goeldi, 2010.
BFG. Growing knowledge: an overview of seed plant diversity in Brazil. Rodriguésia, Rio de Janeiro-RJ, v. 66, n. 4,
p. 1085-1113, 2015.
105
BRAGA, R. Plantas do Nordeste, especialmente do Ceará. 2 ed. Fortaleza: Imprensa Oficial, 1960.
BRITTON, N. L.; ROSE, J. N. The Cactaceae. Instituição Carnegie de Washington; Washington. 1920. Disponível em: << http:/
/www.biodiversitylibrary.org>>. Acessado em: 30 de out. 2017.
CÁCERES GONZÁLEZ, D. A. et al. Diversity and levels of endemism of the Bromeliaceae of Costa Rica - an updated checklist.
PhytoKeys, [s.l.], v. 29, p. 17–61, 2013.
CARDOSO, P. H; O’LEARY, N.; SALIMENA, F. R. G. Flora das cangas da Serra dos Carajás, Pará, Brasil: Verbenaceae. Rodriguésia,
Rio de Janeiro-RJ, v.69, n.3, p.1397-1403, 2018.
CAVALCANTE, P. B. Frutas comestíveis na Amazônia. 7ed. Belém: CNPq/Museu Paraense Emílio Goeldi, 2010.
CAVALCANTE, P. B.; FRIKEL, P. A farmacopéia tiriyó: estudo étno-botânico. Belém: Museu Paraense Emilio Goeldi, (MPEG.
Publicações Avulsas, 024), 1973.
COELHO, M. A. N. Flora das cangas da Serra dos Carajás, Pará, Brasil: Araceae. Rodriguésia, Rio de Janeiro-RJ, v. 69, n. 1,
p. 025-040, 2018.
COELHO-FERREIRA, M. Medicinal knowledge and plant utilization in an Amazonian coastal community of Marudá, Pará
State (Brazil). Journal of Ethnopharmacology, [s. l.], v. 126, p. 159-175, 2009.
COELHO-FERREIRA, M. R. Notas etnobotânicas sobre as plantas medicinais. In: JARDIM M. A. G; ZOGHBI, M.G.B. (Eds.). A
flora da Resex Chocoaré-Mato Grosso (PA): Diversidade e usos. Belém: Museu Paraense Emílio Goeldi, 2008, p. 63- 90.
CORRÊA, M. P. Dicionário das plantas úteis do Brasil e das exóticas cultivadas. 6 ed. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional,
1984.
COSTA, J. L. C; SECCO, R. S.; GURGEL, E. S. C. Flora das cangas da Serra dos Carajás, Pará, Brasil: Euphorbiaceae. Rodriguésia,
Rio de Janeiro-RJ, v. 69, n. 1, 2018.
COSTA-LIMA, P. G. Paleoambiente e paisagem durante o Holoceno em Canaã dos Carajás, Pará, Brasil. 2018, 189f. Tese
(Doutorado em Ciências Florestais)-Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife-PE, 2018.
COSTA-LIMA, J. L.; LOIOLA, M. I. B. Flora das cangas da Serra dos Carajás, Pará, Brasil: Erythroxylaceae. Rodriguésia, Rio de
Janeiro-RJ, v. 69, n. 3, p. 1113-1124. 2018.
CRUZ, A. P. O; VIANA, P. L. Flora das cangas da Serra dos Carajás, Pará, Brasil: Metteniusaceae. Rodriguésia, Rio de Janeiro-
RJ, v. 67, n. 5, p.1427-1429, 2016.
CYMERYS, M. et al. Castanheira: Bertholletia excelsa H&B. In: SHANLEY, P.; MEDINA, G. (Eds.). Frutíferas e plantas úteis na
vida Amazônica. Belém: CIFOR, 2005. p. 61-74.
DEFILIPPS, R. A; MAINA, S. L; CREPIN, J. Medicinal plants of the Guianas (Guyana, Surinam, French Guiana). Department
of Botany National Museum of Natural History Smithsonian Institution Washington, D.C. 20013-7012. 2004. Disponível em:
< http://www.sepanguy.com/files/ressources/DePhillips-&-al.-(2004)-medicinal-plants-of-the-guianas-(guyana-surinam-
french-guiana).pdf> Acessado em: 11 Dez. 2017.
106
DE MAYOLO, K. K. A. Peruvian natural dye plants. Economic botany, [s. l.], v. 43, n. 2, p. 181-191, 1989.
DUKE, J. A. Ethnobotanical observations on the Chocó indians. Economic Botany, [s. l.], v. 24, n. 3, p. 344-366, 1970.
FAO - Food and Agriculture Organization. Food and fruit-bearing forest species- 3 examples from Latin America. Roma:
FAO, 1986.
