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Pavimentação e

Infraestrutura Viária Urbana


AULA 5 – MÉTODO DO DNIT PARA DETERMINAÇÃO
DO NÚMERO N

Prof. Rodrigo A. Magalhães


r.magalhaes@uni9.pro.br
Alguns métodos de dimensionamento e suas
variáveis
MÉTODOS DE DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS

A propagação das cargas


das rodas quando
diretamente aplicadas
sobre solo, pode ser
visualizada e
conceituada
mecanicamente
MÉTODO "IG" DE DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS
FLEXÍVEIS

O Método do IG - índice de grupo - para dimensionamento de pavimentos


flexíveis tem função apenas para avaliar de forma preliminar o pavimento a ser
implantado em estudos de anteprojeto ou projeto.

O dimensionamento é função apenas de características granulométricas e de


plasticidade do solo do subleito e condições genéricas de tráfego leve, médio
ou pesado. Não se consideram os pesos dos eixos e nem a repetitividade das
cargas.
MÉTODO "IG" DE DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS
FLEXÍVEIS

O tráfego pode ser classificado de acordo com o Quadro 4.5.a. O


índice de grupo, IG, é um número que varia de 0 a 20 e pode ser
estimado somando-se IG1 e IG2 obtidos pelos Gráficos 4.5.a e 4.5.b,
em função da porcentagem que passa na peneira 200, do limite de
liquidez e do índice de plasticidade relativos ao solo do subleito. Estes
ensaios são rápidos e de custo reduzido.
MÉTODO "IG" DE DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS
FLEXÍVEIS

Estimativa de IG1 Estimativa de IG2


MÉTODO "IG" DE DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS
FLEXÍVEIS
Intensidade do tráfego em relação ao vol. diário de veículos comerciais

Determinam-se as espessuras de camadas do pavimento segundo


a curva correspondente ao tráfego no Gráfico 4.5.c e de acordo
com o Quadro 4.5.b.

Curvas de dimensionamento do Método IG


MÉTODO "CBR" PARA DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS
FLEXÍVEIS

O Método "CBR" para dimensionamento de pavimentos flexíveis tem por base


o valor da capacidade de suporte determinada pelo Método "CBR" o Índice de
Suporte Califórnia, do original em inglês, California Bearing Ratio.
MÉTODO "CBR" PARA DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS
FLEXÍVEIS
Projeto do Pavimento pelo Método CBR
De acordo com o gráfico determinam-se as espessuras mínimas de
camadas que protegem outras, de acordo com o valor do CBR da
camada protegida e o peso por roda que solicita o pavimento.

Como procedimento geral, pode-se determinar a espessura mínima do


pavimento para a carga de projeto e para o CBR do subleito. Com o CBR
da sub-base e a mesma carga de projeto determina-se a espessura
mínima de material acima da subbase, correspondente ao
revestimento e a base.
MÉTODO "CBR" PARA DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS
FLEXÍVEIS

Curvas para dimensionamento pelo Método CBR


MÉTODO "CBR" PARA DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS
FLEXÍVEIS
As curvas apresentadas no Gráfico 4.6.3 têm seu lugar geométrico
definido pela Equação, que também podem ser utilizadas para projeto.

H (cm): espessura da camada entre a carga e a superfície a proteger


P (kgf): peso por roda do eixo estudado
A (cm2): área de contato da roda estudada
CBR (%): Índice de Suporte Califórnia da superfície a proteger

Dentre outros fatores que limitam este processo, é fundamental observar que "CBR"s muito altos de subleitos acarretam
espessura muito reduzida de pavimento. Neste caso pode ocorrer punção do pavimento. Por exemplo, quando uma roda
muito pesada parar sobre pavimento deste tipo poderá ocorrer ruptura de forma praticamente instantânea.
Método do DNER (DNIT) Método
Empírico
MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO - (DNIT)
• Baseado na resistência do solo (CBR) do subleito;

• Elaborado pelo engº Murillo Lopes de Souza(1966);

• Baseia-se nos trabalhos desenvolvidos pelo USACE (Corpo de Engenheiros


do Exército Americano);

• É uma adaptação do método da AASHO apresentado por Turnbull, Foster e


Ahlvin (1962): Fator de Equivalência de Carga - FEC;

• Utiliza o conceito de Coeficiente de Equivalência Estrutural estabelecido na


pista experimental da AASHO (AASHO ROAD TEST, 1962).
13
MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO - (DNIT)

• Calcula a estrutura do pavimento que visa proteger subleito


contra deformações excessivas durante a vida de projeto.

