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A Pedagogia Hospitalar oferece assessoria ao desenvolvimento
emocional e cognitivo da criança e adolescente hospitalizado. A prática da
Pedagogia Hospitalar busca modificar situações e atitudes junto às
crianças/adolescentes internados, envolvendo-os em ambiente de modalidades de intervenção
e ação; com programas adaptados às capacidades e disponibilidades de
cada interno.
pedagogo, que neste momento histórico começam a ser quebrados antigos
paradigmas sobre o perfil do pedagogo, e começa a surgir um novo pedagogo com
uma nova práxis educativa a partir das novas perspectivas formativas que fornecem
o enfrentamento corajoso do renascimento dessa

profissão.
A relação entre o profissional pedagogo e da área de saúde,
expressa a prática transdisciplinar. A prática do pedagogo poderá ocorrer nas
unidades de internação, na ala de recreação do hospital.
É preciso que o professor conheça a realidade com o qual o aluno está apto a lidar, qual o
desempenho que o aluno é capaz de apresentar ao realizar as atividades que o professor venha
propor.

(...) abre-se, com este estudo, a necessidade de formular propostas e


aprofundar conhecimento teóricos e metodológicos, visando em atingir o
objetivo de dar continuidade aos processos de desenvolvimento psíquico e
cognitivo das crianças e jovens hospitalizados (CECCIM, R. B. & Fonseca,
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‡ Investigar uma prática de estimulação da inteligência
lingüística, através de atividades lúdico-pedagógicas
destinadas aos pacientes-alunos do setor de Hemato-
Oncologia do Hospital Universitário de Santa Maria.
*    
‡ Identificar as especificidades da inteligência lingüística dos
alunos da classe hospitalar através de atividades lúdico pedagógicas.
‡ Promover atividades que contribuam para o desenvolvimento
da expressão oral e escrita da criança no ambiente hospitalar.
‡·Valorizar sentimentos expressados pelos alunos da classe
hospitalar, a fim de minimizar os efeitos emocionais do
processo terapêutico.
‡ Oferecer oportunidades para que as crianças da classe
hospitalar interajam entre si, proporcionando assim situações
de socialização.
‡ Atuar como mediador nas situações em que a capacidade do
aluno para resolver problemas ou criar produtos seja
requerida.
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A metodologia utilizou abordagem qualitativa, visto que a
análise privilegiou o processo e o alargamento da pesquisa e
não seu produto final, considerando a complexidade e interrelações
que permeiam o paciente-aluno no contexto do
hospital 
    
 

ƒ iário de campo;
ƒEstratégias pedagógicas utilizando as obras da Coleção
Corpim, de Ziraldo;
ƒFicha de avaliação das atividades propostas.
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Podemos apontar, como resultados, que as atividades
auxiliaram no desenvolvimento da expressão oral e corporal
das crianças hospitalizadas, promovendo o autoconhecimento,
a auto-estima, a interação comunicativa e a
socialização dos conhecimentos.
ƒ Conclusões:
Com o desenvolvimento desse projeto, percebemos que a
inteligência lingüística pode ser trabalhada de forma criativa e
dinâmica, principalmente no ambiente hospitalar,
beneficiando não somente o desenvolvimento cognitivo, mas
também propiciando o bem estar físico e emocional dos
paciente-alunos. Assim, este trabalho evidenciou a
necessidade de um atendimento integral em classe
hospitalar, inserindo o ambiente educacional na instituição
de saúde.
http://w3.ufsm.br/prograd/downloads/File/Artigo%20Prof%20Soraia%20freitas.pdf

No Brasil, a legislação reconheceu através do estatuto da Criança e do Adolescente


Hospitalizado, através da Resolução nº. 41 de outubro e 1995, no item 9, o ³ ireito de
desfrutar de alguma forma de recreação, programas de educação para a saúde,
acompanhamento do currículo escolar durante sua permanência hospitalar´.

Tendo em vista o embasamento legal, contido na legislação vigente, Lei 10.685 de


30/11/2000., que amparam e legitimam o direito à educação, os hospitais devem
dispor às crianças e adolescentes um atendimento educacional de qualidade e igualdade de
condições de desenvolvimento intelectual e pedagógico, por que os convênios médicos não
podem aderir este atendimento.

A resolução 02 CNE/MEC/ Secretaria do estado da Educação ± epartamento de Educação


Especial, datada em 11 de setembro de 2001, determina expressamente a implantação de
hospitalização Escolarizada com a afinidade de atendimento pedagógico aos alunos com
necessidades
especiais transitórias.

Lembramos que o atendimento a essas crianças é um direito de todos os educandos,


garantidos por Lei, pelo tempo que estiverem afastados ou impedidos de freqüentar uma
escola, seja por dificuldades físicas ou mentais.
Resoluções: Classe Hospitalar
RESOLUÇÃO SE Nº. 95, E 21 E NOVEMBRO E 2000
Ementa: ispõe sobre o atendimento de alunos com necessidades educacionais
especiais nas escolas da rede estadual de ensino e dá providências correlatas

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