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A Invasão da Rússia a Ucrânia

A Rússia e a Ucrânia
O legado partilhado entre estes dois países remonta a mais de mil anos, quando Kiev, agora capital
da Ucrânia, estava no centro do primeiro estado eslavo, o Reino de Kiev, berço da Ucrânia e da
Rússia. Em 988 d.C., Vladimir I, o príncipe pagão de Novgorod e grão-príncipe de Kiev, aceitou a fé
cristã ortodoxa e foi batizado na cidade de Quersoneso, na Crimeia. Daquele momento em diante,
como declarou recentemente o líder russo Vladimir Putin: “Russos e ucranianos são um povo, unos
num todo.
A Rússia e a Ucrânia possuem raízes comuns, contudo avançaram separadamente durante anos, o
que proporcionou o surgimento de duas línguas e culturas além de Estados com forças e ideologias
diferentes. No século XVII, uma extensa área do território atual ucraniano foi integrada ao Império
Russo, e a região foi reorganizada em províncias russas. A Ucrânia formou-se como Estado pela
primeira vez após a 1ª Guerra Mundial e passou a fazer parte da União Soviética (URSS) a partir de
1922, só se declarando independente em 24 de agosto de 1991. Os russos, ao longo da história,
lutaram para proteger sua extensão, ao utilizar estratégias imperialistas para expandir seu território
pelo leste europeu, por consequência da expansão territorialista russa até ao século XX, a Ucrânia
foi submetida pela URSS e Rússia a grandes pressões para perda de sua identidade nacional, além
de períodos de grande fome, que dizimou uma fração dos habitantes do país. Esse contexto, levou
à rejeição de parte dos ucranianos ao Kremlin, que tem em seu passado um marco deixado pelo
governo de Joseph Stalin. Milhões de ucranianos morreram durante o governo de Stalin e, até os
dias atuais, a Ucrânia não esquece esse grande trauma. Desde o fim da União das Repúblicas
Socialistas Soviéticas, no ano de 1991, o leste europeu vem sofrendo uma série de transformações.

A GÉNESE DO CONFLITO

• O nacionalismo ucraniano teve origem a partir da oposição ao outro,


no caso a Rússia e a Polônia, países que, até então, dominavam partes
do território que hoje corresponde a Ucrânia.
• A gênese do conflito entre a Rússia e a Ucrânia é o nacionalismo dos
dois países, cujos interesses divergentes há muito geram tensões. Por
um lado, há o nacionalismo ucraniano, que foi pró-ocidental desde o
início e cuja construção nasceu do desejo de que seu país fosse
reconhecido como um Estado, de outro lado está o nacionalismo russo,
que moldado ao longo dos séculos por decorrentes de comparações,
opõe-se ao Ocidente, entendendo-o como modelo a ser confrontado.
A Revolução cor de Laranja

• Em novembro de 2004, os ucranianos assistiram como os resultados oficiais de sua eleição presidencial
em atraso. Para surpresa de ninguém, a Comissão Eleitoral Central anunciou que Viktor Yanukovych,
candidato do estabelecimento e a escolha preferida da Rússia, tinha ganho por uma estreita maioria sobre
o candidato da oposição, Viktor Yushchenko. Embora as sondagens independentes mostrassem que
Yushchenko era o favorito a vencer, nunca houve nenhuma dúvida séria de que Yanukovych seria o
vencedor oficial.
• Nos treze anos após a sua independência da União Soviética, as instituições democráticas da Ucrânia
tornaram-se altamente corruptas e a fraude eleitoral foi considerada mais ou menos normal. Apesar deste
precedente, a maioria dos especialistas concordam que as eleições presidenciais de 2004 foram “as
eleições mais sujas realizadas desde a independência proclamada da Ucrânia em 1991. Falsificações
ocorreram com” abertura cínica” e figuras da oposição foram ameaçadas, presas e assediadas, com o
próprio Yushchenko sendo dramaticamente envenenado durante a campanha. O que piorou as eleições?
Como um civic newsletter colocá-lo, a escolha entre o pro-Europa Yushchenko e o pró-russa Yanukovich,
representou nada menos do que uma escolha, como se a Ucrânia vai virar para a democracia e uma
política ativa de desenvolvimento econômico e que vai levar o país de volta a família Europeia das nações,
ou se a Ucrânia irá se transformar em regime autoritário e da Eurásia cooperaçã
A anexação da Crimeia

