Você está na página 1de 8

UNIVERSIDADE AGOSTINHO NETO

FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA POLÍTICA

CURSO: CIÊNCIA POLÍTICA

Nome Landas Augusto Afonso

Sala 15

Ano 3 º

Cadeira de Direito Internacional Público (DIP)

Tema: Análise do conflito Rússia e a Ucrânia

Introdução

Na presente abordagem, far-se-á uma análise sistemática em torno do conflito


armado entre a Rússia e a Ucrânia. É uma análise que suscita atenção de todos
quer seja político, politólogo ou cidadão cívil

Começamos por compreender quais são as Leis internacionais que são


aplicáveis num conflito armado entre a Rússia e a Ucrânia, Tipos de ataques que
são proibidos, Obrigações das partes em conflitos em relação ao combate às
áreas povoadas E posteriormente, passamos a abordar se outros países podem
processar os crimes cometidos na Ucrânia? Com o presente trabalho, pretende-
se levar ao estudante de Ciência Política, o conhecimento breve e sintetizado
daquilo que está acontecendo entre a Rússia e a Ucrânia, portanto, a
investigaçao deste trabalho, foi possivel graças ao método
bibliográfico/documental que se baseou na consulta a literaturas já publicadas
sobre o conflito armado entre a Rússia e a Ucrânia.

Como referiu-se acima, este trabalho está repartido em 6 pontos começando da


fase das leis até a conclusão. Fez-se uma análise atenta fase as realidades actuais
pois o poder político tem sido um factor decisivo na sobrevivência dos Estados,
pois o poder é o conjunto de meios capazes de coagir os outros a um
determinado comportamento, é um instrumento que se destina a realizar
oobjectivo, é um meio de influenciar os outros para se chegar aos objectivos
traçados. E a realidade que se vive na Rússia e a Ucrânia é uma realidade de
poder, vê-se uma regulamentação social das relações de poder dentro destes
Estados, vê-se as regras das relações de poderes.

1- Leis internacionais que são aplicáveis num conflito armado entre a


Rússia e a Ucrânia.

Com respeito as leis internacionais que são aplicáveis num conflito armado
entre a Rússia e a Ucrânia leva-nos a uma reflexão daquilo que é a convenção de
Genebra, pois Convenções de Genebra são tratados internacionais que contêm as
normas mais relevantes que limitam as barbáries da guerra. As situações de
conflito armado requerem regras baseadas na ideia de que até as guerras têm
fim. Analisando estes dois sujeitos Internacionais, isto é, o comitê internacional
da Cruz Vermelha e a instituição dos direitos humanos, ambos autores entendem
que é preciso que exista normas para estabelecer as linhas limites da guerra
porém olhando atenciosamente a esta abordagem entende-se que a convenção de
Genebra surge na necessidade de pôr fronteiras os conflitos militares
A guerra sempre foi, e continuará sendo, uma realidade na história da
humanidade, mas as sociedades modernas têm demonstrado o desejo de respeito
incondicional aos diversos campos temáticos do Direito Internacional dos
Conflitos Armados (DICA), porém não se aceita mais atos de crueldade contra
seres humanos em nome de uma causa ou ideal.

No conflito entre a Rússia e a Ucrânia são sim usados leis internacionais aqueles
previstas nas convenções de Genebra e outros protocolos adicionais. A Ucrânia
e a Rússia são partes de uma série de tratados regionais e internacionais de
direitos humanos, incluindo a Convenção Europeia de Direitos Humanos
(CEDH), o Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos (PIDCP) e a
Convenção Contra a Tortura e Outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos
ou Degradantes (CAT), pois esses tratados definem garantias de direitos
fundamentais, muitas das quais correspondem aos direitos dos combatentes e
civis sob o Direito Internacional Humanitário. Armas biológicas, armas
químicas, armas convencionais não se pode usar para a proteção do direito
internacional humanitário, porém, qualquer indivíduo que não esteja em
combate ou que não esteja de alguma forma direta participando das hostilidades,
precisam ser protegidos, os doentes e feridos deverão receber os devidos
cuidados independentemente do lado dos conflitantes que os tiver em posse,
prisioneiros devem ser protegidos contra atos de represália e violência, como
tortura e humilhações que afetem sua dignidade como ser humano...

Os direitos humanos devem ser salvaguardados pois segundo o Carvalho e o


Novo ambos autores aqui trazem uma sustentação que se pode entender que a o
direito do ser humano independentemente do lado que estiver entre os
conflituantes deve ser protegido.

Os tempos vão passando e o conhecimento não é estático, de cada período


assiste-se novas realidades, porém, a presente realidade entre a Rússia e a
Ucrânia trás uma abordagem a respeito do poder político na qual ambos Estados
pretende obter os seus interesses diversos quer-se com isso ajudar o politólogo e
o leitor a conhecer e a refletir pois além do poder político também vê se a
grande perda da vida humana com estes conflitos militares, portanto é necessário
que se chame neste conflito uma presença divina para a negociação destes dois
Estados.

2. Tipos de ataques que são proibidos.

São e manter-se-ão proibidas, em qualquer ocasião e lugar: as ofensas contra a


vida e integridade física especialmente o homicídio sob todas as formas, as
mutilações, os tratamentos cruéis, torturas e suplícios, a tomada de reféns, as
ofensas á dignidade das pessoas, especialmente os tratamentos humilhantes e
degradantes,os feridos e doentes serão recolhidos e tratados.

O Direito Internacional Humanitário e dos Conflitos Armados tem precisamente


por objetivo conter ou limitar o sofrimento humano desnecessário.

