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ie) mensal Abril preco ashe} 240$00 . electronica a we er ee inversor.. " . a ma tCxe) PY at cores y ~gravador de cassetes digital _-preltidio (Parte 2) [ pré-amplificador de Pee Rt Leta) _fonte de alimentacao ~ comutada... Pra (recom Cecio tices Sr iccre trom Cet rcury dé a ponta do seu ferro de soldar uma vida mais longa PARA OS SEUS PROBLEMAS DE CONEXAO A CETEC TEM A MELHOR SOLUCGAO. 8 CECEC equipamentos e tecnica de electricidade, sari. R. Ramalho Ortigao entre 0s n. 39/43 - 1000 Lisboa - Telels. 563531-541194 - Telex 12493 EQUIPA P celektor Asi 1985 feet A733 —4-2F selokish Novos materiais para memérias épticas gravador de cassetes digital ‘As cassetes sao muitas vezes utiizadas para o armazenamento de programas de ‘computador. Infelizmente a qualidade da interface entre 0 computador © 0 {gravador de cassetes deixa frequentemente muito a desejar. O clcuilo apresen- {ado introduz uma melhor significativa nesta sttacao sem por outro lado alectar as caracteristicas de audio do gravador de cassotes. Preludio (parte 2) © pré-ampificador Prelidio da gama XL esté, a pouco e pouco, a ganar forma. Esie més todos os médulos, comutadores e coniolos sa0 moniados e ligados a um barramento, Isto quer dizer que, a partir de agora, o aspect final do Preliio fica definido, inversor de video a cores A introducdo de um destasamento no sinal de video composto dé origem a uma grande diversidade de efeitos interessantes e bastante dteis que podem ser Visualizados num ‘écran’ de televisao, correktor paginas de circuitos impressos dé a ponta do seu ferro de soldar uma vida mais.longa Um ciruito actual e de acordo com as modemas tendéncias de poupanga de ‘energia que Ihe permitira aumentar a esperanga ce vida da ponta do seu ferro de solder. pré-amplificador de gira-discos pré-ampiiticador de gira-discos é uma parte importante do PrelGdio, tal como 0 6 de qualquer sistema de audio. A maior parte das cabecas de boa qualidade sé do tipo de bobina mével, necessitando por isso de um dispositivo elevador de. tensao, mais vulgarmente chamado pré-pré-ampifcador. O pré-ampliicador de gira-discos e 0 pré-pré-amplificador para bobina mével descritos neste artigo ‘estdo projectados para formarem um Gnico mSdulo, Este médulo pode ser incorporado em qualquer sistema de audio, embora tenha sido projectado tendo em vista o Preladio fonte de alimentagéo comutada Baseado num circuito integrado introduzido reventemente no mercado, este Circuito combina uma eficiéncia relativamente elevada com uma poténcia de saida ‘até 160 W. selector de transistores Este selector permit-Ine~4 a determinago da classe de um transistor (A, Bou), tal como ela 6 definida a partir do valor do seu ganho, E um aparelho muito tii para faciitar a escolha do transistor mals adequado para uma determinada finalidade, aplikator - 2716+ 6116=48 702 Descricdo de um novo circuito integrado de meméria da Mostek que é simuita- ‘neamente compativel com @ RAM CMOS 6116 e com a EPROM 2716. dissuasor de ladrées Um diodo LED inteligente que pode afastar possivels assaltantes. Protege os seus haveres sem necessidade de acordar a vizinhanga a alts horas da noite ou de chamar a polcia devido a falsa actuacéo. mercado anincios gratis servigo Elektor tépicos para compras indice de anunciantes 4-16 4-31 4-32 4-35 4-38 4-45 4-50 4-52 454 4-57 4-60 4-59 4-62 4-62 Na capa deste més mostram-se alguns exemplos dos efeitos que ‘58 podem obter através da ulizagéo do inversor de video a ‘cores cuja montagem sugerimos nna paginas:25.Com este aparelho ‘consegue-se inverter, quer 0 Contraste (no caso de imagens a proto e branco), quer a {otalidade do sinal de video composto, no caso de imagens a Tudo isto toma este aparelho um projecto extremamente aliciante para cineastas e fotdgratos. No proximo numer ‘¢ ampliicador de 10 W a valvulas rmicrofone sem fos analisador em tempo real ‘apagador de EPROMs preludio (parte 3) 4-03 Elektor — edigao portuguesa Sede, direccao @ administracao: R. D. Estefania, 92-1." - 1000 LISBOA - Tel. 572763 Director: Eng." Jorge Goncalves Empresa proprietaria e detentora dos direitos de ‘reprodugéo para Portugal: Ferreira @ Bento, Lda. R. D. Estefania, 32-1.° — 1000 LISBOA Hordrio de funcionamiento: 9.00 as 13.00 @ 14.00 as 18.00, de segunda a sexta-feira Redactor-chefe da edi¢ao internacional: Paul Holmes Redaccéo internacional: E. Krempelsauer (responsavel), H. Baggen, A. Dahmen, R. Day, |. Gombos, P. Kersemakers, Ri. Kings, P. von der Linden, G. McLoughiin, D. Meyer, G. Raadersdort, J. van Roolj, G. Scheil, L. Seymour, T. Wiflels, Laboratorio: K. Walraven (responsével), J. Barendrecht, G. Dam, K. Diedrich, G. Nachbar, A. Nachimann, A Seviiens, J. Sleeman, P. Theunissen. ‘A publicagao da revista Elektor segue um ritmo mensal. No fentanto, 0s niémeros de Julho e Agosto de cada ano sao combinados num nimero duplo que tem o nome de ‘Circuitos para Férias’, a sair na primeira quinzena de Julho Alteragdo de morada: nao so esqueca de nos comunicar, ‘com pelo menos sels semanas de antecedéncia, toda © qualquer alteracao de morada juntando a essa indicacao a etiqueta autocolante constante da embalagem do ditimo ‘numero que recebou. Direitos de autor: todos os desenhos, fotograflas, projectos de qualquer espécie e, principalmente, os desenhos dos Circuitos impressos publicados em cada numero de Elektor festao sob a proteccao do Cédigo de Direitos de Autor