Você está na página 1de 88

2º W O R K S H O P

SIMULAÇÃO DE TRÁFEGO, DRENAGEM DE


PAVIMENTOS E ASFALTOS MODIFICADOS POR
POLÍMEROS
Coordenação: CPD/DT/DER/PR e CRH/DAF/DER/PR
26/04/2007 – Auditório do DER/PR
Ensaios de Desempenho Comparativos entre
Misturas Asfálticas com Asfaltos Modificados por
Polímeros e Asfalto Convencional
Eng. Rafael Marçal Martins de Reis
Eng. Armando Morilha Jr
SELEÇÃO DO ASFALTO
BASEADO EM PERFORMANCE

9Seleção do asfalto convencional ou modificado por polímeros em


função do clima, volume e velocidade do tráfego

9Avaliação das propriedades da mistura em relação a resistência a


deformações em altas temperaturas, trincamentos por fadiga e por
baixas temperaturas

9Avaliação das propriedades ligadas a durabilidade (resistência à


ação da água, ao desgaste e ao envelhecimento de curto e longo
prazo)
GRAU DE DESEMPENHO PARA ASFALTOS

Leite e Tonial / 1994


GRAU PG x AC GRADES PARA
ASFALTOS CONVENCIONAIS

AC5 AC20 AC40

AC2.5 AC10 AC30 AC60

PG52 PG64

PG46 PG58 PG70

100 1000 10000


Viscosidade
Performance do Pavimento - SUPERPAVE

AGREGADO
LIGANTE

%
AFUNDAMENTO TRINCAS TRINCAS
OU TRILHA DE DE À BAIXA
RODAS FADIGA TEMPERATURA
VANTAGENS DA UTILIZAÇÃO DE AMP

Ò Resistência e Durabilidade:

9 Maior resistência a trilhas de rodas

9 Maior resistência a trincas térmicas e de fadiga

9 Maior adesão e coesão do sistema

9 Maior resistência ao envelhecimento de curto e longo


prazo

9 Homogeneidade do ligante ao longo da obra


FATORES QUE AFETAM A DURABILIDADE
DO PAVIMENTO
Seleção dos Agregados e do Ligante

CARACTERÍSTICAS DESEMPENHO
•Granulometria •Resistência mecânica à
ação do tráfego
•Forma
Projeto de •Durabilidade à ação do
•Tamanho
mistura clima (variação de
•Limpeza temperatura e água
•Durabilidade •Conforto (rolamento e
ruído
•Absorção de água
•Segurança
•Resistência a abrasão e ao
polimento •Custo da infra-estrutura e
para a sociedade
•Materiais deletérios
•Meio ambiente
•Qualidade do ligante
asfáltico
Requisito Nominal VAM Mínimo
Máximo do Agregado %

9,5 mm 15,0
Requisitos SUPERPAVE 12,5 mm 14,0

19 mm 13,0

Graduação dos 25 mm 12,0

Agregados 37,5 mm 11,0


FAIXAS GRANULUMÉTRICAS – CBUQ COMPARATIVO

100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
0,01 0,1 1 10 100

FAIXA IV-B IA DNIT 031/2006 ES Faixa C DER-PR FAIXA C


ÍNDICE DE FORMA DOS AGREGADOS

ROCHA
% SEIXO 1
DEFORMAÇÕES PERMANENTES

SEIXO 2 (LAMELAR)

CONTEÚDO DE
VAZIOS

Fonte: 16° Encontro do Asfalto - RJ - 2002 Yves Brosseaud - LCPC Nantes


PARTÍCULAS CHATAS E ALONGADAS - SUPERPAVE

Relação dimensão máxima/mínima 5:1


PARTÍCULAS CHATAS E ALONGADAS - SUPERPAVE
LIMITES MÁXIMOS ADMISSÍVEIS

Lameralidade Indice de forma Partículas chatas


DER/PR*** DNIT e alongadas
% máx. min. Superpave** % máx.
Tratamentos Superficiais 20 0,5 10

Misturas Asfálticas Densas 25 0,5 10

Misturas Asfálticas 20 0,5 10


Descontínuas *
* SMA, CPA, BBM, BBTM, GG e Micro Aglomerados
** (N>106 ESALs)
*** (C + L) / E < 6,0
EFEITO DA ADIÇÃO DE SBS NO CAP