GUPTA, M. P. Medicinal plantas originating in the Andean high plateau and Central valleys region of Bolivia, Ecuador
and Perú. Centro de Investigaciones Farmacognósticas de la Flora Panameña (CIFLORPAN), Facultad de Farmacia Universidad
de Panama, 2006. Disponível em: < http://repositorio.promperu.gob.pe/repositorio/bitstream/handle/123456789/1455/
Medicinal_plantas_originating_andean_high_plateau_central_valleys_Bolivia_Ecuador_Peru_2006_keyword_principal.pdf?sequence=1>.
Acessado em: 10 fev. 2018.
HALL, C. F. Flora das cangas da Serra dos Carajás, Pará, Brasil: Proteaceae. Rodriguésia, Rio de Janeiro-RJ, v. 67, n. 5, p.1463-
1465, 2016.
HALL, C. F.; GIL, A.S. B. Flora das cangas da Serra dos Carajás, Pará, Brasil: Anacardiaceae. Rodriguésia, Rio de Janeiro-RJ,
v. 68, n. 3, p. 911-916, 2017.
HERMANOWSKI, B.; COSTA, M. L.; BEHLING, H. Environmental changes in southeastern Amazonia during the last 25,000 year
revealed from a paleoecological record. Quaternary Research, [s. l.], v. 77, n. 1, p.138-148, 2012.
HOWELER, R., LUTALADIO, N.; THOMAS, G. Save and Grow: Cassava: a Guide to Sustainable Production Intensification.
Rome: Food and Agriculture Organization of the United Nations, 2013.
ICMBio - Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. Plano de manejo para uso múltiplo da Floresta
Nacional de Carajás. Brasília: MMA, 2016.
JÚNIOR, A. J. F; GIL, A. S. B. Flora das cangas da Serra dos Carajás, Pará, Brasil: Bixaceae. Rodriguésia, Rio de Janeiro-RJ, v.68,
n. 3, p. 917- 920, 2017.
KOCH, A. K; ILKIU-BORGES, A. L.. Flora das cangas da Serra dos Carajás, Pará, Brasil: Passifloraceae. Rodriguésia, Rio de
Janeiro-RJ, v.67, n. 5, p. 1431-1436, 2016.
KOLLMANN, L. J. C. Flora das cangas da Serra dos Carajás, Pará, Brasil: Begoniaceae, Rodriguésia, Rio de Janeiro-RJ, v. 67,
n. 5, p.1247- 1252, 2016.
LA ROTTA, C. et al. Estudio Etnobotanico sobre lãs espécies utilizadas por La comunidad indígena Miraña. Amazonas
– Colombia. Bogotá: FEN, WWF, 1987.
LE COINTE, P. Amazônia brasileira. III. Árvores e plantas úteis: (indígenas e aclimadas). 2 ed. São Paulo: Companhia
Editora Nacional, 1947.
LEONI J.; MARQUES T. Conhecimento de artesãos sobre as plantas utilizadas na produção de artefatos – Reserva de
Desenvolvimento Sustentável Amanã – AM. Uakari, Amazonas, v. 4, n. 2, p. 67-77, 2008.
LOBÃO, A. Q. Flora das cangas da Serra dos Carajás, Pará, Brasil: Annonaceae. Rodriguésia, Rio de Janeiro-RJ, v. 67, n. 5,
p. 1205-1209, 2016.
107
LOHMANN, L. G.; FIRETTI, F. GOMES, B. M. Flora das cangas da Serra dos Carajás, Pará, Brasil: Bignoniaceae. Rodriguésia, Rio
de Janeiro-RJ, v. 69, n. 3, p. 1063-1079, 2018.
MACÍA, M. J.; GARCÍA, E.; VIDAURRE, P. J. An ethnobotanical survey of medicinal plants commercialized in the markets of La
Paz and El Alto, Bolivia. Journal of ethnopharmacology,[s. l.], v. 97, n. 2, p. 337-350, 2005.
MAGALHÃES, M. P. A Phýsis da Origem: o sentido da história na Amazônia. Belém: Museu Paraense Emílio Goeldi, 2005.
MAGALHÃES, M. P. et al. Carajás. In: MAGALHÃES M. P. (Ed.). Amazônia Antropogênica. Belém: Museu Paraense Emílio
Goeldi, 2016. p. 259- 309.
MARTINS, R. C.; FILGUEIRAS, T. S.; ALBUQUERQUE, U. P. DE. Ethnobotany of Mauritia flexuosa (Arecaceae) in a Maroon
Community in Central Brazil. Economic Botany, [s. l.], v. 66, n. 1, p. 91-98, 2012.