e nao ppadem ser total ou parcialmente reproduzidos por qualquer meio ou imitados sem a permissao prévia por escrito da ‘empresa editora da revista. ‘Alguns dos circutos, dispostivos, componentes, etc., descritos, nesta revista, podem estar sob a proteccao de patents; a ‘empresa ediiora nao aceita qualquer responsablidade decorrente da néo indicagao explicita dessa protec¢ao. Os circultos e esquemas publicados em Elektor s6 podem ser realizados desde que so tenia em vista uma utlizacao privada ‘u cientifica sem fins lucratvos. Direltos de reproduc Elektuur B.V., 6190 AB Book(L), Holanda Elektor, Av. Alfonso Xill, 141, Madrid 16, Espanha Elektor Sari, Le Seau, 59270 Bailleul, Franca, Elektor Pubishers Lid., Canterbury CT1 1PE, Kent, Gra-Bretanha Eloktor, Karaiskakl 14, Voula, Atenas, Grécia Elektor, 20092 Cinisalio B., Milan, Italia Elektor Veriag GmbH, 5133 Gangelt, RFA Elektor, A.S., Refik Saydam cad. 89, Aslan Han kat 4, Sishane, Istambul, Turquia Elektor Electronics PVT Lid,, 3 Chunam Lane, Bombaim, Unido Indiana Composto por Fotosompogratca Impresso por Pub rales Flua Jorge Colaro, 16C ~ 1700 LISBOA Distribudores exclusivos ELECTROLIBER F. rol, Renae dos Santos, lote 1488 1500 LISBOA “Tragar: 10000 exomplares Depésto Legal n* 7313/84 © Uigeversmastschappi Elotuur BL. (Book, Holanda, 1985) 4-04 Volume 1 — Numero 4 9 que quer cizer 10.07 (O.que @ 0 Servi Elekior? [Em que consiste 0 Servigo CT? (0-quo 6 a soccéo Correkior? ‘Tipos de semicondutores Esto no mercado um grande ‘humero de semicondutores com ‘caactorisicas muto semelhantos ‘nas com roleréneas ctorentes, Por essa razao, sompre que passive, ullza-se na revista Eiektor apenas a reteréncia. Universal que dentiica 0 lispostve: por exempio a reterencia ‘741 enitioa um ampiticador operacional que, Sopendendo dos fabricantos, ode tor as designagdes uaa Bharat, wicrat, Micra, RMA, SN72741y ete ‘As roferéncias ‘80 1078 ‘BO 2378) "BC 5478" ind todas eas transitores de silicio pertencontes a uma mesma ‘mila de caractorisieas somalhantes. Be um modo geral, 98 diferentes membros de cada a das eles 680 intermatavois entre st Familias BC 107 (~8, -9) (NPR): BC 107 (8, -9), 86147 (-8 =9), BC 207 (8, ~9), BC 237 (8,9), BC 317 (8-9), Be 347 (~8, -9), BC 47 (~8, =9), BC 171(-2, -3}, BC 162 (Ca, “4 8c a6 -3,~4), BC 47 (-8, 9), BC 414 Familias BC 177 (-8, -9) (NPN): BC 177 (8, -9), 80157 (-8, 8), BC 204 (-5, ~6), BC 307 (Ce, 9) ec a20 (1; 2), BC 850 (-1, —2), BC 557 (~ 9), BC 251 (-2, ~3), 80218 Cana, ecb Co ay, Be 261 (-2, -3), BC 416. Valores de resistencia © capacidade Sempre que possivsl evar ine nos valores de resstoncia © capacidade casas decimals © tum grande numero de zeros, Para obwiar sea utkeacio Exemplos Resistencias: 27 = 2700 '3M3 ~ 3.300 000 @ 820 = 820 0 ‘Todas ae resistoncias cizadae {380 de fimo de carvan, 1/4 W oo potencia do dssipagio e 5% do Tolernca, salvo inicacso ‘ontraia, Condensadores: apr= a7 pe 0,000 060 000 008 7 F; 10n— 001 wr= 10-8 F = 10.000 pF. “Todos 0s condensadores excepto 08 elocrolticas o 0s do tania $80 previtos para uma tonsao Trirama de furcionamerto Je 60 V em corronte continua. Como ‘eg praica pode-se considerar {que a tons de servi oe um Gondensador deve ser igual a elo menos duas vezes 0 valor Ba tonsao de almontagao oo reuto onde ele esta aero, ‘Tensoes indicadas Os valores oe tensbes continuas Indicados nos exeultos foram mmecidos com um votimetra de BORGIV, a nao ser que hala ingieagao em conan Utlizagso de U e nto de V Na goneraidade dos casos faremos uso do simbob Internacional ‘U" para indicar uma tenséo em ver da lta V que & ssusceptivol de confundi-s0 com ‘ abrevatura da uncade vol Por exempio poremos U, = 10¥ endo Vp 10¥. Tensio do sector Gs crcutoe constantes desta revista est previstos para poderem funcionar a pari de lima tersto sttemada sinisldal 0.200. S02 Servigos tenicos para os nosede lores o"Coneutas tcncas (CT) 1 Gictos impress Veja ‘Seniga Eenor para ‘ras pomanores. « Gonetior Ean ena sadn na gut fparcordo, compre aue se ‘Sine nocessbro, oats mmostioagses importants, inormagbes competes conocgbes efou tmomnoramerton dos crcuos jt publeados Biliolichonnse MELO, PEREIRA & FREITAS, LDA. MUNDITRONICA SPECTRAUIDED cconencunencho “10N0 90 esroR. Preco 68500$00 CUEe A come concn) CRU es Loic ELEVADOR DE TENSAO Se tem um carro que funciona com bateria de 6 Ve quer colocar-the um auto-radio ou leitor de cassetes de 12 V, nés temos a solugao. LUZ DE STROBE EM KIT Novo kit de tuz estroboscépica para animar as suas festas 20 ritmo da melhor musica. Contacte-nos, enviamos & cobranga no préprio dia do pedido. Con cee ed Sere CS eee Cee ere) Compatibilidade CP/M Perey) ert ee OY EIST ENVINOS A COBRANCA REPRESENTAGOES COMERCIO INTERNACIONAL, LDA. Fa Mon Aue tte 2- Loa 4 FR. Latino Coeiho, 12 AB Loja 22 540232 1000 LISBOA TEL 2671589 foo A CETEC informa os seus clientes que passou -— a ter a representacao exclusiva da BICC VERO em toda a sua gama de produtos para electronica SUB-RACK KM 6 SYSTEMS EXPOSIGAO E VENDAS equipamentos e técnica de electricidade, sarl. R. Ramalho Ortigao entre 0s n.«39/43 - 1000 Lisboa - Telefs. 