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1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................ 2
1.1. Justificativa ........................................................................................................................................ 2
1.2. Objectivos .......................................................................................................................................... 3
1.2.1. Geral............................................................................................................................................ 3
1.2.2. Específicos .................................................................................................................................. 3
2. METODOLOGIA ..................................................................................................................................... 4
3. REVISÃO DA LITERATURA ................................................................................................................ 5
3.1. Balanced scorecard-BSC.................................................................................................................... 5
3.1.1. Origem ........................................................................................................................................ 5
3.1.2. Conceitos..................................................................................................................................... 5
3.1.3. Importância do BSC como Ferramenta estratégica ..................................................................... 6
3.1.4. Análise do BSC como ferramenta estratégica ............................................................................. 6
3.2. Análise PEST ................................................................................................................................. 8
3.3. Análise SWOT ................................................................................................................................. 10
3.3.1. Importância da análise SWOT .................................................................................................. 10
3.3.2. Analise do ambiente externo ..................................................................................................... 11
3.3.3. Ambiente sócio-cultural ............................................................................................................ 11
3.3.5. Ambiente Económico ................................................................................................................ 12
3.3.6. Ambiente Natural ...................................................................................................................... 12
3.3.7. Ambiente Tecnológico .............................................................................................................. 12
3.3. 8. Análise de ambiente interno ..................................................................................................... 12
3.4. Cinco Forças de Porter ..................................................................................................................... 13
4. CONCLUSÃO ........................................................................................................................................ 15
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................................... 16
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1. INTRODUÇÃO
1.1. Justificativa
Actualmente, no mundo dos negócios, tem se observado que as empresas estão diante de grandes
desafios devido às mudanças constantes do mercado onde elas operam, o que tem exigido cada
vez mais da gestão das mesmas, e nesse ponto o domínio de modelos de análise do mercado e da
indústria torna-se cada vez mais importante para o alcance dos objectivos empresariais.
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1.2. Objectivos
1.2.1. Geral
1.2.2. Específicos
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2. METODOLOGIA
Segundo Gil (2006:65), pesquisa bibliográfica é aquela que é desenvolvida a partir do material já
elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos.
Lakatos e Marconi (2003) destacam que a pesquisa bibliográfica pode ser entendida como
pesquisa de fontes secundárias, tratando-se basicamente da realização de um levantamento da
bibliografia já publicada e apresentada em forma de livros técnicos, artigos e revistas científicas,
dentre outras. Pode-se afirmar que sua finalidade é colocar o pesquisador em contacto directo
com a literatura escrita sobre um determinado assunto, no intuito de possibilitar ao cientista uma
espécie de reforço conceitual para suportar a análise de sua linha de pesquisa.
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3. REVISÃO DA LITERATURA
3.1.1. Origem
O balanced scorecard é uma expressão inglesa que representa um sistema de gestão elaborado
dos anos 1990 por Robert Kaplan, professor da Escola de Negócios de Harvard e David Norton,
Presidente da Renaissance World Strategy Group.
3.1.2. Conceitos
De acordo com (Ribeiro, Ferreira Costa & Couto Costa, 2013, p. 47-48), citando Kaplan e
Norton, (2004), o BSC faz avaliações sobre o cliente, identificando processos internos que
podem ser aperfeiçoados, analisando as possibilidades de aprendizado e crescimento, além de
investimento em RH e sistemas de capacitação.
Estes autores defendem que merecem destaque entre os aspectos de desempenho da empresa, o
processo de aprendizado e as possibilidades de crescimento, isto porque estes formam a base da
melhoria da qualidade e da inovação.
A ideia acima Segundo (Ribeiro et al., 2013, p.48), citando Kaplan, (1998), justifica-se em
virtude de que, uma boa empresa pode funcionar muito bem, do ponto de vista financeiro, ter
boas relações com os clientes e contar com excelentes processos, mas se outra empresa obtiver
vantagens semelhantes, isso poderá não ser suficiente. E é justamente a capacidade de inovação e
aprendizagem que fará com que a empresa, possa se preparar, continuamente em seu futuro.