• Fraqueza do método: não leva em conta o trincamento por fadiga


provocado pela repetição da carga do tráfego.

VARIÁVEIS DO MÉTODO DO DNIT

• MATERIAIS
• TRÁFEGO 14
MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO - (DNIT)

• Para solos granulares com granulação grossa deverá ser empregada a


energia de compressão correspondente ao proctor modificado.

• Os materiais do subleito devem apresentar uma expansão, medida no


ensaio C.B.R., menor ou igual a 2% e um C.B.R. ≥ 2, quando não houver
possibilidade de atingir os valores especificados anteriormente deve-se
fazer a substituição do solo existente.
MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO - (DNIT)
Tráfego
• O pavimento é dimensionado em função do número equivalente (N)
de operações de um eixo tomado como padrão, durante o período de
projeto escolhido.

• O Número Equivalente “N”, necessário ao dimensionamento do


pavimento de uma rodovia, é definido pelo número de repetições
equivalentes de um eixo-padrão de 8,2t (18.000lb ou 80kN), durante
o período de vida útil do projeto. (DNIT,2006).
MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO - (DNIT)

Através dos levantamentos de veículos para a frota de projeto determina-se o VDM - volume diário médio -
que corresponde ao total de veículos que circulam diariamente na via, "indo e voltando". Para o projeto deverá
ser estabelecido o número de veículos na faixa de projeto. Para tanto, os valores do que indicam percentagens
de veículos comerciais na faixa de projeto podem ser considerados. A diferença entre a percentagem do total de
veículos é desprezível porque os automóveis tem fator de carga aproximadamente nulo.

Porcentagem de Veículos Comerciais na Faixa de Projeto


MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO - (DNIT)
A taxa de crescimento anual pode ser do tipo linear ou exponencial. Esta taxa está intrinsecamente associada à
evolução do "PIB", quanto maior o "PIB" maior o volume transportado e, portanto, maior o número de veículos
nas vias.

Como o crescimento de bens evolui mais proximamente da relação linear do que de uma evolução exponencial,
indica-se adotar, exclusivamente, a relação linear na estimativa do crescimento do tráfego de projeto para o
pavimento.

A Equação abaixo permite estimar o volume inicial diário de veículos na faixa de projeto.

𝑉𝐷𝑀 𝑡
𝑉𝑖 = 1+𝑝
𝑁º 𝑓𝑎𝑖𝑥𝑎𝑠 100

Vi: volume inicial de veículos, por dia na faixa de projeto, no ano de abertura ao tráfego (ano "0")
VDM: volume diário médio da via
Nº = número de faixas de projeto
p: período entre o levantamento e o ano de abertura ao tráfego (ano "0")
MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO - (DNIT)

Para estimar o volume final diário de veículos na faixa de projeto.


𝑡
𝑉𝑓 = 𝑉𝑖 1 + 𝑃
100
Vi: volume inicial de veículos, por dia na faixa de projeto, no ano de abertura ao tráfego (ano "0")
Vf: volume final de veículos, por dia na faixa de projeto, no ano de abertura ao tráfego (ano "f")
t: taxa de crescimento anual (%)
P: vida útil prevista para o pavimento (anos)
Para estimar o volume diário médio de veículos na faixa de projeto, no ano médio.

𝑉𝑖 + 𝑉𝑓
𝑉𝑚 =
2
Vm: volume médio de veículos, por dia na faixa de projeto, no ano médio da vida útil
Vi: volume inicial de veículos, por dia na faixa de projeto, no ano de abertura ao tráfego (ano "0")
Vf: volume final de veículos, por dia na faixa de projeto, no ano de abertura ao tráfego (ano "f")
MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO - (DNIT)

Para estimar o volume total de veículos para toda a vida útil prevista para o pavimento. Este resultado deve ser
expresso em potência de dez, em função de sua magnitude e precisão.

