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e Perspectivas.
Resumo
A tecnologia se constitui em um fator indispensável para garantia de sustentabilidade de bens
e serviços, influenciando, desta forma, diretamente na estruturação de distribuição social e no
processo de transformação social. O presente artigo trata da centralidade da participação
social no processo de construção de Políticas Públicas e de Tecnologia Social, bem como as
especificidades decorrentes disso para um desenvolvimento mais democrático e justo.
1 INTRODUÇÃO
O termo “Política” vem da palavra grega polis, que, usualmente, é definido por cidade-
estado, sendo que cidade, neste sentido, engloba o urbano e o rural. A Cidade-Estado acabou
por se constituir como a maneira importante de existência coletiva dos seres humanos por
toda região grega.
A política existe bem antes dos gregos, entretanto, a forma de entendimento do poder,
bem como da autoridade foi modificada a partir do pensamento grego. Assim afirma Wolff:
A vida política abarca a vida em Sociedade, onde os seres humanos que vivem
politicamente dividem determinado espaço, tempo, cultura, riqueza e outros aspectos que
caracterizam a comunidade à qual cada um está inserido, fazendo com que, esta comunidade,
através do exercício da política, tente viver de forma justa. Ao falar em viver de uma forma
justa, remete-se a aspectos tais como a participação da vida pública, administração de
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assuntos e interesses comuns e até mesmo ao ato de governar. "A política foi inventada como
modo pelo qual a sociedade, internamente dividida, discute, delibera e decida em comum para
aprovar ou rejeitar as ações que dizem respeito a todos os seus membros." Chauí (1994,
p.370)
Assim, Wolff (2003) define política por dois traços importantes: a necessidade da
existência de uma comunidade, bem como a existência de uma instância de poder dentro desta
comunidade, que, para o autor, são dois aspectos complementares e, ao mesmo tempo,
opostos, visto que não existe política sem a idéia de comunidade, como também não há
política sem um poder que garanta o prosseguimento da existência da comunidade. A
invenção da política não é somente inventar o político e fazer que não exista outro tipo de
poder além do exercido pela própria comunidade para se proteger e perpetuar, como também
é desenvolver formas para que essa comunidade tome poder de enfrentar o mundo, de
inventar coletivamente o futuro.
Pensar em desenvolvimento com Inclusão Social abarca a implementação de ações
políticas direcionadas à melhoria de vida dessa comunidade, de forma que a mesma participe
deste desenvolvimento, seja parte integrante do processo, construindo e operacionalizando
soluções tecnológicas para seus problemas sociais a partir do seu cotidiano. O alcance deste
patamar só será possível através de criação e implementação de estratégias que possibilitem o
empoderamento dessa comunidade para que, entre outras ações estratégicas, participem
efetivamente do processo de formação da agenda pública, além da sensibilização dos demais
atores sociais envolvidos no processo de busca por esse desenvolvimento. A comunidade de
pesquisa, por exemplo, deverá assumir sua função de produtora de conhecimento voltado para
a inclusão social, tendo em vista, principalmente, seu papel influenciador na elaboração de
políticas públicas relacionadas ao desenvolvimento científico e tecnológico.
Neste contexto, conforme Fonseca e Serafim (2009), há duas maneiras de
proporcionar a relação entre as políticas públicas e a Tecnologia Social (TS): a primeira está
centrada no uso da TS como um tema transversal, assumindo o papel de política meio, tendo
em vista que a construção e implementação da TS envolve políticas sociais, ambientais e,
principalmente, de Ciência e Tecnologia; e a segunda é o uso da TS como norteadora da
Política de Ciência e Tecnologia, objetivando conectar a produção do conhecimento com as
demandas sociais, de forma a possibilitar o desenvolvimento social.
Desta forma, Silva e Faria (2009) afirmam que o papel da Ciência e Tecnologia torna-
se de fundamental importância na busca pelo desenvolvimento, tendo em vista que permite a
ampliação das habilidades criativas imprescindíveis à solução de problemas. Assim, o acesso
ao conhecimento torna-se condição primordial para as diversas formas de organização
socioeconômica, dentre as quais está a Economia Solidária.
