Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
REATORES NUCLEARES
GENHARIA MECÂNICA.
5 ~' T
- 1986 -
Aos meus pais
AGRADECIMENTOS
dos desenhos.
Pag.
CAPÍTULO 1 01
INTRODUÇÃO . 01
cos 17
1.6.1. Solidificação 18
1.6.3. Recuperação 25
Pag.
1 . 6 . 4 . Recristalização 27
dáveis austeníticos 32
CAPÍTULO 2 „ 36
OBJETIVOS DO TRABALHO „ 36
CAPÍTULO 3 38
MATERIAIS E MÉTODOS 38
3.1. Materiais 38
tância 46
3.603.5. Difração de Raios-X 46
3.6.5. Radiografia 47
3.6.6. Ensaio de arrebentamento 47
CAPÍTULO 4 49
c
RESULTADOS E DISCUS, ^O . 49
das 62
Inspeção Visual 74
Exame dimensional 74
Insrp-.ção radiográfica 75
Ensaios de vazamento 75
CAPITULO 5 10 0
CONCLUSÕES 10 0
1 0 3
APÊNDICE •,
1 0 5
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SOLDAGEM.DE VARETAS COMBUSTÍVEIS DE AÇO INOXIDÁVEL
71 ,r 7
PAR. : 'Y"':' "'S NUCLEARES
R E S U M O
ABSTRACT
INTRODUÇÃO
U0 S0
2 4 em U 0 2 (N0 ) ;
3 2
410°C;
água.
croesferas.
res rápidos.
d o r a s , t u b o s g u i a , b a r r a s de c o n t r o l e e as p e ç a s t e r m i n a i s de
reação em cadeia.
O i s ó t o p o de u r â n i o r e s p o n s á v e l p e l a fissão nuclear é
2 35
principalmente o U segundo a reação:
TT2 35 236
92 U + 1n -> 92 u
A 2 1
+ X + (2 a 3) n + E
92 Z 2 2 o
1 s
onde 7 Xj_ e i^%-2 ^o os produtos de fissão, e são e x p r e s -
soes d o s á t o m o s de U e u m a e n e r g i a de a p r o x i m a d a m e n t e 200
c o m p r e s s ã o de t o d a a c a r g a de p a s t i l h a s f o r n e c e r um e s p a ç o fí
sico para os produtos provenientes da reação de fissão. Nas ex
© TAMPÃO SUPERIOR
(2) E N C A M I S A N T E
(3) M O L A
0 PASTILHAS ISOLANTES
DE Al 0 2 3
(D P A S T I L H A S DE U0 2
© TUBO SUPORTE
©TAMPÃO INFERIOR
de s u b s t â n c i a s , t a i s c o m o a s a í d a de p r o d u t o s da reação de
de d e s e m p e n h o , m a s t a m b é m do de segurança.
Os t u b o s g u i a , c o m o as g r a d e s e s p a ç a d o r a s , t a m b é m pos_
b u s t í v e l . A l é m de c o n f e r i r e s t a b i l i d a d e e resistência ao ele
TABELA I - C o m p a r a ç ã o e n t r e a s p r o p r i e d a d e s de um a ç o inoxidável
austenítico e zircaloy-4 ( e x t r a í d o da r e f e f ê n c i a 9).
Limite de escoamento
após fluência
2 2 2
-850 (700 °K)
2 x IO n/cm
6 2
(IO N/m )
Limite de r e s i s t ê n c i a
após fluência
22 x I O 2 2
n/cm 2 -850 (700 °K)
6 2
(IO N/m )
0.6(1000h.l40MPa
644°K)
c. A f l u ê n c i a ("creep") do z i r c a l o y , com a irradiação,
loy .
Un!
0,331-
0.328
E
e ( l n / l n / H ) 10"
0.325 PASTILHA
"Tr-
0 8 ie 24 { 10 . M)
- soldagem plasma;
~ — - — — G A S E S
He Ar
PROPRIEDADES " ——-
3
Densidade (kg/m ) 8 77
3
5,20 0 ,52
Calor específico (10 j/kg K)
Condutividade térmica (W/mk) 28 3
1.6.1. SOLIDIFICAÇÃO
As m i c r o e s t r u t u r d o u u j_egião s o l d a d a de a l g u n s inoxi.
q u e l a d o m e t a l de b a s e . U s u a l m e n t e , na t e m p e r a t u r a ambiente,
biente(13,14)_
Cr e q = %Cr+%Mo+l,5%Si+0,
Ni e q = %Ni+30%C+30%N+0,5%Mn
Cr e q = %Cr+2%Si+l,5%Mo+5%V+5 5%A1+1,75%Nb+l,5%Ti+0,75%W
/
F I G U R A 5. -Diagrama d e Schaeffler
(15)
m a r i a m e n t e , c o m o a u s t e n i t a . Se a l g u m a ferrita aparece na mi -
mento.
i n i c i a l da solidificação.
mais importantes:
1.6.3. RECUPERAÇÃO
( 2 1 ) ( 1 4 )
Segundo L y m a n e Lippold em razão do curto tem-
durante o resfriamento.
tos prejudiciais.
rezas.
grãos).
