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PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

Secretaria Municipal de Educação - SME


Concurso Público para Provimento de Cargos Vagos de
Professor Adjunto de Educação Infantil e
Professor Adjunto de Ensino Fundamental II

____________________________________________________ Nº de Inscrição
Prova Conh. Gerais Todas Areas, Tipo 1 MODELO
0000000000000000
00001−001−001

PROVA

Conhecimentos Gerais

INSTRUÇÕES

- Verifique se este caderno :


- corresponde a sua opção de cargo.
- contém 30 questões numeradas de 01 a 30.
Caso contrário, reclame ao fiscal da sala um outro caderno.
Não serão aceitas reclamações posteriores.
- Para cada questão existe apenas UMA resposta certa.
- Você deve ler cuidadosamente cada uma das questões e escolher a resposta certa.
- Essa resposta deve ser marcada na FOLHA DE RESPOSTAS que você recebeu.

VOCÊ DEVE:
- procurar, na FOLHA DE RESPOSTAS, o número da questão que você está respondendo.
- verificar no caderno de prova qual a letra (A,B,C,D,E) da resposta que você escolheu.
- marcar essa letra na FOLHA DE RESPOSTAS, fazendo um traço bem forte no quadrinho que aparece
abaixo dessa letra.

ATENÇÃO
- Marque as respostas primeiro a lápis e depois cubra com caneta esferográfica de tinta preta.
- Marque apenas uma letra para cada questão, mais de uma letra assinalada implicará anulação dessa questão.
- Responda a todas as questões.
- Não será permitida qualquer espécie de consulta.
- Você terá 2 horas para responder a todas as questões objetivas e preencher a Folha de Respostas.
- Devolva este caderno de prova ao aplicador, juntamente com sua Folha de Respostas.
- Proibida a divulgação ou impressão parcial ou total da presente prova. Direitos Reservados.

FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS


Junho/2004

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3. Como pensar uma pedagogia para a paz, se os livros de
CONHECIMENTOS GERAIS escola centram no Ocidente europeu a vocação do huma-
no, e deslocam para “todos os outros” o lugar do exótico,
1. ...Temos nossa história. Somos sujeitos. Fazemos parte
do “sub”, do atrasado ou do disfarçadamente perverso?
de uma história, de um processo social ao longo do
tempo. Aí nos descobrimos como professores, como Segundo Carlos Rodrigues Brandão, é indispensável repor
categoria, não estática, mas histórica, em construção (...) a verdade na pedagogia. Torná-la crítica, como reclamam
construindo um perfil de professor. hoje todos os seus pensadores e praticantes,
Assistimos a um centralismo regulador e normatizador no
atacado, das dimensões básicas determinantes da prática I. não significa apenas fazê-la mais formalmente re-
flexiva.
pedagógica, e uma descentralização administrativa do va-
rejo. Esse estilo de gerir a Educação Básica condiciona o II. trata-se de propor uma anti-história do desvelamen-
ser professor (a), condiciona seu ofício, limita sua to de quem somos e temos sido.
liberdade pedagógica numa aparente autonomia adminis-
III. implica relativizar essa antiga interpretação do
trativa. A comunidade escolar pode definir um projeto sentido das múltiplas culturas e do valor das incon-
político-pedagógico desde que não saia dos trilhos, das táveis histórias do povo humano.
grades, das disciplinas, das cargas horárias, do número
de alunos-turma, das aulas de 50 minutos, da condição de É correto o que se afirma em
aulista, etc. Que liberdade pedagógica cabe nesses cer-
(A) I, apenas.
cados, gradeados, normatizados?
(B) II, apenas.
Segundo Miguel Arroyo, a transgressão de formas de ges- (C) III, apenas.
tão tão centralizadas e normatizadas tem o sentido de um (D) I e II, apenas.
aprendizado: o aprendizado da (E)) I, II e III.
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(A)) liberdade para poder ensinar a liberdade.
4. A escola que nos foi legada pela sociedade ocidental mo-
(B) regra e da norma que constituem a organização es- derna começou por separar adultos de crianças, católicos
colar.
de protestantes. Ela também se fez diferente para os ricos
(C) razão de se propor a ação educativa sem infringir as e pobres e ela imediatamente separou os meninos das
normas. meninas.
(D) crítica às leis e normas para poder desenvolver a
prática educativa. Sobre a construção escolar das diferenças, Guacira Lopes
Louro nos afirma que a escola
(E) inovação pedagógica que enriquece o projeto
pedagógico na escola. (A) procura sempre trabalhar com respeito à diversi-
_________________________________________________________ dade.
2. Num filme norte-americano intitulado Uma escola muito
(B)) produz diferenças, distinções, desigualdades.
louca, do diretor Steve Miner, um jovem branco de família
rica resolve matricular-se numa importante universidade (C) já sabe lidar com as diferenças existentes entre os
que reservava bolsas de estudo para negros e para isso alunos.
toma um remédio para tornar-se negro, conseguindo
(D) organiza seu currículo a partir da diferença que ela
assim o apoio financeiro. O remédio provocou o efeito
mesma criou.
desejado, sua pele tornou-se escura (...). Um dia, ao
entrar no elevador, uma solitária senhora branca, per- (E) atualmente não é produtora de diferenças, mas tra-
cebendo a entrada do rapaz, tratou rapidamente de balha a partir da diferença.
apertar a bolsa contra seu próprio corpo, num gesto visível _________________________________________________________
de medo e insegurança. Igualmente inseguro ficou o 5. Estudos sobre Escola e Violência evidenciaram que a
rapaz, que não entendeu a atitude daquela senhora... problemática das diferentes manifestações da violência no
cotidiano escolar é complexa e multidimensional.
(Texto adaptado de Maria Aparecida S. Bento)
Segundo Vera Maria Candau, os professores, em geral,
Segundo a autora, esta experiência exemplifica algo que
merece ser melhor examinado, a saber:
(A) vêem na indisciplina a principal causa da violência
na escola.
(A) relações raciais só podem ser trabalhadas direta-
mente com a pessoa envolvida.
(B) controlam com facilidade as várias formas de violên-
(B) toda pessoa já nasce geneticamente preta ou bran- cia na escola.
ca, não adianta mudar a cor.
(C)) têm dificuldade de identificar formas de violência ge-
(C) definição do significado de ser negro, branco ou radas pela própria escola.
amarelo é de ordem pessoal.
(D) reconhecem que a avaliação é a maior violência pra-
(D)) quem define o significado de ser negro, branco ou ticada contra os alunos na escola.
amarelo é a sociedade.
(E) diante de situações não compreendidas, o melhor é (E) não percebem formas de violência presentes dentro
buscar ajuda de um psicólogo. da escola, apenas fora dela.
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6. Considere as indagações a seguir: 9. Conhecer é captar e interpretar a realidade (...) se
conhecer é captar e interpretar a realidade, nós podemos
Avalia-se para aprovar e promover?
tanto captar errado como entender errado, o que significa
Avalia-se para favorecer processos de aprendizagem?
que faz parte da idéia de conhecer duas outras noções. O
Avalia-se o desenvolvimento do aluno?
conhecer correto/certo, ter a certeza e o erro fazem parte
do processo de conhecimento, não existe processo de
Para Jussara Hoffmann, essas polêmicas sobre avaliação
fazem parte de uma excessiva preocupação, de educa- conhecimento sem incertezas e erros.
dores e leigos, em relação a questões de caráter buro-
crático, como: Segundo Mario Sergio Cortella, fazem parte do processo
de conhecimento o
(A) definição de conteúdos e metodologias.
(A)) acerto e o erro.
(B) a incorporação das experiências do aluno no currí-
culo escolar. (B) método certo a ser ensinado.

(C) demonstração que o professor sempre sabe mais (C) trabalho do professor em escolher certo os conteú-
que o aluno. dos.

