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SETE LAGOAS/MG
NELSON AVIZ, nacionalidade (...), estado civil (...), técnico de informática, filho de
(...), portador de Carteira de Trabalho e Previdência Social nº (...), Série (...),
portador da identidade nº (...), inscrito no CPF sob o nº (...), PIS nº (...), residente e
domiciliado a (...) /UF, CEP. (...), vem, através de seu procurador firmatário, com
endereço eletrônico (...), propor
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA
pelo rito ordinário, conforme arts. 840 e seguintes da CLT em face da ALFA LTDA,
inscrita no CNPJ sob o nº (...), estabelecida a (..). – Sete Lagoas/MG, – CEP: (...),
com arrimo nos fatos e fundamentos adiante expendidos.
DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA:
Primeiramente, tendo em vista que o reclamante não tem condições de suportar as
despesas processuais, em razão da sua hipossuficiência econômica, sem prejuízo
do próprio sustento e de sua família, inclusive recebia R$ 1.200,00 de salário e ao
ser dispensando por justa causa, recebeu somente o saldo salarial, motivo pelo qual
faz jus a justiça gratuita, nos termos do art. 790, § 3º e § 4 º da CLT.
DOS FATOS:
Cumpria uma jornada de trabalho de segunda-feira até sábado, das 20h às 5h, com
intervalo de 20 minutos para refeição.
Ao ser dispensado, não recebeu qualquer indenização, mas apenas o saldo salarial
do último mês, tendo em vista a suposta justa causa cometida pelo mesmo.
DOS FUNDAMENTOS
1. CONTRATO DE TRABALHO.
O reclamante foi dispensado por justa causa e não recebeu qualquer indenização,
mas apenas o saldo do salário, em razão de uma conduta supostamente
inadequada.
Contudo, o reclamante nunca fez nada de errado, ou seja, não cometeu nenhuma
conduta inadequada, como faz crer a reclamada, motivo pelo qual requer a nulidade
da justa causa equivocadamente aplicada, e consequentemente os pagamentos das
seguintes verbas:
2. DA JORNADA DE TRABALHO:
4. DO HORÁRIO NOTURNO:
O reclamante sempre trabalhou das 20h às 5h, ou seja, no período noturno, sem
receber o respectivo adicional que trata o art. 73, § 2º, da CLT, qual seja, de 20 %
(vinte por cento), em razão do trabalho executado entre as 22 horas de um dia e as
5 horas do dia seguinte, fazendo jus ao pagamento do referido adicional noturno,
conforme salientado.
7. DO DANO MORAL:
Por sua vez, o art. 29, § 4º da CLT, proíbe o empregador de efetuar anotações
desabonadoras à conduta do empregado, razão pela qual, pugna pela condenação
da reclamada na indenização por dano moral, tendo em vista tal anotação indevida.
DOS PEDIDOS:
DAS PROVAS:
DO VALOR DA CAUSA:
Atribui-se à causa o valor de R$ (...) (valor superior a 40 salários-mínimos,
procedimento ordinário preconizado pelos artigos 840 e seguintes da CLT)
Termos em que,
Pede Deferimento.
Local e data
ADVOGADO
OAB/UF