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CONDIÇÕES DE MUDANÇA E

FLEXIBILIZAÇÃO NA GESTÃO
DOS RECURSOS EDUCATIVOS

DOCUMENTO SÍNTESE

TEMA 6

L. Valadares Tavares

Lisboa 2000
Sumário

Síntese Final 5

Ilustrações:
Ilustração 6 8
Ilustração 7 9
Ilustração 8 10
Ilustração 9 11
Ilustração 10 12
Ilustração 13 13
Ilustração 16 13
Ilustração 19 14
Ilustração 20 15
Ilustração 21 16
Ilustração 22 16
Ilustração 23 17
Ilustração 24 18
Ilustração 25 19
Ilustração 26 20
Ilustração 27 21
Ilustração 28 22
Ilustração 29 23

2
Síntese Final

A aceleração dos ritmos de mudança da sociedade moderna exige, de cada instituição, pública
ou privada, a capacidade de interpretar os significados das principais transformações em curso,
deduzir as suas implicações para compreender a sua própria missão, actualizar os objectivos e
os rumos de acção, tirar partido das novas oportunidades ou dos condicionalismos
prevalecentes.

Estes deveres são especialmente imperiosos para com as instituições que visam formar o
homem, não para hoje, mas para amanhã, tal como sempre acontece em relação a cada
escola e, na sua globalidade, em relação ao próprio sistema educativo.

Ora, se parece ser consensual esta necessidade de mudança, mais polémica será a questão que
inevitavelmente se deverá colocar de seguida: terá o nosso sistema educativo capacidade de
mudar?

Admitindo que a comunidade nacional compreende a urgência do desafio e é capaz de


estabelecer uma estratégia de evolução, haverá condições de implementação?

Haverá fundamento na descrença tão vulgarizada que na escola nada muda, tal como se ilustra
pelo conhecido episódio imaginário do regresso do fundador da nossa nacionalidade que nada
reconhecia a não ser a escola onde estudara: lá estava ela, mais ou menos, na mesma…?

Esta questão é, por certo, essencial a um estudo de Prospectiva a qual, por definição, visa
sempre contribuir para construir um futuro melhor.

Ajudar a responder a esta questão é o primeiro objectivo deste Relatório.

Mas qualquer processo de mudança exige sempre apreciáveis níveis de flexibilização no


desenvolvimento das instituições e na gestão dos seus recursos pelo que a questão anterior
conduz-nos ao segundo tema de inquirição neste relatório: que condições e que níveis de
flexibilização na gestão dos recursos educativos materiais ou humanos?

Esta é a segunda questão tratada neste trabalho.

Convido, pois o leitor deste Relatório a visitar as paragens julgadas mais significativas para
esclarecer estas duas questões:

• Os paradigmas e as exigências de mudança;


• As culturas e as estruturas que dificultam ou favorecem a mudança;
• Os pontos de vista e as opiniões dos principais actores (alunos, pais, professores, quadros do
ME – serviços centrais e regionais – dirigentes políticos do ME, autarcas);
• Sugestões sobre a viabilização de vectores de mudança e de flexibilização.

3
Parecem existir dúvidas particularmente sérias sobre a capacidade do actual sistema de
desenvolver formas mais flexíveis de gestão dos recursos humanos e materiais. O crescente
número de docentes com horário zero, a dificuldade de potenciar índices mais vantajosos
discente/docente para aumentar a qualidade do ensino são exemplos significativos.

Depois de se sintetizarem algumas das principais disfunções do sistemas educativo [Ilustrações 6


e 7], desenham-se os grafos das exigências de mudança [Ilustração 8] e das respostas
necessárias [Ilustração 9 e 10].