Rígido
Sólido Elástico

CAP-50/70
AMP-SBS
Viscoso Líquido Viscoso

Clima Frio Clima Quente


Temperatura ºC
CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO
(propriedades modificadas)

Recuperação Elástica

Viscosidade**

0 1,5 3,0 4,5 6,0


ENSAIO DE PONTO DE AMOLECIMENTO
ABNT NBR-6560

Aquecimento: 5°C/min

PA AMP-SBS

>
AMP-SBS CAP-50/70 PA CAP-50/70
∆PA = 10°C A 30°C
ENSAIO DE RECUPERAÇÃO ELÁSTICA
ABNT NBR-15086

Temperatura: 25°C
Alongamento máximo: 20,0 cm
Velocidade de alongamento: 5,0 cm/min

AMP-SBS 60/85

CAP-50/70
ENSAIO DE RECUPERAÇÃO ELÁSTICA
ABNT NBR-15086

Após 1 hora

AMP-SBS 60/85 RE > 85%

CAP-50/70 RE < 10%


RETORNO ELÁSTICO X PONTO DE AMOLECIMENTO
REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS DELGADOS

Exemplos de Texturas dos


Revestimentos

CPA

CBUQ

BBTM Fonte: 16° Encontro do Asfalto 20


- RJ -
2002 Yves Brosseaud - LCPC Nantes
REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS DELGADOS
Comparação Misturas Contínuas X Descontínuas a Quente

TIPOS DE MISTURAS
CBUQ
Misturas CPA
Misturas Misturas
SMA BBTM
Misturas
CBUQ CPA SMA BBTM
Agregado graúdo (% ) 40 - 60 70 - 80 75 - 80 65 - 75
Agregado miúdo (%) 40 - 60 10 - 20 20 - 25 25 - 35
Fíler (%) 5 - 10 2-5 9 - 13 7 - 10
Ligante (%) 5 4,5 6,1 - 6,7 5,5
Fibras (%) - - 0,3 - 0,5 -
Tipos de Ligante CAP 50/70 AMP AMP AMP
Vazios (%) 3-5 18 - 25 3-5 >4
Macrotextura (Hs) 0,3 - 0,7 > 1,0 0,8 - 1,5 0,8 - 1,2
REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS DELGADOS

CBUQ

SMA

CPA
SMA

Argamassa:
asfalto + fração areia +
fíler + fibras

Agregados
Graúdos

Apud Reis et al., 2002


ADITIVO ESTABILIZADOR FIBRAS DE CELULOSE
PELETIZADAS
SMA SEM FIBRAS
REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS DELGADOS
Conceito e Princípio de Funcionamento do SMA

Resistência da F
Mistura

A estabilidade é obtida através do


atrito interno dos agregados graúdos
que formam o esqueleto da estrutura
CONCEPÇÃO DO PROJETO DE DOSAGEM - SMA

VCA drc AR 30- 40% de Volume

Agregado
Graúdo

Vazios na Fração de Agregado Graúdo (drc)

AR AR

Ligante Conteúdo Efetivo VAM Conteúdo Efetivo


Asfáltico de Ligante Ligante de Ligante
VCA mix Asfáltico

Agregado
Fino
Agregado Graúdo e
Mistura de Agregado Fino
Agregados
Agregado
Graúdo

Vazios no Agregado Graúdo (mistura) Vazios no Agregado Mineral


CARACTERÍSTICAS DA FRAÇÃO GRAÚDA DO AGREGADO
UTILIZADO NAS MISTURAS SMA (NAPA, 1999)

Ensaios Métodos Especificação


Abrasão Los Angeles, % de perda AASHTO T96 30 máx
% alongado-lamelar
3 para 1 ASTM D 4791 20 máx.
5 para 1 5 máx.
Absorção, % AASHTO T 85 2 máx.
Durabilidade (5 ciclos),
Sulfato de Sódio, % de perda AASHTO T 104 15 máx.
Sulfato de Magnésio, % de perda 20 máx.
Britagem, %
Uma face ASTM 5821 100 mín.
Duas faces 90 mín.
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO SMA

• Resistência à deformação permanente e qualidade de


rolamento
• Resistência ao trincamento e desagregações

• Boa micro e macro rugosidade (atrito e aderência pneu-


pavimento)
• Elevada drenabilidade da água, redução da aquaplanagem,
spray e reflexão da luz em período chuvosos
• Redução de ruído
SMA CAUQ
PRINCIPAIS APLICAÇÕES – SMA

