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UFCD Organização de Laboratórios

Material Corrente no Laboratório


Tema (opcional)

Erlenmeyer Gobelé Pipeta Volumétrica

Balão Volumétrico Ampola de Decantação Tubos de ensaio

Pipeta Graduada

Pompete Funil de Vidro Suporte Universal com garra e noz


Doc014/5 16-10-2015
Material Corrente no Laboratório
Tema (opcional)

Vareta de Vidro Colher de Combustão Caixa de Petri Lamparina

Pipeta de Pasteur

Bico de Busen
Balança Analítica

Garrafa de Esguicho

Doc014/5 16-10-2015
Material Corrente no Laboratório
Tema (opcional)

Cadinhos de Porcelana
Tina de Vidro Placa de Aquecimento

Alonga
Micropipetas Exsicador

Doc014/5 16-10-2015
Matérias-Primas
Tema (opcional) mais Comuns no Fabrico de Equipamento de
Laboratório

Os materiais mais vulgarmente usados no fabrico de objetos e


equipamentos utilizados num laboratório são o vidro (vidro comum,
denominados “Duran” e “Pyrex”, e o vidro de quartzo fundido), os
“plásticos” (poliestireno, polipropileno, policarbonato,…), a porcelana e os
metais (aço inox, ferro, platina, níquel, alumínio, cobre,…).

As propriedades e caraterísticas dos diferentes tipos de material são


condicionantes na sua aplicação.

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Matérias-Primas
Tema (opcional) mais Comuns no Fabrico de Equipamento de
Laboratório

MATERIAL PROPRIEDADES E CARATERÍSTICAS EXEMPLOS


- Não pode ser aquecido nem tolera
Vidro variações bruscas de temperatura; Lamparinas,
comum - Tem fraca resistência química e mecânica; exsicadores,
- Quimicamente é um borossilicato. cristalizadores,
tinas,…
- Resistente à água, ácidos fortes, cloro,
Vidro bromo e substâncias orgânicas; Provetas, buretas,
“Duran” e - Resistem bem ao choque térmico (têm funis, gobelés,
“Pyrex” pequeno coeficiente de dilatação); balões,..
(fabricantes) - São atacados pelos ácidos fluorídricos e
fosfórico concentrado e quente e por
soluções alcalinas fortes;
- Apresentam-se incolores ou âmbar.

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Matérias-Primas
Tema (opcional) mais Comuns no Fabrico de Equipamento de
Laboratório

MATERIAL PROPRIEDADES E CARATERÍSTICAS EXEMPLOS


- Muito resistente a variações bruscas de
Vidro de temperatura; Tubos de combustão,
quartzo - Dificilmente fusível; cadinhos, cuvetes de
fundido - Não apresenta desgaste químico (mais espectrofotómetro,…
resistente que o vidro);
- É atacado pelos ácidos fluorídrico e
fosfórico concentrado e quente;
- Requer maiores intervalos de tempo de
aquecimento e arrefecimento que a
platina;
- Apresenta-se translúcido ou
transparente.

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Matérias-Primas
Tema (opcional) mais Comuns no Fabrico de Equipamento de
Laboratório

MATERIAL PROPRIEDADES E EXEMPLOS


CARATERÍSTICAS
- As suas propriedades (incluindo a
“Plástico” resistência a variações de Funis, balões
(policarbonato, temperatura) dependem da volumétricos, pipetas,
poliestireno, composição química; provetas, tubos,
polipropeno,…) - O “Teflon” por exemplo, apresenta rolhas, tampas,…
elevada resistência química;
- Podem ser rígidos ou maleáveis,
inquebráveis, leves e económicos;
- Apresentam-se transparentes e
opacos.
Porcelana - Resistente ao choque térmico; Cápsulas, espátulas,
- Permite trabalhar a temperaturas funis de Buchner,
elevadas; cadinhos,…
- Boa resistência química, exceto aos
álcalis em fusão.

