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Faculdade de Direito
Departamento de Direito Internacional
DIN0315 – Direito Internacional Público
Professor Associado- Wagner Menezes
5º Semestre 2023
Para maior noção sobre a geografia e poderio bélico letos, sabe-se, por
dados de 2021, que a população bruta é de aproximadamente de 1,9 de
pessoas. Já quanto às forças militares, estas compreendem o Exército,
Marinha e Forças Áreas, cujo serviço militar, antes voluntário, tornou-se
obrigatório sobretudo pelos temores do expansionismo russo na guerra. A
obrigatoriedade do alistamento militar para homens entre 18 e 27 anos foi
retomada sob alegação do Ministro da Defesa de que “não temos motivo para
pensar que a Rússia mudará seu comportamento”. O país alocou
aproximadamente 2% do seu Produto Interno Bruto (PIB) para gastos militares,
alinhando-se à meta estabelecida pelos membros da OTAN. A Letônia, neste
cenário, coopera em exercícios militares conjuntos e missões internacionais,
Quanto ao caso, a petição ucraniana encaminhada à Corte Internacional
de Justiça (CIJ), principal órgão judiciário da Organização das Nações Unidas
(ONU), tem como tese central a justificativa oferecida pela Rússia para sua
intervenção armada, de que um genocídio estaria ocorrendo na região de
Donbass não poderia legitimar o uso da força em seu território, nem justificar o
reconhecimento de novos Estados constituídos a partir de ilícitos – as
Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk. Desse modo, a Ucrânia requereu
à Corte uma declaração de que a Convenção para a Prevenção e a Repressão
do Crime de Genocídio (‘Convenção contra o Genocídio’) não poderia ser
utilizada para justificar o uso da força.3
Não foi uma nem duas vezes que Putin afirmou que o fim da União
Soviética foi a maior tragédia do Século XX. Resgatando o que ele enxerga como
a grandiosidade soviética, sua visão passa, invariavelmente, pela união de
Ucrânia, Moldávia, Geórgia e também dos estados bálticos. Ali, a atabalhoada
estratégia de Putin não funcionaria (por conta da OTAN), mas o uso de proxies,
estímulo a separatistas e ataques cibernéticos podem ser as fagulhas
necessárias para que uma grande tragédia ocorra. A Rússia atua sorrateiramente
por meio destes ataques cibernéticos atribuídos à hacker russos e agências de
inteligência do país. Por exemplo, diversas foram as alegações de ataques contra
empresas e infraestruturas críticas, como o ransomware “NotPetya”, que causou
grandes interrupções no ano de 2017. Tais posturas demandam dos países
vítima maior controle sobre suas redes e meios de comunicação, em resposta à
ameaça a seus sistemas democráticos promovida pelos órgãos russos.
Referências