569531-541194 - Telex 12493 EQUIPA P 4-05 | FERRAMENTAS, ACESSORIOS E EQUIPAMENTO DE TESTE DESTINADAS A ELECTRONICA E TELECOMUNICAGOES PARA: INDUSTRIA INVESTIGAGAO ENSINO MANUTENGAO LABORATORIO “HOBBY” a ENROLADORES MANUAIS ESTAGAO DE SOLDADURA COM CONTROLE DE TEMPERATURA DESENROLADORES MANUAIS CHUPA SOLDA PISTOLA FERRAMENTAS F a DE INTRODUGAO. ‘WRAPPING! E EXTRACGAO, DE Ic (kIT) PISTOLA PNEUMATICA INJECTOR owres “WRAPPING” DE IMPULSOS ENROLADORES ae GERADOR DE IMPULSOS MAQUINA ; SEMI-AUTOMATICA Boge Deswuoanones sweio) DE "WRAPPING" REP. EXCLUSIVO E DISTRIBUIDOR EM PORTUGAL: FeETNORMA "TV comtnco OF FERRAMENTAE NORMALLZADA, SA Os livros D.A.T.A. sao a mesma coisa que ter 18 investigadores na ponta dos seus dedos... ... Mas sao muito mais faceis de manusear Se vocé & um técnico de Electré- nica hd muitas probablidades de que j@ tenha_ouvido falar dos. livros DATA E até muito possivel que esteja entre os milhares de técnicos que diariamente usam uma ou varias das nossas mais de 25 publicagoes. ‘Seja qual for 0 tipo de informagao que necessitar para 0s seus projec tos, 08 livros D.A.T.A. podem forne- cé-la: caracteristicas elécricas... dia- gramas légicos... desenho de encap- Sulagbes... subsiituigdes de dispositi- vos... dados sobre’ fabricantes... © muito mais. 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No interior de cada um dos livros DATA. encontrara especificacoes apresentadas de maneira a faciltar a sua consulta, diagramas de blocos, fornecedores alternativos dos produ- tos, dados sobre equivalentes funcio- nais, enderecos dos fabricantes, etc. \Voc8 poupar tempo e dinheiro se contactar apenas aqueles fabricantes que realmente Ihe interessam dos Pontos de vista de prego e prazo de entrega, seu tempo & demasiado valioso para que possa perdé-lo em chama- das telefénicas para os fabricantes e ‘consultas de catalogos e manuais de- sactualizados quando pode deixar que os livros D.A.T.A. facam isso por si ‘As nossas publicagdes cobrem os seguintes temas: Circuitos integrados: Circuitos in- tegrados Digitais, Circuitos Integra- ds Lineares, Circuitos Integrados de Interface, Memérias, Guia de Equi- valéncias Funcionais de Circuitos In- tegrados, Microprocessadores, Sis- temas de Microcomputadores, Mé- dulos Hibridos e Circuitos Integrados de Audio e de Vi Componentes discretos: Transis- tores, Diodos e Tiristores. 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Pensado de modo a Aol val Lol 1M lga melt ue} completo em BASIC Sinclair keel fy Ly BASIC Sinclair 6 0 mariual ideal para os principiantes, e dé-the o acesso a técnicas de programagao mais avancadas. Nao precisa mais que uma hora diéria e o seu Sinclair ou Spectrum. O curso BASIC ensina-lhe o resto, * Alinguagem BASIC passo a passo © Como funciona um programa © Como desenhar e estruturar programas * Iniciar e tragar programas ‘* Programas de utilidade para usar em casa, na escola, universidade ou no trabalho ** Subrotinas jé prontas a inserir nos seus préprios programas para ser usado no ZX Spectrum e no Sinclair, inclui perto de 200 programas e explica-lhe o modo de rentabilizar ao maximo o seu computador ‘¢ Jogos para se divertir enquanto aprende E ter ainda 0 apoio de professores especializados, que poder consultar em qualquer momento e material de estudo que o ajudaré a controlar os seus progressos. E como recompense do seu esforgo receberd um DIPLOMA CIT — uma verdadeira aquisigao de futuro, 9 pr CENTRO DE INSTRUGAO TECNICA R. D. Estefania, 32-1.° — 1066 Lisboa Codex Nome ¥ Moraga 1 Localidade = Cédigo Postal A preencher pelos Fl illo © nossos servi 1 gos, 4-08 eloktor Abe 1985 NOVOS MATERIAIS PARA MEMORIAS OPTICAS Gravacao éptica para sistemas de Processamento de informacao © armazenamento de intormagéo por processos Opticos tem muitas vanta- {ans sobre © processo convencional de gravagao magnética. Os laborato- rigs de investigagao da Philips estao a estudar presentemente ligas de teli- Tio e selénio, compostos organicos, € materiais. magneto-6pticos. que po dem funcionar como memérias épti- cas, Dependendo do material usado, podem ser armazenados dados digi- {ais (dados alfanuméricos e audio di- Gita) ¢ informagao de video. AS van- iagens so 0 rapido acesso a infor- magao e grande capacidade de ar- mazenamento. Toma-se evidente que 0 campo de aplicagao da grava~ (G20 dptica 6 muito variado, E possivel encontrar os requisitos especificos para novos tipos de utlizadores. Os materiais magnéticos para serem usados como memérias para arma- zenamento de informagao foram es- tudados durante muitos anos pelos laborat6rios de investigagao da Phi- lips. Um dos resultados dos estudos dos éxidos de ferro 6 a fita magnética para muitas aplicagées, inclundo o armazenamento de uma grande uantidade de dados alfanumericos de audio ea gravacao de video. Como a utiizagao de ftas magnéticas aumentou @ os requisitos dos utiiza~ dores se tomaram mais especificos, tomam-se evidentes. varias falhas deste meio. A capacidade de arma- Zenamento ¢ limitada © a informagao 86 6 garantida durante um certo tempo devido & desmagnetizagao. Por vezes, a lei exige que a informa- 0 fique armazenada durante muito fempo. Toma-se entao necessério copiar a informagao de tantos em lantos anos para garantir a sua con- servagao. Um outro inconveniente da fita magnética & que pode ser neces sério.um tempo relativamente longo para localizar um dado item. ‘A investigagao da Philips vem, de ha muito, procurando novos métados de ‘armazenamento’. AS técnicas elec- trépticas desenvoividas de inicio para Viséo Laser © Disco Compacto per mitiram um bom ponto de partida, uma vez que sao Usadas para a mazenamento de imagem e. som, sendo produzidas centralmente. Contudo, & possivel 0 préprio utliza dor armazenar e recuperar a