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Fame |e loa any ‘Onica Le i Prey Phicrsteie oe er apagador de EPROMs maith ate tte Nair, ae ye rai “tempo real AGORA EM PORTUGAL my (eile) = 10-3 Kalo} = 103 M (mega) = 108 G (age) = 108 Exemplos Resisténeas Br = 2700 2 '3M3 ~'3 300 000 «820 = 820 0 ‘Todas as resstOneias vizadas {380 de ime de carvan, 1/4 W de poténcia de dissipacdo e 5°» oe ‘Sieréncia, eaWvo ncieagao Condensadores apr= 47 pI ‘1000 000 B00 004 7 F: Ton O01ue = 10"8F = 18.000 pe. “Todos os condensadoras excapto 0¢ eletolicos © 0s de tantalo Sao prevstos para uma tonsso minima de tuneonamento Ge {60'V em corrente continua. Como regya pratica pode-se considerar Que a tonsio de servigo de um ondensador deve ser igual a pole menos duas vezos.0 valor 4a tensto de almontagao 00 ‘euto onde ele esta aero, ‘Tensdes indicadas Os valores de tensdes continua, ‘ndieados nos ereuitos foram medidas com um vatimetro do 2OKONV, ado ser que hala inaieagao om contro Utlizagto de Ue nto de V onal Ut para indicar uma tensio om vez da ata V- que & ‘suscopive de contunair-9e'com $ abrevatura da unsdade vol Por exemplo poremos Uy = 10 V enao Vy = 10V. ‘Tenséo do sector Os esculos constantes desta revista esto previstos para poderem funciona a part {ima terete attemada sinusoidal 2 220 V, 50 He ‘Servigos tecnicos para 08 rossos leltores, 1 Consultas tonicas (C7) 1 Groutos mpreseos Veja Serio Elektr para mais pormenores. += Conor Esta € uma socqdo na qual faparecerdo, sermpre que £0 tome neosssaro, todas a5 ‘elhoramentos dos crculls ja publcados. MUNDITRONICA COMERCIAL zAgho ‘5 1040 00 esToRL enero congeners pas de re pens pa Serpe or EWWANOS A COBRA TEL, 2671580: saat ee ‘A a ELEVADOR DE TENSAO Se tem um carro que funciona com bateria de 6 Ve quer colocar-Ihe um auto-radio ou leitor de cassetes de 12 V, nos temos a solugao. LUZ DE STROBE EM KIT Novo kit de luz estroboscdpica para animar as suas festas 20 ritmo da melhor musica. Contacte-nos, enviamos & cobranga no proprio dia do pedido. SS Nao se esqueca de mencionar A REVISTA _ elekator electronica ao fazer as suas encomendas ou pedir informagoes aos nossos anunciantes genmanente mam onion |AEL -APUCAGOES DE ELECTRONICA, LDA ua cos SPRAYS KONTAKT CHIE ASTROTECNICA, LDA. ios, 714 ee 8 1591-30 1997 Tele THe LISBOA COOEX MIE Para todos 06 fins e basicamente para faclitaro trabalho do técnico, pois ajuda-o a poupar tempo © dinner, Por isso el9s 880 0s preferidos pelos técnicos de Electrénica de odo 0 mundo ha dezenas de anos. Estamos oatos que vai continuar a preferi-los, Mas, se desoja co- Mhecer em pormenor a sua ulli- aco certa, as vantagens que Ihe proporcionan e a completissima ‘gama de produtos, pega 0 caté- logo geral da «KONTAKT CHE- MIE 20 representante exclusive ‘em Portuga: us José Luis de Morais, 5-A 251 (jaro 60 Banco Espitto Santo) 2605 SACAVEM 5-05 PROGRAME HOJE O SEU FUTURO Ree ue ee MDa le etter de A programagao BASIC ao seu alcance, apresentada (ol-MU lente man Metan) 9-1 Flor -ttIN 1 ot=1* (Mar eL 0 Rc) fornecer-lhe um curso completo em BASIC Sinclair er EY, “ Cur OBASIC Sinclair ¢ 0 manual ideal para os principiantes, e dé-the 0 acesso a técnicas de programagao mais avancadas. Nao precisa mais que uma,hora didria e o seu Sinclair ou Spectrum. O curso BASIC ensina-the o resto, * A linquager BASIC passo a passo # Come funciona um programa * Como desenhar e estruturar programas * Iniciar e tragar programas * Programas de utiidade para usar em casa, na escola, universidade ou no trabalho * Subrotinas jé prontas a inserir nos seus préprios programas para ser usado no ZX Spectrum e no Sinclair, inclui perto de 200 programas e explica-lhe o modo de rentabilizar ao maximo o seu computador ‘© Jogos para se divertir enquanto aprende E teré ainda o apoio de professores especializados, que podera consultar em qualquer momento e material de estudo que o ajudaré a controlar os seus progressos. E coma recompensa do seu esforco recebera um DIPLOMA CIT — uma verdadeira aquisigo de futuro. CENTRO DEINSTRUGAO TECNICA R. D, Estefania, 32-1.° — 1086 Lisboa Codex Nome Morada Localidade Cédigo Postal ‘A preencher pelos F i ‘nOSSOS Servicos, 5-06 Os livros D.AT.A.sGo a mesma coisa que ter 18 investigadores na ponta dos seus dedos Se vocé @ um técnico de Electré- nica ha muitas probabilidades de que Ja tonha. ouvido falar dos livros DATA. & até muito possivel que estoja entre os milhares de tecnicos que diariamente usam uma ou varias das nossas mais de 25 publicagoes Seja qual for 0 tipo de inforrnagao que necessitar para os seus projec tos, 08 livros D.A.T.A, podem forne- cérla: caracteristicas eléctricas... dia~ gramas ldgicos... desenho de encap- Sulagdes.. subsltuigdes de disposi vos... dados_ sobre fabricantes... © muito mais. Os livros D.A.T.A. fazem Teferéncia a mais de 852 000 tpos de produtos de perto de 1000 fabicantes Gistribuidos por todo o mundo ‘A nossa informagao é completa, exacta e actualizada porque estamos constantemente em contacto om to- dos esses fabricantes para ottermos 08 dads tecnicos de que vocé pre- Gisa para completar 0s seus projectos mais rapida eeficientemente. Anossa experiencia 6 0 garante de cue sa- bemos exactamente aquilo de que voc® necessita, pois trabalhamos no campo das publicacoes técnicas desde 1956. mas sao muito mais No interior de cada um dos livros D.AT.A. encontrara especificacoes apresentadas de maneira a faciitar a sua consulta, diagramas de