Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Comte Bittencourt
Secretário de Estado de Educação
Elizângela Lima
Superintendente Pedagógica
Assistentes
Carla Lopes
Catia Batista Raimundo
Roberto Farias
Texto e conteúdo
1
Capa Luciano Cunha
Revisão de texto
Prof ª CristianePóvoaLessa
Esse documento é uma curadoria de materiais que estão disponíveis na internet, somados à
experiência autoral dos professores, sob a intenção de sistematizar conteúdos na forma de
uma orientação de estudos.
2
Língua Portuguesa – Orientação de Estudos
2º Bimestre- 9º ano- 2020
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
3
ORIENTAÇÕES DE ESTUDOS para Língua Portuguesa
2º Bimestre de 2020 – 9º ano do Ensino Fundamental
META:
A meta da disciplina é permitir que os estudantes leiam e produzam textos de qualidade, além de
desenvolver a oralidade.
Formar alunos capazes de usar adequadamente a língua materna, em suas modalidades escrita
e oral, e refletir criticamente sobre o que leem e escrevem. Esses são os objetivos das aulas de
Língua Portuguesa. Saber argumentar, fazer relações entre os textos lidos e ter uma atitude
crítica perante as informações são habilidades fundamentais para os jovens.
OBJETIVOS:
• Comparar o uso de regência verbal e regência nominal na norma-padrão com seu uso no
português brasileiro coloquial oral.
• Identificar, em textos lidos e em produções próprias, a relação que as conjunções (e locuções
conjuntivas) coordenativas e subordinativas estabelecem entre as orações que conectam.
• Identificar efeitos de sentido do uso de orações adjetivas restritivas e explicativas em um
período composto.
• Identificar estrangeirismos, caracterizando-os segundo a conservação, ou não, de sua forma
gráfica de origem, avaliando a pertinência, ou não, de seu uso.
4
4
1. INTRODUÇÃO
5
5
Aula 1 – Regência verbal
Aula
6
Obs.: Na expressão “às alunas”, ocorreu a crase, já que houve a junção da
preposição “a” (exigida pelo verbo) e do artigo definido “a” (que precedia a
palavra feminina “alunas”).
7
“Aspirar”, sem preposição, significa “sorver, inspirar o ar”. O mesmo princípio
vale para o verbo “assistir”. Os bombeiros assistíramos acidentados significa que
os bombeiros ajudaram, socorreram, prestaram assistência aos acidentados. Por
outro lado, em “Os bombeiros assistiram aos acidentados”, significa dizer que os
bombeiros apenas olharam para os acidentados, mas não fizeram nada. Assim,
a norma culta prescreve que utilizemos a seguinte construção: “Assistimos ao
filme, ao jogo, à peça de teatro”, e não “Assistimos o filme, o jogo, a peça de
teatro”.
8
Desta forma, a relação entre verbos e nomes pode ser um fator de coesão
textual, isto é, de articulação entre as partes do texto, uma vez que a má
organização desse tipo de relação pode provocar mais do que simples problemas
de correção gramatical, pode comprometer a própria coerência ou sentido do
texto.
9
tratamento rigoroso, pois o próprio estágio da obesidade pode trazer riscos
para a cirurgia", diz Jaldo.
Ele recomenda que, antes, o paciente procure a ajuda de endocrinologistas,
nutricionistas e até mesmo psicólogos para tratar o problema.
Para o médico gastroenterologista Flávio Ejima, as cirurgias de
estrangulamento, intervenções (corte e diminuição) e introdução de balões no
estômago, "só são indicadas quando a pessoa não tem mais condições de
fazer uma dieta".
A maior preocupação dos médicos em relação à aplicação dessas
técnicas está no pós-operatório e na capacidade do paciente de manter as
dietas e o rígido tratamento que deve ser seguido. "Não adianta nada fazer
essas cirurgias e continuar comendo muito e em excesso", afirmou Ejima.
Disponívelem: http://www.folhadaregiao.com.br/Materia. php?Canal=regiao&id=5851. Acessoem 29 jul. 2013.
