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Misturas
betuminosas a frio
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(a) Podem admitir-se valores de Equivalente de Areia inferiores, desde que seja
cumprido o limite apresentado para o Azul de Metileno.
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(a) provetes com 100 mm de dimetro, moldados com compresso esttica de duplo
efeito, curados em estufa a 60C durante 3 dias
(b) Experincia obtida em obras recentes
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Caractersticas estruturais
Uma vez aplicadas, as misturas betuminosas a frio passam por um processo
de cura, que pode durar cerca de dois meses, dependendo das condies
atmosfricas, findo o qual as suas caractersticas estruturais atingem valores
definitivos. Atravs de ensaios realizados in situ e em laboratrio, tem-se
verificado que nessa altura, as misturas tipo ABGETE atingem mdulos de
deformabilidade da ordem 3.000 MPa para as temperaturas de servio
habituais em Portugal.
6.3. Misturas abertas a frio
As misturas betuminosas abertas a frio so o resultado da combinao de
agregados grossos (material que passa pelo peneiro de 2,36 mm inferior a
5%) com uma emulso betuminosa e eventuais aditivos. A mistura resultante,
que pode ser armazenada durante algum tempo antes de ser aplicada,
espalhada e compactada temperatura ambiente.
As misturas betuminosas abertas a frio trabalham essencialmente por atrito
interno entre as partculas, e podem ser utilizadas em camadas de base e
de regularizao em pavimentos destinados a trfego ligeiro e em trabalhos
de conservao corrente, nomeadamente em tapagem de covas.
Consoante o tipo de aplicao e a espessura da camada, o CE EP estabelece
3 fusos granulomtricos para a mistura de agregados, que se indicam em
seguida.
Misturas Betuminosas Abertas a Frio: fuso granulomtricos (JAE 1998)
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(*)
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Limites
< 25
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0,075 mm
2%
2,36 mm
4%
4,75 mm ou superior
5%
0,5%
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