Para Ribeiro et al tal., (2013,p.48), citando Hikage, Carvalho e Laurindo, (2003), indicadores
relacionados a essa perspectiva de inovação, estão baseados em índices de renovação de
produtos, desenvolvimento de processos internos, avaliação de falhas no planeamento.
Estes autores realçam ainda que o BSC, “ajuda na comunicação dos objectivos e medidas
estratégicas, no planeamento e estabelecimento e alinhamento de iniciativas, proporcionando
melhoria no feedback e aprendizado”.
Em suma pode-se dizer em poucas palavras que o modelo BSC, é uma ferramenta estratégica que
lida com os processos internos, ou seja, analisa as actividades internas da empresa, dando mais
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ênfase para o processo de aprendizado e as possibilidades de crescimento, pois estes formam a
base da melhoria da qualidade e inovação, de modo a auxiliar a empresa a fazer face à eventuais
ameaças.
À luz de Lima, (1997), citado por (Ribeiro et al., 2013, p.48), Balanced Scorecard tornou-se um
instrumento importante para esclarecer e traduzir a visão e a estratégia, comunicar e unir
objectivos estratégicos e, para mensurar, planear, estabelecer metas e promover sintonia das
iniciativas, definir prioridades, fomentar o feedback estratégico por meio da monitorização
contínua e reavaliação da estratégia com base em resultados e custos da capacidade produtiva.
Para (Ribeiro et al., 2013), o Balanced Scorecard busca o equilíbrio entre objectivos, de curto e
longo prazos, entre medidas financeiras e não financeiras, entre indicadores e tendências e
ocorrências e entre perspectivas interna e externa. Por meio de uma relação íntima entre as
competências organizacionais e individuais.
De acordo com (Ching, 2004), citado por (Ribeiro et al., 2013, p.58), o BSC define custos em
termos de actividades e processos de uma organização e determina custos associados com as
actividades, rastreia custos de suporte/indirectos para as actividades de acordo com o seu
consumo. Uma vez determinados os custos das actividades, estes são levados aos objectos de
custo (produtos, serviços, clientes etc.) com base na sua demanda.
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Como citado em (Ribeiro et al., 2013, p.58).
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Figura 1: Modelo de Balanced Scorecard
Perspectiva financeira
Como enxergamos nossos
accionistas?
a) Perspectiva financeira: para Kaplan e Norton (2000)2, esta é a situação que leva a
organização a optar por um indicador capaz de mensurar as expectativas em relação ao
património, activos, fluxo de caixa, capital de giro.
2
Como Citado em Campanholo, Almeida Fernandes e Oliveira Fontes, (2010, p.32).
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d) Perspectiva aprendizagem e conhecimento: possibilita a identificação dos activos
intangíveis da empresa, sua mensuração e transformação em conhecimento, no intuito de gerar
valor a partir da inovação e criação de vantagens competitivas.
De acordo com Rocha Soares, (2014, p.28), citando (Andion & Fava, 2002) O ambiente geral
pode ser, definido como o conjunto de aspectos estruturais capazes de influenciar as distintas
indústrias que actuam num determinado país, portanto, é constituído por aquelas forças ou
variáveis do ambiente que, exercem o seu domínio sobre a estratégia a seguir pelas empresas,
mas de uma forma generalizada em relação a todas as empresas.
O conjunto das variáveis que integram o macro ambiente das empresas costuma agrupar-se, para
efeitos de análise, em vários segmentos. À análise das variáveis do ambiente geral das empresas
atribui-se o nome de análise PEST. Teixeira, (2011)3.
Para (Oliveira & Igarashi, 2014, p.9), citando Wright, Kroll e Parnell (2000), as empresas
existem dentro de uma complexa rede de forças ambientais dinâmicas que criam ameaças,
oportunidades e restrições ao planeamento estratégico das empresas e definem o macro-
ambiente, onde destacam quatro forças: políticas, económicas, sociais e tecnológicas.
A sigla PEST refere-se aos quatro grupos de variáveis a serem analisadas: variáveis político-
legais (P), económicas (E), socioculturais (S) e tecnológicas (T).