(D) entender certo e a certeza do significado do conhe-


(D)) definição de critérios, registros finais e apresentação
cimento adquirido.
de resultados.
(E) modo como o aluno abstrai o conhecimento e as di-
(E) obtenção de novos conhecimentos e correção de ficuldades encontradas.
conhecimentos errados. _________________________________________________________
_________________________________________________________ 10. Em todo outro existe o próximo − esse que não sou eu,

7. Paulo Freire afirma que a leitura do mundo precede esse que é diferente de mim, mas que posso com-
sempre a leitura da palavra e a leitura desta implica a preender, ver, assimilar − e também o outro radical,
continuidade da leitura daquele e, também, que a leitura
(in)assimilável, incompreensível e inclusive impensável.
da palavra não é apenas precedida pela leitura do mundo
mas por uma (Carlos Skliar)

(A) leitura séria que exige disciplina nos estudos. Em uma sociedade norteadora por (pré)conceitos e
exigências desumanizantes, o que prevalece é uma
(B) forma de tornar o educando um leitor atencioso. atitude egocêntrica em que a maior vítima é o OUTRO. E,
esse outro, em nosso contexto, é o diferente que, em vista
(C) forma consciente da importância de se tornar um
disso, sofre o preconceito, a exclusão e a discriminação.
leitor aplicado, para melhor entender o mundo.
(SME, Caderno Temático de Formação 01)
(D) concepção de leitura que exige uma experiência de
vida primeiramente, para depois poder se dar a Os textos acima fazem referência ao significado da
compreensão da palavra.
(A) diversidade.
(E)) certa forma de “escrevê-lo” ou de “reescrevê-lo”, (B)) alteridade.
quer dizer, de transformá-lo através de nossa prática (C) uniformidade.
consciente. (D) responsabilidade.
_________________________________________________________ (E) comunicabilidade.
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8. Vários autores evidenciam a inevitável flexibilidade das 11. ... continuo pensando que para falar de mudanças na
fronteiras entre os dois campos de conhecimentos e prá- educação é necessário, primeiro, um profundo silêncio,
ticas: o currículo e a formação do professor.
uma longa espera, uma estética não tão pulcra, uma ética
Antônio Flávio Moreira afirma que o currículo só se mate- mais desalinhada (...) abandonar a homodidática para
rializa no ensino, no momento em que heterorrelacionar-se.

(A) os professores ensinam, a partir dos parâmetros cur- Segundo Carlos Skliar, para falar de mudanças na
riculares nacionais. educação também é necessário

(B) os professores colocam em prática seu planeja- (A) abrir mão de nossas idéias e aceitar as idéias do
mento do início de curso. outro.

(C)) alunos e professores vivenciam experiências nas (B) querer ensinar o outro para que ele aprenda a
quais constroem e reconstroem conhecimentos e sa- conviver em grupo.
beres.
(C)) deixar-se vibrar pelo outro mais do que pretender
multiculturalizá-lo.
(D) a proposta de conteúdos é colocada em prática e,
posteriormente, avaliada. (D) educar o outro para que o processo de aprendizado
possa acontecer.
(E) os alunos são avaliados como pré-diagnóstico para
o planejamento de trabalho do professor e prepara- (E) utilizar a didática para ensinar ao outro o significado
ção de material didático. da verdadeira educação.
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Atenção: As questões de números 12 e 13 referem-se ao 14. O rio que fazia uma volta atrás de nossa casa
texto abaixo. era a imagem de um vidro mole que fazia uma volta atrás
de casa.
Passou um homem depois e disse: Essa volta que o rio
Em muitos casos, a participação está vinculada apenas à faz por trás de sua casa se chama enseada.
Não era mais a imagem de uma cobra de vidro que fazia
execução de tarefas (limpar a escola, cortar grama, costurar e
uma volta atrás de casa.
lavar cortinas, auxiliar de diferentes formas a festa) em horários Era uma enseada.
e situações estratégicas estabelecidas pela Unidade Educa- Acho que o nome empobreceu a imagem.

cional. Trazendo a poesia como eixo para minha fala, estou ten-

Como é possível fazer parte sem tomar parte na tando trazer o mundo das imagens para o centro da dis-
cussão. Estou trazendo para a mesa a experiência que
elaboração do Projeto Político-Pedagógico, na constituição do
envolve razão e emoção, onde o sujeito participa de corpo
Conselho de Escola, do Grêmio Estudantil e demais inteiro.
(SME − Caderno Temático de Formação 02)
conselhos/colegiados? As formas de participação que

predominam nas instâncias de decisão revelam a concepção Os textos acima fazem referência à

de currículos de que estamos tratando? (A) poesia como forma de recreação.