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A construção da Economia Popular Solidária, baseado em Bocayuva e Varanda
(2009), são reforçadas por três dimensões da Tecnologia Social. A primeira dimensão enxerga
a Tecnologia Social como um campo de aprendizagem, unificando ações com vistas à
superação das desigualdades; na segunda dimensão a Tecnologia Social é vista como um
aglomerado de conhecimentos aplicados ao processo de organização de associações e
cooperativas; e a terceira e última dimensão, a mais destacada no presente trabalho, a
Tecnologia Social é vista como maneira de fortalecimento de políticas públicas, dentro de
diversas configurações sociais, locais e institucionais.
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Adequação Sócio-Técnica – AST, conforme afirmam Dagnino e Novaes (2005) é um método surgido nas
décadas de 60 e 70, cuja finalidade é a adaptação do conhecimento científico e tecnológico aos fatores sociais,
econômicos e ambientais presentes na relação entre Ciência, Tecnologia e Sociedade.
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social, viabilizando a busca por um desenvolvimento sustentável. Já a Rede de Tecnologia
Social3 conceitua Tecnologia Social como “produtos, técnicas ou metodologias reaplicáveis,
desenvolvidas na interação com a comunidade e que devem representar efetivas soluções de
transformação social”.
Entretanto, para Dagnino (2009), esta definição torna-se inadequada ao se tratar de
uma abordagem voltada para o desenvolvimento de uma tecnologia coerente com os
princípios da Economia Solidária, ou seja, oposta à Tecnologia Convencional, produzida
pelos setores empresariais capitalistas. O autor considera essa definição, no aspecto analítico-
conceitual, um tanto frágil, pois não viabiliza a concepção de um fator preponderante para a
sustentabilidade da Economia Solidária, isto é, um conjunto de indicações de estilo
sociotécnicos alternativo que norteie as ações referentes ao planejamento, à promoção, bem
como ao desenvolvimento de Tecnologias Sociais para empreendimentos econômicos
solidários4, levadas a cabo por gestores de políticas sociais e de Ciência e Tecnologia,
Institutos de Pesquisa entre outros. Este conjunto de indicações está relacionado a práticas
fundadas em relações de cooperação, que valorizem o trabalho coletivo, o cuidado com o
meio ambiente e a autogestão, influenciando diretamente a capacidade de expansão contínua e
o alcance das mesmas pelos empreendimentos, que são condicionados à aspectos sociais,
econômicos, tecnológicos e culturais.
Desenvolver uma Tecnologia Social não é uma tarefa fácil. Essa afirmação pode ser
comprovada ao se deparar com inúmeras tentativas sem êxito de construção de Tecnologias
Sociais pelo mundo. A esse respeito, Thomas (2009) levanta uma indagação: Por que e para
quem funcionam ou não algumas Tecnologias Sociais?
Para o autor, a descontinuidade no desenvolvimento das Tecnologias Sociais reflete
problemas relacionados à concepção das mesmas, onde, na maioria das vezes, não é algo
pensado com os beneficiados, de forma a considerar o contexto local em relação com o
processo de trabalho e o modo de gestão, bem como as especificidades de seus aspectos
socioculturais (como, por exemplo, religião, divisão de trabalho) e aspectos socioeconômicos
(preços referentes à matéria-prima, por exemplo). Este fato, com base ainda em Thomas, se
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A Rede de Tecnologia Social (RTS) surgiu em abril de 2005, em Brasília, com o objetivo de reunir, organizar,
articular um conjunto de Instituições com a finalidade de contribuir para a promoção do desenvolvimento
sustentável, através da difusão e a reaplicação em escala de Tecnologias Sociais. Fonte: www.rts.org.br.