blocos, fornecedores alternativos dos produ- tos, dados sobre equivalentes funcio- nals, enderegos dos fabricantes, etc Voeé poupara tempo ¢ dinheiro se contactar apenas aqueles fabricantes {que realmente Ihe. interessam dos ontos de vista de prego e prazo de enirega ‘0 seu tempo é demasiado valioso para que possa perdé-lo em chama- as teleténicas para os fabricantes e consultas de cataiogos e manuais de- sactualizados quando pode deixar que 08 livros D.AT.A. fagam isso por si [As nossas publicagdes cobrem os seguintes temas Circuites integrados: Circuitos In- tegrados Digitais, Circuitos Integra- dos Lineares, Circuitos Integrados de Interface, Memérias, Guia de Equi- valéncias Funcionais de Circuitos In- tegrados, Microprocessadores, Sis- temas. de Microcomputadores, Mé- dulos Hibridos e Circuitos Integrados de Audio © de Video Componentes discretos: Transis- tores, Diodos e Titistores. Dispositivos especiais e listagens: Dispositivos Optoelectrénicos, Semi- condutores de Poténcia, Fontes de Alimentagao, Dispositivos para Mi- croondas, Guia de Identificagao de Tipos de Dispositivos, Software para Microprocessadores @ Notas de Apli- cago. Dispositivos descontinuados: Dis- Positivos Digitalis e de Audio/Video, Dispositivos de Interface e de Memé- ria, Dispostivos Lineares, Transisto- res, Diodos, Tiristores, Dispositivos Oploelectrénicos, Dispositivos para Microondas e Guia de Identificacao de Tipos. Contacte-nos hoje mesmo. Defex — Portugal, Lda. R. Presidente Arriaga, 82, r/c. 1200 LISBOA Telefones: 67 91 24/5/6/7 — Telex 15 665 Defex-P Representante em Portugal da longo do {ampo de uma Secreta, faz com quo Um ponto se mova no monfor numa direccao Eotrespondente. A principio. rato. fine Cionava através det par de fos, mas as ‘ersbes modemas sao em fs @ comuni= cam com 0 computador por sna infra ermoinos, Orato também s2 usa para Selocconar ‘cons’ quo 880 pequenas ro- Brosontagdes graicas aprosertadas no "geran’ para iustrar uma fungio do com: putador Estes s80 86 08 primeros passos para a personalzagao do computador. ou soja, Para car a0 utlizador possiidades. ce fmotdar mate a2 oporagSee.8e sue pro- prias necessidades. Os passos soguintes {erao provavelmente que esperar até que ‘03 meroprocessadbores de 38 ts (como © Rfotorola 680208, Intel 80886, Ziog 28000 ‘uNational Semiconductor NSI2082) © as toménas muito grandes © beratas sto Jam alsponiveis no decurso dos anos mais préximos. E verdade, claro, que jé hd no fnereado computadores de 32 bs, como 05 Appl Lisa & Macintosh, ambos usanco © mictoprocessador Motorola €6000, Info: fiamente’ 0 66000 36 tom ura linha ce ddagos de 16 bis e assim, para utlzador, testes computadores nao’ parecam mult ‘mals répidos do que o IBM PC de 16 bt, Os verdadeiros creutos de 2 bits com Sima'inna de. dados complete permitrao 0s projoctstas de computadores posso- ais prover uma flexbildade do operagao mutlo maior para os seus utizedores eles oderdo executar entre dois trés milhdes de instrugdes por segundo, 0 que ¢ 180 rapido quanto muitos computadores de meméria contral, @ podem processar pro- gramas trés vezes mais rapidamente do ‘que 0 68000. ‘As necessidades de alimentagdo destes avos circulos s80 as mesmas do 68000 femora contenham trés vezes mais tran- sistores. Este bao consumo, que mini- mmiza 05 problemas de aquecimento, @ a alta velocidade, conjugados com uma meméria de grande capacidade, permitem Construir computadores muito ‘pequenos ‘mas muito potentes. Como consequéncia, podem ser executados problemas de er ‘genharla e de matematica altamente com- plexos por um computador de secretaria © falé vinte pessoas podem trabalhar simul taneamente no mesmo arquivo de com- pputador. Fabricados pela Metaphor, apa- eceram recentemente nos Estados Uni- dos computadores personalizados. Estas maquinas sao feltas especialmente para {grupos de utlizadores, como, por exern- Blo, os contabiistas. A Metaphor espera ‘Que 0s ullizadores, nao treinados em pro ‘gramagao, partam desse computador © escrevam’ outras. aplicagdes para eles prOprios. Assim, aqui esté ja um exemplo do, que hoje em dia pode ser feito pelo proprio utiizador @ que até ha poucos {nos tinha de ser feito por programadores ‘especializados. ‘Os mais importantes desenvolvimentos 0, no entanto, 0 uso de linguagem na- tural em vez da preparada pelo homem (como a BASIC ov a Forth) o grafismo. A possibilidade de falar para um computador fem vez de se sentar a um tectado aumen= tara em grande escala as ullizacoes dos computadores. Basicamente, o que 6 ne- ‘essario para isso & uma interface (inter ‘gagdo) entre o utlizador e © computador ium aparelho como uma maquina de es- ctever actuada pela voz que pode trans- Craver as palavras sem as compreender. Como os problemas que se deparam aos projectistas de sistemas de reconheci- mento da voz (ASR) so enormes, foram iniciados vastos programas, muitos deles ‘apolados pelos governos, na Gra-Breta- ‘nha (0 programa Alvey, assim chamado devido a John Alvey, que chefiou a comis- 80 que iniciou o programa em 1982); na Europa (0 European Strategic Programme ‘on Research in Information Technology — ESPRIT); nos Estados Unidos (Defense ‘Advanced Research Projects Agency ~ DARPA; Microelectronics and Computer ‘Technology Corporation ~ MCC — a com- ponente chil da DARPA: @ Semiconductor Rlesearch Cooperative - SRC) 6, no Japao (institute for new-generation Computer ‘Technology ~ ICOT ~ @ o National Super- speed Computer