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Resposta:
Falso, pois a república de Lilliput é chamado de objetor persistente, que consiste em se
um estado comprovar que se opos de forma persistente a um costume internacional, ele
não esta obrigado a cumprir esse costume, assim sendo para Liliput o costume
internacional não tem validade.
Semana 3
Caso 2
Analise o texto abaixo retirado do voto de A.A. Cançado Trindade, proferido na Corte
Interamericana de Direito Humanos no caso da Comunidade Indígena Sawhoyamaxa
versus Paraguay:
“...No universo do Direito Internacional dos Direitos Humanos, é o indivíduo quem
alega ter seus direitos violados, quem alega sofrer os danos, quem tem que cumprir com
o requisito do prévio esgotamento dos recursos internos, quem participa ativamente da
eventual solução amistosa, e quem é o beneficiário (ele ou seus familiares) de eventuais
reparações e indenizações.
Em nosso sistema regional de proteção, o espectro da persistente denegação da
capacidade processual do indivíduo peticionário ante a Corte Interamericana (....)
emanou de considerações dogmáticas próprias de outra época histórica tendentes a
evitar seu acesso direto à instância judicial internacional, - considerações estas que, em
nossos dias, ao meu modo de ver, carecem de sustentação e sentido, ainda mais
tratando-se de um tribunal internacional de direito humanos.
(...). No presente domínio de proteção, todo jusinternacionalista, fiel às origens
históricas de sua disciplina, saberá contribuir para o resgate da posição do ser humano
como sujeito de direito das gentes dotado de personalidade e plena capacidade jurídicas
internacionais".
Responda a pergunta abaixo:
No que se refere ao trecho do voto de Antônio Augusto Cançado Trindade, responda:
Com base no conceito de sujeito de direito internacional e no de uma sociedade
internacional aberta, como defende Celso Mello, discorra sobre a posição do ser
humano como sujeito de Direitos, refletindo sobre sua personalidade e sobre sua
capacidade para agir no plano internacional.
Resposta:
O indivíduo tem personalidade jurídica internacional;
A capacidade jurídica internacional do indivíduo é analisada de acordo com os direitos
humanos ao qual o indivíduo pertença. No sistema Europeu tem capacidade jurídica
plena, podendo postular tanto frente a corte quanto frente a comissão.
No sistema jurídico interamericano, a capacidade postulatória é limitada, o indivíduo só
pode postular frente a comissão interamericana de direitos humanos, não provoca a
corte diretamente.
Objetiva
Segundo o Art. 38 do Estatuto da Corte Internacional de Justiça, são fontes do direito
internacional as convenções internacionais,
a. o costume, os atos unilaterais e a doutrina e a jurisprudência, de forma auxiliar.
b. o costume internacional, os princípios gerais de direito, os atos unilaterais e as
resoluções das organizações internacionais.
c. o costume, princípios gerais de direito, atos unilaterais, resoluções das organizações
internacionais, decisões judiciárias e a doutrina.
(d). o costume internacional, os princípios gerais de direito, as decisões judiciárias
e a doutrina, de forma auxiliar, admitindo, ainda a possibilidade de a Corte decidir
ex aequo et bono, se as partes concordarem.
Semana 4 - EXTRADIÇÃO
Resposta:
Pode extraditar, pois o crime foi cometido antes da data de naturalização. Os filhos
menores sob sua responsabilidade não são obste para sua extradição, somente para
expulsão
Semana 5
Tendo em vista o interesse comum de Brasil e Paraguai em realizar o aproveitamento
hidroelétrico dos recursos hídricos do rio Paraná, pertencentes em condomínio aos dois
países desde e inclusive o salto Grande de Sete Quedas ou salto de Guairá até a foz do
rio Iguaçu, foi aprovado o Tratado de Itaipu, em 26 de abril de 1973, criando a entidade
binacional Itaipu, considerada um modelo de integração. Contudo, passados mais de
trinta anos, os paraguaios começaram a se insurgir contra as disposições desse Tratado,
alegando que há uma relação de exploração em favor do Brasil, que se aproveita do seu
poder econômico para submeter o Paraguai a uma condição subalterna. A polêmica se
acentuou com a eleição de Fernando Lugo à Presidência da República do Paraguai. Com
relação a esse Tratado e às polêmicas que gera, é correto que as reivindicações dos
paraguaios são pertinentes, uma vez que, segundo o Tratado de Itaipu, ao Brasil cabem
95% da energia produzida pela Itaipu e ao Paraguai os 5% restantes, proporcionais ao
aporte financeiro realizado por cada país na construção da usina e por ser uma entidade
binacional, as instalações e obras realizadas em cumprimento ao Tratado de Itaipu
conferem ao Brasil e ao Paraguai o direito de propriedade ou de jurisdição sobre o
território um do outro.
