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Colégio SENES – São Gonçalo / Mutondo / Itaboraí

Profº Daniel Pires (enf.danielpires@hotmail.com)


Site: enf.danielpires.googlepages.com
A ENFERMAGEM EM NUTRIÇÃO E DIETÉTICA II

A ENFERMAGEM EM NUTRIÇÃO E DIETÉTICA II

COLÉGIO SENES
Disciplina: A Enfermagem em Nutrição em Dietética II
Docente: Daniel Pires
Turma: ________
Dia: ___________________________________________________________
Horário: ________________________________________________________
Discente:________________________________________________________

Avaliação 1: ______/________/__________.
Avaliação 2: ______/________/__________.
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DIETOTERAPIA:
Conceito:
É uma das modalidades de tratamento de que dispõe a equipe de saúde, podendo construir-se na
principal forma terapêutica ou ser utilizada em combinações com agentes terapêuticos, bem como, em
alguns casos, ser complementar a outras modalidades de tratamento.

Conceito de dieta:
Padrão alimentar do individuo, que difere do conceito de cardápio, ou seja, tradução culinária das
preparações e da forma de apresentação das refeições e alimentos.

Finalidades:
Ofertar ao organismo debilitado nutrientes adequados da forma que melhor se adapta ao tipo de
doença e condições físicas, nutricionais e psicológicas do paciente, mantendo o estado nutricional do
individuo ou recuperando-o.

Modificações da dieta:
Segundo Behar e Icaza, a dieta modificada é aquela que, em qualquer de suas características físico –
químicas, deve ser ajustada a uma alteração e processo digestivo ou de funcionamento geral do organismo.
As dietas terapêuticas podem ser classificadas segundo as modificações qualitativas e quantitativas da
dieta normal, as quais incluem.
Nutrientes: pode ocorrer a modificação de um ou mais nutrientes básicos dependendo dos
problemas manifestado com sua utilização.
Energia: é modificado de acordo com o excesso ou déficit ponderal apresentado pelo paciente ou é
adotado como forma preventiva.
Textura: a modificação na consistência da alimentação tem como objetivo melhorar a aceitação do
paciente.
OBS: varias situações podem influenciar na dieta como: prevenção de doenças, crenças religiosas,
preferência por determinado estilo de vida ou pela própria doença. Todos os hospitais possuem dietas
padrão, sendo classificadas de acordo com sua característica física.

Classificação das dietas:


Dieta normal:
Destina-se a paciente cuja condição clinica não exige modificações dietoterapêuticas. É portanto, uma
dieta suficiente, completa, harmônica e adequada, sem nenhuma restrição.

Dieta branda:
Dieta de transição entre a pastosa e a normal. Consistência atenuada e menor quantidade de
resíduos. Os alimentos são modificados pela cocção. Não há diferença quanto ao teor calórico.
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Indicações: pós – operatório, afecções gastrintestinais (quando a motilidade a ação química do TGI está
debilitado), problemas de mastigação e em casos de diminuída absorção.

Dieta pastosa:
Inclui alimentos moídos e em forma de purê ou pastas, as fibras são diminuídas ou modificadas pela
cocção. Os purês podem ser substituídos por vegetais cozidos mais com poucas fibras. Favorece a
digestibilidade proporcionando certo repouso digestivo.
Indicações: pacientes com falta de dentes, dificuldade de deglutição, fases criticas de doenças crônicas
como insuficiência cardíaca e respiratória.

Dieta liquido – pastosa:


Alimentos liquidificados, tipos de preparações: mingau, sopa batida, batido de frutas, etc.

Dieta semi – liquida:


Caracteriza-se por preparações de consistência espessada, constituída de líquidos e alimentos semi –
sólidos. Propicia repouso digestivo ou quando alimentos sólidos não são bem tolerados pelo paciente.
Pouco resíduo. Teor calórico diminuído.

Dieta liquida completa:


Propicia mínimo de esforço digestivo e absortivo. É de baixo teor nutritivo, necessitando de
suplementação vitamínico e/ou mineral ou mesmo protéico – calórica. Administra-se +/- 200ml de 2 em 2
horas. Recomendada para pacientes que necessitam de alimentos de fácil digestão e que sejam isentos de
agentes mecânicos ou condimentos, ou que tenham dificuldade de mastigação, ou uma restrição severa de
material não digerível pelo TGI por uma diminuição da sua função.
Fundamentalmente a base de leite e bebidas a base de leite em casos de intolerância – leite de soja
ou mingau de frango.