MATTOS, C. M. J. et al. Flora das cangas da Serra dos Carajás, Pará, Brasil: Leguminosae. Rodriguésia, Rio de Janeiro-RJ, v. 69,
n. 3, p. 1147- 1220, 2018.
MONTEIRO, R. F.; FORZZA, R. C. Flora das cangas da Serra dos Carajás, Pará, Brasil: Bromeliaceae. Rodriguésia, Rio de
Janeiro-RJ, v. 67, n. 5, p. 1253-1265, 2016.
MORAES, P. L. R. Flora das cangas da Serra dos Carajás, Pará, Brasil: Lauraceae. Rodriguésia, Rio de Janeiro-RJ, v. 69, n. 1,
p. 81-117, 2018.
MORELLATO, L. P. C.; ROSA, N. A. Caracterização de alguns tipos de vegetação na região amazônica, Serra dos Carajás, Pará,
Brasil. Revista Brasileira de Botânica, São Paulo-SP, v. 14, p. 1-14, 1991.
MOTA, N. F. O; GIULIETTI, A. M. Flora das cangas da Serra dos Carajás, Pará, Brasil: Gnetaceae. Rodriguésia, Rio de Janeiro-
RJ, v. 67, n. 5, p. 1191-1194, 2016.
OLIVEIRA, R. L. C. Uso e conhecimento das espécies lenhosas em uma comunidade indígena na savana de Roraima.
2016, 110f. Tese (Doutorado em Ciências Biológicas (Botânica)) - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia – INPA,
Amazonas.
OLIVEIRA, J. et al. Espécies vegetais produtoras de fibras utilizadas por comunidades amazônicas. Boletim do Museu
Paraense Emílio Goeldi, série Botânica, Belém-PA, v. 7, n. 2, p. 393-428, 1991.
PASTORE, M.; VASCONCELOS, L. V. Flora das cangas da Serra dos Carajás, Pará, Brasil: Connaraceae. Rodriguésia, Rio de
Janeiro-RJ, v. 68, n. 3, p. 947-953, 2017.
PINHEIRO, C. U. B. Extrativismo, cultivo e privatização do jaborandi (Pilocarpus microphyllus Stapf ex Holm.; Rutaceae) no
Maranhão, Brasil. Acta Botanica Brasilica, Porto Alegre-RS, v. 16, n. 2, p. 141-150, 2002.
PIRANI, J. R; DEVECCHI, M. F. Flora das cangas da Serra dos Carajás, Pará, Brasil: Rutaceae. Rodriguésia, Rio de Janeiro-RJ,
v. 69, n. 1, p. 209-217, 2018.
POSEY, D. A. Kayapó ethnoecology and culture. In: ELLEN, R. (Ed.). Studies environmental anthropology. London and New
York: University of Kent at Canterbury, 2002. p. 1-304.
108
RAMALHO, A. J; ZAPPI, D. C. Flora das cangas da Serra dos Carajás, Pará, Brasil: Opiliaceae, Rodriguésia, Rio de Janeiro-RJ,
v. 68, n. 3, p. 1059-106, 2017.
REVILLA, R. Plantas úteis da Bacia Amazônica. Manaus: SEBRAE-AM/INPA, 2002.
ROBERT, P. Del pi’y-kô al bosque certificado, los varios caminos de la castaña. Anuario Americanista Europeo, [s.l.], n. 6-7,
2009.
RODRIGUES, E. Plants and animals utilized as medicines in the Jaú National Park (JNP), Brazilian Amazon. Phytotherapy
Research, [s.l.], v. 20, p. 378-391, 2006.
RONDÓN, J. A. Especies vegetales de uso en la cestería por la etnia Piaroa del Estado Amazonas, Venezuela. Revista Chapingo,
série Ciencias Forestales y del Ambiente,[s.l.], v. 11, n. 2, p. 131-138, 2005.
SANTOS, R. S. Efeitos da ação humana na composição florística em sítios arqueológicos na Região de Carajás, Pará,
Brasil. 2017, 154f. Tese (Doutorado em Biodiversidade e Biotecnologia)- Universidade Federal do Amazonas Rede de
Biodiversidade e Biotecnologia da Amazônia Legal, Belém, 2017.
SANTOS, R. S. et al. Estudos botânicos realizados em Carajás e as perspectivas para uma abordagem etnobiológica e
paleoetnobotânica. In: MAGALHÃES, M. P. (Org.). Amazônia antropogênica. Belém: Museu Paraense Emílio Goeldi, 2016.
p. 199-215.
SANTOS, S. R.; COELHO-FERREIRA, M. R. Estudo Etnobotanico de Mauritia flexuosa L.f. (Arecaceae) em comunidades ribeirinhas
do município de Abaetetuba, Pará, Brasil. Acta Amazonica, Manaus-AM, v. 42, p. 1-10, 2012.