2000: Autódromo de Interlagos - SP


Manutenções em 2001, 2002, 2003, 2004,
2005 e 2006

2001: Concessionária Ecovias - SP


Via Anchieta – Curva da Onça
Rodovia Manoel da Nóbrega

2002: Corredor Tecnológico - SP


Rodovia Presidente Dutra - SP

2003: Concessionária Colinas - Rodovia do Açúcar – SP


Av. Brasil-RJ - acesso à Linha Amarela
PRINCIPAIS APLICAÇÕES – SMA

2004: Corredores de ônibus e Vias Urbanas na


Cidade de São Paulo - 10 km

2005: Betim – MG - 23 Km de pista dupla (0/11S)

2006: Concessionária Autovias – SP 330


Anhanguera - 40 Km (0/8S)
Concessionária Ecovia – Curitiba/Paranaguá-PR
(0/11S)

2007: Concessionária Intervias - Iniciando 50 km (0/8S)


2000: AUTÓDROMO DE INTERLAGOS:
Modificado por polímero SBS – extensão: 4.890 m

Apud SA PAULISTA, 2000


AUTÓDROMO DE INTERLAGOS - SP
Grande Prêmio Brasil - Fórmula 1 - 2003
CARACTERÍSTICAS FUNCIONAIS

Avaliação das Características


Relacionadas à Segurança do Usuário

Mancha de Areia - Hs Pêndulo Britânico - SRT


MACROTEXTURA
Norma: ASTM E 965-87
REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS DELGADOS

Autódromo de Interlagos - SP

SMA sem uso SMA com uso

TEXTURA GROSSA TEXTURA GROSSA

HS 0,80 HS 1,08
Dm 19,9 Dm 17,2
SMA NA VIA ANCHIETA

Via Anchieta - Trecho da Serra -


“Curva da Onça”- 1953
Fonte: Revista RODOVIARISMO - 1994

Via Anchieta - “Curva da


Onça” - km 44 + 400 m
Agosto/2001
SMA NA VIA ANCHIETA

Aspecto do SMA

SMA 0/11S
REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS DELGADOS

Ensaio de mancha de areia

CBUQ (Hs = 0,36) SMA (Hs = 0,82 VRD = 66)


Novembro/2002
CAMADA PORSOSA DE ATRITO - CPA

SEM CPA COM CPA


TRECHO EXPERIMENTAL - ROD. PRESIDENTE DUTRA
CPA - 1997
REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS DELGADOS
Seção CPA
Vazios Internos Vazios da Superfície Vazios da Superfície
não Comunicantes Comunicantes Isolados

Agregados

Ligante
e Finos
REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS DELGADOS
RODOVIA DAS CATARATAS - PR
REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS DELGADOS

Principais Vantagens da CPA

Ò Excelente desempenho e aderência pneu/pista

Ò Segurança:
9 Evita derrapagens, “aquaplanagem” em dias de chuva
9 Evita o “Spray”
9 Redução da reflexão da luz
9 Redução dos ruídos do tráfego e do impacto ambiental
9 Menor “Stress” do usuário
9 Maior percepção da sinalização vertical a noite
Seleção Tipo / Teor de Ligante Asfáltico e da Resistência
ao Desgaste Cantabro (Durabilidade)

ASFALTO
AMP-SBS
CONVENCIONAL
DEFEITOS DO PAVIMENTO

Trilhas de roda com água

Deformação permanente - “escorregamento”


AVALIAÇÃO DE AFUNDAMENTOS EM
TRILHAS DE RODA

Wheel Tracking Test


SELEÇÃO TIPO / TEOR DE LIGANTE ASFÁLTICO E DA
RESISTÊNCIA DE DEFORMAÇÃO PERMANENTE EM
TRILHAS DE RODA

Mesa Compactadora tipo LPC Simulador de Tráfego LPC


DEFORMAÇÃO X TEMPERATURA DO ENSAIO

8%
Porcentagem de afundamento na trilha de roda .