10
4. Observe o trecho:
“A cirurgia não é recomendada para quem estiver fora dessa faixa. Nesses casos,
correndo da academia”.
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
11
Aula 2 - Regência nominal
Você já deve ter reparado que fala ou escreve algumas vezes de acordo com a
norma culta padrão. Certo?
O verbo namorar, por exemplo. Você já ouviu algo do tipo: “ Popeye namora
com Olívia?” Pois é, o verbo namorar é transitivo direto, então, não usamos a
preposição com.
Situações de uso
12
Veja o texto abaixo:
Solicitou-me uma aluna de Direito da UFSC que discorresse sobre a
regência do verbo visar, uma vez que ela tinha escrito “tal medida visa o bem
comum” e seu professor, num excesso de zelo, corrigiu a frase para “ visa ao bem
comum”.
Com efeito, professores mais conservadores ensinam que “visar”, como verbo
transitivo direto, tem o sentido apenas de dirigir a pontaria ou pôr o visto em: Visou
o alvo, está visando a refém; visaram o cheque, visou o passaporte. Já com o
sentido de terem vista, pretender, objetivar, deve-se usar o mesmo verbo com a
preposição A. Neste caso, visar torna-se transitivo indireto: O regulamento do
condomínio visa à comodidade de todos e ao bem-estar coletivo. Visamos a
garantir sua segurança.
Esse é o caso do verbo visar, que vem perdendo a preposição, sobretudo antes de
um verbo no infinitivo, como nestes exemplos:
13
● O princípio da razoabilidade visa, ademais, impor valores.
Essa regência já está abonada por bons dicionários e bons autores, como
Domingos Paschoal Cegalla: “Entretanto, nessa última acepção [de terem vista,
objetivar] não é sintaxe condenável darão verbo visar objeto direto”
(Minigramática da Língua Portuguesa, 1996), e Celso Cunha/ Lindley Cintra:
“Esta última construção [com objeto direto], condenada por alguns gramáticos,
é a dominante na linguagem coloquial e tende a dominar também na língua
literária, principalmente quando o complemento vem expresso por uma oração
reduzida de infinitivo: O ataque visava cortar a retaguarda da linha de frente”
(Nova Gramática do Português Contemporâneo, 1985).
14
✔Principais conjunções e locuções: e, nem, também, mas também.
Exemplos:
● Maria correu e caiu.
● Amaro é um excelente professor , mas também possui defeitos.
Exemplos:
● Ou você fica ou sai.
● Quer você queira ou não eu vou trabalhar.
● Meu amigo estudou muito para a prova, portanto não ficou nervoso na hora.
15
● Não vá lá fora porque é perigoso.
● Não vá lá fora, pois é perigoso.
.
Conjunções subordinativas
As conjunções subordinativas ligam orações que dependem uma da outra.
São classificadas como:
menos, menor, maior, pior e melhor), bem como, assim como, que nem.
Exemplos:
● Sou muda como a mulher chorando no velório.
● Hoje fiquei mais velho do que ontem.
✔Principais conjunções e locuções: se, caso, contanto que, desde que, salvo
16
CONFORMATIVA: A conjunção conformativa indica uma oração onde há
um acordo, uma conformidade. Principais conjunções e locuções: conforme, como
(=conforme), consoante, segundo.
Exemplos:
● Conforme o tempo passava, Frederico amava mais sua namorada.
● Segundo os economistas, a inflação deve cair este ano.
17
PROPORCIONAL: Esta conjunção indica algo que aconteceu aomesmo
tempo que o outro ou que irá acontecer. Principais conjunções e locuções: à
medida que, à proporção que, ao passo que, quanto mais... menos, quanto menos
... mais.
Exemplos:
● Quanto mais velho o vinho fica, mais saboroso ficará.
● À medida que o tempo passa, meus conhecimentos crescem.
Exercícios – Aula 3
18
c) Ainda que eu sofra, não voltarei.
d) Estudei o assunto, mas não entendi nada.
e) Li e reli o livro.