(SME, Revista Educação 05) (B) imagem como conteúdo de programa.

(C) aprendizagem espontânea das crianças.


12. A temática participação aqui considerada refere-se a como (D)) arte como um modo de ver e dizer de si e do mundo.

(A) os professores se relacionam com os pais em (E) forma mais correta de apresentar aos alunos um
reuniões de conselhos de classe. novo conceito.
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(B) os diretores, equipe técnica e professores discutem 15. O professor, após o curso, volta à escola e não há muito o
a organização curricular.
que fazer, pois esse tipo de formação se circunscreve no

(C) a gestão democrática pode gerar projetos pedagó- âmbito de uma escolha individual, distanciada e desvincu-
gicos criativos e ousados. lada, na maioria das vezes, da realidade concreta das uni-
dades escolares (...) esses cursos têm resultados positi-
(D)) são e estão sendo construídas as relações de poder vos no momento em que são freqüentados, mas depois,
dentro de cada instância do sistema público.
no “locus” de trabalho, o professor, como único
(E) estão sendo construídos os currículos: com parti- representante da escola, se encontra só e sem o devido
cipação de professores junto à equipe técnica ou apoio para trabalhar...
apenas pelos especialistas. (SME, Revista Educação 02)
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A reflexão acima identifica um problema encontrado quan-
13. Para Danilo Gandin e Luís Armando Gandin, um plane- do não se pensa uma proposta de formação que incorpore
jamento participativo distingue a um trabalho

(A) realidade de sala e a realidade da Unidade Educa- (A)) contínuo e sistemático de reflexão voltado para a
cional. identificação das situações-problema e suas causas,
visando ações que superem as que possam ser
(B) forma de pensar dos pais (senso comum) e a forma revertidas.
intelectual de pensar do professor.
(B) dinâmico com a utilização de metodologias moder-
nas que possibilite sensibilizar os educadores des-
(C) forma como a comunidade organiza um trabalho e a comprometidos com o trabalho educativo.
forma como os professores e técnicos conseguem
organizar esse mesmo trabalho.
(C) embasado em teorias construtivistas − interacio-
nistas, não distanciadas do entendimento dos
(D) realidade do aluno atuante, participativo e os alunos professores.
que são obrigados a ir para a escola e estudar sem
interesse e motivação. (D) organizado e planejado por equipe técnica compro-
metida com a qualidade do ensino.
(E)) realidade global e a realidade específica da insti-
tuição e, também, o agir em dois momentos: o do (E) sistemático de avaliação da prática educativa do pro-
ideal do agir e o concreto do agir. fessor.
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16. Considere os desafios de uma escola. 19. ... O desemprego crescente torna-se crônico. A pobreza
aumenta e as classes médias perdem em qualidade de
I. Existência, no ensino fundamental, de elevado nú-
mero de alunos com dificuldades no processo de vida. O salário médio tende a baixar. A fome e o desabrigo
construção da escrita e letramento, portanto, preju- se generalizam em todos os continentes (...) A mortalidade
dicados em sua “leitura de mundo”... infantil permanece, a despeito dos progressos médicos e
da informação. A educação de qualidade é cada vez mais
II. Conflito existente entre sistema de ciclos e o tra- inacessível (...) A perversidade sistêmica que, está na raiz
balho pedagógico baseado na seriação.
dessa evolução negativa da humanidade tem relação com
a adesão desenfreada aos comportamentos competitivos
III. A existência de uma concepção de avaliação classi-
que atualmente caracterizam as ações hegemônicas.
ficatória e seletiva.
(SME, Revista Educação 04)
Segundo Milton Santos, todas essas malezas são direta-
Esses problemas a serem enfrentados, na verdade, são mente ou indiretamente imputáveis ao presente processo
de globalização. No entanto, a partir da constatação de
(A) questões advindas da falta de formação dos profes- reações perceptíveis na Ásia, África e América Latina e
sores e de melhores salários. nos movimentos populares, o autor admite ser possível

(B) resultado de ações que não foram adequadamente (A)) uma reforma do mundo, com outra maneira de rea-
planejadas no início do ano. lizar a globalização.