SCHAEFER, C. E. G. R. et al. Relação solo-vegetação em alguns ambientes brasileiros: Fatores edáficos e florística. In: MARTINS,
S.V. (Ed.). Ecologia de Florestas Tropicais do Brasil. Viçosa: Universidade Federal de Viçosa, 2012. p. 252-293.
SCHULTES, R. E.; RAFFAUF, R. F. The healing forest: medicinal and toxic plants of the North West Amazonia. Portland:
Timber Press, 1990.
SHANLEY, P.; ROSA, N. A. Conhecimento em Erosão: Um inventário etnobotânico na fronteira de exploração da Amazônia
Oriental. Boletim do Museu Paraense Emilio Goeldi, Ciências Naturais, Belém-PA, v. 1, n. 1, p.147-171, 2005.
SILVEIRA, M. I. Estudo sobre estratégias de subsistência de caçadores-coletores préhistóricos do Sítio Gruta do Gavião,
Carajás (Pará). 1994, 160f. Dissertação (Mestrado em arqueologia) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da
Universidade de São Paulo, 1994.
SOUZA BRITO, A. R. M.; SOUZA BRITO, A. A. Forty years of Brazilian medicinal plant research. Journal of Ethnopharmacology,
[s.l.], v. 39, p. 53-67, 1993.
SOUZA, A. V. V.; KIILL, L. H. P. Como produzir mudas de alecrim-do-mato (Lippia grata Schauer – Verbenaceae). Instruções
Técnicas da Embrapa Semiárido - Centro de Pesquisa Agropecuária do Trópico Semiárido, 2018.
SOUSA, W. P. A dinâmica dos sistemas de produção praticados em uma unidade de conservação de uso direto na
Amazônia- A Reserva extrativista do rio Cajarí no Estado do Amapá. 2006, 167f. Dissertação (Mestrado em Agriculturas
Amazônicas) - Universidade Federal do Pará/Embrapa Amazônia Oriental. Belém-PA, 2006.
109
TERRA-ARAUJO, M. H.; ZAPP, D. C. Flora das cangas da Serra dos Carajás, Pará, Brasil: Sapotaceae. Rodriguésia, Rio de
Janeiro-RJ, v. 69, n.1, p. 241-243, 2018.
TRINDADE, J. R; ROSÁRIO, A. S.; SANTOS, J. U. M. Flora das cangas da Serra dos Carajás, Pará, Brasil: Myrtaceae. Rodriguésia,
Rio de Janeiro-RJ, v. 69, n. 3, p. 1259–1277, 2018.
VALENTE, R. M.; ALMEIDA, S. S. As palmeiras de Caxiuanã: informações botânicas e utilização por comunidades
ribeirinhas. Belém: Museu Paraense Emílio Goeldi, 2001.
VEIGA, J. B.; SCUDELLER, V. V. Etnobotânica e medicina popular no tratamento de malária e males associados na comunidade
ribeirinha Julião – baixo Rio Negro (Amazônia Central). Revista Brasileira de plantas medicinais, São Paulo-SP, v. 17, n. 4,
p. 737-747, 2015.
VIANA, P. L.; CRUZ, A. P. O. Flora das cangas da Serra dos Carajás, Pará, Brasil: Marcgraviaceae. Rodriguésia, Rio de Janeiro-
RJ, v. 68, n. 3, p. 991-995, 2017.
VIANA, P. L. et al. Flora das cangas da Serra dos Carajás, Pará, Brasil: história, área de estudos e metodologia. Rodriguésia,
Rio de Janeiro-RJ, v. 67, n. 5, p. 1107-1124, 2016.
ZAPPI, D. C. Flora das cangas da Serra dos Carajás, Pará, Brasil: Ochnaceae. Rodriguésia, Rio de Janeiro-RJ, v. 69, n. 3,
p.1279-1284, 2018.
ZAPPI, D. C. et al. Flora das cangas da Serra dos Carajás, Pará, Brasil: Rubiaceae. Rodriguésia, Rio de Janeiro-RJ, v. 68, n. 3, p.
1091-1137, 2017.
ZAPPI, D. C.; TAYLOR, N. P. Flora das cangas da Serra dos Carajás, Pará, Brasil: Cactaceae. Rodriguésia, Rio de Janeiro-RJ,
v. 68, n. 3, p. 925-929, 2017.
110
Agradecimentos
111
Impressão e acabamento Gráfica e Editora Santa Cruz (Belém-Pará)
Papéis Couchê fosco 115g/m2 (miolo)
Papelão 1250g/m2 / couchê fosco 150g/m2 (capa)
Tipografia Segoe UI (texto)
Signature of the Anciente (títulos)