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MARINHA DO BRASIL
CENTRO DE INSTRUÇÃO ALMIRANTE GRAÇA ARANHA
CURSO DE FORMAÇÃO DE OFICIAIS DA MARINHA MERCANTE
RIO DE JANEIRO
2020
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RIO DE JANEIRO
2020
4
___________________________________________________
Assinatura do(a) Orientador(a)
___________________________________________________
Assinatura do(a) Aluno(a)
___________________________________________________
Assinatura do(a) Aluno(a)
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AGRADECIMENTOS
RESUMO
ABSTRACT
The focus of this work is to present and describe in detail the electronic equipment
available on board modern ships, which are used as an aid to navigation, especially
in the polar regions. However, as it is an area that has numerous complicating factors
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and characteristics, mainly climatic and of orbital inclination, peculiar to the rest of the
planet Earth, these devices whose initial purpose is to help the navigator, often
present considerable disadvantages and malfunctions, becoming ineffective and
inaccurate, and can cause serious accidents or long delays in operations. For this
reason, many scientific studies are being conducted with the purpose of improving
the use of this equipment and finding ways to correct the errors presented and
reliable corrections to be used in navigation in high latitudes. From this, new
technologies are emerging, more additional signal systems are being tested, to
become alternatives for conventional equipment to be more reliable and minimize
uncertainties.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES/FIGURAS
LISTA DE TABELAS
SUMÁRIO
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Introdução 11
Referências Bibliográficas 39
INTRODUÇÃO
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telecomunicações?
CAPÍTULO 1
1.1 GNSS
1.2 GPS
três deles (quatro ou mais quando se procura uma precisão maior). Portanto, a
localização é baseada em cálculos que ocorrem através de um processo chamado
triangulação. Nesse método, três satélites enviam o sinal ao receptor, que calcula
quanto tempo levou para chegar cada sinal. Além de sua latitude e longitude, o
receptor GPS também é capaz de fornecer a altura do receptor em relação ao nível
do mar, contudo para esse fim é necessário um quarto satélite (DUBOIS, 2018).
A figura fornece um gráfico da trajetória dos satélites GPS para Copenhague, na Dinamarca, a 56°N
(esquerda) e para Longyearbyen em Svalbard, na Noruega, a 78°N (direita). A codificação de cores
nas parcelas indica as trilhas de diferentes satélites GPS. Fonte: mycoordinates.org
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Outra solução óbvia que já está disponível até certo ponto é o uso do Inertial
Navigation System (INS) combinados com o GNSS. Os sensores inerciais
são integrados ao GNSS para preencher a solução de navegação durante
falhas de cintilação e ajudar a mitigar o efeito de grandes gradientes
inesperados do TEC. Em altas latitudes, o INS apresenta uma menor
precisão de rumo, porque o vetor da taxa de rotação da Terra medido pelos
giroscópios convencionais é quase vertical. Isso torna os usuários mais
dependentes do GNSS para medições de rumo. Dada a curta duração dos
eventos de cintilação, no entanto, isso não seria um problema para a maioria
deles. O INS também pode suportar integridade autônoma contra variações
rápidas do TEC (JENSEN; SICARD, 2010).
Por fim, acrescentam o seguinte: “Para obter soluções que durem mais e
proporcionem mais confiabilidade ao posicionamento e à navegação no Ártico,
métodos novos e aprimorados para modelos ionosféricos de tempo ou variabilidade
espacial devem ser desenvolvidos” (JENSEN; SICARD, 2010).