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Empreendimentos Econômicos Solidários (EES) – são organizações que possuem as seguintes características:
a) São organizações coletivas (associações, cooperativas, empresas autogestionárias, grupos de produção
informal), suprafamiliares, cujos sócios/as são trabalhadores/as urbanos/as ou rurais. Os que trabalham no
empreendimento são, na sua quase totalidade, proprietários/as ou co-proprietários/as, exercendo a gestão coletiva
das atividades e da colocação dos seus resultados.
b) São organizações permanentes (não são práticas eventuais).
c) São organizações que realizam atividades econômicas de produção de bens, de prestação de serviços e de
comercialização (compra, venda e troca de insumos, produtos e serviços). Tais atividades econômicas devem ser
permanentes ou principais, ou seja, a “razão de ser” da organização.
d) São organizações econômicas singulares ou complexas. Ou seja, deverão ser consideradas as organizações de
diferentes graus ou níveis, desde que cumpridas às características acima identificadas. As organizações
econômicas complexas são as centrais de associação ou de cooperativas, complexos cooperativos, redes de
empreendimentos e similares. Mais informações no portal
http://www.mte.gov.br/ecosolidaria/ecosolidaria_empreendimento.asp.
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explicita na diversidade de definições de TS concebidas antes na perspectiva positiva de seus
efeitos do que na consideração aos aspectos contraditórios e restritivos à sua criação e
operacionalização implícitos em discussões relacionadas com determinismo tecnológico, não
utilização de forma intensiva de conhecimentos científicos e tecnológicos, voluntarismo, não
aproveitamento de economias de escala, utilização de forma restrita de maquinarias de
sistemas considerados complexos, não utilização de conhecimentos tácitos, entre outras.
Thomas (2009) define como principais atores no processo de construção das
Tecnologias Sociais as cooperativas populares, Movimentos Sociais, Organizações Não
Governamentais (ONGs), unidades públicas de Investigação e Desenvolvimento, divisões
governamentais, empresas públicas, empresas privadas, sendo que esta última tem uma
pequena escala de participação.
A variedade de atores envolvidos no processo de construção de uma Tecnologia Social
permite que o mesmo passe a ser visto como um processo político, tendo em vista que
possibilita uma escolha tecnológica, de forma democrática. Assim, há uma carência de a
necessidade de se pensar Ciência e Tecnologia para a Inovação, mas com foco para a inclusão
social, geração de renda e sustentabilidade ambiental.
Com isso, o processo de desenvolvimento da Tecnologia Social acaba por se tornar tão
importante quanto o seu resultado, ou até mais importante que ele, tendo em vista que o
mesmo possibilita a transformação da realidade, a partir do envolvimento profundo dos atores
implicados e/ou demandantes de uma determinada tecnologia a ser construída, de forma a
solucionar problemas específicos, assegurando uma melhoria na qualidade de vida da
população de uma determinada nação. Desta forma, pode-se afirmar que a Tecnologia Social
seja uma ferramenta inovadora e que proporcione inclusão social e geração de renda.
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Pode-se definir planejamento como um método de identificações de ações específicas para o alcance de um
determinado objetivo. Já o plano diz respeito a um guia para a realização das ações, isto é, uma sistematização
do processo de organização destas ações, de forma a viabilizar o alcance do objetivo almejado.
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identificação e solução das demandas sociais, de forma a possibilitar um ambiente favorável
para o desenvolvimento e implementação das Tecnologias Sociais. São elas: água,
saneamento básico, habitação, educação básica e tecnológica, agricultura familiar, agricultura
urbana, saúde, segurança, segurança alimentar e nutricional, agroindústria cooperativada,
meio ambiente, recursos renováveis, reciclagem, artesanato, empreendimentos solidários,
infra-estrutura de apoio (estradas, barragens, entre outras), eco e agro-turismo, formação de
recursos humanos. (MCT, 2010).
O Plano de Ação de Ciência, Tecnologia e Inovação - que foi apresentado em 2007,
como parte integrante dos Planos desenvolvidos para o segundo mandato do governo do
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva - surge com base nos quatros eixos estratégicos que
norteiam a atual Política de Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, a saber:
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tecnologias socialmente sustentáveis; a desburocratização e simplificação do registro de
projetos propostos pela sociedade e as normas de acesso ao financiamento, de forma a dar
mais agilidade e incentivo ao seu desenvolvimento; a busca pela melhoria da distribuição do
conhecimento e a valorização da diversidade cultural.