(C) dificuldades naturais de toda organização curricular. (B) um avanço tecnológico, sem mudanças significativas
no mundo do trabalho.
(D)) diferentes faces de um desafio maior, que é a con-
cretização de uma escola capaz de ensinar a todos, (C) progressos técnicos que facilitem a comunicação
sem exclusões. entre os povos.

(E) provocados por dificuldades administrativas e de (D) o individualismo como valor universal, que permita a
gestão que organizam os processos de formação sobrevivência no mundo globalizado.
dos educadores.
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(E) valores de cooperação e solidariedade, mas estes
17. Analise as afirmações abaixo. levariam a um retrocesso econômico mundial.
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Como posso dialogar, se alieno a ignorância, isto é, se a
vejo sempre no outro, nunca em mim? 20. Sobre os resultados da pesquisa “Pobreza e Violência no
Município de São Paulo”, de Marcio Pochmann, analise as
considerações abaixo.
Como posso dialogar, se me fecho à contribuição dos outros,
que jamais reconheço, e até me sinto ofendido com ela? I. Hoje a violência concentra-se em área de maior
população, com moradores de menor renda e esco-
Como posso dialogar, se temo a superação e se, só em laridade.
pensar nela, sofro e definho?
II. O combate à violência requer também uma melhor
Para Paulo Freire, dentre outros quesitos, não há diálogo distribuição de renda e, sobretudo, o combate à
se não há pobreza.

(A) domínio dos conteúdos. III. O aumento da ocorrência de violência no município


(B)) humildade. de São Paulo tem relação direta com a taxa de
escolarização da população.
(C) conhecimento.
(D) vontade de aprender. IV. Observa-se a presença de algum grau de relação
(E) superação do erro. entre a pobreza e a violência no município de São
_________________________________________________________ Paulo. Intui-se que, provavelmente, o maior cresci-
mento da pobreza abre portas à violência.
18. Para Luiz Carlos de Freitas, a forma de funcionamento da
escola não é ingênua e nem sem propósitos definidos,
É correto o que se afirma APENAS em:
pois apresenta uma maneira particular de organizar os
(A) I e II.
(A) conteúdos e metodologias.

(B) alunos que querem realmente estudar. (B) I, III e IV.


(C) conteúdos curriculares de acordo com a clientela.
(C)) I, II e IV.
(D) trabalho dos alunos segundo sua capacidade e inte-
resse em estudar. (D) II e III.
(E)) tempos e os espaços da escola, impondo um único
ritmo de aprendizado a todos. (E) III e IV.
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21. Segundo dados do Relatório de Monitoramento Global 24. Para que o acesso e a permanência ao Ensino Funda-
2002, da UNESCO: mental sejam direitos de todos, inclusive para os que a ele
o
não tiveram acesso na idade própria, a Lei n 8.069/90
Nos cinqüenta anos decorridos desde que a Declaração (ECA) prevê
Universal de Direitos Humanos estabeleceu a educação
como direito fundamental para todos, muitos países (A) bolsa-escola aos alunos desempregados.
alcançaram a meta de Educação Primária Universal, ou
fizeram progressos significativos nessa direção. Alguns (B) redução do horário de trabalho para que os alunos
países demonstraram que isso é possível, a despeito de freqüentem a escola.
circunstâncias econômicas difíceis...
(C)) ensino de qualidade a todos, sem distinção de faixa
No entanto, etária, sexo ou cor.