(2 7)
Segundo Cahn , durante a recuperação o material read
quire parcialmente algumas propriedades como: dureza e resisti-
vidade elétrica, mas pouca ou nenhuma variação na tensão de es_
coamento é observada. Quanto à microestrutura, o material con
serva a sua identidade básica de material encruado, embora a
densidade e a distribuição de defeitos se modifiquem durante a
recuperação.
Os aços inoxidáveis a u s t e n i t i c o s , que sao materiais
tabela IV)
0
Material Estrutura EDE (erg/cm")
W CCC 1860
Mo CCC 1450
Ta CCC 942
Nb CCC 537
Ni CFC 220
Al CFC 163
Cu CFC 62
Au CFC 50
Ag CFC 22
1.6.4. RECRISTALIZAÇÃO
c o z i m e n t o de um m a t e r i a l p r e v i a m e n t e e n c r u a d o e m q u e a orienta
.28.
( 2 7 )
4- 4-
de s o l u t o q u e o c o r r e m p r e f e r e n c i a l m e n t e no c o n t o r n o de grão
e s t r u t u r a CFC e b a i x a E D E é a p r e s e n ç a de m a c i a s de recozimen
crescimento de grão.
Carbonetos MC (M = N b , T i , Z r , H f ) , M C g (M = C r , F e , M o , W ) ,
M~->C r (M = C r , F e , M o ) , n i t r e t o s M N (M = Z r , T i , N b , V ) e sul
Zoo
fetos.
condições de serviço.
tico AISI 30 4 e 30 4 L , u m a v e z q u e e s s e a ç o n ã o a p r e s e n t a Mo
c i p a l m e n t e na u s i n a g e m d o s t a m p õ e s e na t r e f i l a ç ã o a frio dos
sofrerá.
Cr cone.
il
— . c 1
Y Y
Co
Distancio
Contorno de gr3o
F I G U R A 8. R e p r e s e n t a ç ã o esquemática da con
c e n t r a ç ã o d e Cr n u m c o n t o r n o de
g r ã o n a p r e s e n ç a de precipitados
(extraído da r e f e r ê n c i a 3 6 ) .
criando condições para o material vir a sofrer corrosão prefe
tização.
AUSTENÍTICOS
-o 6
Dose neutrõnico
A f i g u r a 10 a p r e s e n t a as v a r i a ç õ e s q u e o c o r r e m n a resistência
900
N
o mm
§ 600
o
l/t
Ü J
(a)
„300
J 100
Dose de Neutrons rápidos
1 2 5 10 20 50 100 200
-1
1.0 1
i 1 — 1
1 1
A -A
U D
A u
0,8
(b) 0,6
0,4
0 ,34
(a) (b)
FIGURA 11. Efeito da dose de neutrons rápidos e da temperatura
de irradiação no inchamento causado .por irradiação,
a) Efeito da dose para temperatura de máximo incha-
mento (500°C). b) afeito da temperatura para uma do
22 2
se de neutrons rápidos de 3,5 x 10 n/cm
Em um reator PWR, a dose de neutrons rápidos e a tempe
são muito pequenas. Por outro lado, estas doses são suficien
OBJETIVOS DO TRABALHO
Os objetivj-c J
':-.7 -r ' -.balho são:
CAPÍTULO 3
MATERIAIS E MÉTODOS
3.1. MATERIAIS
(a) (b)
de r e d u ç ã o de á r e a . A p ó s c a d a e t a p a de r e d u ç ã o a frio, o mate
tos, s e g u i d o de r e s f r i a m e n t o em á g u a p a r a e v i t a r sensitização.
to.
. 40 .
e) análise microestrutural.
4 4
ERMETO Ltda, utilizando-se a norma ASTM B353 anexo A.I. ' ' ,en
quanto a análise microestrutural realizada no IPEN inclui medi
das de dureza Vickers e tamanho de grão.
3.3.2. CARACTERIZAÇÃO DOS TAMPÕES
5 a 10 vezes.
redura.
grão.
Medida de Ferrita 6
métrica V^..
soldada.
3.6.5. RADIOGRAFIA
2t
onde
RESULTADOS E DISCUSSÃO
(item 4 . 2 . ) .
13.
mm e 1 mm de espessura de parede.
TREF1LAÇAO
©
TREPANAÇÃO ©
©
L1XAMENT0 ©
E ©
POLIMENTO
TUBO OE PARTIDA (Tubo Mõè)
©
ÍJI/TU80 SEM COSTURA.?