7%

6%
o
60 C
5%

4%

3%

2%
o
25 C

1%

0%
100 1000 10000 100000
Número de Ciclos
SELEÇÃO DO LIGANTE ASFÁLTICO - SMA

Deformação Permanente em Trilhas de Roda

AMP - SBS AMP - SBS CAP-20


60/85 55/75
SELEÇÃO DO LIGANTE ASFÁLTICO - SMA

Deformação Permanente em Trilhas de Roda


14
porcentagem de afundamento

12 CAP-20
na trilha de roda

VALOR LIMITE
10
AMP SBS 55/75
8
6 AMP SBS 60/85

4
2
0
100 1000 10000 100000
número de Ciclos
SMA – STONE MATRIX ASPHALT
Variação no teor ótimo do ligante asfáltico

AMP SBS 60/85


Teor = 6,0%
14 Teor = 6,3%
Teor = 6,5%
Teor = 7,0%
12
% de Deformação Permanente

10

0
100 1000 10000 100000
Número de ciclos
DEFEITOS DO PAVIMENTO
Trincas de fadiga
RESISTÊNCIA AO TRINCAMENTO POR FADIGA E POR
VARIAÇÕES TÉRMICAS

Equipamento de determinação do módulo Equipamento de determinação da


de resiliência por compressão diametral resistência à tração por compressão
diametral
CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS

9 MÓDULO DE RESILIÊNCIA: Mede a deformação elástica do


material sob carregamento cíclico (60pulsos/minuto-duração de
0,1s), na temperatura de 25 + 0,5 ºC.

9 RESISTÊNCIA A TRAÇÃO NA COMPRESSÃO DIAMETRAL:


* Ruptura diametral do CP na temperatura de 25 + 0,5ºC.
* Mede a coesão da mistura.
MÓDULO DE RESILIÊNCIA

SBS 60/85
CAP 20
80000
80000
70000
70000
60000
60000
Módulo de 50000
50000
Resiliência
40000
40000
(kgf/cm²)
30000
30000
20000
20000
10000
10000
00
20 30 40
40 50 60
Temperatura Ensaio (ºC)
Módulo de resiliência CBUQ

6000
Módulo de resiliência (MPa)

5000
4000
3000
2000
1000
0
CAP 20 SBS SBR EVA
Tipo de ligante asfáltico
COMPORTAMENTO DE MISTURAS ASFÁLTICAS
USINADAS A QUENTE EM FUNÇÃO DO GRAU DE
MODIFICAÇÃO POR POLÍMERO SBS

Fonte: Nascimento et al., 2006


PROPOSTA DE ESPECIFICAÇÃO DO IBP
ASFALTOS MODIFICADOS - SBS

Grau (Pto de amolecimento mínimo e Recuperação Método 50/65 55/75 60/85 65/90
Elástica mínima) ABNT - NBR
Ensaios na amostra virgem: Limite da especificação
Penetração 25ºC, 5s, 100g, dmm 6576 45-70 45-70 40-70 40-70
Ponto de amolecimento mín., ºC 6560 50 55 60 65
Ponto de Fulgor, mín., ºC 11341 235 235 235 235
Visc. Brook. a 135ºC, spindle 21, 20 RPM, máx, cP 15184 1500 3000 3000 3000
Visc. Brook. a 150ºC, spindle 21, 50 RPM, máx, cP 15184 1000 2000 2000 2000
Visc. Brook. a 177ºC, spindle 21, 100 RPM, máx, cP 15184 500 1000 1000 1000
Estabilidade à Estocagem, máx., ºC 15166 5 5 5 5
Recuperação Elástica a 25ºC, 20 cm, mín, % 15086 65 75 85 90
Ensaios no resíduo do RTFOT
Variação de massa, máx., % 15235 1 1 1 1
Aumento do PA, ºC, máx. 6560 6 7 7 7
Redução do PA, ºC, máx. 6560 3 5 5 5
Percentagem de Penetração Original, mín. 6576 60 60 60 60
Percentagem de Rec. El. Original a 25ºC, mín. 15086 80 80 80 80

Fonte: Nascimento et al., 2006


TRAÇO ESTUDADO - FAIXA C / DNIT
COM POSIÇÃO GRAN U LOMÉTRICA
100%

90% S e m a re ia
Fa ix a C - L im In fe rio r
80% Fa ix a C - L im S up e rio r

70%
Pe n eiras (mm)

60%

50%

40%

30%

20%

10%

0%
0,0 1 0,10 1,00 10,00 100,00

M ate rial Passan te

Fonte: Nascimento et al., 2006


APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS

ENSAIO DE DEFORMAÇÃO PERMANENTE


Tipo de Ligante % de Deformação Permanente
Ciclos
asfàltico 1.000 3.000 10.000 30.000
CAP-20 2,10 3,53 6,23 10,46