informa ‘980. Em alguns casos, esta informa- ‘G20 armazenada pode ser apagada e Substtuida por nova informagao. AS principais vantagens das novas técni- cas dpticas sdo a grande capacidade de armazenamento @ © acesso mais rapido & informagao, Sucintamente, um sistema de gravagao electréptica consiste num disco do tamanho de um LP coberto com uma camada sensivel na qual um laser produz ca- vidades microscépicas. Dependendo do material basico utiizado, ocorre um determinado efeito fisico durante a letura, de modo que a informagao fica disponivel sob forma codificada ‘A natureza do material determina se podem ser armazenados dados digi- tais (informacao alfanumérica ou au- dio digital) ou informacao de video. Isto depende da relagao sinal/ruido Necessaria, As exigéncias dos sinais, de video sao mais criticas devido ao grande ntimero de niveis de cinzento. Para dados digitais (s6 dois niveis) as coisas sao muito mais simples. O material determina também se a in- formagao pode ser apagada poste- riormente. A gravacao éptica tem, obviamente, muilo a oferecer, tendo dado origem a ‘uma busca intensiva de materials nos guais a informacao possa ser arma- Zenada com a ajuda de um laser. Os laboratérios de investigacao da Phi- lips estéo a estudar presentemente trés tipos de materiais que parecem adequados para a gravagao optica de informagdo: ligas de telrio e selénio, ‘compostos organicos e materiais magneto-dpticos. Os dois iltimos ti- os estao praticamente ainda no es- tado de investigacao. Conhece-se muito mais acerca das ligas de telério. e, de facto, estas jé foram ulllzadas, por exemplo, em discos de dados ara gravacao éptica digital usados No sistema 'Megadoc’ que a Philips langou no inicio do ano passado, 1 Figura para 8 gravecdo Infornagae que permite recuper ‘Superticle de um disco para gravagdo éptica digital com liga de telirioe selénio. As pistas horizontals sto os trilhos pré-mpressos para as cavidades de 1 um de dlametro usadas ‘de dados digitais. O alargamento local das pistas pré-Impressas da uma rpidamente a Informagao gravada. ‘Apesar das grandes diferencas entre (0s novos meios, hd uma série de similaridades caracteristicas nos sis~ temas de gravacdo @ reproducao. Qualquer que seja o disco utilizado, 0 sistema funciona melhor com um ia~ ser a diodo que trabalha na zona dos infravermelhos (cerca de 800 nm). Este laser provoca uma alteragao fi- sica no material de base (formacao de uma cavidade ou uma alteraco de fase numa liga de telitio e selénio, formacao de uma cavidade num ‘composto organico e criagao de uma direceao de magnetizacao determi- nada num material magneto-6ptico). Tais areas tém uma seccao transver- sal de cerca de 1 micron, como mos- tra a fotografia. A poténcia do laser para gravar a informagao de cerca de 10 mW com impulsos de 50 ns de duracao. A poténcia de leitura ¢ de cerca de 0,5 mW para todos os mate- rials. Ligas de telurio e selénio ‘Um dos novos materials para arma- zenamento de informacao é uma liga policristalina de telurio @ selénio a qual foram adicionadas pequenas quantidades de outros elementos, por exemplo, arsénio, para permitir um melhor controlo do ponto de fuséo e da estabilidade do material. Um feixe de laser estreito & usado para fundir o material localmente de modo que se formam cavidades com uma profun- didade igual a espessura da camada Durante 0 processo de leitura com um feixe de laser menos intenso, a pre- senga ou auséncia de cavidades pro- duz alteragoes na reflexao da luz la 4-09 ser. Estas diferengas na reflexao re- resentam a informagao sob forma Codificada. A investigagao tem-se concentrado na doterminagao da composicgo da liga e na procura de uma técnica eficiente para aplicar uma camada muito fina de liga num disco. A ‘vida fem arquivo’ do disco ¢ extremamente boa. Os testes de duragao mostram que a informacao armazenada pode ser garantida pelo menos durante dez anos sem necessidade de condigées ambientais especiais. A ‘vida em ar- Quivo’ pode ser grandemente melho- rada num ambiente controlado. A telagao sinal/ruido que se pode Conseguir 6 tao elevada que 0 disco com uma liga de telurio © selénio 6 particularmente adequado para ser Usado num armazenamento. médio, quer para dados digitais (informacao alfanumérica ou audio digital) quer para gravacao de video. Os discos de dados para gravacéo éptica digital usam esta tecnologia. A Van der Heem Electronics fabrica um ‘leitor’ ‘compativel para um projecto dos La- boratérios de Investigagao da Philips ‘em Eindhoven (Holanda). O disco e 0 ‘leitor constituem uma parte do sis- tema electrénico de armazenamento de dados Megadoc fabricado pela Philips Data Systems. Esta presen- temente a ser desenvolvido um se- ‘gundbo tipo de ‘leitor’ pela Optical Pe- Tipherals Laboratory (EVA), uma as- sociagao da Control Data Corporation e da Philips. uso de ligas de teliro torna tam- bém possivel gravar informagao num disco, apagé-la usar o disco nova- mente para gravar nova informagao. Escolhendo convenientemente a po- téncia do laser (comparativamente com 0 nivel necessario para 0 ‘disco de cavidades') o material polcristalino & fundido localmente, mas no se formam cavidades. Apés.o impulso do laser as reas fundidas arrefecem tao rapidamente que solidificam numa fase amorfa metastavel. Estas zonas amorfas durante a leitura reflectém dduma forma diferente da zona crista- lina que as envolve. O apagamento ‘corre quando um laser com energia