© 3 <
«t © RECOZIMENTO
®
m © ®
ENDtREITAMENTO
©
(TT) Í T - ) ( O
© CD O) O)
TUBO SEM COSTURA
LAMINAÇAO
EXTRUSAO
m) ASE?'
cos i n t e r m e d i á r i o s foram realizados em um forno industrial,
zar os t u b o s , envolvendo:
espessura e ovalização);
b) q u a l i d a d e de superfície (rugosidade);
c) e n s a i o s de t r a ç ã o a temperatura ambiente;
d ) e n s a i o s de p r e s s u r i z a ç ã o ã temperatura ambiente e
e) a n á l i s e microestrutural.
TUBOS
304 L
sem costura
trefilado 9,84 + 0,01 - 0,59+0,01 0,25
0,50
0,45
304 L trefilado' 9,826 + 0,003 8,625 + 0,013 0,601 0,76 + 0,03
sem costura e lixado 0,45 + 0,03
0,92 + 0,03
304 L trefilado 9,78 + 0,01 — 0,5.9+0,01 0,35
sem costura e lixado 0,37
0,35
304 L trefilado 9,835 + 0,009 8,650 + 0,006 0,593 0,43 + 0,02
sem costura e 1,10 + 0,10
decapado 0,49 + 0,01
304 L trefilado, 9,81 + 0,02 — 0,59+0,01 0,40
sem costura lixado e 0,38
decapado 0,42
TABELA VII - Erro de forma do tubo de aço 30 4 L
30 4 com trefilado 14
costura
costura
costura decapado
ra 15).
TABELA VIII - Propriedades de tração dos tubos sem recozimento final
2000 1 -r- 1 T
1600
o
LU
_ J QOO L E L i r n i t e
0 2 ~ de escoamento
*l sSÎ^s/ L E 0.1
o
LU
_ J
O? 400
_J
L E
0 , i - Limite de escoamento
I i 1 1
460 1 1 1 r——;
320
I
Z - Estricçâo
240
160
— 1 1 1 1
A - Alongamento
r—— 1 1 1
80
g
M
< 40 ^ ^ ^ ^
0) l - '
1 I • '
L_
0 20 40 60 80
Reduçõo (%)
A t a b e l a X a p r e s e n t a os r e s u l t a d o s dos e n s a i o s de p r e s
com c o s t u r a o c o r r e u sempre ao l o n g o da s o l d a .
TABELA X - R e s u l t a d o s dos e n s a i o s de p r e s s u r i z a ç ã o
1 0 0
0 200 400 600 800 1000 1200 1400 200 400 600 800 1000 1200
(a) T(°C) (b) T(°C)
ga de 100 gramas.
tubo mãe
dimensões finais
dimensões finais
tubo mãe
dimensões finais
dimensões finais
tubo mãe
tubo mãe
nuição do tamanho do grão,devido ã recristalização e posterior
netos.
lume.
no item 4.2.1.
•FIGURA 17. Perfil de difração de raios-X: a) su-
perfície lateral do tubo encruado evi
denciando a ausência de martensita;
b) amostra em pó obtido por meio de
limagem do tubo evidenciando a presen
ça de martensita ( y -austenita e a' -
martensita cúbica) (extraído da refe-
rência 8) .
No item 4.2.2., são apresentados e discutidos os resul
vareta soldada.
no t u b o . Em c o n s e q u ê n c i a d i s t o , as s o l d a s subsequentes foram
bo. Isto o c o r r e u d e v i d o ã m a i o r m a s s a d o t a m p ã o , f a c i l i t a n d o a
(até 20 m m d a j u n t a ) , e em t o d o t a m p ã o . R e a l i z a r a m - s e alguns
fusão.
q u e a e x t r a ç ã o de c a l o r foi e f e t i v a q u a n d o se u t i l i z o u a cama
cp fc fc I V V C 0 P P H
*1 2 3 l 2 h h
1 2 8 14 20 13 7,5 0,5 9,82 0,86 0,97 2,6 3,1 27
2 2 8 14 30 12 . 7,5 1,0 9,88 0,92 1,09 2,8 3,2 37,4
3 2 8 14 40 12 7,5 1,5 9,92 1,20 1,40 2,9 3,8 49,9
4 o 6 10 20 13 io 0,5 9,84 0,72 0,90 2,4 3,3 20,3
5 6 10 30 12 10 1,0 9,88 1,02 1,19 2,6 3,2 28,1
6 6 10 40 12 10 1,0 9,94 1,12 1,30 2,7 3,8 37,4
t 2,15
7 6 10 50 11 10 1,5 10,02 1,50 2,9 3,8 46,8
8 5 8 30 12 12 0,5 9,90 1,01 1,20 2,4 3,0 23,4
9 5 8 40 12 12 0,5 9,94 1,10 1,30 2,8 3,9 31,2
10 2 5 8 50 12 12 1,0 10,00 1,51 2,10 2,8 4,2 35,8
11 2 4 6 20 13 15 0,5 9,92 0,52 0,76 2,1 2,5 12,5
12 2 4 6 30 12 15 1,0 9,94 0,70 1,02 2,4 3,7 18,7
13 2 4 6 40 12 15 1,0 9,96 1,10 1,50 2,5 3,6 24,9
CD t fc
I V V C 0 P P l
H
l 3 l 2 2
CT\
KO
TAbcJliA XIV - Parâmetros empregados na soldagem com atmosfera
cp fc fc I V V | c 0 P P
H
l 2 l 2 2
VISOR
ENTRADA
DE GAS
na camada de óxido.