50-65 2,06 3,14 4,99 7,60

55-75 1,12 1,74 2,82 4,39

60-85 1,30 1,86 2,75 3,96

65-90 1,68 2,17 2,89 3,74

Fonte: Nascimento et al., 2006


APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS

ENSAIO DE MÓDULO DE RESILIÊNCIA


Tipo de Ligante CAP 50/70 50-65 55-75 60-85 65-90

Média (Mpa) 9015 6822 5682 4966 5152


Temp.25°C - Aplicação da Carga: 0,1 s - Repouso: 0,9 s
Normas: AASHTO TP-031/94 e ASTM D-4123

ENSAIO DE RESIST. À TRAÇÃO POR COMPRESSÃO DIAMETRAL


Tipo de Ligante CAP 50/70 50-65 55-75 60-85 65-90

Média (Mpa) 1,35 1,29 1,36 1,28 1,34


Temperatura 25°C - Norma: ABNT/NBR 15087-2004

Fonte: Nascimento et al., 2006


EVOLUÇÃO DA TENSÃO DE TRAÇÃO

Fonte: Nascimento et al., 2006


APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS FADIGA

1000000
100000
N (ciclos)

10000
1000
CAP 50-70
100
50-65
10
0,00001 0,00010 0,00100
55-75
ε 60-85
65-90

Fonte: Nascimento et al., 2006


APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS

RELAÇÃO MÓDULO RESILIENTE / RESISTÊNCIA À TRAÇÃO


Tipo de Ligante CAP 50/70 50-65 55-75 60-85 65-90

Média 6,67 5,29 4,18 3,87 3,84


Estudo Comparativo de Revestimentos Asfálticos
Usinados a Quente Utilizando Avaliação Funcional e
Estrutural de Pistas-Teste
CORREDOR TECNOLÓGICO
CORREDOR TECNOLÓGICO

• Cinco tipos de soluções de revestimento asfáltico:

¾ Seção 1 CBUQ – Faixa III da Pref. São Paulo com CAP 20


¾ Seção 2 CBUQ – Faixa III da DERSA com CAP 20
¾ Seção 3 CBUQ – Faixa IVb do Inst. Asfalto com CAP 20
¾ Seção 4 CBUQ – Faixa IVb do Inst. Asfalto com AMP
¾ Seção 5 SMA – Faixa 0/11S com AMP
Avaliação de Laboratório

⇒ Resistência ao afundamento em trilha de roda


⇒ Resistência à tração por compressão diametral
⇒ Módulo de resiliência

Avaliação de Campo

⇒ Macrotextura
⇒ Microtextura
⇒ Irregularidade longitudinal
⇒ Deflectometria
SEÇÃO TIPO

4 cm REVESTIMENTO - TIPOS 1 A 5 REVESTIMENTO - TIPOS 1 A 5 4 cm

6 cm BINDER - FAIXA II DA PMSP REVESTIMENTO - FAIXA III DA PMSP Variável

20 cm BASE - BRITA GRADUADA SIMPLES BASE - BRITA GRADUADA SIMPLES 30 cm

25 cm SUB-BASE - MACADAME SECO (RACHÃO) SUB-LEITO


PISTA NOVA - DESCENDENTE PISTA EXISTENTE - ASCENDENTE
GRANULOMETRIAS CONTÍNUAS E DESCONTÍNUAS
DETERMINAÇÃO DOS TEORES DE LIGANTE

Projeto Marshall
Tipo de Mistura Seção – Teste no Tipo de Teor de
Asfáltica Corredor Tecnológico Ligante Projeto (%)
Faixa III - PMSP 1 CAP 20 5,2
Faixa III - DERSA 2 CAP 20 5,5
Faixa IV-b I.A. 3 CAP 20 5,1
Faixa IV-b I.A. 4 AMP (SBS) 5,1
SMA 5 AMP (SBS) 6,5

Valores adotados na execução


Tipo de Mistura Seção – Teste no Tipo de Teor de
Asfáltica Corredor Tecnológico Ligante Projeto (%)
Faixa III - PMSP 1 CAP 20 5,5
Faixa III - DERSA 2 CAP 20 5,3
Faixa IV-b I.A. 3 CAP 20 5,5
Faixa IV-b I.A. 4 AMP (SBS) 5,5
SMA 5 AMP (SBS) 6,3
AVALIAÇÃO DA DEFORMAÇÃO PERMANENTE