Ssuficientemente elevada transforma {8 dominios amorfos em cristalinos, Em muitas aplicagoes 0 disco pode ser usado e apagado muitas vezes. Em principio, quer a gravagao de da- dos digitais, quer de video, é possivel devido a elevada relagao sinal/ruido. Estes materiais para gravacao e apa- gamento esto presentemente no estado de transigao entre a investiga (¢80 @ 0 desenvolvimento. ‘Compostos organicos Existem corantes organicos que ab- sorver uma grande quantidade de luz e tém uma elevada reflectancia mesmo quando aplicados em cama- 440 Figura 2. Impressio de cavidedes na superficie de um disco para armazenamento de Informacao com cobertura de corantes organicos. das muito finas. Estas finas camadas de composios organicos parecem ser uma promissora altemativa as ligas de telirio e selénio. O efeito de me- morizagéo 6 novamente obtido pela {uso local do material com um laser para ciar pequenas cavidades. A ferenga em relacao a liga de telliio @ selénio 6 que estas cavidades em regra no penetram através do subs- trato, A rellectancia varia com a pro- fundidade da cavidade. A diferenca na reflexao criada pela impressao de cavidades 6 utlizada quando a infor- magao esté a ser lida. Este processo de fusao é ireversivel, de modo que 0 disco s6 pode ser gravado uma vez. ‘A-‘vida em arquivo’ 6 boa: chegou-se a conclusdo de que estes composts, Corganicos retém a informacao quase tao bem como 0 disco de cavidades com ligas de telurio © selénio. Uma grande parte da investigacao incidiu sobre a resisténcia do material & luz, ‘que garante que as suas proprieda~ des caracteristicas permanegam inalteraveis. Veriicou-se também que estes compostos s80 muito resisten- tes ao calor e & humidade. Um as- pecto atractivo 6 0 processo simples de centritugacao utlizado para depo- sitar 0 composto organico no disco. Este tipo de disco tem muitas aplica- 08. A relagao sinal/ruldo obtida ex- erimentalmente & suficientemente elevada para 0 armazenamento de informagao digital e de video. Materiais magneto-6pticos Os compostos magnéticos amorfos de gadolinio, ferro @ cobalto sao co- nhecidos ha muito tempo. Pode ser utiizado um laser para aquecer 0 lokior Abe 1985. material localmente, inverter a polari- dade de pequenas areas e solidifi- -lo neste estado. Esta técnica torna Possivel ‘escrever’ numa camada ‘magnetizada sob a forma de um con- junto de areas com direcgses de ‘magnetizacao opostas. Este tipo de impressao pode ser lido com luz laser polarizada. A direccao da polarizagao da luz reflectida 6 rodada ligeiramente fem relacdo a polarizacdo do feixe laser original como resultado do efeito de Kerr. As areas gravadas no disco podem assim ser distinguidas das nao gravadas @ a informagao pode ser ‘lida’. A informagao pode ser apa- gada tao facilmente como é gravada As areas a apagar sao aquecidas pelo laser, enquanto € aplicado um ‘campo magnético com a mesma di recgao da magnetizagao original da camada; a magnetizacdo das areas aquecidas readquire a sua direcgao original apés 0 arrefecimento. A ‘in- formagao pode ser gravada, apagada @ regravada tantas vezes quantas se quiser. A actual investigagao incide funda- mentalmente sobre a ‘vida operacio- nal’ da informacao armazenada. A estabilidade do material 6 aqui muito importante. Presentemente a relacdo sinal/ruido 6 apenas moderada; assim, este método de armazenamento 6 apenas adequado para dados digitais (infor- ‘magao alfanumérica e sinais de audio digital). € possivel melhorar suficien-| temente a relacdo sinal/ruldo para| Barmitr @ gravagéo de sinais de vi- leo, (etraldo de uma nota de imprensa do Depar famento de Investigagao da Pres.) grav Ccassetes digita As cassetes sao ain computadores e vez que os gravadores de cass transferéncia de di possibilidades audio. A maioria dos computadores caseiros tém uma interface para o gravador que obe- dece normalmente a uma regra simples: quanto mais barato e simples for o com- putador, pior é a transferencia de dados para o gravador. Isto, obviamente, s6 se toma evidente quando se 1é um programa carregado recentemente e se descobre que nem tudo esté como devia. Porque due tal acontece? E pode ser fetta alguma coisa para que isto seja evitado’ Na maioria dos computadores, é entregue um sinal & interface que, na realidade, ngo 6 adequado para um gravador de cassetes duudio. A amplitude do sinal é normalmente limitada para obstar a s0- brecargas do gravador, enquanto que é escolhida uma velocidade de transferén- cia que, de acordo com os fabricantes de computadores, 6 segura. Por outras pala- vias, 0 computador ¢ adaptado ao grava- dor sem demasiadas preocupagoes sobre © facto de ele ter sido concebido com uma finalidade diferente. Nés procurémos re- solver 0, problema ‘em sentido oposto, adaptando 0 gravador ao computador. Sao adicionados um amplificador de lei tura e um de escrita (gravacao) que me- Thoram a transferencia de dados «tal onto que podem ser usadas velocidades de transferéncia de 4800 baud! Se pensar as ‘memérias’ mais populares para os iros, pois oferecem © métode mais barato de armazenamente de informagée. Infelizmente nj 15 So concebidos mais exactamente ara processamento dudio do que para sinais converte um gravador normal num di jos bastante melhorada, sem perda das © mais seguro, uma igitais. © presente ital com uma capacidade que, na maioria, se néo na totalidade, dos computadores caseiros, esta velocidade ndo pode exceder um namero com trés