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transportes
Material 9:
➢ Superlargura
➢ Distribuição da superlargura
➢ Distribuição da superelevação
CÁLCULO DA SUPERLARGURA: O
DNIT estabelece os seguintes critérios
para a determinação da superlargura:
1) O veículo percorre o trecho em curva
circular mantendo seu eixo traseiro
perpendicular à trajetória, ou seja,
alinhado com o raio de curvatura;
Veículos CO
LV = 2,60 m;
EE = 6,10 m;
BD = 1,20 m.
SUPERLARGURA :
Nota: as larguras das faixas de trânsito são definidas em função da classe de projeto.
SUPERLARGURA :
Veículo projeto
Raio da curva
* GC Gabarito devido à trajetória curva, influenciado pelo raio:
* GL Gabarito lateral, influenciado pela largura da faixa de trânsito:
BD EE
LV = 2,60 m Largura do veículo;
EE = 6,10 m Distância entre eixos;
BD = 1,20 m Bordo dianteiro.
LV
SUPERLARGURA :
CONSIDERAÇÕES ADICIONAIS SOBRE A SUPERLARGURA:
Quando se considera um veículo articulado como veículo de projeto, substitui-se o
valor da distância entre-eixos (EE) por uma distância entre-eixos equivalente (EEq),
que pode ser calculada por:
E2
E1
SUPERLARGURA: Disposição
Há basicamente duas formas de disposição da superlargura para o
alargamento das faixas de trânsito nos trechos em curva: simétrico e
assimétrico:
1. Alargamento simétrico da pista
2. Alargamento assimétrico da pista
Alargamento simétrico da pista: quando a pista é alargada
igualmente em ambos os lados do eixo, dispondo-se metade da
superlargura no lado interno da curva, e a outra metade no lado
externo.
➢ Utilizado quando há necessidade de curva de transição entre o
trecho em tangente e a curva circular.
➢ A linha central da pista coincide com o eixo de projeto;
➢ A superlargura é distribuída linearmente num comprimento LC
COMPRIMENTO DA CURVA DE TRANSIÇÃO.
SR = máx SR = 0
Eixo de projeto coincidente com a
linha central da pista
SUPERLARGURA: Disposição
Alargamento assimétrico da pista: quando a pista é alargada
somente no lado interno da curva, onde se dispõe toda a
superlargura visto que, nas trajetórias curvas, o veículo tende a
contornar o bordo interno;
➢ Utilizado quando NÃO há necessidade de curva de transição
entre o trecho em tangente e a curva circular.
➢ A linha central da pista NÃO coincide com o eixo de projeto;
➢ A superlargura é distribuída linearmente num comprimento LC
COMPRIMETO DA TRANSIÇÃO - locado da seguinte forma:
70% de LC no trecho em tangente e 30% de LC na curva circular.
tangente
70%
SR = máx SR = 0
Eixo de projeto NÃO coincidente
com a linha central da pista
SUPERLARGURA :
Exemplo resolvido: a) Calcular o valor da superlargura no trecho de uma rodovia
classe II, com relevo ondulado, na curva circular, com raio R = 214,88, considerando
o veículo tipo CO.
b) Sabendo-se que a estaca do ponto de curva PC é 4+7,88m e a estaca do ponto de
tangente PT é 8+18,68m, distribuir o valor total da superlargura de forma
assimétrica, num comprimento LC de 50 metros. Calcular os valores nas estacas 2, 3,
4, 5, 6, 8, 10 e 11.