Project) ‘Muitas das grandes companhias mundiais de computadores tém estado a trabalhar ‘desde ha algum tempo no reconhecimento ‘automatico da voz (ASR). Ha poucos me- ‘ses a IBM anunciou que tinha produzido Um sistema experimental com uma_per- centage de reconhecimento de 95%, para um vocabulirio de negécios de 5000 palavras. Ha dois métodos de chegar 20 ‘ASR, dos quais um se baseia num sistema ‘de reconhecimento por padrao. Os pa- dies $80 figuras digitais usadas por um algoritmo de reconhecimento para identi- ‘ar palavras. O outro baseia-se na analise dos modelos dos quarenta fonemas que formam o ings falado © as 1600 transi- ‘oes possivels ertre cada par doles liga- Gos. ‘Tudo indica que por volta do ano 2001 nos soja possivel imitar 0 HAL (mas $6 nos ‘Seus aspoctos positivos) e accionar com- putadores através da linguagem natural, porque esta 6 e sera o mals eficiente © ‘subtl, embora_complicado, instrumento para a comunicagao humana. A representacao. visual € praticamente inal para transmtir certos tos de intor- ‘magao. Mas quando se trata de mostrar a relagao, digamos, entre vendas estimadas € reais, eniramos no campo das imagens, por exceléncia. Infelizmente muitas companhias ficaram ‘raumatizadas con a experiéncia da Mind- ‘set, Esta compannia de Slicon Valley fa- bricava um computador compativel com 0 IBM que produzia grafismos de alta quali ‘dade. Depots de este feito ter sido louvado pola imprensa aquando do seu langa- Trento no principio do ano passado, a ‘empresa rulu Embora houvesse razdes de mercado para isso, o maior desapontamento foi que a ideia de que bons gratismos iiam criar 0 'S0U prOprio mercado entre os utiizadores do ramo dos negécios em geral estava ferrada. Apesar de tudo, a maior parte dos consultores prevé qué a industria dos ‘computadores graficos esté a iniciar uma ‘tendéncia para um salto, com um ritmo de crescimento de mais de 40% no resto da década de 80. (Os bons grafismos serao possiveis porque (0s computadores pessoais se estao a tor- ‘ar suficientemente potentes para usar 0 ‘mapeamento por bit, uma técnica em que cada pixel pode ser‘controlado individual- ‘mente. © mais impressionante computa- dor pessoal com mapeamento por bit © ‘6eran’ de alta definicao é 0 Apple Macin- tosh, enquanto que no mercado dos co- merciais 6 0 IGM 3270PC/G (que, por coincidéncia, tamoém tem um ‘rato’, Finalmente, estéo a tomar-se econor ‘camente disponiveis duas novas tecnolo- {glas de impressao, AIé agora tem havido {és tipos bésicos de Impressoras: 'dal- ssywheel’, produzndo uma impressao de boa qualidade mas enta e baruihenta; ‘dot matrix ou ‘matriz de pontos’, que usa uma fila de agulhas finas accionadas por impul- ‘50s eléciricos para formar as letras @ meros @ que 6 mais répida mas menos ‘lara do que a ‘calsywhee!’ @ por trans- feréncia de calor ou ‘heat transfer, que também usa agulhas, que, em vez de serem méveis, aquecem momentanea- mente. ‘Mas o futuro pertencerd quase de certeza as impressoras de laser e de LCD (mos- trador de cristal Iquido), sendo qualquer dolas répida (6 a7 paginas de Ad por minuto), silenciosa e dando uma qualidade de impressio onde nao se notam quais- {uer pontos (pixels). As impresoras que sam estas técnicas ainda sao muito ca- ras, embora as espectativas do mercado apontem para una impressora a laser ‘abaixo dos 200 020$ dentro de um ano. K ‘a nistria das valuias ‘ektor Mas 1985, era uma vez... a historia das valvulas Antes do aparecimento dos transistores, todos os amplificadores, emissores, receptores, ot pessoas ‘modernas' as vélvulas eram (e so) frageis ¢ faliv curto periodo de vida. No entanto eram a unica altern ainda muito tempo. Antes da vélvul amplificadores e o transistor 6 f pura e simplesmente néo havia inventado em 1948. Mas pense nisto: sem emissores de FM (que contém vélvulas) haveria algum interesse om ter um receptor compacto transistorizado? © que ¢ exactamente uma vélvula? Mui- tos de nés, leitores mais idosos, claro que sabemos, mas alguns dos mais novos pensardo qualquer coisa como ‘Oh, sim, uma dessas coisas antigas de vidro, f geis, com toda a espécie de coisas com- plicadas 14 dentro.’ Esta definicéo néo esté completamente errada, mas deixa muito a desejar. Na verdade uma valvula 6 feita de vidro mas, apesar da sua apa- rencia, néo é assim téo frégil nem 6 ne- cessariamente antiga. As vélvulas s60 actualmente indispenséveis para cerias aplicagées (ainda hojel) e noutras —como na alta fidelidade, por exemplo — estao em vias de ‘regressar'. (Para ver isso néo precisa de ir mais longe do que o amplifi- cador a valvulas descrito neste nimero.) Qual 6 entéo uma melhor definicéo para uma vaivula? A antecessora do transistor 6 vista como um aparelho em que os electrées sao introduzidos por um lado ¢ saem pelo outro. Entre os dois eléctrodos existe um outro, de controlo, que deixa pasar ou impede a passagem aos elec- fhe, como se quiser. A grande diterenga entre esta eo transistor 6 que nao hé fluxo do corrente através do electrode de con- trolo. Neste aspecto as valvulas séo mais parecidas com os (MOS)FETs do que com 6s transistores bipolares. Ha outras diferencas notaveis entre val- vulas o transistores? Muitas! E perfeita- mente normal a uma vélvula fiear quente, mesmo no seu estado de repouso: 0 sot interior tom de ficar ineandescente para gerar a nuvem de electrées necessaria. Embora mecanicamente vulnerdvel, valvula 6 muito robusta no aspecto elec- trénico: ¢ quase