Através de discussões participadas em Painel, é possível identificar sinais paradigmáticos de


efectiva ocorrência de mudança [Ilustração 13], mas também as representações e as
expectativas dos principais interventores no sistema educativo, apresentando-se os principais
resultados nas ilustrações 19 a 29. Em síntese, e embora a dimensão do inquérito realizado
justifique cautela nas inferências, poderá concluir-se que:

• O clima da escola é, em geral, mais propício à construção de novas soluções do que se


poderia imaginar;
• Os diagnósticos e as expectativas dos alunos, pais e professores, apontam no sentido de se
dar prioridade ao conteúdo da escola, em especial, às actividades extra-curriculares,
enquanto que o ME parece ainda tentado a viver ainda uma cultura mais marcada pelas
infra-estruturas;
• É elevado o cepticismo quanto à intervenção dos serviços centrais do ME mas apreciável o
optimismo quanto àqueles que integram a escola – incluindo os pais –. Este optimismo,
aliás, aplica-se também aos próprios quadros regionais que surgem “próximos” da escola.

Com base nestas análises e nestes resultados, constroem-se cinco vectores de política educativa
que poderão estruturar dinâmicas evolutivas [Ilustração 16] a partir do que se propõem os cinco
cenários contrastantes principais:

α – Estatização obsoleta
β – Estatização moderna
γ – Rede fragmentada e não avaliada de instituições mas com maior valorização dos recursos
humanos
σ – Rede fragmentada e não avaliada de instituições mas com menor valorização dos recursos
humanos
ε – Rede coordenada e avaliada de instituições

não se duvidando da oportunidade e da preferência por este último.

Em resumo, a realidade é, como sempre, polifónica, com facetas muito positivas e negativas,
mas tudo parece indiciar serem elevadas as potencialidades e as virtualidades do nosso
sistema educativo. Todavia, e, infelizmente, parede ser claro o déficit de objectivos claros para
as transformações pretendidas, a escassez de metas evolutivas assumidas com determinação, a
insuficiente mobilização de vontades essenciais a qualquer dinâmica de progresso.

4
As discussões e análises desenvolvidas apontam para insuficiência clara de avaliações
identificadoras de deficiências a corrigir e de casos de “boas práticas” a recomendar.

Sem estas atitudes, difícil será promover processos de mudança estruturados e organizados.

Ora, no mundo moderno das organizações, não há processos de mudança sem objectivação e
quadros de exigências, sem liderança e métodos de avaliação das próprias transformações,
sem confronto entre a oferta e a primazia da procura, pelo que não parece razoável descrer da
dinâmica do sistema educativo sem que a sociedade civil e o poder político optem por um
desafio mais ambicioso e mais útil ao Portugal de amanhã.

Em resumo, a realidade humana da escola, apesar das suas dificuldades parece constituir
terreno propício à inovação orientada para a melhoria e flexibilização da sua gestão, mas será
menor, por certo, este optimismo em relação ao quadro geral de administração pública em que
se insere e será substituído por pessimismo se se atender à generalizada carência de liderança
em relação aos processos pretendidos.

A) Operadores

A1 – Políticas
A2 – Legislação Governação
A3 – Regulação

B – Administração
C – Aferição e certificação
D – Fiscalização e controlo D1: sobre o uso dos recursos;
D2: sobre o funcionamento do sistema;
D3: sobre os resultados alcançados

E – Orientação
F – Regulação e desenvolvimento da educação e formação contínuas

B) Recursos

RC – recursos do conhecimento
RH – recursos humanos
RM – recursos materiais

5
Ilustração 6
Modelo Sistémico

B F
D

D1 D3
A3 A2 A1 C
RC RH RM D2 7 9
Educação
Contínua
Políticas 10

Legislação
Educação e 4
Formação
Regulação 11
Iniciais 5 8
Formação
Contínua
Selecção
3
2 6

Procura Valores, E
Potencial Expectativas
1 Orientações
Sociedade Activa

RC – recursos do conhecimento
RH – recursos humanos
RM – recursos materiais

C) Fluxos

1 – potenciais candidatos a educação inicial


2 – candidatos a educação inicial
3 – fluxo de entrada em educação inicial
4 – fluxo de saída com aprovação
5 – fluxo de retenção
6 – fluxo de “drop-outs”
7 – fluxo de entrada em educação contínua (EC)
8 – fluxo de entrada em formação contínua (FC)
9 – fluxo de saída de EC com aprovação
10 – fluxo de saída de EC sem aprovação
11 – fluxo de saída de FC com aprovação
12 – fluxo de saída de FC sem aprovação

A leitura deste modelo permite exemplificar “disfunções crónicas” (6) do nosso sistema educativo
que se exemplificam na [Ilustração 7].