𝑉𝑡 = 365 . 𝑉𝑚 . 𝑃

Vm: volume médio de veículos, por dia na faixa de projeto, no ano médio da vida útil
Vt: volume total de veículos para toda a vida útil prevista
P: vida útil prevista para o pavimento (anos)
MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO - (DNIT)
Admitindo uma taxa t% de acrescimento anual em progressão geométrica, Vt durante o período é
dado:
𝑝
365𝑉𝑖 1 + 𝑡/100 −1
𝑉𝑡 =
𝑡Τ100

O número de repetições do eixo-padrão será calculado, então, apenas multiplicando-se Vt pelo FV, tal
como expresso na Equação de volume inicial

Conhecido Vt, calcula-se N, que é o número equivalente de operações do eixo simples padrão durante o
período de projeto e o parâmetro de tráfego usado no dimensionamento.
VDM DE RODOVIAS

• BR
VDM
http://servicos.dnit.gov.br/dadospnct/ContagemContinua

• SP
VDM
http://www.der.sp.gov.br/WebSite/MalhaRodoviaria/VolumeDiario.aspx
Exercício 1

Se o VDM de determinada rodovia de pista simples composta por 2


faixas, levantado em 1989 era 1300, supondo que a taxa de
crescimento de 6% a. a. qual deverá ser o número total de veículos
para projeto de pavimento flexível com vida útil de 15 anos, a ser
entregue ao tráfego em 1993?
Exercício 2

Se o VDM de determinada rodovia de pista simples composta por 2


faixas, levantado em 2005 era 1600, supondo que a taxa de
crescimento de 5% a. a. qual deverá ser o número total de veículos
para projeto de pavimento flexível com vida útil de 10 anos, a ser
entregue ao tráfego em 2008?
Método do DNER (DNIT)
Cálculo do Número N
- As cargas dos veículos são transmitidas ao pavimento através das rodas dos pneumáticos. Para efeito de
dimensionamento de pavimentos: o tráfego de veículos comerciais;

- No projeto geométrico são considerados tanto o tráfego de veículos comerciais quanto o tráfego de veículos de
passageiros (carro de passeio), constituindo assim o tráfego total.
Os eixos das rodas dos pneumáticos (simples ou duplas) são acopladas aos eixos, que podem ser classificadas da
seguinte forma:
(A) Eixo simples de rodas simples: com duas rodas, uma em cada extremidade (2 pneus);
Eixos simples de rodas duplas: com quatro rodas, sendo duas em cada extremidade (4 pneus).

(B) Eixos Tandem: Quando dois ou mais eixos consecutivos, cujos centros estão distantes de 100 cm a 240 cm e
ligados a um dispositivo de suspensão que distribui a carga igualmente entre os eixos (balancin).
TRIPLO DUPLO

MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO -
30
28
26 EIXOS EM TANDEM
(DNIT) 24
22
20
18
16
Tráfego 14
12

• Faz- se contagem do número 10


8

Carga por eixo em tonelada


total de eixos n, e pesam-se 6

todos esses eixos, conforme


apresentado na figura 01. 0,0001 0,001 0,01 0,1 1,0
Fator de equivalência de operações – FEO Eixo tandem
10 100 1000

20
18
16 EIXOS SIMPLES
14
12
10
8
6
4
Figura 01 – Fatores de equivalência de 2
0
0,0001 0,001 0,01 0,1 1,0 10 100 1000
operação DNIT (2006)
Fator de equivalência de operações – FEO Eixo simples
MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO - (DNIT)

Os diferentes veículos são classificados pelo DNIT (2006) nas seguintes


categorias:
• automóveis;
• ônibus;
• caminhões leves, com dois eixos simples, de rodas simples;
• caminhões médios, com dois eixos, sendo o traseiro de rodas duplas;
• caminhões pesados, com dois eixos, sendo o traseiro "tandem";
• reboques e semirreboques: as diferentes condições de veículos, em
unidades múltiplas.
MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO - (DNIT)

• Veículos de Projeto e Equivalências com o Eixo-Padrão


MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO - (DNIT)

• Os Fatores de veículos para automóveis e caminhões leves (embora


calculáveis) são desprezíveis, interessando especialmente, os Fatores
de veículos para caminhões médios, pesados e reboques e
semirreboques.

• Segundo o DNIT o coeficiente final a adotar é uma média ponderada


dos diferentes coeficientes sazonais, levando-se em conta o espaço
de tempo em que ocorrem.
MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO - (DNIT)

• Parece mais apropriado a adoção de um coeficiente, quando se toma,


para projeto, um valor C.B.R compreendido entre o que se obtém
antes e o que se obtém depois da saturação, isto é, um valor
correspondente à umidade de equilíbrio. Tem-se adotado um FR = 1,0
face aos resultados de pesquisas desenvolvidas no IPR/DNER.
Estudo do tráfego

Para efeito de dimensionamento de pavimentos, existem dois


parâmetros de grande interesse:
Número de eixos que solicitam o pavimento durante o período de
projeto “n”
n = Vt x FE
Onde:
FE - Fator de Eixo: É o número que multiplicado pela quantidade de
veículos dá o número de eixos. É calculado por amostragem
representativa do trafego em questão, ou seja:
Número “N”

