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Atividade IV – Materiais de construção II

Aluna: Nicolly Colombi

NBR5738
• APARELHAGEM;
o Moldes tanto cilíndricos que devem ter altura igual ao dobro do
diâmetro, como o prismático que devem ter seção transversal
quadrada, com superfícies lisas e livres de saliências.
o Haste de adensamento sendo de aço, cilíndrico com superfície lisa
de (16,0 ± 0,2) mm de diâmetro e comprimento de 600 mm a 800
mm.
o Vibradores sendo internos ou de imersão que podem ter eixo rígido
ou flexível e devem ser acionados por um motor elétrico. E os
vibradores externos que podem ser do tipo de comportamento
fechado, e a frequência de vibração deve ser superior a 50 Hz

• AMOSTRAGEM;
A amostra de concreto que vai para a preparação dos corpos de prova
deve seguir a norma da ABNT NBR NM 33, e para posterior referência
deve-se registras: data, hora da adição da água na mistura, o local da
aplicação do concreto, a hora da moldagem e o abatimento obtido.

• ABATIMENTO;
O abatimento da amostra de concreto deve ser de acordo com a ABNT
NBR NM 67 ou caso o concreto seja autoadensável deve seguir a ABNT
NBR 15823, as amostras empregadas nos ensaios de abatimento e teor
de ar devem ser descartadas.

• PROCEDIMENTO DE MOLDAGEM;
o Dimensões do corpo de prova: a dimensão do corpo de prova deve
ser no mínimo três vezes maior que a dimensão nominal máxima
do agregado graúdo do concreto.
o Preparação dos moldes: antes das moldagens dos corpos de
provas, os moldes e suas bases devem ser revestidos por uma fina
camada de óleo mineral ou qualquer outro lubrificante que não
tenha reação ao cimento, a superfície de apoio dos moldes deve
ser rígida, horizontal, e livre de vibrações e qualquer outra coisa
que possa modificar a forma ou as propriedades do concreto.
o Moldagem dos corpos de prova: misturar novamente a amostra
para garantir que esteja uniforme, colocar o concreto dentro dos
moldes em um número de camadas que são especificadas na
tabela 3, devendo utilizar uma concha de seção U. depois do
concreto introduzido deve-se deslocar a concha ao redor da borda
do molde para assegurar que tenha uma distribuição simétrica e
imediatamente depois com a haste em movimento circular deve-se
nivelar o concreto antes de iniciar o adensamento.
o Adensamento: primeiro de tudo temos que definir que tipo de
adensamento devemos utilizar, adensamento mecânico que é
utilizado na classe S10, S50 e S100 e o adensamento manual que
é aplicado na classe S50, S100, S160 e S220
▪ Adensamento manual: deve-se colocar o concreto no molde
em camadas que sejam aproximadamente iguais e adensar
cada camada com a haste, que deve penetrar no concreto
com seu extremo em forma de semiosfera quantas vezes for
determinado pela tabela 3. Na primeira camada a haste
deve atravessar toda sua espessura evitando golpear a
base do molde. Cada camada a seguir também deve ser
adensada em toda sua espessura, fazendo com que a haste
penetre 20 mm da camada anterior. Os golpes devem ser
distribuídos uniformemente em toda seção transversal do
molde.
▪ Adensamento mecânico: deve-se colocar o concreto no
molde em camadas que sejam aproximadamente iguais. a
vibração deve ser finalizada somente quando a superfície
do concreto apresentar um aspecto relativamente liso e
praticamente não houver mais o aparecimento de bolhas de
ar na superfície.
o Rasamento: independentemente do método de adensamento
utilizado, após de finalizar o adensamento deve ser feito o
rasamento da superfície com a borda do molde, utilizando para isso
uma régua metálica ou uma colher de pedreiro adequada.

• CURA;
o Cura inicial: durante as primeiras 24 h para corpos cilíndricos, e 48
h para corpos de prova prismáticos, todos os corpos de prova dever
ser armazenados em local protegido de intempéries, sendo
devidamente cobertos com material não reativo e não absorvente,
com a finalidade de evitar perda de água do concreto.

• PREPARAÇÃO PARA ENSAIO DE COMPRESSÃO;


Podem ser feitas de duas formas:
Retificação que consiste na remoção, por meios mecânicos, de uma fina
camada de material das bases a serem preparadas, deve ser feita de tal
forma que se garanta a integridade estrutural das camadas adjacente á
camada removida e proporcione uma superfície lisa e livre de ondulações
e abaulamentos.
Capeamento que consiste no revestimento dos topos dos corpos de prova
com uma fina camada de material apropriado, com as seguintes
características: aderência ao corpo de prova, compatibilidade química
com o concreto, fluidez, acabamento liso e plano após endurecimento e
resistência à compressão compatível com os valores normalmente
obtidos em concreto.
NBR5739
• APARELHAGEM;
o Máquina de ensaio, deve atender aos valores máximos amissíveis
determinados pela ABNT NBR ISSO 7500-1. E para laboratórios
de ensaio deve ser classe ou melhor, já para laboratórios
instalados em obras, admite-se que se use uma máquina de ensaio
classe 2.
o Paquímetro é utilizado para a determinação das dimensões e deve
apresentar faixa nominal compatível com a dimensão básica do
corpo de prova. Sua resolução deve ser melhor ou igual a 0,1 mm.

• PREPARAÇÃO DOS CP;


Os corpos de prova moldados devem atender ao estabelecido na ABNT
5738

• EXECUÇÃO DOS ENSAIOS;


Os corpos de prova devem ser rompidos à compressão em uma dada
idade especificada, no caso de corpos de prova moldados de acordo com
a ABNT NBR 5738, a idade deve ser contada a partir do momento da
moldagem. O carregamento do ensaio deve ser aplicado continuamente
e sem choques, com a velocidade de carregamento de (0,45 ± 0,15)
MPa/s. a velocidade de carregamento deve ser mantida constante
durante todo o ensaio e só deve cessar quando houver uma queda de
força que indique ruptura.

• RESULTADOS;
Deve ser calculada pela expressão
4𝐹
𝑓𝑐 =
𝜋. 𝐷2

Com o objetivo de avaliar a eficiência das operações de ensaio,


encontram-se tabulados os níveis de classificação em função do
coeficiente de variação dentro do ensaio obtido segundo metodologia
adotada. Esta classificação tem por finalidade a melhoria dos processos
de ensaio do laboratório, evidenciada pela redução da dispersão.

• TIPOS DE RUPTURA DOS CORPOS DE PROVA;


o Tipo 1: Cônica e cônica afastada em 25 mm do capeamento.
o Tipo 2: Cônica e bipartida e cônica com mais de uma partição.
o Tipo 3: Coluna com formações de cones.
o Tipo 4: Cônica e cisalhada.
o Tipo 5: Cisalhada
o Tipo 6: Fraturas no Topo e/ou na base abaixo do capeamento.
o Tipo 7: Similar ao tipo 6, com fraturas próximas ao topo.

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