Dieta liquida restrita: proporciona um mínimo de resíduo para propiciar máximo repouso
gastrintestinal. Valor nutritivo e calórico muito baixo deve evoluir o mais rápido para líquida. Completa ou
semi-líquida.
Consiste basicamente em água e carboidratos.

Quanto a composição química:


* refere-se a quantidade de nutrientes na dieta

HIPO: quando é necessário diminuir um ou mias nutrientes;


HIPER: quando é necessário aumentar um ou mais nutrientes;
Exemplos: HIERCALORICA: visa o aumento de calorias;
HIPERPROTEICA: visa o aumento de proteínas;
HIPOSSODICA: visa reduzir a quantidade de sal da dieta;
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HIPOGRAXA: visa redução de gorduras;


HIPOGLICIDICA: visa redução de carboidratos.

Dietas Especiais:
Diabéticos:
Cardiopatas:
Nefropatia:
Úlcera gástrica:
Diarréia e Obstipação Intestinal:
Hepatite:
Lesões Orais:
Restrição Hídrica:

A ENFERMAGEM E O SERVIÇO DE NUTRIÇÃO E DIETÉTICA:

O contato deve ser bem próximo entre a Enfermagem e o Serviço de Nutrição e Dietética (SND),
para que desta forma a recuperação do paciente e o andamento do serviço seja mais proveitoso.

Ao profissional de Enfermagem cabe:


• Estimular a ingestão hídrica e alimentar do cliente (ou sua restrição), auxiliando-o quando
necessário;
• Observar alterações do TGI, como vômitos, obstipação e diarréia, e comunicá-las ao
nutricionista;
• Efetuar higiene oral antes e após as refeições, promovendo o conforto do cliente e mlhorando a
aceitação da dieta;
• Realizar anotações de todos os itens observados de forma clara, resumida e que permita ao
nutricionista fácil acesso sobre o cliente.

FATORES QUE INFLUENCIAM NA INGESTÃO ALIMENTAR:

A maioria das pessoas ingere os alimentos não pelo valor nutritivo, mas por vários outros motivos,
são eles: hábitos, condições orgânicas, educação, fator psicológico, fator social, e fator econômico.
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Os hábitos alimentares formam a partir do momento em que o bebê começa a receber alimentos
que, de certa forma, lhe são impostos. Nessa fase, a influencia da família é primordial, pois ainda há como
controlar a alimentação da criança. Nessa fase, a influencia da família é primordial, pois ainda há como
controlar a alimentação da criança. Porém, à medida que ela cresce, seu círculo social se amplia e novos
hábitos alimentares nem sempre adequados, vão incorporando aos já existentes.
Outro fator de extrema importância é o aspecto psicológico. Sem dúvida, a qualidade e a
quantidade de alimentos que o indivíduo ingere podem ser determinadas por suas emoções.
Uma circunstância atual a ser levada em consideração é, o alto preço dos produtos, tornando cada
vez menor a disponibilidade das pessoas para comprá-los. Vem juntar-se a esse fato a falta de
conhecimento sobre o valor nutritivo dos alimentos, além dos danos provocados por uma propaganda que,
muitas vezes enganosa, estimula as pessoas adquirirem os produtos de baixa qualidade.
Também as condições orgânicas individuais vão influenciar na seleção dos alimentos. Intolerância e
alergias alimentares, dificuldades de mastigação ou digestão são exemplos dessas condições.

ESTADO NUTRICIONAL:

O estado nutricional dos indivíduos é caracterizado por grande dinamismo e decorre essencialmente
do equilíbrio entre três fatores:

• composição da alimentação (tipo e quantidade dos alimentos ingeridos),


• necessidades do organismo em energia e
• nutrientes e eficiência do aproveitamento biológico dos alimentos (ou da nutrição propriamente
dita).

DESNUTRIÇÃO
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A desnutrição pode ser o resultado de pouca alimentação ou alimentação excessiva.