a)
N=2
GC = 2,60 + 214,88 – [(214,88)² - (6,10)²] 0,5 = 2,69m
GL => Largura da faixa = 3,5; GL = 0,90 m;
GD = {(214,882)² + [1,20 ×(2 × 6,10 + 1,20)]} 0,5 - 214,88 = 0,04
FD = 70 / [10.(214,88) 0,5 ] = 0,48
LT = 2 . (2,69 + 0,90) + (2 - 1) . 0,04 + 0,48 = 7,70 m
LN= 2 . 3,5 = 7,00m
SR = 7,70 – 7,00 = 0,70 múltiplo de 0,2 0,80m
Exemplo: b) Na tangente = 70% . 50m = 35m SUPERLARGURA
Na curva = 30% . 50m = 15m
SR = 0 em: PC – 35m = 4+7,88 – 35m = 52,88m = 2+12,88m
SR = 0,8m em: PC + 15m = 4+7,88 + 15m = 5+2,88m
SR = 0,8m até: PT – 15 m = 8+18,68 – 15m = 8+3,68m
SR = 0 em: PT + 35m = 8+18,68 + 35m = 10+13,68m
Para facilitar a locação em campo, Estaca SR Memória
adotaremos estacas inteiras e meias 2+00 0
Lado interno
AJUSTE DA SUPERELEVAÇÃO
A faixa do lado externo da curva tem inclinação no sentido
contrário ao da superelevação, devendo então tal inclinação
contrária ser gradualmente reduzida ainda na tangente, de forma
a que a inclinação resulte nula ao se atingir o início da curva de
transição ou transição Lc.
DISPOSIÇÃO DA SUPERELEVAÇÃO :
Para a faixa externa, além do desenvolvimento da superelevação (eR) a ser feito
ao longo do comprimento da curva de transição (LC), há também outro
desenvolvimento – o do abaulamento ab – a ser feito na aproximação da curva,
ainda na tangente, ao longo de um comprimento (LT) que é denominado de
comprimento de transição em tangente.
O desenvolvimento da inclinação contrária da faixa externa, do valor ab até zero,
é feito de forma linear, ao longo do comprimento de transição em tangente, com
o mesmo ritmo de variação do desenvolvimento da superelevação ao longo da
transição em curva.
Abaulamento no mesmo
sentido da superelevação e
Abaulamento no Be
sentido contrário
ao da Be
superelevação e Bi Be Bi Bi
DISPOSIÇÃO DA SUPERELEVAÇÃO :
O comprimento de transição em tangente LT pode ser calculado por simples
proporção, ou seja:
1
DISPOSIÇÃO DA SUPERELEVAÇÃO :
Processo de variação da seção transversal:
2
DISPOSIÇÃO DA SUPERELEVAÇÃO :
Processo de variação da seção transversal:
DISPOSIÇÃO DA SUPERELEVAÇÃO :
DISPOSIÇÃO DA SUPERELEVAÇÃO :
Exemplo: a) Distribuir a superelevação (e) de 8% na curva circular da rodovia projetada do
exemplo anterior, adotando as mesmas estacas inteiras e meias estacas, ou seja, calcular a
superelevação nas estacas inteiras de 2 a 11. b) Definir as estacas do ajuste do abaulamento
da faixa externa de -ab% 0%, considerando abaulamento ab de 2%, além das estacas onde
a superelevação possui a mesma inclinação do abaulamento.
a) e = 0% em 2+10
e = 8% em 5+00
e = 8% até 8+00
e = 0% em 10+10
Sabendo-se que a distribuição de “e” é linear:
8% de “e” em 50m de rodovia
“e” por metro =>
b) LC = 50m; LT = ?
Sendo eBE = 0 % em 2+10m
eBE = -2% em
eBE = +2% em
Sendo eBE = 0 % em 10+10m
eBE = +2% em
eBE = -2% em
DISPOSIÇÃO DA SUPERELEVAÇÃO :
Exemplo: a) Distribuir a superelevação (e) de 8% na curva circular da rodovia projetada do
exemplo anterior, adotando as mesmas estacas inteiras e meias estacas, ou seja, calcular a
superelevação nas estacas inteiras de 2 a 11. b) Definir as estacas do ajuste do abaulamento
da faixa externa de -ab% 0%, considerando abaulamento ab de 2%, além das estacas onde
a superelevação possui a mesma inclinação do abaulamento.
a) e = 0% em 2+10 Estaca e Memória
e = 8% em 5+00 2+00 0%
e = 8% até 8+00
3+00 1,6% (3+00)-(2+10)=10*0,16
e = 0% em 10+10
4+00 4,8% (4+00)-(2+10)=30*0,16
Sabendo-se que a distribuição de “e” é linear:
5+00 8% (5+00)-(2+10)=50*0,16
8% de “e” em 50m de rodovia
“e” por metro => 8%/50 = 0,16% / m 6+00 8%