CAPÍTULO 2
a) Agulha Magnéticas
Para finalizar, baseado no que foi explicado por Miguens (2000, p. 1554),
A Agulha Magnética quando comparada com a Agulha Giroscópica, apresenta certa
vantagem de funcionamento na maioria das regiões polares, embora ambas são
impactadas. Usada com prudência, com testes frequentes e o registro de
funcionamento anterior nas mesmas ocasiões, é de grande valia a utilização da
Agulha Magnéticas, em altas latitudes.
b) Agulhas Giroscópicas
Por fim, o corretor de latitude acima de 70° não possui ajuste, em grande
parte das Agulhas Giroscópicas. Por isso, ao passar desse valor, a correção pode
ser executada de duas maneiras, sendo ambas satisfatórias, porém a segunda seja
considerada melhor, visto que corrige, pelo menos de forma parcial, os erros
introduzidos por mudanças de rumo:
2.2 – Radar
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a) Neve
De acordo com o que foi dito por Miguens (2000, p. 1555-56), “A queda de
neve atenua as ondas radar, provocando redução do alcance de detecção” e ainda:
b) Nevoeiro ou Cerração
c) Gelo
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d) Icebergs
- Campos de gelo (“field ice” ou “pack ice”): aparecem no radar de forma similar
à de uma tela com reverberação do mar, porém de forma estagnada, e qualquer
grande área de água livre, tal qual uma rota ou passagem, pode ser distinguida
(MIGUENS, 2000, p. 1558).
2.3 – Ecobatímetro
2.4 Sonar
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a) Radiogoniômetro
CAPÍTULO 3
nos sinais dos satélites GPS, serão expostos experimentos utilizando sinais de dupla
frequência L1 e L2 para operações militares, mas, antes, é pertinente entender
melhor a nova portadora L5.
Essa tabela mostra que, pelo fato da portadora L5 estar dentro da banda
protegida de navegação faz com que ela seja mais pertinente em ser utilizada para a
correção do efeito da ionosfera do que L2 que ainda está a ser modulada pelo
código C/A, e que é mais suscetível a interferências, conforme descreveu o Ph.D.
dos Santos (2012). Não obstante, a tabela explica por que a L5 tem uma relação de
ambiguidade maior do que os demais sinais, isso é demonstrado pelo comprimento
de onda da portadora, que será discutido adiante, sendo, portanto, mais efetiva
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dentre uma família de combinações, qual delas fornece o melhor resultado seguindo
um método pré-estabelecido, como o método dos mínimos quadrados (DOS
SANTOS, 2012).
a) Multicaminhamento
3.3 Vantagens
CAPÍTULO 4
a) O uso do RTK
Nos últimos anos tem existido a busca de uma alternativa que permita
aumentar o alcance do RTK preservando sua precisão. Uma proposta levou
ao desenvolvimento do conceito de rede de estações de referência
associado ao de estação de referência virtual. A Figura 1 busca mostrar tal
conceito. Nela, dados das 4 estações de referência (A, B, C e D) são
transmitidos para um centro computacional. Os dados da rede são usados
para calcular modelos da ionosfera, troposfera e órbita. As ambiguidades da
fase das portadoras são fixadas para as bases formadas pelas estações de
referência. O Erro nas linhas de base devem ser da ordem de centímetros
usando as ambiguidades resolvidas. Modelos de erro mais elaborados
podem então ser usados para predição dos erros na região na qual o
levantamento será feito. Uma estação de referência virtual é criada nesta
região, bem como os dados virtuais desta estação. Os dados desta estação
são então transmitidos para o usuário seguindo determinado padrão (por
exemplo, RTCM). O usuário no campo, por sua vez, teria que informar a sua
localização para o centro computacional, e receberia os dados relativos à
estação de referência.
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A rede RTK passa a ter um alcance quatro vezes maior nessa situação
em que uma estação de referência virtual é utilizada.
Portanto, é possível fazer com que o RTK tenha sua precisão ampliada.
Todavia, há uma relação custo benefício que deverá ser levada em consideração,
como foi alertada pelo Ph.D. em Geodésia e engenharia geomática Dos Santos
(mundogeo, 2012):
correções posicionais aos sinais GPS conforme descreve Bento em seu livro
navegação integrada (2013, p. 26-27):
b) Precisão
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Considerações Finais
Referências Bibliográficas
EL-ARINI, M.B. Ionospheric effects on GPS signals in the Arctic region using
early GPS data from Thule, Greenland. Agupubs, 2009. Disponível em:
https://agupubs.onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1029/2008RS004031. Acesso em:
20 Jun. 2020.
Código Polar. Código Internacional para los Buques que Operen en Aguas
Polares, Anexo 10, 2015.