(A)) mais de 100 milhões de crianças em todas as partes (D) oferta do ensino noturno regular, aos maiores de
do mundo ainda são privadas do acesso à educação 15 anos de idade.
primária.
(B) quase todas as crianças que estão fora da escola (E) sistema diferenciado de avaliação, adequado às
vivem em países desenvolvidos que investem ade- características cognitivas dessa clientela.
quadamente em educação. _________________________________________________________
(C) os dados demonstram que a meta para a Educação
Primária Universal é uma proposta possível apenas 25. Para que se possa trabalhar na direção de repensar
aos países desenvolvidos. “saberes fechados”, incorporando outros saberes, o
projeto político-pedagógico de uma escola pode encontrar
(D) a década de 1990-99 indica que os investimentos o
respaldo legal na LDB (Lei n 9.394/96) quando esta
em educação decresceram em relação às décadas determina, para a organização curricular do ensino
de 70 e 80, diminuindo a oferta deste ensino em fundamental e ensino médio, uma base nacional
todas as partes do mundo.
(E) o número de crianças fora das escolas demonstra (A)) comum e uma parte diversificada exigida pelas ca-
que o direito à educação não pode ser visto como racterísticas regionais e locais da sociedade, da
obrigação de governos. cultura, da economia e da clientela.
_________________________________________________________
o
22. O Artigo 53 da Lei n 8.069/90 (Estatuto da Criança e do
Adolescente − ECA) ao garantir à criança e ao adoles- (B) e uma parte diversificada voltada aos estudos da
cente o direito à educação, prevê assegurar a elas: língua portuguesa e da matemática, o conhecimento
do mundo físico, natural e social.
I. igualdade de condições para o acesso e perma-
nência na escola; (C) que compreenda os estudos de língua portuguesa e
II. direito de contestar critérios avaliativos, podendo da matemática, o conhecimento do mundo físico e
recorrer às instâncias escolares superiores; natural e da realidade social e política, especial-
mente do Brasil.
III. direito de organização e participação em entidades
estudantis;
(D) diversificada de acordo com a realidade da escola,
IV. acesso à escola pública e gratuita próxima de sua atendendo ao princípio de “pluralismo de idéias e
residência; concepções pedagógicas”.
V. redução de jornada de trabalho, em até duas horas
diárias, aos alunos maiores de 14 anos. (E) comum voltada ao estudo da língua portuguesa e da
matemática e uma parte diversificada, voltada ao
É correto o que se afirma APENAS em conhecimento do mundo físico, natural e da reali-
dade brasileira.
(A) I, II e III. _________________________________________________________
(B) I, III e V.
(C) II, III e IV. 26. Quanto à organização curricular na Educação Básica, a
o
(D)) I, II, III e IV. LDB (Lei n 9.394/96) determina que
(E) I, II, IV e V.
_________________________________________________________
(A)) o ensino da arte constituirá componente curricular
23. Em relação ao processo de ensino-aprendizagem das obrigatório.
o
crianças e dos adolescentes, a Lei n 8.069/90 (ECA),
garante aos pais ou responsáveis dos alunos o direito de
(B) o ensino de língua estrangeira será componente cur-
(A) escolha dos livros que serão adotados pela escola. ricular opcional da escola.
(B) ter informações sobre os resultados do processo pe-
dagógico de seus filhos. (C) a educação física, integrada à proposta pedagógica
da escola, será ministrada por professor polivalente.
(C)) ter ciência do processo pedagógico, bem como parti-
cipar da definição das propostas educacionais.
(D) o ensino de história e geografia constituirá a parte
(D) participar da elaboração do projeto político-pedagó- diversificada do currículo, com o objetivo de atender
gico em reuniões pedagógicas dos professores e a realidade social e política da região da escola.
diretores.
(E) participar do processo de formação permanente dos (E) a escolha de conteúdos para a população rural de-
professores para aprenderem a preparar um projeto verá seguir o currículo mínimo previsto na base na-
pedagógico. cional comum definida na lei.
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27. Os sistemas de ensino devem constituir e fazer funcionar 29. Considere as afirmações abaixo.