indestrutivel. Se alguma coisa esté errada, entéo a avaria asso- ciada pode, quase sempre, prever-se com facilidade, olhando simplesmente para 0 seu interior. Ela néo avaria subitamente como um transistor. Basicamente, esta 6 uma simula dos pontos mais importantes de uma valvula. Até agora, a ‘Elektor' tem tiéo pouco a ver com vélvulas, mas, apesar disso, alguns dos nossos colaboradores experimentados tém bons conhecimentos do assunto. Quando Ihes puxamos pela meméria, esta foi a historia que veio & luz. Através da lupa Uma parte essencial no funcionamento de uma vélvula qualquer é 0 movimento dos transportadores da carga (electrées), num vacuo virtual. Uma vélvula consiste num tubo de vidro contendo um sistema sim- ples ou complexo de eléctrocos. O sistema deve incluir pelo menos uin cétodo e um Gnodo. O catodo tem muitas vezes a forma de um tubo de niquel coberto com uma camada de dxido de bério-estréncio. E aquecido a uma temperatura de cerce de 700°C a 800°C por um filamento dentro do tubo. A superficie atinge entéo uma coloragao vermelho-escura. O filamento 6 isolado electricamente do cétodo po: meio de uma camada de éxido de aluminio, mas a con- dugao do calor é muito boa. © calor aumenta a movimentacéo dos electrées no cditodo. Como resultado, al- guns dos electrées atingirdo uma veloci- dade superior & chamada ‘velocidade de emissdo’e deixarao a superficie (esta 6 a emissao térmica, também conhecida como efeito de Edison). Forma-se entdo & volta do cétodo uma nuvem de electrées (conhecida como carga espacial). Esta nu- vem tem uma carga negativa; por isso 0 cGtodo fica carregado positivamente. Atinge-se um equilibrio entre o catodo e a nuvem de electrées, dependendo da tem- peratura do cétodo e do material. Se uma placa metélica que tenha um potencial positivo em relacGo ao cétodo (por outras palavras — um énodo) for colocada a uma certa distancia do cétodo, ela atrai alguns dos electrées. O catodo restabelece entéo © equilibrio emitindo mais electrées para @ carga espacial. (A partir de agora es- queceremos a interaccao entre 0 catodo e a nuvem de electrées e referir-nos-emos simplesmente ao ‘catodo’). Pelo pardgrato anterior, vemos que os electrées fluem do cétodo para o Gnodo (esta é a corrente anédica). Mesmo que 0 Gnodo nao seja positivo em relagéo ao cétodo, ainda flui uma certa corrente (pequena) porque a nuvem de electrées 6 negativa em relacdo go dnodo. Esta valvula, chamada diodo, nao tem tensao de retorno. Como 0 anodo néo € aquecido, nenhuma corrente fluira no vacuo se o anodo for negativo em relacéo ao cétodo. A corrente s6 citcula numa direcgao e assim 0 diodo pode ac- tuar como um rectificador. ‘Triodo, péntode e outras valvulas Obtém-se uma vélvula de trés eléctrodos (triode) colocando um terceiro eléctrodo numa certa posi¢ao entre o cétodo © o Gnodo. Este terceiro eléctrodo tem nor- malmente a forma de uma espiral de passo largo e chama-se grelha ou grelha de controlo. Se a tensdo presente nesta grelha de controlo for negativa em relagao ao catodo, entéo o campo eléctrico entre 0 citodo e a grelha de controlo opor-se-4 e possivelmente suprimiré o campo entre 0 edtodo ¢ 0 énodo. A tensao da grelha de 1 et) tel Pe) Us —ov ® Us) =ov-2v-4v-6v a histria das valves ‘ktor Maio 1985 Figura 1. Caractersticas fa’Ua de um dodo, an iodo, Un tered e um péniows Fura 1a, Num dlodo a tersio andden dove ser learamente negativa para siptimir completamente a Cerante andcien. A zero vos ‘anda fu uma pequena ‘erento andi, Eso ipo de \avula era perfet para um vestmetro a alodo, para Imonclonar 88 oma aplcagio Floura 1b. A caractoristca do trode mostra claramente que, para una pequera variagso, ha tonsio da gretha (por Sempio2V), 6 nocessaro tina muito maior variagao na tersdo do aniodo (50 V) para ‘mantot a conente anddiea censtante Fura te. A caractristica do {eodo mostra uma queda bem marcada onde a tonsa ‘anédlea inferior &tensao da (gala de blindagem. A quoda 8 provocada pelos elecrbes ‘ceundarios que eveulam do ‘odo para‘ grea de bingagem. Figura 14. A caractristica do péntodo 6 notavelmente mas ‘na do que as anteriores. Nostra una conta semalnanca cam a caractistea re 513 a hiséria des vatuias ‘lekor Malo 1985 Fgura 2. Uma seogao em ‘cotta de um période. Os vatos olétrodos estao \desenhados separadamente no lado esquerdo, Os ‘Simboles grafics & arota «dao uma imagem estizada scons de ua valwa, Figura 3. Estos sio os simbols gritos que se ‘Gsam para ropresontar alguns des mais comuns tpos de vais 514 ghe ' x Sie conan sxpressora erage ‘roha do conto controlo afecta, pois, a corrente anédica. Se a amplitude da tenséo negativa da grelha de controlo for cumentada, pode impedir 0 funcionamento da valvula com- pletamente. Aplicando uma tensao alter- nada & grelha de controlo, faz-se variar no tempo a corrente anédica ao ritmo do sinal alterno. A grelha esté muito mais préxima do cétodo do que do énodo, por isso a tensdo do énodo (que produz uma forca atractiva) deve variar mais que a tensdo da grelha (fora repulsiva) de modo a compensar quaisquer flutuages na tenséo da grelha e assim manter constante a corrente anédica, Ia. A rela- Go entre estas duas variagées 6 chamada © factor de amplificacéo e designa-se pe- las letras ou g. A relagdo entre uma pequena variacéo na tensdo da grelha © a variacao resultante na corrente anédica (se a tensdo do émodo se mantiver cons- tante) € chamada conduténcia mitua ou declive da valvula (8) A valvula