1) A mercadoria reflete as relações sociais entre os produtores como se fossem propriedades naturais das coisas.
2) Isso oculta o fato de que o valor da mercadoria é determinado pelo tempo de trabalho humano investido nela.
3) Marx chama esse fenômeno de "fetichismo da mercadoria", onde as relações sociais entre pessoas assumem a forma de relações entre mercadorias.
Descrição original:
Item 04: o caráter fetichista da mercadoria e seu segredo
1) A mercadoria reflete as relações sociais entre os produtores como se fossem propriedades naturais das coisas.
2) Isso oculta o fato de que o valor da mercadoria é determinado pelo tempo de trabalho humano investido nela.
3) Marx chama esse fenômeno de "fetichismo da mercadoria", onde as relações sociais entre pessoas assumem a forma de relações entre mercadorias.
1) A mercadoria reflete as relações sociais entre os produtores como se fossem propriedades naturais das coisas.
2) Isso oculta o fato de que o valor da mercadoria é determinado pelo tempo de trabalho humano investido nela.
3) Marx chama esse fenômeno de "fetichismo da mercadoria", onde as relações sociais entre pessoas assumem a forma de relações entre mercadorias.
Item 04: o caráter fetichista da mercadoria e seu segredo
- A mercadoria é medida quantitativamente pelo trabalho humano nela
empregado, por sua vez como os homens trabalham uns para os outros seu trabalho se transforma em forma social também; - A igualdade dos trabalhos humanos assume a forma material de igual objetividade das mercadorias; o dispêndio da força de trabalho humano assume a grandeza de valor dos produtos de trabalho; - A mercadoria reflete aos homens as características sociais de seu próprio trabalho (como propriedades naturais, sociais, dessas coisas) e assim também reflete as relações sociais dos produtores com o trabalho; - A relação social entre os homens assume a forma das relações sociais entre as coisas; - Isso Marx chama de fetichismo, que provém do caráter social peculiar do trabalho que produz mercadorias; - Trabalho social total - complexo dos trabalhos privados que dão origem ao valor de uso, que só os dão através das relações sociais de troca; - Os trabalhos privados adquirem duplo caráter social: 1) têm que satisfazer determinada necessidade social e assim provarem serem participantes do trabalho total e 2) porém só satisfazem as necessidades de seus próprios produtores; - Assim, os homens relacionam-se entre si seus produtos de trabalho a fim de equiparar seus diferentes trabalhos humanos; - O caráter de valor dos produtos de trabalho apenas se consolida mediante sua efetivação como grandeza de valor; - Os trabalhos privados, desenvolvidos da divisão social do trabalho, são o tempo todo reduzidos à sua medida socialmente proporcional; assim, a determinação da grandeza de valor pelo tempo de trabalho está oculta nos movimentos manifestados pelos valores relativos das mercadorias; - Assim, somente a análise dos preços das mercadorias levou à determinação da grandeza de valor; - é exatamente essa forma acabada (a forma dinheiro) que vela o caráter social dos trabalhos privados e por tanto as relações sociais dos produtores privados; - A dependência pessoal caracteriza tanto as condições sociais da produção material quanto as esferas da vida estruturadas sobre ela; - Os produtos provenientes da divisão social do trabalho podem não se relacionar entre si como mercadorias, mas defrontam-se como produtos diferentes de seu trabalho; - O produto total da associação entre produtos provenientes do trabalho humano é um produto social, em que parte serve novamente como meio de produção e parte serve como produtos de subsistência; - O tempo de trabalho desempenha um duplo papel; - A figura do processo social, do processo da produção material, apenas se desprenderá do seu místico véu quando, como produtos de homens livremente socializados, ela ficar sob seu controle consciente planejado; - Crítica de Marx a economia política clássica: A economia política estudou o valor e a grandeza de valor oculta nessas formas , mas nunca chegou a se perguntar por quê ela assume essa forma, por que o trabalho se representa pelo valor e a medida do trabalho por meio de sua duração, pela grandeza de valor do produto do trabalho; - Assim, o processo de produção domina o homem e não o contrário; - O que compete às mercadorias como coisas são seu valor, o que demonstra isso são sua circulação mercantil , elas se relacionam umas com as outras somente com valores de troca; - Valor (valor de troca) é propriedade das coisas, já a riqueza (valor de uso) é do homem; - O homem é rico, uma pérola é valiosa; - Assim, fetichismo da mercadoria para Marx: é a percepção das relações sociais envolvidas na produção, não como relações entre as pessoas, mas como as relações econômicas entre o dinheiro e as commodities negociadas no mercado. Sendo assim, o fetichismo da mercadoria transforma os aspectos subjetivos em objetivos.