algarismos, aperceber-se-¢ da melhoria considerdvel que 0 nosso circuite oferece. Gravacées analégica e digital A gravacao (analégica) de sinais audio em fita magnética requer circuits espe ciais para assegurar que o sinal gravado 6 uma reproducéo fiel do original. Afinal de contas, os sistemas Dolby e DBX nao surgiram por acasol Uma das considera- oes importantes de projecto é, por exem- plo, evitar a saturaggo da fita magnética (sendo existiria distoreéo) Um impulso quadrado, como o gerado pela maioria dos computadores, consiste num elevado nimero de sinais sinusoi- dais. Sendo 0 amplificador de grava- Gdo/letura de um gravador optimizado para sinais dudio, ele suprimiré alguns dos elementos censtituintes de tal. im: pulso. Como resultado, 0 sinal gravado nao seré quadrado. Uma deformagao adi- cional deste impulso acontece durante a leitura, tems qinda.o ruide da fitae A consequéncia de tudo isto é 0 disparador de Schmitt (‘Schmitt trigger) que normal- mente se encontra nos andares de entrada da interlace néo exibir um impulso pro- ‘ravador de cassetes digital toe Abn 1988 .- assegura que os seus bits ficam na fita sravador de cassotes dig flektor Abr 1985, Figura 1. A nica mosiicago no gravador 6 no cabo que Tiga & caboca, © amplfeador ‘xistonte marism-se inatera e totalmente utlizavel para 0 Finelonamento audio priamente dito, mas varios distorcidos. © proceso de gravagéo num gravador digital muito mais simples: a fita mag- nética 6 levada & saturacao. Este é, sem qualquer duvida, o melhor método de gravagdo de dades em fita, particular- mente se esta for magnetizada positiva- mente durante os sinais de nivel légico ‘alto! e negativamente durante os de ni- vel légico ‘baixo' Antes de analisarmos 0 diagrama do cir~ cuito, damos uma nova garantia sobre 0 gravador de cassetes: necesita apenas de uma modificagao. E necessario cortar 0 cabo blindado que liga & cabeca do gra- vador e inserit o amplificador de leitu- ralescrita entre as terminagées cortadas, tal como se mostra na figura 2. O amplifi- cador audio de gravagao/leitura nao sofre ‘alteragao, pelo que o gravador se mantem totalmente utilizavel em operacées dudio O circuito © amplificador de escrita/leitura (grava~ ‘gGo/reproducao), consiste em duas unida- Ges funcionais separadas pela unidade de comutacéo (ver fig. 1). O amplificador de leitura é construido em duas partes, das quais voltaremos a falar na descrigéo do circuito. Na figura | representam-se ainda 08 LEDs indicadores de escrita e leitura. Amplificador de escrita (gravacao) Admitiremos que ES] e ES2 (ver fig. 2) estdo fechados e que os contacios Rel Re2 estéo abertos, 0 que se justificara & frente no item 'Comutacao’ Os impulsos provenientes do computador sdo aplicados a Pl e, a partir do seu cursor, & entrada inversora do Ampop IC através de Rl © Cl. Os diodos Dl e D2 limitam o sinal a 0,7 V.O ganho de IC é fixado, aproximadamente, em 100 pelo divisor de tensdo R2/R3. Os diodos D3 e D4 ligados em paralelo, com sentides opos- tos, na malha de relimentacéo limitam a saida do Ampop a +0,7 V. Mais ou me- nos?, poderd voc perguntar. De certeza que a tenséo de alimentagio ¢ apenas +12 V? Certo, mas a entrada néo inver- sora de ICI ndo liga ao potencial da massa mas sim a +8 V, devido ao divisor de tensao R12/R19. O sinal de saida de IC1 esta, assim, sobreposto a +6 V. Este ar- ranjo é também usado noutras partes do circuito. A figura 3 mostra como um sinal sinusoidal (FSK) 6 convertido por este meéiodo: a frequéncia mantém-se inalte- rada, mas a forma do sinal torna-se rec- tangular. Pode-se perfeitamente concluir que se consegue fazer isto para um sinal Sinusoidal; um impulso ractangular dis- torcido tenders completamente para.a sua forma original apés ter sofrido um trata- mento semelhante. Tomémos como exem- plo um sinal FSK porque é o que mostra 0 funcionamento do circuito com maior cla- reza. Geralmente, com computadores que tém saida FSK 0 nosso gravador digital nao 6 necessario, mas, como mostra este exemplo, nunca se sabe... A saida rectangular de IC1 & novamente invertida por Al e cumentada para o nivel maximo possivel de 12 Vpp (sinal 4, fig. 9). A saida de Al 6 dividida: uma parte é ‘aplicada ao terminal ‘A’, da cabeca do gravador, através de R32'e ESI; uma se- gunda @ novamente invortida por A2 6 jepois entregue ao terminal de massa ‘B’ da cabega do gravador, por meio de R33 ¢ ES2. O sinal na cabeca do gravador 6, por consequéncia, « diferenga nas saidas dos Ampops, Al ¢ AZ: note que a cabeca nao esta ligada & massa. Este método no 6 poupa alguns conden- sadores de acoplamento (que poderiam distorcer ligeiramente o sinal) mas, o que € muito mais importante, ¢ magnetizacao da fita para o nivel légico ‘baixo' é posta & do nivel légico ‘alto’ Comutacao Uma terceira parte da saida de Al é apli- cada ao circuito de comutacéo electrénico através de C3. Este circuito consiste nos interruptores electronicos ESI e ES2, relés Rel e Re2, diodos D7 e D8, e algumas 1 x ‘abera ao gavedor if srliteacor Frat b= HH ‘gravador de cassetes cigtal ‘lektor Abril 1985 resisténcias e condensadores. A entrada néo inversora do comparador A3 esta a um nivel de cerca de +6V, ‘obtido pelo divisor de tensdo RI2/RI3. Sem sinal aplicado, a entrada inversora esta a cerca de +4,4V, aplicados pelo divisor de tensdo R90/R31. A saida de A3 esta, assim, a +12 Ve os relés Rel e Re2 séo actuadés. A tensGo da entrada inver- sora esté também aplicada