Quando falamos no princípio da Humanidade, é indispensável ter em atenção o


Artigo (Art.º) 27º da 4.ª Convenção da Genebra Ainda “as

pessoas erão tratadas, sempre, com humanidade e protegidas especialmente


contra todos os actos de violência ou de intimidação, contra os insultos e a
curiosidade pública, as mulheres serão especialmente protegidas contra
qualquer ataque à sua honra, e particularmente contra violação, prostituição
forçadas ou qualquer forma de atentado ao seu pudor” (IV Convenção de
Genebra, 1949, Art. º 27º). Portanto são proibidos ataques civis, os bens, ataques
indiscriminados: ataques sem fins militares específicos, invés de atingir apenas a
militares acabam também atingir aos civis e estes ataques são proibidos.
Aqui leva-nos a refletir muito pois vidas humanas estão em perigo e prestes a
grandes distinções de algumas vidas, é preciso olhar adiante e evitar os desejos
políticos de interesse pessoal ou da minoria para objetivos mais coletivos e
soberanos

3. Obrigações das partes em conflitos em relação ao combate às


áreas povoadas.

Não matar vítimas indefesas...e jamais deixar um companheiro desprotegido!


Jamais! Mesmo em guerra, ainda somos homens... não animais, a Guerra é um
ato de força para compelir o oponente a fazer a nossa vontade. Analisando bem
o Pensamento chega-se a entender que a guerra é uma força sobre o inimigo,
mas embora exista aí uma força é bom lembrar que é o sentimento de humano e
não de animal pois é preciso saber reconhecer o civil e o inimigo. Áreas
povoadas são áreas extremamente perigosas face ao envolvimento de muitos
civis por isso é necessário que os autores de guerra estejam em locais
estratégicos para que se proteja o direito internacional humanitário. A vida
humana é muito preciosa e ninguém pode proibir a liberdade a vida senão for
por questões jurídicas. Ninguém tem o direito de tirar a vida de outrem por isso
é preciso que a Rússia tanto a Ucrânia mantenham a posição do respeito a
direitos humanitários.

4. Quaisquer crime de guerra ou crimes contra a humanidade


cometidos na Ucrânia podem ser julgados no Tribunal Penal
Internacional?
A está questão surge uma pergunta que suscita atenção: Atendendo a que a
Rússia não é membro do Tribunal Penal Internacional, nem aceitou a sua
jurisdição, ainda assim poderão os responsáveis russos pelos crimes de guerra
responder pelos mesmos?

Em 2015, a Ucrânia enviou uma declaração, afirmando que aceitaria a jurisdição


do TPI por supostos crimes cometidos em seu território a partir de 20 de
fevereiro de 2014. Sendo assim, o TPI pode julgar ucranianos, russos e
indivíduos de qualquer outra nacionalidade que estejam envolvidos no conflito e
cometam crimes sob a competência do Tribunal, desde que o suposto crime
tenha ocorrido em território ucraniano.

A partir deste olhar pode-se afirmar que qualquer crime cometido na Ucrânia
podem ser julgado pelo tribunal penal internacional.

5. Outros países podem processar os crimes cometidos na


Ucrânia?

É preciso saber analisar e não se afirmar logo de primeira, é preciso saber os


tratados que regem o direito internacional quanto a Rússia assim como a
Ucrânia.

Segundo o que já se escreveu a cima entendeu se que a Rússia sim deve ser
processado e julgado por cometer crimes na no espaço geográfico da Ucrânia.

A respeito da questão se outros países podem processar os crimes cometidos na


Ucrânia é de aferir que é sim possível desde que este país esteja dentro de certos
tratados ou organização, pois é preciso saber que os Estados soberanos têm a sua
autonomia e não existir um governo único capaz de impor a vontade de um
Estado pois as relações entre os Estados e de forma liberal, portanto os crimes
cometidos na Ucrânia lesam os direitos humanitários e por lesar é prudente que
se faça um juiz a sujeitos responsáveis.

6. Conclusão

Depois de um estudo feito a respeito do acontecimento Rússia Ucrânia, é de


dizer que a recém invasão da Ucrânia pela Rússia, tem muitos motivos, partindo
do motivo ESPAÇO: pois a Rússia pretende ocupar o espaço da Ucrânia duma
vez que os espaços geram poder. Outro sim, o interesse da Rússia pelos recursos
naturais da Ucrânia. A Rússia é uma potência e como potência é do seu interesse
em querer manter a sua superioridade na arena internacional. Portanto a respeito
dos crimes que o mesmo conflito está a proporcionar, há de se observar as
Convenções de Genebra .pois o direito internacional humanitário é importante, e
precisa-se salvaguardar as vidas de civis e vulneráveis em face de déspotas e
autocratas. Os tempos vão passando e o conhecimento não é estático, de cada
período assiste-se novas realidades, porém, a presente realidade entre a Rússia e
a Ucrânia trás uma abordagem a respeito do poder político na qual ambos
Estados pretende obter os seus interesses diversos quer-se com isso ajudar o
politólogo e o leitor a conhecer e a refletir pois além do poder político também
vê se a grande perda da vida humana com estes conflitos militares, portanto é
necessário que se chame neste conflito uma presença divina para a negociação
destes dois Estados.

É preciso refletir muito, pois, vidas humanas estão em perigo e prestes a grandes
distinções de algumas vidas, é preciso olhar adiante e evitar os desejos políticos
de interesse pessoal ou da minoria para objetivos mais coletivos e soberanos

Você também pode gostar