Representa o número de repetições de carga equivalente a um eixo de 8,2


ton tomado como padrão (Eixo Padrão Rodoviário). Este é o parâmetro de
maior importância na maioria dos métodos e processos de
dimensionamento de pavimentos. É definido da seguinte maneira:
N = n x FC
Sendo FC (Fator de carga) o número que multiplicado pelo número de eixos
dá o número equivalente de eixos padrão. É conseguido através de gráficos
específicos e é função da valor da carga de eixo (simples, tandem duplo,
tandem triplo). Figura 1 “Fatores de equivalência de operação DNIT (2006)”,
dá os fatores de equivalência de operação entre eixos simples e "tandem",
com diferentes cargas e o eixo simples padrão com carga de 8,2t (18.000 lbs).
Número “N”

Conclusão

Se:
n=Vt xFE (1)
N=n x FC (2)

Logo (1) em (2), pode ser representado:

N = Vt x FE x FC
N = 365 x P x VDMx FE x FC
MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO - (DNIT)
Tráfego
• Os Fatores de Veículos utilizados para o cálculo no Número “N” foram os
preconizados pela AASHTO e pelo USACE e são calculados segundo
metodologia (DNIT,2006), descrita a seguir.

• O fator de veículos (Fv) é um multiplicador que permite a determinação do


número de eixos equivalentes ao eixo padrão a partir do volume de
veículos que trafega durante o período de projeto.

Onde:
FE = fator de eixo;
FC = fator de equivalência de carga.
Fator de Veículo - FV
• O Fator de Veículo (FV) é definido como “um número que multiplicado pelo
número de veículos que operam, dá, diretamente, o número de eixos
equivalentes ao eixo padrão” (DNER, 1996).

De acordo com o DNER, este fator pode ser calculado de duas maneiras:
a) FV = FE × FC

b)

FVi = fator de veículo individual para as diferentes categorias de veículos (automóveis, ônibus,
caminhões leves, caminhões médios, caminhões pesados, reboques e semirreboques).
Obs.:
• Os FVi para automóveis e caminhões leves são considerados desprezíveis.
• Estes métodos de determinação de FV são iguais desde que FE seja calculado com base
nos"conjuntos de eixo"
Fator de Veículo - FV
Cálculo do Fator de Veículo – FV (DNER):
FV = FCFE
FC: fator de carga
• FC é um número que, multiplicado pelo número de eixos que operam,
dá o número de eixos equivalentes ao eixo padrão de 80 kN.

• O termo eixos se refere aos "conjuntos de eixo" (simples,duplo ou triplo)


e não a cada "eixo individual".

• O DNER (1996, 1998) apresenta a seguinte expressão para a


determinação do FC:
Pj – Porcentagem com que incidem cada categoria de
veículos “j”
FECj – Fator de carga para cada categoria de veículos “j”
Método do DNER (DNIT)
Cálculo do Fator de Veículo - FV:

FV = FCFE

FE: fator de eixos


• FE é um número que, multiplicado pelo número de veículos, dá o
número de eixos correspondentes, ou seja, transforma o tráfego em
número de eixos equivalente padrão. Para tanto, calcula-se o número
de conjunto de eixos dos tipos de veículos que passarão na via.

• Exemplo: FE = 230% + 345% + ...


- 30% de veículos de conjunto de 2 eixos (2C);
- 45% de veículos de conjunto de 3 eixos (2S1).
- 15% de veículos de conjunto de 4 eixos (2C2)
Método do DNER (DNIT)
Cálculo do Fator de Veículo - FV:

FV = FCFE

O cálculo do Fator de Carga (FC) baseia-se no conceito de equivalência


de operação, mais especificamente no fator de equivalência de
operações (FEC):
Método do DNER (DNIT)
Fator de Equivalência de Carga – FEC:

FEC = No/Ni

No: número de aplicações admissíveis da solicitação da carga padrão de 80 kN (8,2


tf);
Ni: número de aplicações admissíveis da solicitação i, para a qual quer se determinar
a equivalência;