6
Ilustração 7
Exemplos de Disfunções Crónicas do Sistema Educativo Português

1. Excessivo peso de A2
Exemplo: mais de 20 diplomas publicados em menos de 5 anos para melhorar o modelo
de gestão das escolas

2. Ausência de concretização de legislação aprovada


Exemplo: Estatuto do Ensino Superior Privado e Cooperativo (Decreto-Lei n.º 16/94 de 22
de Janeiro) ainda não regulamentado em Janeiro 99.

3. Insuficiente atenção a RC
Exemplo: ausência de “bancos de conhecimento” para apoio aos docentes,
designadamente no que respeita a perguntas para testes e exames.

4. Dificuldade de articulação entre RH e RM, entre RH, RM e procura real


Exemplo: professores com horário zero.

5. Modelo de selecção pouco aperfeiçoado


Exemplo: acesso ao ensino superior público

6. Insuficiente concretização de E
Exemplo: quase ausência de esclarecimentos dados aos candidatos ao ensino superior ou
ao ensino profissional

7. Dificuldade de harmonização entre B e F


Exemplo: disparidade de custos por aluno de educação inicial e de formação contínua
suportadas pelo FSE.

8. Insuficiente concretização de C
Exemplos:

• Ausência quase total de aferição ao longo do ensino básico e secundário


• Insuficiente participação em avaliações comparativas internacionais (caso recente do
Estudo Internacional de Literacia dos Adultos e dos conhecimentos dos alunos de 15
anos, Ensino Básico – OCDE)

9. Insuficiente concretização de D
Exemplos: ausência de indicadores de desempenho das escolas (básicas, secundárias e
superiores) e correspondente “benchmarking”.

10. Insuficiente articulação e flexibilização no que respeita à educação e formação iniciais e


contínuas.
Exemplo: ausência de formação contínua para professores do Ensino Básico e Secundário
permitindo mudança de área de ensino apesar dos importantes subsídios do FSE.

7
Ilustração 8
Grafo das categorias da mudança societal

Nível 1
Mudança
Societal

Nível 2

Necessidades Organização e Cultura e


Prioritárias Estruturas Conhecimento

Nível 3

Mundo Mundo Mundo Organi-


Organi - Valores Tecno -
físico económico
económico social Estado Mercados zação e Ciência logia
cultura

8
Ilustração 9
Grafo das categorias da mudança do sistema educativo

Nível C
Comunicação Integração Adaptação Competência Conhecimentos Valores

Nível B
Relacionar Fazer Saber Ser

Mudança do
Nível A Sistema Educativo
Edu cativo

9
Ilustração 10

Mudança
Societal

Necessidades
Necessida des Organização e Cultura e
Prioritárias Estruturas Conhecimento

Valores
Mundo Mundo Mundo Organi-
Organi - Tecno -
Estado Mercados e Ciência
físico económico social zação logia
cultura

Comunicação Integração Adaptação Competência Conhecimentos Valores

Relacionar Fazer Saber Ser

Mudança do
Sistema Educativo

10
Ilustração 13
Sinais Paradigmáticos Positivos de Mudança

1. Melhoria
Melhoria das instalações

2. Maior equilíbrio entre procura e oferta

3. Melhor qualificação dos docentes

4. Desenvolvimento das actividades de ID

Ilustração 16
Pólos de Cenarização

Vector I

A B
Ausência de comparações aferidas e de metas Avaliação aferida a benchmarking
objectivas

Vector II

A B
“Estatismo centralizado” Cultura e autonomia de instituições

Vector III

A B
Isolamento da Escola Interdependência

Vector IV

A B
Gestão Orçamental por rubrica Coordenação e Avaliação Custo-
Custo - Benefício

