Os Estados Unidos se posicionam contra a presença de tropas russas na Ucrânia e consideram o referendo da Crimeia inválido. Embora o direito à auto-determinação exista, a anexação da Crimeia pela Rússia se deve a interesses políticos e particulares, não à vontade legítima do povo. Se a Rússia perder acesso à base naval da Crimeia, terá de gastar bilhões em uma nova estrutura. A Rússia enfrentará isolamento e sanções caso não retire suas tropas.
Os Estados Unidos se posicionam contra a presença de tropas russas na Ucrânia e consideram o referendo da Crimeia inválido. Embora o direito à auto-determinação exista, a anexação da Crimeia pela Rússia se deve a interesses políticos e particulares, não à vontade legítima do povo. Se a Rússia perder acesso à base naval da Crimeia, terá de gastar bilhões em uma nova estrutura. A Rússia enfrentará isolamento e sanções caso não retire suas tropas.
Os Estados Unidos se posicionam contra a presença de tropas russas na Ucrânia e consideram o referendo da Crimeia inválido. Embora o direito à auto-determinação exista, a anexação da Crimeia pela Rússia se deve a interesses políticos e particulares, não à vontade legítima do povo. Se a Rússia perder acesso à base naval da Crimeia, terá de gastar bilhões em uma nova estrutura. A Rússia enfrentará isolamento e sanções caso não retire suas tropas.
NOME DO ALUNO Antes de mais nada, a América agradece pelo tempo cedido para a leitura deste documento. Partindo do princípio de que somos uma nação que tem como base os ideais de democracia e liberdade, a América posiciona-se contra a permanência de tropas russas em território ucraniano, assim como consideramos - junto a comunidade internacional - inválido o referendo no qual o Parlamento crimeano votou a favor da unificação da região com a Rússia, já que o mesmo é considerado contrário às leis internacionais e à constituição ucraniana. O direito dos povos à auto-determinação, é, sim, um direito existente, porém, gostaríamos de enfatizar que a anexação da Crimeia ao território russo, para a Rússia – e também para habitantes da Crimeia – não passa de estratégias políticas e particulares, respectivamente. Caso a Rússia tenha laços cortados com a Ucrânia, essa teria de reduzir drasticamente o tamanho de sua esquadra e gastar bilhões para a construção de uma estrutura como o Sebastopol – porto pertencente ao território ucraniano, que é utilizado como base para a esquadra russa no Mar Negro desde o século XVIII. Ainda sobre interesses particulares, temos o fato de que os crimeanos estariam – caso a anexação de fato ocorresse – sob tutela do sistema de seguridade social russo, o que significa que suas pensões, no mínimo, dobrariam. Ao colocarmos isso em evidência, devemos notar com grande preocupação que, enquanto o movimento separatista é uma causa ideológica para uns, também é uma causa de puro interesse e particularidade para outros. Não desejamos endossar uma nova Guerra Fria ou criar qualquer tipo de conflito armado direto, porém, a Rússia aprofundará seu isolamento e poderá sofrer sanções – tanto por parte da União Europeia como da América – como a suspensão das negociações de liberalização do visto para facilitar viagens entre russos e membros da União Europeia; congelamentos bancários de oficiais russos e fortes punições econômicas ao país.