pode ser utilizada como ampli- ficadora se se ligar uma resisténcia em série com a linha de alimentacao do énodo. ‘Num triodo, 0 énodo e a grelha de controlo formam um condensador. O circuito do émodo e o da grelha de controlo tém pois uma ligagdo capacitiva. A reacténcia ca- pacitiva diminui & medida que a frequén- cia cumenta. A altas frequéncias isto pode resultar numa transferéncia do cir- Cuito do énodo para 0 circuito da grelha e ‘assim todo o circuito pode oscilar. Pode-se incluir uma grelha extra, cuja tensao se mantém constante em relagdo ao cétodo, entre 0 Gnodo e a grelha de controlo. Este quarto eléctrodo, chamado grelha de blindagem, reduz drasticamente as ca- racteristicas de transferéncia. A grelha de blindagem ndo deve interromper a cor- rente anédica, por isso é alimentada com uma alta tenséo positiva. Os electrées que conseguem passar pela grelha de blindagem sao acelerados pela atracgao do énodo. Em alguns casos a velocidade pode tornar-se tao grande que a energia de impacte 6 demasiado ele- vada para 0 Gnodo. O impacte de um tinico electréo pode fazer com que o énodo liberte um certo numero de electrées. Os electroes assim libertados (electroes secundérios) podem retornar ao énodo ou seguir para a grelha de blindagem. Neste liltimo caso a caracteristica da corrente anédica mostra um ‘declive’ marcado, ao longo do qual 0 circuito apresenta pro- priedades de resisténcia negativa e uma tendéncia para oscilar. Pode-se introduzir mais um eléctrodo entre o Gnodo e a gre- Iha de blindagem para se opor & circula- ao de electroes do primeiro para a se- gunda. Esta, chamada grelha supressora, 6 em geral ligada ao cdtodo. A sua finali dade é reduzir a velocidade dos electroes secundarios de modo que eles invertam a direcedo e retornem ao énodo. Esta espé- cie de valvulas, com cinco eléctrodos, chamada péntodo. Sao também vulgares outros tipos de vé vulas como: héxodos (6 eléctrodos), hépto- dos (7 eléctrodos) e éctodos (8 eléctrodos, 6 dos quais séo grelhas). Também foram feitas diversas combina- des produzindo o duplo diodo-péntodo, 0 ‘riodo-héxodo, triodo-héptodo, ete. Prés ¢ contras Os rédios @ vélvulas eram, claro, inferio- res cos de transistores em alguns aspec- tos. Por exemplo, os transistores nao ne- cessitam de energia para alimentar o fi- Jamento mas as valvulas podem lidar com tens6es © temperaturas muito mais eleva- das. A possibilidade de se partirem nao era nas valvulas um problema assim tao grande, assim como os transistores tam- bém néo podem sobreviver a ambas (tensées e temperaturas). Tal como acon- tece com as lampadas de incandescéncia, também a previséo de vide das valvulas ‘era um compromisso, ‘Quando era necesséria uma longa vida (e mais importante que 0 seu custo), po- diam-se especificar tipos de vélvulas e: peciais, como SQ (‘Special Quality’), LL (Long Life’) e valvulas para telefonia, to- das elas com uma previsdo de vida de mais de 10 000 horas. Tirando a possibili- dade de lidar com maiores poténcias, a diferenca mais importante entre transisto- res e vélvulas 6 o tamanho. As valvulas a0 muito maiores que os transistores, por isso a caixa onde se vai meter um amplifi- cador a valvulas, por exemplo, tem de ser muito maior do que a de uma correspon- dente a transistores e tem de possuir furos ou aletas para permitir a entrada de ar de arrefecimento, Na maior parte dos casos as valvulas foram substituidas por tran- sistores. Hoje em dia elas sao usadas s6 ‘Num tétrodo ou péntodo, a grelha de blin- dagem (a segunda a partir do centro) nunca deve ficar incandescente. Uma i candescéncia vinda do interior que pode 86 ser visivel de alguns lados da parte de baixo, significa uma sobrecarga da gre- Tha de blindagem. A alimentagao deve ser imediatamente desligada. A razio de ser deste caso 6 que nao hé tensao no énodo, provavelmente devido a ter-se partido 0 condutor que vai para este eléctrodo. Se 0 modo também comeca a ficar incandes- cente, deve-se desligar imediatamente a alimentacéo, porque qualquer coisa esté realmente mal: a dissipacao no anodo é demasiado grande. Hé muitas razées pos- siveis para este facto, como sejam: ‘¢ o desenho do circuito 6 mau e a valvula esta sobrecarregada; 0 circuito é incorrecto do lado do énodo com insuficiente dissipagéo de poténcia; a valvula ndo tem tensdo de grelha suficientemente negativa e por conse- quéncia a corrente anédica ¢ demasiado elevada (provocada, por exemplo, por um curto-circuito no condensador de desaco- plamento do catodo, resisténcia dema- siado grande na linha da grelha, um cur- to-circuito entre 0 cétodo e a grelha de controlo, etc.). Uma incandescéncia violeta dentro do Gnodo mostra que a vélvula esta ‘macia’, ‘0 que quer dizer que hé algum gas dentro do tubo, 0 seu vacuo nao € correcto e por 4 ooo. coptes Grab de bindage- acer 0 fixe de sloceterNéo ax parr 06 ‘ocuses, mas pete & ie rseagom on reco wo Ss. ie Sagem roca across pester s gma ce Soman © Mi Faz sur ou ae 08 g Sha de comand seca pane [4 Scam quo'nas ou | Cena supessrs vere SroecSd doy sts e wes em emissores de alta peténcia e para ‘aquecimento por alta frequéncia na in- dustria. As vélvulas ainda aparecem sob outras formas, como os magnetrées em emissores de radar e fogées de micron- das, como clistrées em emissores de TV e, claro, como tubos de raios catédicos em receptores de TV. Observacées praticas Comparando com os que funcionam a transistores, @ fécil deteciar alguns pro- blemas