Deformação Permanente

8 7,1 7,1
% de afundamento

1
1
6 5,5 5,5 5,4 5,3
4,5 4,5 2
4
4 3,2 3
2
3
4
2
5
0
10000 30000
Seção
Ciclos Teste
MR - SENSIBILIDADE À TEMPERATURA

Valores de MR em função da Temperatura

15000
MR ( MPa )

10000

5000

0
1 2 3 4 5
Seção Teste

Módulo de resiliência 25°C Módulo de resiliência 35°C


MR - AVALIAÇÃO DE CAMPO

Avaliação de MR- Lab. X Campo

14000
12000 Módulo de resiliência
MR ( MPa )

10000 25°C
8000 Módulo de resiliência
6000 35°C
4000 Módulo de resiliência
2000 25°C- Campo
0
1 2 3 4 5
Seção Teste
RT - AVALIAÇÃO DE CAMPO

Avaliação da RT- Lab. X Campo

2,50
Resistência a Tração
2,00
25°C
RT ( MPa )

1,50 Resistência a Tração


1,00 35°C
Resistência a Tração
0,50
25°C- Campo
0,00
1 2 3 4 5
Seção Teste
RELAÇÕES MR / RT

SEÇÃO MR / RT MR / RT MR / RT (CP’s)
(25°C) (35°C) (25°C)
1 6181 7479 4805
2 6144 5440 5782
3 6210 7585 6533
4 4381 4110 4929
5 5058 3733 3838
AVALIAÇÃO ESTRUTURAL COM
VIGA DE BENKELMAN
COMPARATIVO DE DEFLEXÃO APÓS
EXECUÇÃO DO REVESTIMENTO

DEFLEXÃO MÁXIMA (0,01 mm) RAIO DE CURV ATURA DA BACI A (m)


ESTACA
1a. Campanha 2a. Campanha 1a. Campanha 2a. Campanha
(Binder) (Binder + Capa) (Binder) (Binder + Capa)
28 68 25 129 346
33 55 35 217 212
36 72 25 242 237
43 61 28 149 711
53 43 29 194 272
58 51 29 120 272
65 165 115 59 104
68 118 68 88 178
RESISTÊNCIA À AÇÃO DA ÁGUA

Descolamento da
Película do Asfalto

Agregado Totalmente
Recoberto
DETERMINAÇÃO DO DANO POR UMIDADE INDUZIDA

CP Marshall
com 7% vazios

Condicionamento AASHTO T-283


DANOS POR UMIDADE INDUZIDA AASHTO T283

Parâmetro de teste Requisito do teste

Envelhecimento a curto-prazo Mistura não compactada (1): 16h @ 60°C

Teor de Vazios dos CPs compactados 6 a 8%

Agrupamento dos CPs O teor de vazios deve ser igual em ambos os grupos

Saturação 55 a 80%

Determinação do inchamento Nenhum

Congelamento Mínimo de 16h @ -18°C (opcional)

Tratamento em água quente 24h @ 60°C

Propriedade de resistencia Resistencia a tração indireta

Velocidade de carregamento 51 mm/min @ 25°C

Precisão do ensaio Não determinada

(1) O método de envelhecimento de curto prazo AASHTO T283 não corresponde ao método do Superpave.
Sugere-se o uso do método T283 por 16h @ 60°C.
DETERMINAÇÃO DO DANO POR UMIDADE INDUZIDA

120% 99.8%
100% 68%
80%
RRT

60% AASHTO T283


40%
20%
0%
C.B.U.Q. C.B.U.Q.
CAP-20 AMP - SBS *Agregado granito
DETERMINAÇÃO DO DANO POR UMIDADE INDUZIDA

1 sem condicionamento
0,9
com condicionamento
0,8
Resistência à tração (MPa)

0,7

0,6

0,5

0,4

0,3

0,2

0,1
FONTE: CENPES
0
CAP 20 CAP 20 + 1% cal EVA + 1% cal

corpos de prova com 8% de vazios


REDUÇÃO DA VIDA EM FUNÇÃO DO VOLUME DE VAZIOS

Volume de Vazios (%) Redução na Vida de Serviço (%)


7 0
8 10
9 20
10 30
11 40
12 50

Fonte: Instituto do Asfalto - USA

Você também pode gostar