Vector V

A B
Carreiras fixas Mobilidade e Valorização

11
Ilustração 19
Informação sobre Educação

Princ.
Necessária Responsável Princ. Meio

Alunos 92% ME 61% TV 59%

Professores 94% ME 47% TV 53%

Pais 86% ME 47% TV 61%

Quadros ME 90% ME 40% TV 49%

Autarcas 96% ME 53% TV 60%

12
Ilustração 20
Diagnóstico de Problemas *

Nível
Pré-
Pré - Escolar B1 B2 / 3 Sec. / Prof. Superior
População

Alunos 42%
42% 36%
Programas Probl. financ.
22% 21%
Qualif. dos
professores
22%

Professores 63% 52%


Preparação Programas
dos alunos 25%
32%

Pais 40% 34%


Preparação Qualif. dos
dos alunos professores
35% 26%

Quadros ME 69% 51%


Instalações Programas
55% 34%

Autarcas 70% 55%


Instalações Ligação à
42% realidade
41%

TOTAL 242 86 148 36

* A primeira percentagem corresponde aos dois níveis mais preocupantes, por população, e a segunda
percentagem ao tipo de problema mais assinalado.

13
Ilustração 21
Principais Problemas

Nível B1 B2/3 Sec. / Prof. Superior


Problemas

242 86 148 36

Preparação dos
alunos 67

Qualificação dos
professores 26 22

Programas 25 56

Instalações 97

L igação à realidade 41

Financiamento 21

Ilustração 22
Indicador de importância do nível enquanto problema do sistema educativo

Indicador de importância

x 242
x 148

x 86
x 36

Nível
Pré-
Pré - escolar B1 B2/3 Sec. / Prof. Superior

14
Ilustração 23
Atributos com maior satisfação por população

Nível Pré-
Pré - Escolar B1 B2/3 Sec. / Prof. Superior
População

Alunos [ Sec+Sup]
Sec+Sup] Ambiente 42% Ambiente 51% Ambiente 50% Ambiente 68% Ambiente 57%
Rel. c/ prof. 42% Rel. c/ prof. 48% Rel. c/ prof.
p rof. 49% Rel. c/ prof. 63% Competências 50%

Professores Ambiente 25% Ambiente 53% Ambiente 36% Ambiente 42% Competências 28%
Competências 25% Rel. humanas 52% Rel. humanas 36% Competências 42% Ambiente 27%

Pais Ambiente 46% Ambiente 68% Horário 59% Horário 46% Horário 27%
Rel. humanas 46% Rel. humanas 67% Ambiente 57% Ambiente 45% Instalações 27%

Quadros ME Ambiente 77% Rel. humanas


huma nas 76% Instalações 71% Instalações 69% Instalações 52%
Rel. humanas 76% Ambiente 70% Competências 70% Competências 68% Competências 45%

Autarcas Ambiente 85% Rel. humanas 86% Ambiente 82% Rel. humanas 61% Competências 37%
Rel. humanas 83% Ambiente 85% Rel. humana s 80% Ambiente 59% Motivação 34%

Neste quadro indicam-se os dois atributos preferidos por cada população.

15
Ilustração 24
Atributos com menor satisfação* por população

Nível Pré-
Pré - Escolar B1 B2/3 Sec. / Prof. Superior
População

Alunos [ Sec+Sup]
Sec+Sup] Activ. Extra-
Extra - cur. 25% Activ. Extra-
Extra - cur. 30% Activ. Extra-
Extra - cur. 35% Activ. Extra-
Extra - cur. 40% Activ. Extra-
Extra - cur. 30%
Segurança 25% Segurança 30% Segurança 35% Segurança 45% Segurança 35%

Professores Activ. Extra-


Extra - cur. 15% Activ. Extra-
Extra - cur. 25% Programas 15% Programas 20% Activ. Extra
E xtra--cur. 15%
Equip. did. 15% Equip. did. 15%

Pais Activ. Extra-


Extra - cur. 35% Activ. Extra-
Extra - cur. 45% Activ. Extra-
Extra - cur. 40% Activ. Extra-
Extra - cur. 30% Activ. Extra-
Extra - cur. 20%
Equip. did. 35% Equip. did. 45% Equip. did. 40% Equip. did. 30% Equip. did. 20%