Resposta:
Não há direito de propriedade e nem de jurisdição. O que há é o direito de usufruto da
energia produzida por Itaipu, sendo 50% para o Brasil e 50% ao Paraguai, conforme
decreto 23/73. A produção que exceder do consumo do Paraguai o brasil poderá
comprar.
Resposta: (ratificação)
Está errada a afirmação. O Brasil é considerado um país dualista temperado. Deverá ter
processo de ratificação para ter validade no Brasil. O temperado, pois deve ocorrer no
congresso que faz o decreto legislativo que só é promulgado com o decreto presidencial.
Semana 7 - ONGs
Presentes em todos os continentes, as organizações não governamentais (ONGs)
desempenham importante papel na defesa de causas de interesse comum da
humanidade.
Assim, não obstante suas peculiaridades jurídicas, o Greenpeace, além de ter atuado
como parte nas negociações do Protocolo de Quioto, firmou e ratificou o referido
tratado. Julgue a afirmação e fundamente sua resposta.
Resposta:
Ongs não tem personalidade jurídica internacional. Embora são atores de direito
internacional não são sujeitos de direito internacional, não tem capacidade jurídica para
a assinatura.
Semana 8 – RESOLUÇÃO DE CONFLITOS
Resposta:
Verdadeiro, pois pode agir desta forma através das resoluções e sempre com a
colaboração de seus países membros, pois não tem força militar própria, mesmo que o
pais em conflito não reconhecer a ONU.
Semana 9
Semana 10 - EXTRADIÇÃO
Semana 12
Afirmativa errada, pois dentre as formas preponderantes nos dias atuais para a
incorporação do Direito Internacional ao direito interno, destacam-se duas, conhecidas
também como teorias: Monista ou Dualista. A corrente monista defende a supremacia
do direito internacional sobre o direito interno, bastando apenas que um tratado seja
ratificado para que tenha efeitos no direito pátrio, ou seja, uma vez assinado pelo
representante do Estado seus efeitos devem ser absorvidos na legislação interna. Os
Monistas partem do princípio de que todos os Direitos nascem de uma só fonte e,
portanto, defendem ser a consciência jurídica uma norma internacional deverá ser
aplicada independentemente de aceitação interna do povo (aprovação pelo Congresso do
País). Em um outro contexto e sob uma outra ótica, a corrente dualista defende que:
para uma norma (Lei) estrangeira ser aplicada ao Estado é necessário que ele primeiro
introduza estas regras (Leis) em seu ordenamento jurídico interno. Assim, para os
dualistas não há aplicação automática de um tratado internacional. É necessário
primeiramente que ele passe a integrar o ordenamento jurídico doméstico (tenha sido
votado pelo congresso) para então ter validade e vigência em todo o território.
Está correta e apontar o art. 125 da Convenção como fundamento: Art. 125, 1. Os
Estados sem litoral têm o direito de acesso ao mar e a partir do mar para exercerem os
direitos conferidos na presente Convenção, incluindo os relativos à liberdade do alto
mar e ao patrimônio comum da humanidade. Para tal fim, os Estados sem litoral gozam
de liberdade de trânsito através do território dos Estados por todos os meios de
transporte.
Errada a afirmativa, tratando a questão daquilo que conhecemos como Amazônia Azul.
Segundo a Convenção de MontegoBay, o Estado costeiro deve traçar o limite exterior
da sua plataforma continental, quando esta se estender além de 200 milhas marítimas
das linhas de base a partir das quais se mede a largura do mar territorial. Assim,
verifica-se que uma plataforma continental cuja extensão ultrapasse as 200 milhas
marítimas é situação excepcional. Tendo em vista a excepcionalidade da situação, esta
precisa ser reconhecida pela ONU (Organização das Nações Unidas). Pois bem, o Brasil
realizou estudos acerca da sua plataforma continental e constatou que, em diversos
pontos de nosso literal, o bordo exterior da margem continental prolonga-se além das
200 milhas marítimas. Já tendo apresentado à ONU a proposta de extensão da
plataforma continental, o Brasil apenas aguarda a decisão daquela organização
internacional (seu pleito ainda não foi reconhecido!). Caso a decisão seja positiva, o
território marítimo brasileiro irá aumentar bastante e, com isso, as riquezas minerais sob
o domínio do País. Nessa imensa área, estão as maiores reservas de petróleo e gás,
fontes de energia imprescindíveis para o desenvolvimento do Brasil