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DIREITO INTERNACIONAL

ALUNA: LARA GUEDES COSTA VIANA

MATRÍCULA: 201904026371

CURSO: DIREITO

DISCIPLINA: DIREITO INTERNACIONAL

TRABALHO: CASOS CONCRETOS 1,2,3,5 E 6.

Estudo de caso 1

CASO CONCRETO 1

Considerando as fontes de direito internacional público previstas no Estatuto da Corte


Internacional de Justiça (CIJ) e as que se revelaram a posteriori, bem como a doutrina acerca
das formas de expressão da disciplina jurídica, as convenções internacionais, que podem ser
registradas ou não pela escrita, são consideradas, independentemente de sua denominação,
fontes por excelência, previstas originariamente no Estatuto da CIJ. Analise a afirmativa e com
base no aprendizado, julgue e fundamente sua resposta. (CESPE – adaptada).

RESPOSTA:

Estudo de Caso 2

CASO CONCRETO 2

Descrição A República de Utopia e o Reino de Lilliput são dois Estados nacionais vizinhos cuja
relação tornou-se conflituosa nos últimos anos devido à existência de sérios indícios de que
Lilliput estaria prestes a desenvolver tecnologia suficiente para a fabricação de armamentos
nucleares, fato que Utopia entendia como uma ameaça direta a sua segurança. Após várias
tentativas frustradas de fazer cessar o programa nuclear lilliputiano, a República de Utopia
promoveu uma invasão armada a Lilliput em dezembro de 2001 e, após uma guerra que durou
três meses, depôs o rei e promoveu a convocação da Assembléia Nacional Constituinte, que
outorgou a Lilliput sua atual constituição. Nessa constituição, que é democrática e republicana,
as antigas províncias foram convertidas em estados e foi instituído, no lugar do antigo Reino de
Lilliput, a atual República Federativa Lilliputiana. Assim, podemos afirmar que a República
Federativa Lilliputiana deve obediência aos costumes internacionais gerais que eram vigentes
no momento em que ela adquiriu personalidade jurídica de direito internacional, não obstante
essas regras terem sido estabelecidas antes do próprio surgimento desse Estado. (CESPE –
adaptada)

RESPOSTA:

Estudo de Caso 3
CASO CONCRETO 3

Descrição Os conhecimentos apreendidos serão de fundamental importância para a reflexão


teórica envolvendo a compreensão necessária de que o direito, para ser entendido e estudado
enquanto fenômeno cultural e humano, precisa ser tomado enquanto sistema disciplinador de
relações de poder, a partir da metodologia utilizada em sala com a aplicação dos casos
concretos, a saber: Caso Concreto 1 O litígio se dá entre Portugal e Índia. O primeiro Estado
aparelhou perante a Corte Internacional de Justiça procedimento judicial internacional contra
o Estado indiano, relativo a certos direitos de passagem pelo território deste último Estado de
súditos portugueses (militares e civis), assim como de estrangeiros autorizados por Portugal
com a intenção de dirigir-se a pontos encravados situados perto de Damão, para acesso aos
encraves de Dadra e Nagar-Aveli. O Estado português alega que havia um costume
[internacional] local que concedia um direito de passagem pelo território indiano a seus
nacionais e às forças armadas até Dadra e Nagar-Aveli. A alegação de fundo é a de que o
Estado indiano quer anexar estes dois territórios portugueses, ferindo seus direitos soberanos
sobre eles. Os indianos sustentam que, segundo o Tratado de Pooma, realizado em 1779 entre
Portugal e o governante de Maratha e posteriores decretos exarados por este governante, os
direitos portugueses não consistiam na soberania sobre os mencionados encraves, para os
quais o direito de passagem é agora reclamado, mas apenas num "imposto sobre o
rendimento". Quando o Reino Unido se tornou soberano naquele território em lugar de
Maratha, encontraram os portugueses ocupando as vilas e exercendo um governo exclusivo.
Os britânicos aceitaram tal posição, não reclamando qualquer tipo de soberania, como
sucessores de Maratha, mas não fizeram um reconhecimento expresso de tal situação ao
Estado português. Tal soberania foi aceita de forma tácita e subseqüentemente reconhecida
pelo Estado indiano, portanto as vilas Dadra e Nagar-Aveli foram tidas como territórios
encravados portugueses, em território indiano. A petição portuguesa coloca a questão que o
direito de passagem foi largamente utilizado durante a soberania britânica sobre o Estado
indiano, o mesmo ocorrendo no período pós-britânico. Os indianos alegam que mercadorias,
com exceção de armas e munições, passavam livremente entre o Porto de Damão (território
português) e ditos encraves, e que exerceram seu soberano poder de regulamentação
impedindo qualquer tipo de passagem, desde a derrubada do governo português em ditos
encraves. (Pereira, L. C. R. Costume Internacional: Gênese do Direito Internacional. Rio de
Janeiro: Renova, 2002, p. 347 a 349 – Texto adaptado).