Quadros ME Activ. Extra-


Extra - cur. 30% Activ. Extra-
Extra - cur. 20% Activ. Extra-
Extra - cur. 35% Programas 30% Activ. Extra-
Extra - cur. 20%
Tempo escola 30% Equip. did. 20%
20% Segurança 20% Activ. Extra-
Extra - cur. 20% Motiv. e cap. 25%

Autarcas Activ. Extra-


Extra - cur. 35% Equip. did 25% Programas 40% Programa 30% Activ. Extra-
Extra - cur. 20%
Instalações 40% Activ. Extra-
Extra - cur. 30% Horários 50% Activ. Extra-
Extra - cur. 35% Horar. e Prog. 25%

* valores aproximados

Neste quadro indicam-se os dois atributos mais assinalados por cada população

16
Ilustração 25
Atributos com maior ou menor satisfação

Nível Atributo Pré-


Pré - escolar B1 B2/3 Sec. / Prof. Superior

População

Maior Ambiente 275 327 225 169 84

satisfação Rel. Humanas 247 329 116 169 –

Competência 25 – 70 110 160

Motivação – – – – 34

Horários – – 59 – –

Instalações – – – – 79

Menor Actividades EC 105 150 110 140 105

satisfação Segurança 60 75 115 75 55

Equip. Did. 50 60 – – –

Programas – – 55 80 25

Horários – – 50 – 25

Tempo escola 30 – – –

Instalações 40 – – –

17
Ilustração 26
Diagnóstico de apreço por melhorias recentes

Alunos Professores Pais Quadros ME Autarcas

Ensino Pré-
Pré- escolar
33% 97% 90%
Ensino Básico

Ensino Secundário
31%
Ensino Politécnico

Ensino Universitário
Ensino Especial

Orientação
30% 93%
Gestão das escolas

Financiamento Ensino Superior


27% 46% 98% 58%
Melhoria instalações
95% 84%
Ensino Artístico
Ensino Experimental

Ensino Profissional
93% 83%
Currículos Alternativos

Ensino Recorrente
33% 94%
Participação pais

Actividades extra-
extra - curriculares
Apoio ao estudo

Cantinas e RES
25%
Segurança na escola

Neste quadro apresentam-se as três melhorias mais apreciadas por população ( ) e as alterações menos apreciadas com percentagens
superiores a 40 % ( )

18
Ilustração 27
Principais valores a transmitir*

População Alunos Professores Pais Quadros ME Autarcas


Valores

Solidariedade 27% 32%

Morais / éticos / sociais 27% 22% 18% 22%

Ser / estar / fazer

Democráticos 28%

Relacionamento

Respeito 13% 30% 23%

* indicam-se os dois valores mais preferidos por cada população.

19
Ilustração 28

• Controlar a assiduidade dos professores

• Avaliação regular dos professores

• Avaliação dos alunos, a nível nacional, no


no fim de cada ciclo de estudos

• Instituir um procedimento de auto-


auto- avaliação das escolas

• Mudar a atitude de ensino dos professores

• Criar hábitos trabalho pais/professores

• Informatizar as escolas

• Ter disciplinas de informática

• Horário para actividades extra - curriculares

• Fazer projectos com empresas da região

• Ter disciplinas destinadas à reflexão e desenvolvimento do espírito crítico

20
Ilustração 29
Actores que deverão ser mais intervenientes* e menos intervenientes**

Actores Professo res Pais ME-


ME- C ME-
ME- R ME-
ME- DIR Aut. Sindic.

Populações

Alunos 69% 62% 65% (10%) (11%)

Professores 62% 68% (11%) 67% (16%) 68%

Pais 76% 74% 73% (7%) (14%)

Quadros ME 80% (26%) 57% 82% (22%)

Autarcas 79% (14%) 66% (14%) 70%

Totais 207
207 363 (51)  328  (47) 220 47

* Indicam-se as percentagens dos três principais grupos referidos por cada população como devendo ter maior intervenção.

** Indicam-se entre parêntesis as percentagens dos dois principais grupos referidos por cada população como devendo ter menor intervenção.

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