19
três grandes grupos: as substantivas, adjetivas (alvo de nossa discussão) e as
adverbiais.
Como o espaço que nos é reservado se destina ao estudo das adjetivas,
em específico, voltemos nosso olhar para esse grupo que, comparado aos
outros dois, apresenta-se em pequena escala – subdividindo-se em adjetivas
restritivas e adjetivas explicativas. A diferença que demarca ambas? Todo
usuário, por mais desavisado que seja, irá apontar a presença da vírgula como
fator determinante, embora esse aspecto não seja o único, o mais relevante.
Para tanto, no intuito de compreendermos como se demarcam as
características que nelas sobressaem, partamos do princípio de que o
significado que se encaixa numa modalidade nem sempre será o mesmo que
prevalecerá em outra. Dessa forma, atendendo ao intuito de checarmos o
porquê de uma se constituir do uso da vírgula, enquanto que a outra se
apresenta desprovida de tal sinal, analisemos os aspectos semânticos nelas
impressos. Tendo em vista a relação que estabelecem com o termo que
caracterizam. Assim, veja as singularidades que diferenciam as adjetivas
restritivas das adjetivas explicativas:
20
Exemplos:
Exemplos:
Como você pôde notar, o uso da vírgula nas orações subordinadas adjetivas
pode causar uma grande diferença semântica em um texto. É importante
salientar também que não são conjunções integrantes que unem as orações
(como ocorre nas subordinadas substantivas) e, sim, pronomes relativos que
resgatam especificamente o substantivo anterior.
Em resumo:
● Orações subordinadas adjetivas Explicativas:
● Possuem vírgula
● Apresentam um caráter que generaliza
● Assemelha- se a um aposto explicativo
● Podem ser removidas sem grandes problemas semânticos.
21
.Exercício – Aula 4
Aula 5 - Estrangeirismo
Vamos lá...
Existem alguns pontos controversos quando o assunto é a língua.
Entre os diversos pontos que geram discussões acaloradas entre os lingüistas
está o estrangeirismo. Verdade é que os empréstimos lingüísticos nem
sempre são vistos com bons olhos, muitos estudiosos acreditam que eles
podem ameaçar a soberania da língua portuguesa, bem como empobrecer e
dificultar a comunicação, função primordial da linguagem. O que é? Para que
serve? Ele realmente coloca em risco nossa língua portuguesa?
1. O que é estrangeirismo ?
22
O estrangeirismo é o emprego de palavras, expressões e
construções alheias ao idioma tomadas por empréstimos de outra língua.
Vocábulos oriundos de outras línguas são incorporados por meio de um
processo natural de assimilação de cultura ou ainda por conta da proximidade
geográfica com regiões cujos idiomas oficiais sejam outros. Sendo assim,
podemos dizer que o estrangeirismo é um fenômeno lingüístico orgânico, isto é,
ele acontece de maneira espontânea e, quando menos percebemos, estamos
utilizando empréstimos linguísticos para nos referir a objetos e ideias.
23
Fonte: https://www.portugues.com.br/gramatica/tudo-que-voce-precisasabersobre-estrangeirismo.html
Assista aos vídeos: https://www.youtube.com/watch?v=_do5ir5X9aY
Eu tenho savoir-faire
Meu temperamento é light
Minha casa é hi-tech
Toda hora rola um insight
Já fui fã do Jethro Tull
Hoje me amarro no Slash
Minha vida agora é cool
Meu passado é que foi trash...
[...]
Fica ligado no link
24
Que eu vou confessar my love
Depois do décimo drink
Só um bom e velho engov
Eu tirei o meu green card
E fui prá Miami Beach
Posso não ser pop-star
Mas já sou um noveau-riche...
[...] ( Zeca Baleiro. Perfil, CD 3105-2, Som Livre, 2003.)
25
a) I e III.
b) II e III.
c) II e IV.
d) III e IV.
e) I e II.
26
CONSIDERAÇÕES FINAIS
INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS
27