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Matérias-Primas
Tema (opcional) mais Comuns no Fabrico de Equipamento de
Laboratório

MATERIAL PROPRIEDADES E EXEMPLOS


CARATERÍSTICAS
- Resistentes ao ataque químico e
Metal mecânico; Cadinhos, pinças,
(aço inox, ferro, - Dureza elevada; tripés, suportes,
alumínio, - Ponto de fusão elevado; nozes, garras,
platina, níquel, - Limpeza fácil. cápsulas,
cobre,…) ferramentas,…

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Equipamentos
Tema (opcional) Destinados à Medição de Volumes de Líquidos

Medir volumes é uma tarefa do quotidiano laboratorial em que se utiliza, na grande


maioria das situações, pipetas graduadas ou volumétricas, buretas, balões
volumétricos, provetas e conta-gotas.

Os recipientes que se utilizam para a medição de volumes de líquidos


podem ser agrupados da seguinte forma:

- Equipamento de medida exata: pipeta, bureta e balão volumétrico;


- Equipamento de medida aproximada: proveta e conta-gotas.

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Equipamentos
Tema (opcional) Destinados à Medição de Volumes de Líquidos

Os instrumentos volumétricos apresentam normalmente as seguintes


inscrições:

1 – Fabricante, com indicação da marca, do país,…


2 – Volume nominal, em mL;
3 – Tolerância (limite máximo de erro);
4 – Temperatura de calibração;
5 – Tipo e calibração;
6 – Classe e tempo de escoamento;
7 – Símbolo de conformidade ou certificação (caso se aplique);
8 – Escala volumétrica (pipetas graduadas, provetas ou buretas);
9 – Traço do limite de volume (pipetas e balões volumétricos).

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Equipamentos
Tema (opcional) Destinados à Medição de Volumes de Líquidos

Calibração

Em relação à calibração, os instrumentos volumétricos apresentam,


normalmente, dois tipos principais:

- “IN”, tipo contido;


- “EX”, tipo vertido.

Existe, no entanto, um terceiro tipo de calibração, embora pouco usado e


que é do tipo “BLOW-OUT”.

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Equipamentos
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Calibração

TIPO DE SIGNIFICADO
CALIBRAÇÃO
“IN” A quantidade de líquido contida na pipeta é exatamente
equivalente à capacidade inscrita.
A quantidade vertida é inferior, devido ao fenómeno de
aderência à superfície molhada do vidro. Ex.: provetas,
balões volumétricos.
“EX” A quantidade de líquido vertido é exatamente equivalente à
capacidade inscrita no instrumento, tendo sido o resíduo
molhado que adere à superfície de vidro tomado em conta
na calibração. Ex.: pipetas graduadas e volumétricas de
uma determinada marca, buretas.
“BLOW-OUT” Tipo IN, mas após a medição, o líquido nele retido deve
expelir-se por pressão com o auxílio de uma pompete.

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Equipamentos
Tema (opcional) Destinados à Medição de Volumes de Líquidos

O volume lê-se no ponto mais baixo do nível do líquido. O ponto


mais baixo do líquido tem de tocar no limite superior da marca da
graduação.

O menisco é a curvatura da superfície do líquido. A dita curvatura


é causada pela tensão da superfície do líquido. No vidro
volumétrico a forma do menisco é côncava (virada para baixo).

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Equipamentos
Tema (opcional) Destinados à Medição de Volumes de Líquidos

Leitura do Nível do Líquido

Quando se pretende efetuar uma leitura do nível do líquido contido


num tubo estreito, deverá ler-se pela linha tangente ao menisco,
que é côncavo (A) no caso de líquidos que molham o vidro (água)
e convexo (B) se o líquido não molha o vidro (mercúrio).

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Equipamentos
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TIPOS DE INSTRUMENTOS
PIPETAS
As pipetas podem ser de dois tipos: graduadas e volumétricas.

GRADUADAS

1- Têm seção uniforme e apresentam uma escala que permite


efetuar a medição de frações do seu volume total. Esta escala de
divisões em 1,0 mL, 0,1 mL ou 0,01 mL depende da capacidade da
pipeta.