em equipamentos x valvulas. Apos aplicadc a tensdo de alimentagao, ¢ {cil olhar para todas as valvulas e ver se elas estao incandescentes. Se isso acon- tece, significa que o filamento esté intacto e que esté a ser alimentado por uma tensao. isso a valvula esta a aproximar-se do seu fim, No entanto, nalgumas valvulas isto é normal, especialmente em altas tensoes. ‘Também se pode notar uma incandescén- cia violeta fora do dnodo, especialmente ao longo do sistema de eléctrodos. Ge- ralmente este fenémeno nao é perigoso. Para finalizar, aqui vao duas observagoes: préticas. Primeiro que tudo, uma valvula deve ser montada num bom suporte. Nao use um barato e néo a solde directamente @ uma placa de circuito impresso. Em segundo lugar, as valvulas tém de ter ventilacdo suficiente. Elas podem supor- tar maus tratamentos, mas 0 sobreaque- cimento continuado mataré mesmo a melhor das valvulas. « cahistéria das valvuias ‘eektor Maio 7985 Figura 4.0 arranjo que aqui ‘© apresenta (ig 4) 11 rmullas vezes usado quando fina folha do borracha mals ‘cu monos esticada, om que { variagbos do potencial nos Cronies elctrodos se fue 9 exo, ‘avidace ajudava a snular ESvaras freas nos ‘ectbes, Peo tubo central ‘iam esferas de avo que ‘Savam para‘ part extriox Mostrava-so 0 ele de ‘Yavagem do uma grelha uilzando anéis metaioos fara fazer subir superficie {fa borracha om certs sos. Uma toia que tvesse cue. volar para trés numa descida bra travada, 96 volando a ‘anhar vloedade quando 5-15 rmcrofone sem fos lkter Malo 1965, Para fazer desaparecer qualquer ma impressao que tenha tido, gostariamos de comecar por pér em léncia que o projecto aqui Publicado tem pouco em comum com os microfones sem fios que se apresentam muitas vezes & venda. E, de facto, um substitute para um verdadeiro microfone sem fios profissional. 0 seu emissor miniatura produz uma muito boa qualidade sonora. O receptor simplesmente uma verso modificada do FM pessoal’ publicade no nosso primeiro um transmissor de FM de alta qualidade 5416 numero. Um microfone sem fios pode parecer um projecto fora do comum para uma revista de electrénica, dado que existem versoes prontas & venda facilmente disponiveis. No entanto estas sao pouco mais que brinquedos quando se consideram a sua estabilidade © supresséo harménica, Alem disso, como funcionam na banda de FM das estacées emissoras, sao ilegais. Os microfones sem fios profissionais sGo, claro, uma histéria completamente dife- rente, Estes transmitem som de alta qua- lidade a uma disténcia razoavel. A esta- bilidade de frequéncia, atenuacdo har- ménica, largura de banda e todas as ou- tras especilicagdes sdo extremamente boas. Um microfone sem fios necessita de um receptor apropriado e, para simplificar as. coisas, utilizamos um projecto anterior, 0 FM pessoal’. Admitimos que se podem imaginar melhores receptores, mas o ‘FM pessoal’ é, pelo menos, compacto e nao deixa muito a desejar. © emissor Tirando o receptor, que 6 uma unidade separada, o microfone sem fios consiste em duas pecas: a capsula do microfone eo emissor. Este 6 muitas vezes montado dentro do invélucro de um microfone crofone ‘ sem fios Especiticagses ‘gama de fequéncias: 35 .. 40 Mz olbncia de saida: 3...10 mW (poténela iradiada lectva 0.5.7.5 mW) atenuag harménica: > 60 dB fadlagso de RF parasta: = ~60 dB stabiidade de fequéncia: melhor do que 10 kHz largura de banda: = 180 ke Sinal do mirotone: min. mv; méx. 200 mV largura de banda de dudio: 40 Hz 15 Kr G28) consumo de corente: 25.20 mA (para Ube 9. 18V) grande, mas uma altemnativa 6 monté-lo numa caixa separada que caiba num bolso interior. Nés escolhemos esta opgao, Podem usar-se microfones dinémicos ou outros, pois o amplificador de microfone pode ser adaptado para diferentes impe- dancias, mudando 6 trés resisténcias (como veremos mais tarde). Resumidamente, um emissor de FM s6 necesita de um estégio de modulagéo de AF, um oscilador, um amplificador e um filtro de saida. Mas nés acrescentémos alguns extras, como se mostra no dia- grama de blocos da figura 1. Estes sao necesstirios, dado 0 facto de que o desvio de frequéncia necessdrio para Hi-Fi é difi- cil de combinar com a alta estabilidade de 1 =e xr0 x bye Ll vee | veo tor f+ Stat D+ 4 awa frequéncia requerida — mais ainda no amplificador e um andar de pré-acentua- caso de um emissor miniatura. Um desvio de frequéncia de 100 ou 200 kHz ¢ facil de obter com um oscilador livre, mas a esta- bilidade que se consegue deixa muito a desejar. Se se utiliza um oscilador de cristal, dé-se 0 caso oposte: aestabilidade 6 entdo muito boa, mas néo ¢ facil obter 0 desvio necessério para banda larga em FM (© ponto quente da questao é que temos que encontrar qualquer outra solugao. Como a figura 1 indica, ainda utilizémos um oscilador livre (VCO) que 6 modulado pelo sinal do microfone por meio de um ao. Deste modo obtém-se 0 desvio de frequéncia mas, para se obter uma esta- bilidade préxima da dos cristais, inclui- mos uma espécie de sistema AFC (con- trolo automéitico de frequéncia). Conse- gue-se isto pondo o oscilador numa malha de bloqueamento de frequéncia (FLL) na qual a frequéncia do oscilador VCO 6 controlada pelo oscilador de cristal (TO). Os sinais de ambos os osciladores sto injectados num misturador (bloco X) quaisquer diferencas entre eles sao nota- das por um discriminador de frequéncias donde sai um sinal através de um filtro 2 ‘ierotone sem fos Doktor Maio 1985. Figura 1. Para manter a Frequéncia do emissor to bstivel quanto possive, 0 YCO 6 contnuamerte ajustado por um sistoma AFC ontolado por cristal. Figura 2. Neste cicito ‘etico reconhecom-s0 facmente todas as partes co Giagrama do blocos. 