nas entradas dos interruptotes electrénicos ESI e ES2, mas nao é suficiente para os actuar: é Recessaria uma tenséo préxima da de alimentagéo para 0 conseguir. Resu- mindor em condicées de cusencia de s nal, ESI ES2 estéo abertos e os contacios de Rel e Re? fechados. O circuito esta, entéo, na situacdo de leitura Quando chega um sinal vindo do compu- tador, a saida de Al é aplicada as entra- das de controlo de ES] e ES2, e & entrada inversora de A3 através de’ C3 ¢ D7. A saida de A3 diminui, Rel e Re2 abrem e ESI e ES2 fecham. O circuito esta, entao, na situagdo de ‘escrita’. O condensador CA vai carregando enquanio houver sinal proveniente do computador. Como a cor- ente de entrada de A3, ESI © ES2 6 muito pequena, a carga em C4 é suficiente para Fgura 2.0 nosso crow manter os circuitos de comutagéo no | pose ser dao om ts mesmo estado, mesmo durante os inter- | partes: um amplificador de valos entre os impulsos. Quando o sinal | 9iitir nore ian ce do computador ‘cessa, C4 descarrega | (ota gum cfeute de através de R10 e o circuito regressa & | dow ampitcadores. situago de ‘leitura’ Amplificador de leitura Na situagao de ‘leitura’, Re? liga o termi nal correspondente da cabeca do grava- dor ao circuito de massa (0 V). O sinal da fita esta ligado por Rel & porta (‘gate’) do FET 74, Este pequeno amplificador de si- nal 8 seguido por um segundo consistindo em Tle T2, e por um terceiro formado por IC2, Para assegurar o maximo sinal na saida de IC2, a sua entrada é aumentada para cerca de 6 V, tirados do divisor de tensGo RI2/R13. O ganho total dos trés andares de, aproximadamente, 80 dB, dos quais metade 6 contributo de IC2. Este valor 6 amplo para muitos computadores €, por isso, a saida de IC2 esta acessivel no terminal ‘AN’. O nivel de saida pode ser ajustado aos requisitos de entrada do computador através de P3. Para as situagdes em que 6 necessério um gamho mais elevado, utiliza-se um quarto amplificador disponivel, A4. O ganho 443, cravador de cassetes digital lokoe Ab 1985 Fgura 3. As viras tases de converséo do sna sto Perttamente viivois nestes Siagramas.O funcionamento do ercuto pode ser verieado com o aud desta figura e ‘de Um oselososp., Fgura 4. paca de crcuito ‘npresso @ Go dupa faco © lado de mplantagao dos ‘Componentes toma a forma {de um plano de massa. que continue a acender ligeiramente du- rante a situagao de ‘leitura’; se achar isto perturbador, @ tinica solugdo 6 substituir D11 por um LED de pior qualidade (dando menos luminosidade). Em seguida, existe o LED D12. Este acende duranie a situagéo de ‘eitura’. O conden- sador C12 mantém T3 em condugéo de tal, forma que este ndo comuta entre ‘on’ e ‘on’ e ‘off’ seguindo o sinal de entrada. A resisténcia R25 impede que o circuito in- dicador afecte o sinal de saida. Finalmente, o diodo D10: este componente aparece localizado numa posigao algo es- tranha, mas uma observacao atenta do circuito mostrar que ele funciona como diodo de proteccao paraos relés Rel e Re2. Construcao e calibracao K montagem na placa de circuito im presso néo deverd apresentar quaisquer dificuldades: a figura 4 e a lista dos com ponentes fomecem toda a informagao ne- cessaria. E, contudo, preciso observar um ponto. Embora usemos uma placa de du- la face, os dois pontos ‘B’ devem ser ligados por intermédio de um cabo blin- dado curto. A razéo para tal é que, du- rante a operacéo de leitura, o sinal prove- niente da cabega do gravador 6 muito pequeno (lembre-se do ganho de 80 dB). Pela mesma razto 0 cabo blindado entre deste amplificador pode ser estabelecido entre 17 dB e 37 dB, através de P2. Como Ad 6 levado @ saturagao, a sua saida é virtualmente idéntica ao sinal 4 na figura 3. A saida é adaptada para o nivel logico TIL pelo divisor de tensGo R26/D13/D14 encontra-se acessivel no terminal ‘DIG’. Notas suplementares Para evitar confuséio, foram omitidos até aqui alguns aspectos do circuito. Para comegar: 0 LED D11. Este acende quando saida de A3 esté no nivel ‘baixo’, isto é, durante a situagao de ‘escrita’. E possivel ‘A’ e a cabeca deve ser to curto quanto possivel. Em contraste com os circuitos ud, néo existe aqui qualquer ponto de massd central, pelo que as massas de ambos os lados do cabo devem ser liga- das entio si. A montagem do circuito é bastante sim- ples. As posigées correctas de PI...P3 es- {ao dependentes do tipo de compuiador e da velocidade de transferencia de dados. Se partir da sua posi¢do central e tiver verificado que os niveis de tensGo conti- nuos apresentados no diagrama do cir- cuito estao correctos (sem sinal aplicado), rapidamente se tornardo evidentes as po- sigdes correctas. Sugestéo final: carregue uma regio de meméria no muito pequena da fita com um valor hexadecimal fixo e programe um ‘loop’. E entao possivel, com o auxilio de um osciloscépio, observar a converséo do sinal (tendo em atencdo & figura 3) em varios pontos de teste. Durante a opera- Go de escrita cona simplesmente a fita com este valor hexadecimal fixo. Nao é necessario pressionar « tecla de gravagéo (‘record’) durante as operacées de escrita para apagar qualquer material j& pro- sente na fita, pois o sinal agora fomecido & cabeca do gravador & consideravel- mente mais intenso que qualquer grava- a0 anterior. © consumo de corrente do circuito 6 de cerca de 50 mA e 6, portanto, possivel extrai-la da fonte dé alimentagao exis- tente, do gravador. K ravador de cassetes ital Slektor Abe 1885 sta de componentes Resisténcias: IRIS = 242 RRAIAAI7 = 10k FORIO= 1M RAAS.R22 RO = oko Far = sks RI R26 R29 ~ 4702 RIZRIS = ak7 Fig = 47 kou 4745, fime metaico, 1% RIB 3ke, 19,23 R24,R34 = 22k F20R28 1k RON R2S = 100k Rer'= 300k Rat = a9 FRAG = 15k PUPS = 5k resist lustivel P2'= 500k resist austavel Condensadores: 1.02.03 = 220n ace = 470n Gsct4= 47 ov ‘lectoiicns| gci0= B20" G7="1009/16V bectraitica 8 = 1 w/I8V eectroiticn Gi = ar uv eectraitica ciacrs=1wtov lectroitions| “Semicondtores 1... 