(P) - Segundo Wright, Kroll e Parnell (2000)4, as forças políticas são relacionadas às eleições,
legislações, sentenças judiciais, e a cada decisão do governo que influencia na economia do país.
Um exemplo é o sector automático nos EUA, no qual o governo norte-americano tomou medidas
económicas para reduzir o consumo de combustível, afectando assim a produção de automóveis.
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Como citado em Rocha Soares, (2014,p.28)
4
Citado por (Oliveira & Igarashi, 2014, p.9)
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De acordo com (Rocha Soares, 2014, p.28), a análise das variáveis politico-legais do ambiente
tem a obrigação de dar a conhecer o tipo de governo, a sua estabilidade, as atitudes do governo
bem como de órgãos políticos em relação à indústria, sobretudo quanto ao grau de
intervenção/regulação, as propostas e posições dos diversos partidos políticos, o equilíbrio de
forças entre eles.
(S) – Segundo (Oliveira & Igarashi, 2014) citando (Chiavenato & Sapiro, 2009), as forças sociais
são todos os factores socioculturais que influenciam em um ambiente económico.
Oliveira e Igarashi, (2014) citando Wright, Kroll e Parnell, (2000), consideram as forças sociais
como os valores, tradições e culturas de uma sociedade, a qual impacta directamente nas
empresas, citando como exemplo os eventos festivos de natal em que surgem oportunidades para
vendedores de brinquedos e empresas de cartões aumentarem seus lucros.
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Como citado em Rocha Soares, (2014, p.28)
6
Citado por (Oliveira & Igarashi, 2014, p.10)
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Figura 2: Análise PEST (ambiente geral)
De acordo com (Araújo, Vita, Fachine, Duarte & Tofoli, 2015, p.3) citando (Oliveira, Perez,
Silva, 2005) a análise SWOT é uma ferramenta desenvolvida para análise de ambiente, a mesma
serve para a gestão e planeamento da organização que auxilia a posição estratégica da empresa
dentro do ambiente necessário.
Para (Kotler & Keller, 2007, p.50) a análise SWOT é importante para qualquer organização com
relação a conhecer o potencial e as ameaças que estão dentro e fora do ambiente da organização.
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Esta análise é de suma importância no planeamento da empresa auxiliando e colaborando com as
decisões a serem tomadas pelas organizações.
Concordando ainda com os autores acima citados, a análise SWOT envolve o monitoramento dos
ambientes externo (oportunidades e ameaças) e interno (forças e fraquezas):
O ambiente interno é de suma importância para que a organização conheça suas forças e
fraquezas (vantagens e desvantagens internas em relação aos concorrentes
respectivamente)
O ambiente externo permite que a organização possa conhecer e monitorar suas
oportunidades e suas ameaças.
Na visão de (Araújo et al., 2015,p.4) citando Bethlem (2008), o ambiente externo exerce muita
influência no desempenho da empresa. Desta forma, a empresa precisa realizar uma análise das
ameaças e oportunidades, que só é possível a partir de um conhecimento prévio do ambiente em
que actua ou seja actuar.
Segundo Araújo et al., (2015, p.5) citando (Kotler; Armstrong, 2007), o ambiente cultural tem
influência devido aos valores, as percepções, as preferências e os comportamentos básicos da
sociedade. A sociedade molda as crenças e os valores básicos das pessoas e sua visão de mundo
definirá seu relacionamento com os outros.
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3.3.5. Ambiente Económico
De acordo com (Kotler, 2005)7 o poder de compra depende directamente da renda, dos preços, da
poupança, do endividamento e da disponibilidade de crédito, logo as organizações devem sempre
estar atentas à renda e as tendências dos padrões de consumo.
Las Casas, (2010)8, afirma que nas últimas décadas, o ambiente natural tem se tornado
extremamente importante, pois as organizações passaram a se preocupar com acções de
marketing voltado ao meio ambiente devido a constante preocupação da sociedade com o
aquecimento global, com poluição e com o consumo abusivo da água do planeta.