Ambas as condições são causadas por um desequilíbrio entre a necessidade do corpo e a ingestão de
nutrientes essenciais.
Subnutrição
É uma deficiência de nutrientes essenciais e pode ser o resultado de uma ingestão insuficiente devido
a uma dieta pobre; de uma absorção deficiente do intestino dos alimentos ingeridos (má absorção); do
consumo anormalmente alto de nutrientes pelo corpo; ou da perda excessiva de nutrientes por processos
como a diarréia, sangramento (hemorragia), insuficiência renal.

Hipernutrição
É um excesso de nutrientes essenciais e pode ser o resultado de comer demais (ingestão excessiva);
ou do uso excessivo de vitaminas ou outros suplementos.
A desnutrição se desenvolve em fases: primeiro ocorrem alterações na concentração de nutrientes no
sangue e nos tecidos, a seguir acontecem alterações nos níveis de enzimas, depois passa a ocorrer mal
funcionamento de órgãos e tecidos do corpo e então surgem sintomas de doença e pode ocorrer a morte.
O corpo necessita de mais nutrientes durante certas fases da vida, especialmente na infância e
adolescência; durante a gravidez; e enquanto a mãe está amamentando. Na velhice as necessidades
alimentares são menores, mas a capacidade de absorver os nutrientes também está freqüentemente reduzida.
Assim, o risco de subnutrição é maior nestas etapas da vida, e ainda mais entre pessoas economicamente
desprovidas.

Deficiências nutricionais podem causar várias doenças. Por exemplo:

Hemorragia gastro-intestinal pode causar anemia por deficiência de ferro.

Uma pessoa sendo tratada com altas doses de vitamina A para acne pode desenvolver dores de cabeça e
visão dupla como resultado da concentração da vitamina A.

Qualquer sistema do corpo pode ser afetado por uma desordem nutricional. Por exemplo:

o sistema nervoso é afetado pela deficiência de niacina (pelagra), deficiência de tiamina - vitamina B1
(beribéri), deficiência ou excesso de vitamina B6 (piridoxina), e deficiência de vitamina B12.

O paladar e o olfato são afetados pela deficiência de zinco

O sistema cardiovascular é afetado pelo beribéri, pela obesidade, por uma dieta com muita gordura que
leva à hipercolesterolemia e à doença coronariana, ou por uma dieta com excesso de sal que conduz à
hipertensão.

O trato gastro-intestinal é afetado pela pelagra, deficiência de ácido fólico e alcoolismo.

A boca (lábios, língua, gengivas e membranas mucosas) é afetada pela deficiência de vitaminas do
complexo B e pelo escorbuto (deficiência de vitamina C).

A deficiência de iodo pode resultar no aumento da glândula tireóide.

Uma tendência aumentada para sangramentos e sintomas cutâneos como erupções, secura e inchação
por retenção de líquidos (edema) podem acontecer no escorbuto, deficiência de vitamina K, deficiência
de vitamina A e no beribéri.
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Os ossos e articulações são afetados pelo raquitismo (deficiência de vitamina D), osteoporose e
escorbuto.
Fatores de risco
As crianças formam uma faixa da população particularmente susceptível à subnutrição, pois elas
precisam de uma maior quantidade de calorias e nutrientes para o seu crescimento e desenvolvimento.
Elas também podem desenvolver deficiências de ferro, ácido fólico, vitamina C e cobre se receberem
dietas inadequadas.
A ingestão insuficiente de proteínas, calorias e outros nutrientes pode conduzir à desnutrição
protéico-calórica, uma forma particularmente severa de subnutrição, que retarda o crescimento e o
desenvolvimento.
Na medida em que as crianças chegam à adolescência, suas exigências nutricionais crescem devido
ao aumento das suas taxas de crescimento.
As gestantes ou mães que amamentam têm uma necessidade aumentada de todos os nutrientes para
prevenir a subnutrição nelas e no seu bebê.
O bebê de uma mãe alcoolista pode ser física e mentalmente prejudicado pela síndrome alcoólica
fetal, pois o abuso de álcool e a subnutrição resultante afetam o desenvolvimento fetal.
Uma criança que é amamentada exclusivamente ao seio pode desenvolver deficiência de vitamina
B12 se a mãe for uma vegetariana que não come nenhum produto de origem animal.

Quem tem risco de subnutrição?

As crianças com pouco apetite.