k I (A)
I KA)
Inspeção Visual
Exame Dimensional
porosidades.
Ensaios de vazamento
. * V
— Alta corrente de soldagem
MORDEDURAS
- Baixo velocidade de soldogem
INCLUSÕES
—
DE Contacto entre o eletrodo e o material de base
-
TUNGSTÉNIO
. Indicoções mais claras
POROSIDADES o
o
— Limpeza incorreto do material de bose
FIGURA 20. Representação dos defeitos, com as indicações e localizações nos ensaios
radiográf i co s.
. 77.
cionadas anteriormente.
ZONA oe ZONA
ZONA CRESCIMENTO ZONA OE PARCIALMENTE ZONA
DE FUSÃO DE GRÃO . R ECRISTALIZAÇÃO RECRISTALIZADA ENCRUADA
anteriormente.
OJ
4001 /onodafumq zona afetado pata calor zona não recristaIizada
£ crescimer, r e c r ¿ s t a l i - . r e c r i s t a l i -
£ + + +
grao completa incompleta
300h
o
N
(O
I—
T3 200
O
+ + +
ü + +
lOOh
Ol
0 1 2 3 4 5 6 7
Distância Cmrn]
1(A)
t (s )
I 9
posse 2° posse 3° posse
friamento. /
da zona de fusão.
.82 .
truturas celulares.
cimento da interface.
res, na maioria dos casos, são sempre mais finas que as micro
dades .
da:
. Composição Química
(Diagrama de Schaeffler) 3 - 8 -
Metalografía Quantitati
va 3-12
Balança Magnética - 1 - 2
••V
Crescimento Epitaxial
lida ( Y BS - 0) e;
da ( YSL), ( Y B L - Y SL)
nhuma barreira a ser vencida, mas este fenômeno acaba não sen
ção e de super-resfriamento.
g u r a 2 4 ) , as t e m p e r a t u r a s e os t e m p o s de a q u e c i m e n t o não foram
ao e n c r u a m e n t o c o m o no i n t e r i o r d o s g r ã o s . A n u c l e a ç ã o , no in
figura 3 6 ) .
.96.
( )
0 CONCENTRAÇÃO C (b) t'tOQ 00 TEMPO OE RECOZIMENTO
n. r i -
da plasticamente no estado supersaturado e fc>) cur
vas do início de precipitação e de recristalização:
t = início de precipitação da liga solubilizada,
1
resfriada rapidamente e não deformada: t = iní
• P
cio de precipitação da liga solubilizada, resfria
da e encruada: t = início da recristalização
R da
solução sólida (a recristalização precede a preci-
pitação) : t ' = início da recristalização influen-
R
sitização) .
(b)
FIGURA 38. Microestrutura do material encruado (Região não afe
tada pelo calor) - (500 x)
a) campo claro, b) campo escuro
.100 .
CAPITULO 5
CONCLUSÕES
mente recristalizada.
M C
2 3 6-
•aos
09.8'
t>— A
-d
• i
CM
a
if)
T
X
fO
O'
08,6'
d) o.oi A
APÊNDICE
Dimensionais 4
Rugosidade 2
Tração 4
Pressurização até
arrebentamento 4
Caracterização mi
croestrutural 10
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
29. PADILHA, A.F. & A.1BRÕZIO F9, F. ' Técnicas 'de análise micro
' estrutural. São Paulo, Hemus, 1985. ,
.108 .
1 1
31. R E E D - H I L L , R.E. 'Principles of physical metallurgy, 2.ed.
Princeton, D. Van Nortrand, 1975.
34. PECKNER, D. & BERNSTEIN, J.M. ' Handbook of' stainless steels.
New York, McGraw-Hill, 1977.
3 8. TSAI, N.S. & EAGAP, T.W. The size of the sensitization zone m
304 stainless steel welds. J.Mater.Energy Syst., (6):33-7, 1984.
63. BECK, P.A. & SPERRY, P.R. Strain induced grain boundary
migration in high purity aluminium. ' J. Appl. Phys.,
21 (2) .-150-2 , 1950 .