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Centro Universitário FEI

EL 7430 / NE 8430 – Projeto II de sistemas digitais III – Laboratório

Prof.: Valter Fernandes Avelino Turma: 720

Data de entrega: / 05 / 2021

Relatório:  ACEITO  RECUSADO  CORRIGIR

Projeto II de sistemas digitais III – Controle de acesso a condomínio.

NOMES NÚMEROS

1. Lucas Samofalov Diniz 122180144


1. OBJETIVO
Antes de falarmos efetivamente sobre as redes de Petri não seguras, é interessante, mesmo que nessa sessão,
fazer um breve resumo sobre nosso objeto de estudos, para que possamos traçar um objetivo mais claro sobre
sua utilidade e praticidade de modelagem de sistemas automatizados. Uma rede de Petri ou rede de transição é
uma das várias representações matemáticas para sistemas distribuídos discretos. Como uma linguagem de
modelagem, ela define graficamente a estrutura de um sistema distribuído como um grafo direcionado com
comentários. Possui nós de posição, nós de transição, e arcos direcionados conectando posições com
transições. Nosso objetivo consiste em criar uma rede de petri que controla automaticamente o acesso ao
estacionamento em um condomínio, e posteriormente, na implementação em VHDL da mesma. Uma
descrição do funcionamento dessa rede será dada na sessão 2 deste relatório.

2. DESCRIÇÃO EXPERIMENTAL
Nesse projeto teremos o seguinte problema, a implementação de um sistema automático de acesso ao
estacionamento de um condômino, para exemplificar a proposta, o desenho a seguir é esquemático e serve
para visualizarmos como será a construção de nossa rede de Petri e posteriormente o VHDL, a imagem foi
retirada diretamente do documento proposto pelo professor de laboratório.

Para entrar no condomínio, o sistema obviamente deve estar ativo, indicando no display LCD a palavra
“ATIVO”, o motorista deve parar o veiculo em frente a primeira cancela, que é a entrada primaria (PES).
Haverá um sensor de presença do veiculo denominado SPE, que é ativado e o PES se abre. Em seguida, o
veiculo entra e para em frente a segunda cancela, chamada de PEP. Um sensor de presença do veiculo dentro
SPD fecha o portão de entrada secundário, desativa a indicação de sistema ativo e habilita a inserção do código
de 2 digitos (14), utilizaremos um L1 para a sinalização e no LCD aparecerá SENHA, o motorista deve digitar
a senha através de dois push-button DEZ e UNI e pressiona o botão ABRE. Caso a senha esteja correta, o
PEP abre. Tendo carro dentro do estacionamento, um sensor de presença é acionado (INSIDE) e o portão de
entrada principal deve fechar, se o veiculo for liberado e esse carro não ocupar uma vaga em 4 segundos, o
portão de entrada principal deve-se fechar. Caso o motorista erre a senha, o portal da entrada principal
permanece fechado e o portão de saída secundário PSS abre-se para que o veículo possa se retirar, essa
condição levará ao LCD mostrar 𝐄𝐑𝐑𝐎 → 𝐒𝐀𝐈𝐀.
Agora devemos pensar nas condições para a saída do veículo, o motorista deve parar o carro em frente ao
portão principal de saída PPS, com isso, um sensor de presença SPS, é ativado e o portão principal da saída
PPS abre-se. Quando um carro passa para fora do condomínio, um sensor OUT_m é acionando e o portão
principal de saída PPS deve-se fechar e precisa abrir o portão secundário de saída PSS. Pela mesma analogia
do portão aberto, se o veículo for liberado, mas o sensor OUT_m não for acionado após 16 segundos, o portão
principal de saída PPS deve-se fechar. O PSS só fecha após a ativação do sensor OUTSIDE. O sistema deve
retornar ao estado inicial após cada termino de operação, seja de entrada ou de saída. A liberação do sistema
para entrada de novo veículo será sinalizada pela reativação do LED L5 e pelo display LCD que apresentará
a palavra ATIVO.

3. IMPLEMENTAÇÃO REDE DE PETRI

4. IMPLEMENTAÇÃO VHDL
5. SIMULAÇÕES
5.1 Carro entrando com código correto

5.2 Carro tentando entrar com código errado


5.3 Carro desistindo de entrar com portão fechando após timer

5.4 Carro saindo normalmente


5.5 Carro desistindo de sair com portão fechando após timer

5.6 Carro tentando sair com portão de saída secundário aberto

6. CONCLUSÃO

O HPsin é uma ferramenta de grande valor para o aprendizado da lógica de implementação de redes de petri,
para esse semestre e a aprendizagem, vimos as redes de petri não seguras e logo depois, foi implementados o
código acima, gerando as formas de ondas descritas também, é importante salientar que após a implementação
no HPsin, o próximo passo foi transferir a lógica para a linguagem VHDL utilizando o software Xillins,
podemos perceber que de acordo com as especificações dadas pelo professor com os parâmetros dos alunos,
obtivemos sucesso na analise das formas de onda correspondendo com o esperado, podemos também tirar de
conclusão o fato do xillins ser um bom software para quem utiliza o VHDL como forma de trabalho, porém,
é um programa que apresenta muitos problemas tais como travamentos constantes, instabilidade no
funcionamento e muitas questões de problemas adventos do sua má otimização, podemos também citar o
próprio programa HPsin, onde implementamos a nossa rede de petri, sendo esse um programa complicado de
mexer a primeira vista, é importante deixar claro a dificuldade dos alunos em assimilar em apenas uma aula
de experiencia, todo o conteúdo, sendo que na aula seguinte, já é cobrado um projeto, acreditamos que esse
modelo de ensino e cobrança é falho porque é cobrado muito conteúdo em um semestre e no final, os alunos
concluem a matéria não sabendo nada, acreditamos que seria muito mais proveitoso se, ao invés de colocarem
muitos assuntos em um semestre, escolhessem assuntos mais importantes que condizem com o mercado de
trabalho e acadêmico, em situações que possam exigir o conhecimento cobrado. Podemos relatar como
dificuldade também, a implementação da lógica da rede de petri, em VHDL, foi um tanto complicado começar
a trabalhar com métodos distintos sendo que não foram cobrados nem ensinados em laboratórios prévios,
como os alunos poderiam fazer tais feitos, foi praticamente imposto que deveríamos faze-lo.
Ademais, de pontos positivos, podemos citar uma melhor elucidação de um problema real que possa ser
implementado pela rede de petri, mesmo que a mesma seja muito complicado na vida real, sendo que poderia
ser resolvido o problema com um microcontrolador, onde o esforço mental seria muito mais satisfatório e
prazeroso de ser feito.

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