010 = 1N6148 Diib12~ LED. D43.— diado Zener 2V7, ‘400 mW 14 = dado Zener 4V7, "400 mi Ths BF 404 1273 = 80 5478, a= BF 2560 Ie ic2— LF ase IG3'= TL oes Is = 40ee8 Diversos: Ret, Re2 = roles DIL (45 SOV A) Placa, de crouto Impress0 ‘arae Prelit (2), tor Abr 1985 placa de barramento e amplificador de linha 416 © Preludio, o pré-amplificader da gama Elektor XL, esta a tomar um aspecto interessante! Este més, uma caixe adequada. iteralmente, todos os médulos, comutadores e controlos ficam montados na placa do barramento. Isto bem como a aparéncia: nés voeé pode comecar a formar Também se descreve o amplificador linear. Este 6 um médulo bastante funcional, pois fornece um ganho linear raz: preludio Nao sejam tao impacientes! Parece incri vel, mas j& recebemos varias cartas de leitores que esto a construir o Preliidio. Alguns pedem informacoes mais minucio- ‘sas, outros oferecem sugestées de esquue- mas. A ambos os grupos dizemos: ‘Conti nuem a ler!” Até aqui (para nosso alivio) nao recebemos nenhuma sugestao de um esquema que nGo esteja j& contemplada ou ultrapassada. Neste més, as nossas intencées iniciais ‘sao postas de modo claro com a placa de baramento e o painel frontal. Sao des- ctitas todas as fungées de controlo e co- nhecidas as dimensoes intemas finais. Os construtores impacientes podem comecar ga construir a caixa. Faremos ainda uma deserigdo excustiva do amplificador Ii- near. Esperamos que isto satisfaca aque- les leitores que acham que o ‘design’ deve ser impecavel: 0 mesmo circuito basico usado ao longo do Preludio! Basta de con- versa. Passemos ao que interessa. (Parte 2) A place do barramento Esta placa é 0 suporte de base de todos os médulos, comutadores e outros coman- dos. Reparem nas suas dimensoe: 43,5 x 11,5 om! Estas medidas ‘estranhas’ ndo surgiram por acaso: placa foi di- mensionada para caixas normalizadas de 19 polegadas (caixas tipo ‘rack’.) O cir- cuito da figura 1 néo passa na realidade de um diagrama de ligacées para os va- rios_médulos. R99... R42, DS... D7 ¢ TISIT14 fazem parte de um circuito opcio- nal de indicacéo do estado de funciona- mento a publicar brevemente. A seccao que circunda os comandos de volume e balanco serd discutida quando se chegar go amplitcador linear. ara evitar enganos (que poderiam reve- lar-se bastante frustradores mais tarde) posicdo final desta placa deve ficar bas- tante clara. O lado do cobre fica virado para o painel da frente e os médulos sao montados no lado dos componentes — em Gngulos rectos com a placa, claro. Visto de frente, o numero da placa de cixcuito impresso no lado do cobre deve situar-se & esquerda e ao cimo. Us ligasées dos médulos onto indicadax na figura 1. Qualquer explicagao com- plementar seria redundante; em vez disso, ‘vamos explicar os comandos. Isto deve tomar claros 0 circuito (fig. 1), 0 painel frontal (fig. 2) e por dltimo, mas néo o menos importante, o Prelidio. © comutador ‘phono’ (gira-discos) (SI) nao & montado na placa de barramento; seré discutido em pormenor quando chegar- mos ao pré-amplificador MMC. De mo- mento, bastard dizer que este comando selecciona uma de trés entradas: uma para entrada de cabecas MC e duas para entradas MM ou dinamicas. Um de cinco sinais é seleccionado pelo ‘comutador de entrada’ (‘input’) $2 ¢ pas- sado & seccéio de controlo do amplifica- dor. Combinando este com o selector de ‘phono’, temos na realidade sete sinais de entrada. As sensibilidades de entrada sao Gjustdveis individualmente por meio de resisléncias varidveis na placa do pré- -amplificador de gira-discos e na placa de ligagées. Qs comutadores das entradas ‘TAPE 1' e “TAPE 2,, respectivamente $8 $9, selec- cionam cada um os sinais de entrada para gravagao num gravador de cassetes. A osigGo do comutador principal no tei efeito neles. Por outras palavras, € possi- vel a gravacéo de um sinal com uma seeee6sopeme ob ret ep nea scpmpoone op pecan sucep 08 ue. gad g nv vans, Proliio 2) clekior Abn 1985, Figura 1. © crcuto da placa {do barramento.€ pouco mals So que um esquema de ligagdes ent. os varios ‘modules e comandos. A Dresonca de eventuais Componentes esta felaconada som outtos Greutos do Prete 47 ! ELEKTOR XL Mahe VOLUME MUTE LEVEL POWER, BALANCE SPEAKERS PHONES OFF Preliio (2) lktoe Ab 1985 Figura 2.0 painelrontal do Proliio aul em tamanto reduziéo 70%). Os| omandos principals ‘oatzam-se soma da nha ‘rtermadia 0, 08 auxiiares, ‘balio desta. A seccao oe Controle de tonaisade est também elaramente ndioada, sta do material da placa do berramento 'S2— comutadorrotativo de 2 ‘cuts, 5 posigoes, '83.~ comutadorretatve de 6 ‘ccutos, 2 posigoes. 84, $12 comulagores de Stavanca mnie oo coutos, 2 posigoes 85,85, 87, S10 ‘omiaadoros de alavanca miniatura de 2exeultos, 2 posicdes: 8, $9~ comutadores Totatwos de 2 crculos, « posigdes: St = Comitador rotavo do 2 reultos, 3 pasioes; 6 — potencidmetto dupl, Tear, 50 7, PB” potencidmetios

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