um setor responsável pela educação especial, dotado de I. A educação que estamos construindo almeja o de-
senvolvimento da auto-estima dos educandos, con-
recursos humanos, materiais e financeiros que viabilizem
tribuindo para que se construa sua autoconfiança,
e dêem sustentação ao processo de construção da edu- sua afetividade e referenciais éticos orientadores da
o sua práxis.
cação inclusiva. (parágrafo único, art.3 )
II. A experiência educacional deve tomar as diferen-
o
Nos termos da Resolução CNE/CEB n 02/2001, por ças culturais, físicas, étnicas e de gênero como
educação especial, modalidade da educação escolar, elementos enriquecedores das relações nas esco-
entende-se um processo educacional definido por uma
las e da vida em sociedade.
proposta pedagógica que assegure recursos e serviços
educacionais especiais, organizados institucionalmente
para apoiar, complementar, suplementar e, em alguns III. ...temos verificado orientações segundo às quais
casos, substituir os serviços educacionais comuns, de currículos e processos avaliativos se estabelecem a
modo a garantir a educação escolar e promover o
desenvolvimento das potencialidades dos educandos que partir de referenciais externos aos alunos (...) O
apresentam necessidades educacionais especiais, estabelecimento de parâmetros para os currículos
nacionais, hoje orientadores da elaboração dos
(A) e não tenham recursos para pagar um atendimento livros didáticos, tem se constituído em referencial
especializado.
para o Sistema de Avaliação Nacional (SAEB), de
(B) optando-se, sempre que possível, pela terminalidade forma exterior ao processo do aluno e da unidade
específica do ensino fundamental. educacional, proporcionando inúmeras situações
paradoxais e contraditórias...
(C) excluídas as altas habilidades/superdotação, pela
sua grande facilidade de aprendizagem.
As informações I, II e III contém elementos de análise
sobre uma das diretrizes norteadoras da ação da edu-
(D)) em todas as etapas e modalidades da educação
cação da Prefeitura do Município de São Paulo, a saber:
básica.
(A)) Qualidade Social da Educação.
(E) através de professores especializados em educação
(B) Qualidade Total da Educação.
especial.
_________________________________________________________ (C) Uma Escola para Todos.
(D) Escola Plural.
28. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, (E) Escola Cidadã.
oficiais e particulares, torna-se obrigatório o ensino sobre _________________________________________________________

História e Cultura Afro-Brasileira. 30. São atribuições das Subprefeituras, respeitados os limites
de seu território administrativo e as atribuições dos órgãos
do nível central:
O conteúdo programático (...) incluirá o estudo da História
I. constituir-se em instância regional da Administração
da África e dos Africanos, a luta dos negros no Brasil, a Direta com âmbito intersetorial e territorial;

cultura negra brasileira e o negro na formação da socie- II. planejar, controlar e executar os sistemas locais,
obedecidas as políticas, diretrizes e programas fixa-
dade nacional, resgatando a contribuição do povo negro
dos pela instância central da administração;
nas áreas social, econômica e política pertinentes à His-
III. instituir mecanismos que democratizem a gestão
tória do Brasil. pública e fortalecer as formas participativas que
existam em âmbito regional;
o
A Lei n 10.639/2003 determina que os conteúdos refe- IV. atuar como indutoras do desenvolvimento local,
rentes à História e Cultura Afro-Brasileira serão minis- implementando políticas públicas a partir das voca-
trados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial ções regionais e dos interesses manifestos pela
nas áreas de população;

(A) História Brasileira, Literatura e Filosofia. V. facilitar o acesso e imprimir transparência aos servi-
ços públicos, tornando-os mais próximos dos cida-
(B)) Educação Artística, Literatura e História Brasileira. dãos.

(C) História Brasileira, Geografia Brasileira e Filosofia. Estão corretas as seguintes atribuições:

(D) Educação Artística, Língua Portuguesa e História (A) I, II, III, apenas.
Brasileira. (B) II, III, V, apenas.
(C) I, II, III, V, apenas.
(E) História Brasileira, Geografia Brasileira e Língua (D) II, III, IV, V, apenas.
Portuguesa. (E)) I, II, III, IV, V.
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