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Dentre outros fatores que limitam este processo, é fundamental observar que "CBR"s muito altos de subleitos acarretam
espessura muito reduzida de pavimento. Neste caso pode ocorrer punção do pavimento. Por exemplo, quando uma roda
muito pesada parar sobre pavimento deste tipo poderá ocorrer ruptura de forma praticamente instantânea.
Método do DNER (DNIT) Método
Empírico
MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO - (DNIT)
• Baseado na resistência do solo (CBR) do subleito;
• MATERIAIS
• TRÁFEGO 14
MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO - (DNIT)
Através dos levantamentos de veículos para a frota de projeto determina-se o VDM - volume diário médio -
que corresponde ao total de veículos que circulam diariamente na via, "indo e voltando". Para o projeto deverá
ser estabelecido o número de veículos na faixa de projeto. Para tanto, os valores do que indicam percentagens
de veículos comerciais na faixa de projeto podem ser considerados. A diferença entre a percentagem do total de
veículos é desprezível porque os automóveis tem fator de carga aproximadamente nulo.
Como o crescimento de bens evolui mais proximamente da relação linear do que de uma evolução exponencial,
indica-se adotar, exclusivamente, a relação linear na estimativa do crescimento do tráfego de projeto para o
pavimento.
A Equação abaixo permite estimar o volume inicial diário de veículos na faixa de projeto.
𝑉𝐷𝑀 𝑡
𝑉𝑖 = 1+𝑝
𝑁º 𝑓𝑎𝑖𝑥𝑎𝑠 100
Vi: volume inicial de veículos, por dia na faixa de projeto, no ano de abertura ao tráfego (ano "0")
VDM: volume diário médio da via
Nº = número de faixas de projeto
p: período entre o levantamento e o ano de abertura ao tráfego (ano "0")
MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO - (DNIT)
𝑉𝑖 + 𝑉𝑓
𝑉𝑚 =
2
Vm: volume médio de veículos, por dia na faixa de projeto, no ano médio da vida útil
Vi: volume inicial de veículos, por dia na faixa de projeto, no ano de abertura ao tráfego (ano "0")
Vf: volume final de veículos, por dia na faixa de projeto, no ano de abertura ao tráfego (ano "f")
MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO - (DNIT)
Para estimar o volume total de veículos para toda a vida útil prevista para o pavimento. Este resultado deve ser
expresso em potência de dez, em função de sua magnitude e precisão.
𝑉𝑡 = 365 . 𝑉𝑚 . 𝑃
Vm: volume médio de veículos, por dia na faixa de projeto, no ano médio da vida útil
Vt: volume total de veículos para toda a vida útil prevista
P: vida útil prevista para o pavimento (anos)
MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO - (DNIT)
Admitindo uma taxa t% de acrescimento anual em progressão geométrica, Vt durante o período é
dado:
𝑝
365𝑉𝑖 1 + 𝑡/100 −1
𝑉𝑡 =
𝑡Τ100
O número de repetições do eixo-padrão será calculado, então, apenas multiplicando-se Vt pelo FV, tal
como expresso na Equação de volume inicial
Conhecido Vt, calcula-se N, que é o número equivalente de operações do eixo simples padrão durante o
período de projeto e o parâmetro de tráfego usado no dimensionamento.
VDM DE RODOVIAS
• BR
VDM
http://servicos.dnit.gov.br/dadospnct/ContagemContinua
• SP
VDM
http://www.der.sp.gov.br/WebSite/MalhaRodoviaria/VolumeDiario.aspx
Exercício 1
- No projeto geométrico são considerados tanto o tráfego de veículos comerciais quanto o tráfego de veículos de
passageiros (carro de passeio), constituindo assim o tráfego total.
Os eixos das rodas dos pneumáticos (simples ou duplas) são acopladas aos eixos, que podem ser classificadas da
seguinte forma:
(A) Eixo simples de rodas simples: com duas rodas, uma em cada extremidade (2 pneus);
Eixos simples de rodas duplas: com quatro rodas, sendo duas em cada extremidade (4 pneus).
(B) Eixos Tandem: Quando dois ou mais eixos consecutivos, cujos centros estão distantes de 100 cm a 240 cm e
ligados a um dispositivo de suspensão que distribui a carga igualmente entre os eixos (balancin).
TRIPLO DUPLO
MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO -
30
28
26 EIXOS EM TANDEM
(DNIT) 24
22
20
18
16
Tráfego 14
12
20
18
16 EIXOS SIMPLES
14
12
10
8
6
4
Figura 01 – Fatores de equivalência de 2
0
0,0001 0,001 0,01 0,1 1,0 10 100 1000
operação DNIT (2006)
Fator de equivalência de operações – FEO Eixo simples
MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO - (DNIT)
Conclusão
Se:
n=Vt xFE (1)
N=n x FC (2)
N = Vt x FE x FC
N = 365 x P x VDMx FE x FC
MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO - (DNIT)
Tráfego
• Os Fatores de Veículos utilizados para o cálculo no Número “N” foram os
preconizados pela AASHTO e pelo USACE e são calculados segundo
metodologia (DNIT,2006), descrita a seguir.
Onde:
FE = fator de eixo;
FC = fator de equivalência de carga.
Fator de Veículo - FV
• O Fator de Veículo (FV) é definido como “um número que multiplicado pelo
número de veículos que operam, dá, diretamente, o número de eixos
equivalentes ao eixo padrão” (DNER, 1996).
De acordo com o DNER, este fator pode ser calculado de duas maneiras:
a) FV = FE × FC
b)
FVi = fator de veículo individual para as diferentes categorias de veículos (automóveis, ônibus,
caminhões leves, caminhões médios, caminhões pesados, reboques e semirreboques).
Obs.:
• Os FVi para automóveis e caminhões leves são considerados desprezíveis.
• Estes métodos de determinação de FV são iguais desde que FE seja calculado com base
nos"conjuntos de eixo"
Fator de Veículo - FV
Cálculo do Fator de Veículo – FV (DNER):
FV = FCFE
FC: fator de carga
• FC é um número que, multiplicado pelo número de eixos que operam,
dá o número de eixos equivalentes ao eixo padrão de 80 kN.
FV = FCFE
FV = FCFE
FEC = No/Ni
• Eixo simples: 6 tf
• Eixo simples: 10 tf
4 , 32
P FEC SS = 2,0782 10 −4 P 4, 0175
Simples de rodagem simples FECSS =
7,77 para P < 08 t
4, 32
P FEC SD = 1,832 10 −6 P 6, 2542
Simples de rodagem dupla FECSD =
8,17 para P 8 t
de 1, 20 9.000
Dois eixos conjugados com de
6 pneus
1,20 < de 2, 40 13.500
46
EXCESSO DE CARGA
• A TECNOLOGIA
• Sensores piezoelétricos com 2,73 m de comprimento, laços indutivos
para identificação de presença de veículos, sensores de temperatura
posicionados a 1,5 cm de profundidade e equipamento para coleta e
registro dos dados
PESAGEM EM MOVIMENTO
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PESAGEM EM MOVIMENTO
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