• A revolução ucraniana iniciada no final de 2013 que culminou com a destituição de Viktor Yanukovych, no
que para o governo russo foi um golpe de Estado. Depois disso, surgiu um conflito no sudeste da Ucrânia
(de maioria russa), por parte da população e de governos opostos aos eventos ocorridos em Kiev, que
reivindicam o estreitamento de seus vínculos (ou até mesmo a unificação) com a Rússia.
• As regiões, que declararam unilateralmente a sua independência da Ucrânia, foram unidas como uma única
nação depois e pediram a anexação à Rússia de acordo com um referendo que reflete tal desejo. A Rússia
deferiu o pedido quase imediatamente através da assinatura de um tratado de adoção com uma nação
recém-formada. Os acessos, no entanto, foram ratificados separadamente: um para a Crimeia como uma
república e outro para Sevastopol como uma cidade federal, resultando na criação de duas novas
subdivisões federais da Rússia.
• A península pode considerar-se parte da Rússia desde o momento da assinatura do acordo
intergovernamental em 18 de março de 2014. O período de transição terminou em 1 de janeiro de 2015. No
entanto, o processo de anexação não é reconhecido pela Ucrânia, que contesta o tratado, não
reconhecendo a independência da Crimeia e Sevastopol e considera a própria anexação como ilegal,
afirmando que o território continua formando a República Autônoma da Crimeia e cidade especial de
Sevastopol
O estopim da guerra
• Podemos dizer que as principais razões encontradas por Vladimir Putin para motivar as suas ações contra a
Ucrânia são:
• - Os conflitos separatistas nas províncias de Donetsk e Luhansk;
• - A aproximação da Ucrânia com o Ocidente, com a União Europeia e a OTAN;
• - A expansão da OTAN no leste europeu;
• - O desejo de Putin em ampliar o poder russo na região.
• É um conflito contínuo e prolongado que começou em fevereiro de 2014, envolvendo principalmente a Rússia,
forças pró-russas e, Ucrânia; concentrada na península da Crimeia e partes do território de Donbas, que são
internacionalmente reconhecidas como parte do território ucraniano. As tensões entre a Rússia e a Ucrânia
explodiram especialmente de 2021 a 2022, quando ficou claro que a Rússia estava considerando lançar uma
invasão militar da Ucrânia. Em fevereiro de 2022, a crise se aprofundou e as negociações diplomáticas para
subjugar a Rússia falharam; isso aumentou quando a Rússia moveu forças para as regiões controladas pelos
separatistas em 22 de Fevereiro de 2022.
• A principal delas era a garantia de que a Ucrânia nunca entrasse na OTAN e que a aliança reduzisse sua presença
militar na Europa Oriental e Central. As negociações não avançaram, e o acúmulo de força militar nas fronteiras
não arrefeceu, apesar do esforço diplomático empreendido no começo de 2022.
• Dias antes de iniciar a invasão, nomeada até hoje pelos russos de “operação militar especial”, Vladimir Putin
reconheceu a independência de duas áreas separatistas pró-russa da Ucrânia, autodenominadas República
Popular de Donetsk e República Popular de Luhansk.
• No dia da invasão, Putin se justificou por uma declaração gravada exibida na TV. O russo afirmou haver um
“genocídio” em curso no leste ucraniano, promovido por tropas “neonazistas” do país contra russos étnicos e
separatistas da região.
• “Era preciso pôr fim imediatamente a esse pesadelo: um genocídio voltado contra milhões de pessoas que lá
vivem e cuja única esperança está na Rússia, pessoas que só têm esperança em nós, ou seja, em mim e em
vocês”
As consequências da guerra

1º- A crise dos refugiados


2º- Guerra de comunicação 
3º- Riscos nucleares
Agora, a preocupação, de um lado, recai sobre a segurança das usinas nucleares
ucranianas e, de outro, no arsenal nuclear russo, que responde por mais da metade das
ogivas existentes no planeta.
4º- As sanções aplicadas a Rússia
CONCLUSÃO

• A invasão da Rússia a Ucrânia tem antecedentes históricos já


desde há muito tempo e que o nacionalismo de ambos de alguma
forma causou parte do se vive hoje, a posição da Rússia sobre o
controle no leste europeu também é uma das causas.
• De maneira sintética apresentamos no trabalho tudo quanto
achamos necessário para explanar este tema que ainda está a
decorrer na Arena Internacional, mas esperamos que tenham uma
resolução que favoreça ambas as partas e que a paz mundial seja a
prioridade de todos os Estados onde por meio da diplomacia se
pode alcançar bons resultados.
FIM
Muito obrigado

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