De acordo com Araújo et al., (2015) citando (Kotler, Armistrong, 2007), a análise do ambiente
tecnológico é importante para as organizações, pois a mesma possibilita que a empresa trabalhe
com diversas ferramentas tecnológicas que colaboram com o processo de tomada de decisões e
actividades empresariais.
Na visão de (Kotler e Keller, 2007), uma coisa é perceber oportunidades atraentes, outra é ter
capacidade de tirar o melhor proveito delas. Assim, as organizações devem aproveitar não só
oportunidades para as quais dispõem de recursos, mas também as oportunidades que exigirão um
maior desenvolvimento de suas forças e uma maior união de sua equipe.
São observados ainda alguns factores internos da empresa que devem ser verificados ao se
realizar uma análise de forças e fraquezas. Entre eles, estão a reputação da empresa, a eficiência
na determinação do preço, a cobertura geográfica, a estabilidade financeira, as instalações, a
capacidade de produção e a liderança.
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Citado por Araújo et al., (2015, p.5)
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Citado por Araújo et al., (2015, p.5).
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Figura 3: Matriz SWOT
Segundo (Oliveira & Igarashi, 2014, p. 7-8) citando Porter (1986), esta concorrência tem suas
raízes na estrutura económica básica de um mercado e são influenciadas por cinco forças
competitivas que embaçam o lucro potencial de uma organização. Estas cinco forças são:
c) Poder dos Compradores – Representa a influência que os compradores podem exercer sobre
um mercado, tanto forçando os preços para baixo, quanto exigindo melhor qualidade ou mais
serviços.
d) Poder dos Fornecedores – Representa a influência que os fornecedores podem exercer sobre
um mercado, tanto forçando os preços para cima, quanto reduzindo a qualidade dos bens e
serviços oferecidos.
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e) Rivalidade entre os Concorrentes – Representa a influência que uma empresa pode exercer
em outra concorrente em virtude de sua forma de actuação no mercado, que pode forçar a
redução de preços ou aumentar a demanda e o nível de diferenciação em um produto.
ENTRANTES
POTENCIAIS
Ameaças de novos
entrantes
CONCORRENTES
Poder de negociação Poder de negociação
NA INDÚSTRIA
dos fornecedores dos compradores/clientes
FORNECEDORES COMPRADORES/
Rivalidade entre as CLIENTES
empresas Existentes
Ameaças de produtos
ou serviços substitutos
SUBSTITUTOS
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4. CONCLUSÃO
Após apresentadas abordagens de vários autores, foi possível assimilar que cada modelo ou
ferramenta estratégica tem a sua própria ênfase de estudo, para além de obter análises detalhadas
sobre as empresas através de alguns indicadores como (clientes, ambientes interno & externo,
concorrentes, fornecedores), portanto estes auxiliam as empresas responder as necessidades do
ambiente onde estão inseridas e a posicionar-se melhor diante dos seus concorrentes.
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5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. GIL, António Carlos (2006). Métodos e Técnica de Pesquisa Social (5ª ed.). São Paulo: Atlas.
2. Kotler, P., & Keller, K. (2007). Administração de Marketing (12ª ed.). São Paulo: Pearson
Education.
4. Araújo, J. C., Vita, K., & Fachini, M. G., Duarte, R. L., Tofoli, E. T. (2015). Análise de
SWOT: Uma ferramenta na criação de uma estratégia empresarial. Mato Grosso: Unisalesiano.
5. Ribeiro, W. A., Costa. D. V. F., Costa, M. P. C. (2013). Balanced Scorecard: uma ferramenta
estratégica para tomada de decisões e gestão de pessoas. (1ª ed.).
8. Michelin, F. P., Weise, A. D., Medeiros, F. S. B., Schimith, C. D., Schrippe, P. (2013).
Estratégias competitivas no mercado imobiliário: um estudo com empresas do segmento
imobiliário. Salvador.
10. Kotler, P. (2005). Marketing Essencial: Conceitos, estratégias e casos. (2ª ed.). São Paulo:
Pearson.
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