• O Fator de Equivalência de Carga (FEC) permite a conversão de aplicações de


diferentes solicitações em um número equivalente de aplicações da solicitação-
padrão (80 kN) para produzir o mesmo efeito destrutivo no pavimento.
Exemplo:
• 10.000 repetições do Eixo Padrão (8,2 tf)
• 1.792 repetições de Eixo Simples de 13 t
• FEC =10.000 / 1.792 = 5,58
• Ou seja: são necessárias 5,58vezes mais repetições da Carga do Eixo padrão de 8,2 tf para se ter o
mesmo “efeito destrutivo” da carga de 13 t , sobre o mesmo pavimento.
Método do DNER (DNIT)
Fator de Equivalência de Carga – FEC:

Os eixos tandem duplo e triplo tiveram uma redução de 0,85:

• Eixo simples: 6 tf

• Eixo simples: 10 tf

• Eixo duplo: (10 tf × 2) × 0,85 = 17 tf

• Eixo triplo: (10 tf × 3) × 0,85 = 25,5 tf


Método do DNER (DNIT)
TABELA 1 – Expressões para o cálculo dos Fatores de Equivalência de Cargas.
TIPOS DE EIXO AASHTO USACE

4 , 32
 P  FEC SS = 2,0782  10 −4  P 4, 0175
Simples de rodagem simples FECSS =  
 7,77  para P < 08 t

4, 32
 P  FEC SD = 1,832  10 −6  P 6, 2542
Simples de rodagem dupla FECSD =  
 8,17  para P  8 t

FECTD = 1,592  10 −4  P 3, 472


4 ,14
Tandem duplo de rodagem  P  para P < 11 t
dupla
FECTD = 
 15,08 
FECTD = 1,528  10 −6  P 5, 484
para P  11 t
FECTT = 8,0359  10 −5  P 3,355
4 , 22
Tandem triplo de rodagem  P  para P < 18 t
FECTT = 
dupla
 22,95  FECTT = 1,3229  10 −7  P 3,579
para P  18 t

P é a carga bruta total sobre o eixo em t.


Método do DNER (DNIT)
TABELA 2 – Limites legais de carga por eixo ou conjunto de eixos (CONTRAN, 1998)
DISTÂNCIA LIMITE
CONFIGURAÇÃO ENTRE EIXOS – LEGAL DE
de (m) CARGA (kg)

Eixo isolado com 2 pneus – 6.000

Eixo simples com 4 pneus – 10.000

de  1, 20 9.000
Dois eixos conjugados com de
6 pneus
1,20 < de  2, 40 13.500

1,20 < de  2, 40 17.000


Dois eixos conjugados com de
8 pneus (tandem duplo)
de > 2, 40 20.000

1,20 < de  2, 40 15.000


Dois eixos não conjugados de
com 8 pneus
de > 2, 40 20.000

Três eixos conjugados com de de


12 pneus (tandem triplo) 1,20 < de  2, 40 25.500

Distância entre eixos utilizado: 1,20m < de  2,40 m


Classes de Veículos
3
Dimensões e Pesos de Veículos até 45 t

Conjunto com 2 eixos

Conjunto com 2 eixos

Conjunto com 4 eixos

Conjunto com 3 eixos

Conjunto com 5 eixos

Fonte: DNIT, 2006


Dimensões e Pesos de Veículos até 74 t

Conjunto com 3 eixos

Conjunto com 4 eixos

Conjunto com 5 eixos

Conjunto com 6 eixos

Conjunto com 5 eixos


45
Fonte: DNIT, 2006
Tolerâncias de Carga Por Eixo
• Cabe observar, que a lei 7.408/85 determinou que fosse atribuída
uma tolerância de 5% ao limite de 45.000 kg para o PBT, passando o
limite para a autuação para 47.250 kg.
• Através da Resolução n.º 104 de 21/12/99, o CONTRAN alterou a
tolerância para o excesso de peso por eixo de 5% para 7,5%.

46
EXCESSO DE CARGA

Possíveis consequências do excesso de carga


• Manutenções e reabilitações antes do previsto
inicialmente em projeto.
• Aumento dos custos operacionais dos veículos (pneus
danificados mais rapidamente, aumento do consumo
de óleo e combustível, freios e suspensões serão mais
exigidos).
• Aumento do risco de acidentes nas estradas.
PESAGEM EM MOVIMENTO

• A TECNOLOGIA
• Sensores piezoelétricos com 2,73 m de comprimento, laços indutivos
para identificação de presença de veículos, sensores de temperatura
posicionados a 1,5 cm de profundidade e equipamento para coleta e
registro dos dados
PESAGEM EM MOVIMENTO
PESAGEM EM MOVIMENTO
PESAGEM EM MOVIMENTO
PESAGEM EM MOVIMENTO

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