0 ‘reuto cabe numa poquona placa de ceuito mprosso, ‘pasar 6a sua complexe, 72= BF 905;5° 907; 8F 981 {TR,74= BF 800; BF 907; 8F 981 ‘mcrotone som fos ‘lktor Maio 1988 Figura 9, Embora soja jequand, 0 ceuto impresso e dupa Yace nao cabera na ‘malor parte dos invalucos os mirofones comercial ‘Nos escolnemos a atomativa {eo meter numa caiea ‘separada que possa sor mata num bas, Lista de componentes Emissor osisténcias: (todas de 1/8 W) RI, RO, AIA = 47k Re 3k Fa, Ra R12, RIT = 10 Rs, R7= 100K 20k Ba = axe Rito, Rit, RI16-= 1k Ris'= 12k tke a7 PI" = resisténca austavel do tM Condensadores: 5p8 coramico 7p eeramico Gc ci4=10n certmicas 4,028 = 100.0 5= 220 pceramico =i 47 wav GB", 17", C18" = 68 ‘cerdmieos (09° = 350 p cordmico G10 = 3p9'cerdmico G15" = “rimmer de 20 p (maine) C16", C20" = 47 p coramicos G18" 15p coramico 21", C22" Trimmer’ do a0 p (maximo) cas 1utov. G24 = ston 25 = an? (626, 027, 629 = 4700 518 passa-baixo para 0 VCO para contigir a sua frequéncia. O sinal do oscilador entéo amplificado, filtrado e introduzido, através de um cir- cuito de adaptagao, na antenc. O circuito Depois de termos visto 0 diagrama de locos, 0 circuito eléctrico principal da figura 2 6 facil de seguir. A divisao é mais ou menos a seguinte: a seceao a volta de 75...78 6 para a amplificacao e pré- -acentuagao do sinal do microfone, T3 6 0 coragéo do VCO, TI esta ligado como oscilador a cristal, T2 serve de misturador e T4 6 0 andar de saida. Como se mostra no circuito, faz-se uma utilizagéo liberal de MOSFETs de porta dupla. Estes tem excelentes caracteristicas em alta fre- quéncia © um efeito colateral muito con- veniente é que precisam de um minimo de componentes externos. Comecemos com 0 VCO; as baixas capa: cidades ¢ os pequenos cumentos de tem- peratura dos MOSFETs aqui usados dao este oscilador, mesmo sem AFC, uma es- tabilidade que nunca seria possivel com transistores bipolares ordinérios. O proprio circuito do oscilador é a modifi- cacao de um circuito tipo Colpitts, onde a condigao para a oscilago 6 que a fonte de 19 seja realimentada para a primeira porta através de uma derivacao capaci- tiva de L9/C8/C9. A amplitude do sinal nesta porta é limitada pelos diodos D6 e D7, de modo a evitar que a estabilidade da frequéncia seja afectada por um nivel de tenséo demasiado elevado. Parte do sinal do oscilador é introduzido através de L4 na porta I do misturador T2. O sinal introduzido na outra porta vem do oscilador a cristal baseado em TI. Este oscilador trabalha a uma frequéncia 455 kHz mais baixa que a do VCO. O sinal de saida do misturador deve entao ter uma frequéncia constante de 455 kHz. Se no for este 0 caso, é porque a frequéncia de VCO se alterou, pelo que tem de ser corrigida pelo AFC. Para isso o sinal de 455 kHz € introduzido num discriminador de frequéncia consistindo no filtro FLI, diodos Dl e D2 ¢ resisténcias R3 e Rd. O desfasamento dependente da frequéncia provocado pelo filtro cerémico de 455 kHz do discriminador 6 aqui aproveitado para esse efcito. Quando a frequéncia de en- trada difere da ideal estabelece-se uma diferenca de potencial nos diodos, que é convertida numa tenséo de control. por meio do filtro passa-baixo RS/C7. Esta entao utilizada para excitar o diodo ‘vari- cap’ D8 no circuito do oscilador. A saida do amplificador de modulagéo também ¢ ligada ao ‘varicap’. Este ampli- ficador consiste em dois andares (75, T6 e T7, T8) com 0 circuito de pré-acentuacao RIV/R12/C25 entre eles. O indice de mo- dulagéo fixa-se ajustando a amplificagao do primeiro andar com Pl, que ¢ uma resisténcia ajustavel de baixo ruido. Se se usarem os valores dos componentes aqui mencionados, a entrada fica prepara- da para microfones ‘electret’ de alta im- pedancia, Para microfones de impedén- cia diferente tem de se modificar os va- lores de R8, R18 e Pl. Para um microfone dinémico de cerca de 5002 temos: R18 = 470 Q; R8 = 680. e Pl = 100 kQ. Inclui-se um limitador (C26, C29, D4, D5) entre 0 amplificador do microfone © o ‘varicap' como medida de seguranca para evitar que a variacao de frequéncia ex- cod o valor méximo permitido. Osinal de saida modulado do VCO vai-se buscar & fonte de T3 para a porta 1 do amplificador de saida T4. Todas as har- ménicas do sinal amplificado so entao cuidadosamente removidas por um elabo- rado circuito de filtragem antes de serem passadas, através do circuito de adapta- go L10/C21/C22, para a antena, Pode-se usar uma antena telescépica, mas um cabo com o comprimento de um metro também serve. Se o filtro de saida estiver correctamente ajustado, os 3...10 mW produzidos por TS resultam numa poténcia de irradiacdo efectiva (ERP) de cerca de 1 mW, Outras frequéncias Nao temos duvidas de que estaré a pensar no significado dos asteriscos da figura 2. Embora tivesse sido desenhado para uma banda de frequéncias, este emissor tam- bém pode ser usado para outras frequén- cias. Com os valores indicados, o circuito festa ajustado para 35..A0 MHz mas, mo- dificando os componentes marcados com asteriscos, pode trabalhar até 90 MHz Para frequéncias dentro dos 20% dos 35...40 MHz, podem-se al‘erar, em alter- nativa, os valores dos condensadores ou das bobinas dos filtros mas, para outras frequéncias, ambos os