Diante da situação acima e dos dados apresentados, responda:

1) De acordo com entendimento da Corte Internacional de Justiça, qual a fonte de direito


internacional Público é aplicável a fim de dar solução ao litígio?

2) Como ela é definida?

3) Qual o elemento que a torna norma jurídica?

Caso concreto 2

Analise o texto abaixo retirado do voto de A.A. Cançado Trindade, proferido na Corte
Interamericana de Direito Humanos no caso da Comunidade Indígena Sawhoyamaxa versus
Paraguay: “...No universo do Direito Internacional dos Direitos Humanos, é o indivíduo quem
alega ter seus direitos violados, quem alega sofrer os danos, quem tem que cumprir com o
requisito do prévio esgotamento dos recursos internos, quem participa ativamente da
eventual solução amistosa, e quem é o beneficiário (ele ou seus familiares) de eventuais
reparações e indenizações. Em nosso sistema regional de proteção, o espectro da persistente
denegação da capacidade processual do indivíduo peticionário ante a Corte Interamericana
(....) emanou de considerações dogmáticas próprias de outra época histórica tendentes a evitar
seu acesso direto à instância judicial internacional, - considerações estas que, em nossos dias,
ao meu modo de ver, carecem de sustentação e sentido, ainda mais tratando-se de um
tribunal internacional de direito humanos. (...). No presente domínio de proteção, todo
jusinternacionalista, fiel às origens históricas de sua disciplina, saberá contribuir para o resgate
da posição do ser humano como sujeito de direito das gentes dotado de personalidade e plena
capacidade jurídicas internacionais". Responda a pergunta abaixo: No que se refere ao trecho
do voto de Antônio Augusto Cançado Trindade, responda: - Com base no conceito de sujeito
de direito internacional e no de uma sociedade internacional aberta, como defende Celso
Mello, discorra sobre a posição do ser humano como sujeito de Direitos, refletindo sobre sua
personalidade e sobre sua capacidade para agir no plano internacional.

RESPOSTA:

QUESTÃO OBEJTIVA

Segundo o Art. 38 do Estatuto da Corte Internacional de Justiça, são fontes do direito


internacional as convenções internacionais,

a. o costume, os atos unilaterais e a doutrina e a jurisprudência, de forma auxiliar.

b. o costume internacional, os princípios gerais de direito, os atos unilaterais e as resoluções


das organizações internacionais.

c. o costume, princípios gerais de direito, atos unilaterais, resoluções das organizações


internacionais, decisões judiciárias e a doutrina.

d. o costume internacional, os princípios gerais de direito, as decisões judiciárias e a doutrina,


de forma auxiliar, admitindo, ainda a possibilidade de a Corte decidir ex aequo et bono, se as
partes concordarem.

Estudo de Caso 5

CASO CONCRETO 5

Descrição Tendo em vista o interesse comum de Brasil e Paraguai em realizar o


aproveitamento hidroelétrico dos recursos hídricos do rio Paraná, pertencentes em
condomínio aos dois países desde e inclusive o salto Grande de Sete Quedas ou salto de Guairá
até a foz do rio Iguaçu, foi aprovado o Tratado de Itaipu, em 26 de abril de 1973, criando a
entidade binacional Itaipu, considerada um modelo de integração. Contudo, passados mais de
trinta anos, os paraguaios começaram a se insurgir contra as disposições desse Tratado,
alegando que há uma relação de exploração em favor do Brasil, que se aproveita do seu poder
econômico para submeter o Paraguai a uma condição subalterna. A polêmica se acentuou com
a eleição de Fernando Lugo à Presidência da República do Paraguai. Com relação a esse
Tratado e às polêmicas que gera, é correto que As reivindicações dos paraguaios são
pertinentes, uma vez que, segundo o Tratado de Itaipu, ao Brasil cabem 95% da energia
produzida pela Itaipu e ao Paraguai os 5% restantes, proporcionais ao aporte financeiro
realizado por cada país na construção da usina e Por ser uma entidade binacional, as
instalações e obras realizadas em cumprimento ao Tratado de Itaipu conferem ao Brasil e ao
Paraguai o direito de propriedade ou de jurisdição sobre o território um do outro. (UFPR ?
adaptada)

RESPOSTA:

Estudo de Caso 6

CASO CONCRETO 6

Descrição Tratados são, por excelência, normas de direito internacional público. No modelo
jurídico brasileiro, como nas demais democracias modernas, tratados passam a integrar o
direito interno estatal, após a verificação de seu iter de incorporação. A respeito dessa
temática, uma vez firmados, os tratados relativos ao MERCOSUL, ainda que criem
compromissos gravosos à União, são automaticamente incorporados visto que são aprovados
por parlamento comunitário. Diga se está correta ou errada a afirmativa e fundamente. (CESPE
– adaptada)

RESPOSTA:

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