Adolescentes que passam por surtos de crescimento rápido

Idosos

Pessoas que têm doença crônica do trato gastrointestinal, fígado, ou rins

Pessoas em dietas rigorosas por muito tempo

Vegetarianos

Pessoas com dependência de álcool ou outra droga que não se alimentam adequadamente

As pessoas que tomam remédios que interferem com o apetite ou com a absorção ou exceção de
nutrientes

Pessoas com anorexia nervosa

Pessoas que têm febre prolongada, hipertireoidismo, queimaduras, ou câncer

Os sintomas variam de acordo com o tipo de desnutrição severa:

Kwashiakor - Tipo de desnutrição causada pela carência de proteína. Privado de nutrientes o corpo
consome seus próprios recursos e modifica suas funções, como o equilíbrio celular. A água das células
migra de forma diferente, formando edemas que incham o corpo. Por isso algumas crianças desnutridas
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têm o estômago, o rosto, os braços, as mãos e os pés inchados. Além do inchaço, a pele ressecada se
rompe com a pressão e surgem úlceras que infeccionam. Os cabelos se tornam brancos ou avermelhados.
Marasmo - Tipo de desnutrição causada pela falta de calorias. Sem receber os nutrientes
necessários para manter as funções vitais como respiração e batimentos cardíacos, o corpo passa a buscar
energia nas reservas de gordura e nos músculos. A criança com marasmo está extremamente emagrecida,
tem os traços emaciados, os músculos atrofiados. A pele parece grande demais para o corpo. É como a pele
de um idoso.

A IMPORTANCIA DA ÁGUA NO NOSSO ORGANISMO:

Sabe aqueles dias que você tem vontade de comer alguma coisa e não sabe exatamente o que é?
Fora aqueles dias que estamos extremamente cansadas e na verdade não fizemos o mínimo de esforço. E
aqueles dias de dores de cabeça sem motivo algum aparente?

Você sabia que muitas dessas situações podem ser causadas pela falta de água no nosso
organismo? É sim. A sede excessiva dá uma falsa idéia de fome. Quando se está com a boca seca, ou com
vontades de comer frutas cítricas ou alimentos gelados, pode acreditar: é sede.

A falta de água em nosso corpo causa envelhecimento precoce, ou seja, nosso aspecto físico
aparenta ter mais idade do que o real. E não é só isso. As consequências da desidratação no organismo
também podem causar: indisposição, cansaço, dores de cabeça, pedra nos rins, inflamações diversas, pele
seca, cabelo seco, irritabilidade, insônia, falta de ar, sangramentos vaginais ou, no caso dos homens,
impotência ou disfunções eréteis, e por aí vai… Por isso os médicos sempre indicam o consumo de água
durante todo o dia, mas em doses pequenas. Você pode medir, por exemplo, um copinho de 200ml a cada
hora enquanto estiver acordada.

O corpo humano é feito cerca de 70% de água, que vamos perdendo diariamente através do suor,
xixi, através do transporte de nutrientes no sangue, etc. e quando não repomos essa água, ficamos
somente com as substâncias tóxicas e prejudiciais retidas no nosso organismo, que podem contribuir para
o aparecimento de algumas doenças.

DESIDRATAÇÃO:
Definição:
Falta de quantidade suficiente de líquidos corpóreos para manter as funções normais em um nível
adequado (causada por perda e/ou ingestão inadequada de líquidos). A perda de uma baixa porcentagem
de líquido em adultos, e de 5% de líquido em crianças, já é considerada uma desidratação leve.

Causas, incidência e fatores de risco:


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A desidratação pode ser causada pela perda excessiva de líquidos corpóreos, como em casos de:
• vômitos
• diarréia (principalmente em casos de cólera)
• produção excessiva de urina (poliúria)
• sudorese excessiva
A desidratação também pode ocorrer em virtude da ingestão inadequada de líquidos, como em casos
de:
•náusea
•estomatite ou faringite
•doença aguda com perda de apetite
Geralmente, a desidratação em crianças é uma combinação das duas causas, como em casos de:
• mal-estar estomacal com vômitos e diarréia
• doença aguda em que a criança se recusa a ingerir líquidos e perde líquidos em excesso por meio da
sudorese provocada pela febre
Perdas de líquido de até 5% são consideradas leves; de até 10% são consideradas moderadas e de até
15% são consideradas graves. Se não tratada rapidamente, a desidratação grave pode provocar colapso
cardiovascular e morte.

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