2 – As capacidades mais frequentemente utilizadas são 1, 2, 5, 10,


25 mL.

3 – É um instrumento “EX”.

4 – Estão normalizadas e possuem anel colorido de código, marcado


na parte superior.

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Equipamentos
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TIPOS DE INSTRUMENTOS

PIPETAS

VOLUMÉTRICAS

1- Apresentam uma zona mais larga na parte central.

2 – Podem apresentar um só traço superior (pipeta volumétrica de um


só traço) ou dois traço) ou dois traços – um superior e outro inferior
(pipeta de dois traços ou diferencial) e escoam, mas mesmas condições,
o mesmo volume de líquido.

3 – É um instrumento “EX”.

4 – As capacidades mais frequentes são 5, 10, 20, 25 e 50 mL.

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Equipamentos
Tema (opcional) Destinados à Medição de Volumes de Líquidos

Precauções no Manuseamento de Pipetas

1- Antes de qualquer utilização, deve-se lavar muito bem a pipeta com água
desionizada, passando-a, em seguida, com o líquido (solução) que se pretende
medir, desprezando esta porção.

2 – Mergulhar a ponta da pipeta no líquido, de forma a impedir a entrada de ar.

3 – Aspirar o líquido (solução) para a pipeta com o auxílio de um “pompete” ou de


um macrocontrolador, até o líquido ultrapassar a marca indicativa do volume
pretendido.

4 – Manter a pipeta na posição vertical e numa altura tal que permita que o traço de
marcação do volume fique ao nível dos olhos.

5 – Ajustar o nível do líquido à marca correspondente ao volume pretendido.

6 – expelir o líquido apoiando a ponta da pipeta na parede lateral do recetor,


aguardando alguns segundos sem sacudir.

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Equipamentos
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BURETAS

1- São equipamentos de medida exata.

2 – Permitem medir volumes variáveis até à capacidade máxima.

3 – Na extremidade inferior têm uma torneira que permite a regulação de caudal de


saída (pode-se deixar cair o líquido gota a gota ou com caudal constante).

4 – Utilizam-se exclusivamente em volumetrias.

5 – Existem buretas de diferentes capacidades, sendo as mais vulgares as de 10,


25 e 50 mL.

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Equipamentos
Tema (opcional) Destinados à Medição de Volumes de Líquidos

BALÕES VOLUMÉTRICOS
1- São recipientes de forma arredondada, fundo plano e colo alto com tampa.

2 – São do tipo “IN”.

3 – Apresentam um traço em todo o perímetro, que limita o volume contido,


contribuindo para diminuir os erros de paralaxe.

4 – as capacidades mais frequentes são de 50, 100, 250, 500 e 1000 mL.

5 – Como todo o material de medida exata, não se devem aquecer nem introduzir
sólidos no seu interior.

6 – Utilizam-se para preparar soluções de concentração rigorosa.

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Equipamentos
Tema (opcional) Destinados à Medição de Volumes de Líquidos

PROVETAS

1 - As provetas podem ser de vidro ou de “plástico”.

2 – Apresentam uma escala graduada e utilizam-se para


medidas de volume aproximadas.

3 – É um instrumento do tipo “IN”.

4 – Para esvaziar, deve-se apoiar o bico da proveta numa


vareta de vidro ou diretamente no recetor, até cair a última
gota, que fica, normalmente, junto ao bico.

5 – As capacidades mais vulgarmente usadas são de 10,


25, 50, 100, 500 e 1000 mL.

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Equipamentos
Tema (opcional) Destinados à Medição de Volumes de Líquidos

CONTA-GOTAS

1- É um tubo de vidro com uma tetina em borracha na parte superior, para aspirar o
líquido e expeli-lo posteriormente.

2 – Utiliza-se quando se pretende adicionar um líquido gota a gota.

3 – É um instrumento de medida aproximada, uma vez, que o volume de cada gota


depende da natureza do líquido.

Doc014/5 16-10-2015
Agentes químicos e biológicos
Tema (opcional)

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Agentes químicos e biológicos
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