valores tém de ser alterados. Construgao O circuits impresso de dusla face que se mostra na figura 3 6 um modelo de mic niaturizagao, Simplifica-se a construeGo montando verticalmente muitos dos com- ponents. E necessdria uma pequenc placa de metal para funcionar como blin- Gagem entre as seccoes HF © AF do cir- cuito (ver fig. 4). Todas as bobinas, excepto L4 e L10, po- dem simplesmente ser compradas. O en- rolamento a) de L4 tem 4espiras e ob) tem duas, ambos em fio de cobre esmaltado de 0,3 mm de diémetro numa barra de ferrite de cerca de 3,5 x 3,5 mm. A bobina L106 realizada bobinando 15 espiras de fio de cobre esmaltado de 0,8... mm em volta de um lapis redondo vulgar (que depois & retirado, claro). O ponto intermédio que liga & L8 6 na terceira espira « contar da Os MOSFETs utilizados existem em dife- rentes configuragées (ver fig. 2) e pode haver alguma confusdo sobre as varias designacées dos pinos. Se possivel, reco- mendamos que se usem os de tipo ‘c’ porque estes so os unicos em que os pinos nao podem ser misturados. Quando escolher um cristal, lembre-se que a frequéncia deve ser 455 kHz mais baixa do que a frequéncia de saida pre- tendida. Uma frequéncia de emissao de 39,700 Miz necessita de um cristal com a frequéncia de 39,245 MHz. Deve-se usar um cristal de terceira harménica e este deve ser apropriado para utilizagéo em paralelo com um condensador de 10 pF. Possivelmente, poderia usar-se um cristal tipo série (condensador série de 30 pF) mas como este dé uma frequéncia de cerca de 2,2 kHz mais alta, no nosso pro- jecto a frequéncia do cristal tem de ser reduzida de modo comespondente; no exemplo acabado de dar torna-se agora 39,243 MHz ‘Acaixa a utilizar deve ser de metal mas, & parte isso, a imica exigéncia neste as- pecto que a ligagéo da antena seja o mais curta possivel. A alimentacéo do emissor pode ter um valor entre 9¢ 18 Ve assim uma pilha de 9 V é suficiente. rmrofone som tos flokor Malo 1985, Figura 4. A bindagom de moll qu so vo neste Froltipo entre as secyoes de He e AF pode ser constuiga sar de chapa de cobre ou ‘atanho. A sua colocagao & Fnaeada pelastinas ‘racejadas na placa de ‘rut impress ‘e2pias de fo de cobre feomaltago de 0.3m rum ‘cleo defers oo Bsxasmm resi) B= 4 aH? “8,19 = 0 utioo [10 = 15 espiras, com um ‘pono intermedi na 3" spi a contar da massa, {eto de cobre de {0,8 nm, enroladas num lapis redondo vulgar Semennawores 8F 981 13 = BF 905, BF 907, BF 981 15,17 = BC S50C Te, 18 BC 5478 Ci = 7aL08 S1= inomupior de 1 cicuto, "posi xin ental de 3 harmonica, 35-_ 40 MH ‘cua impresso EPS &4 063 * Ver texto ‘mcrofone sem los ‘lktor Maio 1085 Figura 5. € nocessirio esto ‘eulo de teste para pornitir 2 callbracto do emissor. 0 ‘medcor representaco pode ‘er simplosmente um ‘mutimetro vga. 5-20 © receptor Demos conta de todos os pormenores do recepior no nosso primeiro niimero, por isso tomaremos esta parte tao curta quanto possivel. Séo necessérias modifi- cages muito pequenas para alterar a gama de frequéncias de 87,5...108 MHz para corea de 33,5...40,5. As alteracoes estao claras no esquema eléctrico da fi- gura $. $6 se déo valores diferentes « LI, 12, 13, Rl, R2 © C2 e pode-se fazer uma saida extra de baixa frequéncia através de C24. A sensibilidade do receptor 6 de cerca de 2uVe, com uma antena de 50 cm, o sinal do microfone pode ser rece- bido @ distancias até 100 metros. As ca- racteristicas de intermodulacao do 1 5 ane ceptor néo sao suficientemente boas para permitir uma utilizacdo efectiva de mais que um microfone ao mesmo tempo. Calibragao Para ensaiar e calibrar 0 microfone, pro- ceda como segue: 1. Verifique se 0 oscilador de cristal tra- balha. Para isso ligue o circuito de teste da figura § tao perto quanto possivel de LI/C2, Se 0 ponteiro do aparelho se mover, entao 0 oscilador de cristal esté a traba- har. 2. Verifique 0 VCO ligando 0 circuito de teste em paralelo com L3. Uma vez mais 0 ponteiro deve mover-se. 3, Verifique a operacionalidade do re- ceptor. Como o ‘FM pessoal’ também re- cebe na terceira harménica do seu VCO, deverdo ouvir-se algumas emissées de FM de emissoras fortes. 4. K bobina 13 deve ser ajustada ligando uma ponta de prova de alta impedéncia de um frequencimetro & porta 1 de Td e gjustando 0 niicleo para a frequéncia cor- recta. E possivel fazer-se um ajuste fino ligando 0 frequencimetro & saida de an- tena e rodando 0 niicleo de L3 até que a tensdo medida com um voltimetro inter- calado em G7 seja tao baixa quanto pos- sivel (0,000 V). 4b, Ajuste de 13 sem um frequencimetro: nGo recomendamos isto a ninguém com coracao fraco ou temperamento nervoso porque provocaria em qualquer deles uma certa excitacdo. Ligue um voltimetro (20 kQ/V) a C7 e comece por rodar o niicleo de L3 0 mais possivel para fora. Deslo- cando-o lentamente, agora para dentro, tente encontrar 0 ponto de inversao cor- recto. Este ponto reconhece-se pela mu- danga simétrica na tensdo aos terminais de C7 antes e depois do ponto em questo. Se 0 ajuste néo for correcto, um dos valo- res terd uma queda muito mais répida do que 0 outro. 5. Ajuste de C15, C21 ¢ C22. O circuito de teste da figura 56 ligado aos terminais de C20; e CIS € entéo ajustado para dar 0 méximo desvio do ponteiro. Os ‘trimmers’ C21 e C22 podem ser ajustados com um medidor de campo depois de a antena ter sido ligada. O receptor pode ser usado como um medidor de campo, se necessé: Ho «

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