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ADM – HISTÓRIA DA ADM – CAP 2 (PÁG 25 A 45)

Processo de administrar: Colheita de dados  Análise dos dados  Síntese


dos dados  Verificação (meio que o que disse o Descartes mais abaixo)

Até meados do séc. XIX, as organizações eram poucas e pequenas (ex:


artesãos independentes, pequenas oficinas). No século XX, ocorreu um
desenvolvimento mais rápido e forte da administração, pois aumentou a
necessidade de administrações eficientes e eficazes para as organizações que
haviam crescido e ganhado maior responsabilidade (ex: indústrias, comércio,
universidades).

Sócrates  Adm como uma habilidade pessoal separada do conhecimento


técnico e da experiência
Platão  Em “A República”, expõe a forma democrática de governo e de
administração pública de negócios
Aristóteles  Em “Política”, distingue três formas de adm pública  Monarquia
(governo de um só, podendo chegar em tirania), Aristocracia (gov da elite, pode
chegar em oligarquia) e democracia (gov do povo, pode degenerar em
anarquia)
Francis Bacon  Separar o que é essencial do que é acessório, e a adm é o
princípio da prevalência do principal sobre o acessório.
René Descartes  Em “O Discurso do Método”, tem os princípios do plano
cartesiano  Princípio da dúvida sistemática ou da evidência (não se aceitar
como verdadeira qualquer coisa que não se tenha evidência clara e distinta),
Princípio da análise ou de decomposição (dividir o problema em tantas partes
necessárias para chegar a solução), Princípio da síntese ou da composição
(Conduzir ordenadamente os pensamentos, dos mais fáceis aos mais difíceis),
Princípio da enumeração ou da verificação (Revisar, recontar, verificar se não
se omitiu ou concluiu errado quanto ao problema).
Thomas Hobbes  Sem governo, as pessoas tendem a viver em guerra para
obter meios de subsistência. Em “Leviatã”, Povo renuncia de sus direitos para o
governo ter poder e impor ordem, organizar a vida social e garantir a paz. O
Estado representa um pacto social.
Rousseau  Contrato Social é acordo entre membros da sociedade para
reconhecer a autoridade de um governo e de leis sobre todos.
Karl Marx e Friedrich Engels  Poder político e do Estado é fruto da
dominação econômica, sendo o Estado uma ordem coativa imposta por uma
classe social exploradora.
Com o tempo, as normas administrativas e os princípios de organização
pública se transferiram dos Estados (como em Atenas, Roma) para a Igreja
Católica e a organização militar.
Organização hierárquica da Igreja Católica é simples e eficiente, com um líder
executivo (o papa) conseguindo controlar a igreja do mundo inteiro. Essa
estrutura serviu de modelo para outras organizações.

Sun Tzu, general chinês, escreveu livro sobre a arte da guerra, que é sobre
preparação de planos, da guerra efetiva, das manobras, das variações táticas,
da organização do exército, etc.
Organização militar da Antiguidade e da Idade Média originou a organização
linear. Com princípio de unidade de comando (o subordinado só tem um
superior), além da escala hierárquica que é usado em outras organizações.
Princípio de direção (da organização militar) preceitua que todo soldado deve
saber perfeitamente o que se espera dele e o que ele deve fazer.
General prussiano Karl Von Clausewitz é o pai do pensamento estratégico.
Escreveu tratado sobre a guerra e seus princípios e como administrar os
exércitos em períodos de guerra. Disciplina é requisito básico para uma boa
organização, bem como as decisões devem ser científicas (não só intuitivas) e
deve-se aceitar que há incertezas ao administrar.

Com a Revolução Industrial, surgiram várias máquinas (e motores) que


mecanizaram a produção, sendo a habilidade dos artesãos transferida para o
uso da máquina e a força animal ou humana transferida para motores. A
produção aumentou em escala e qualidade, havendo um crescimento das
indústrias e mudança do pensamento da sociedade, evoluindo o capitalismo.
Mecanização do trabalhou levou a divisão do trabalho e simplificação das
operações, além de muita gente trabalhando juntas nas fábricas. Condições de
trabalho nas fábricas eram péssimas, o que levou a conflitos entre operários e
proprietários, levando a criação de leis trabalhistas.
O foco dos empresários era melhorar aspectos mecânicos e tecnológicos da
produção, sendo então deixados de lado a gestão do pessoal e a coordenação
da produção. Assim, a Revolução Industrial não alterou tanto os princípios
administrativos, tendo alguns empresários baseando suas decisões nos
modelos das organizações militares ou eclesiásticas.

Aparecem as ideias liberais, tendo os bens naturais, sociais e econômicos com


caráter eterno. A vida econômica deve afastar-se da influência estatal, pois o
trabalho segue os princípios econômicos e a mão-de-obra está sujeita às
mesmas leis da economia que regem o mercado. Operários à mercê dos
patrões.
Adam Smith  fundador da economia clássica, cuja ideia central é a
competição. Os mercados que competem funcionam espontaneamente,
garantindo ter alocação eficiente de recursos e da produção. Governo deve
intervir na economia apenas quando o mercado não existe ou não funciona em
condições satisfatórias. Ele também falava sobre especializar os operários e
racionalizar a produção. Reforçou a importância do planejamento e da
organização dentro das funções da administração.

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