Essas diretrizes podem ser consideradas especificamente, neste contexto, formas de
conhecimento e de ação que deverão ser construídas com os grupos sociais, com a
participação efetiva dos atores sociais.
A iniciativa do governo no que se refere à inserção de Tecnologias Sociais dentro de
um dos eixos estratégicos que norteiam a Política Nacional de Ciência e Tecnologia e
Inovação, confirma a crescente importância que o Estado tem dado ao tema, o que pode ser
observado também ao verificar, no decorrer dos últimos três anos, a ampliação de fundos
setoriais, de fomento à pesquisa e desenvolvimento de programas e projetos nessa área. Na
Bahia, por exemplo, não só o governo federal, como o Estadual, (através, principalmente, da
Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado da Bahia – FAPESB, da Secretaria de Ciência,
Tecnologia e Inovação da Bahia e Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte do
Estado da Bahia) têm buscado avançar nesta área, através de lançamento de diversos editais e
programas voltados para apoio a tecnologias para o desenvolvimento social (Edital FAPESB
015/2009, cujo recursos alocados foram de quatro milhões de reais); Apoio a Pesquisas
voltadas para o Semiárido Baiano (Edital FAPESB 006/2007, para o qual foram alocados
recursos na ordem de três milhões de reais); Apoio a incubadoras de empreendimentos
econômicos solidários (Edital FAPESB/ SECTI/SETRE 007/2008, sendo alocados recursos
financeiros não-reembolsáveis no valor total de quatro milhões de reais). (FAPESB, 2010)
Entretanto, apesar das iniciativas do governo concretizadas e em andamento, a
consolidação efetiva da Tecnologia Social na Política Nacional de Ciência e Tecnologia e
Inovação ainda é um desafio, tendo em vista que a quantidade de recursos destinados à área é
absolutamente reduzida, quando comparada com o volume de recursos destinados ao alcance
dos objetivos dos demais eixos estratégicos, principalmente o eixo de Promoção da Inovação
Tecnológica nas Empresas. Este fato pode estar relacionado à questão de que as iniciativas
relacionadas à Tecnologia Social ainda são consideradas apenas como complementares
enquanto políticas de desenvolvimento ou de C&T ou mitigadoras enquanto política social,
ou seja, sem muito destaque, havendo a necessidade de aumentar sua importância na Agenda
de Política de Ciência e Tecnologia.
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O papel da Tecnologia Social não se resume na resolução de um problema pontual,
mas pode ser também considerado um aspecto contribuinte para processo de transformação
Socioeconômica, Sociopolítica e Sociocultural, sustentando, desta maneira, o procedimento
de democratização, que pode ser considerado um dos desafios das políticas públicas. Para
Thomas (2009), as Tecnologias Sociais, no plano sociopolítico, tende a possuir uma
dinamização e coordenação no tocante à intervenção, de forma que possa causar, como efeito,
a integração social e a cidadania. Neste plano, o processo de decisão é horizontal coletivo e
não de cima para baixo (paternalista), onde os usuários das Tecnologias Sociais – onde
destacam-se as comunidades locais organizadas e os movimentos sociais - possuem
autonomia de decisão e independência crescentes. No tocante ao modelo de C&T, o mesmo
deve ser interativo, oriundo de um método flexível de alinhamento e coordenação crescentes.
Neste contexto, para que o Estado passe formular políticas de Ciência e Tecnologia
norteados pelos princípios assinalados pela Tecnologia Social torna-se indispensável a
realização de modificações na base teórica que infunde a concepção da política – que, para o
autor, está centrada na adoção de políticas adotadas por países desenvolvidos, que possuem
uma realidade distinta - bem como modificar também as etapas de formulação e
implementação dessas políticas. (FONSECA E SERAFIM, 2009). Estas etapas são
constituídas por: construção de agendas, momento onde são constituídas as demandas e
problemas; a formulação, propriamente dita; a implementação da política, fase em que as
demandas são analisadas, ocorrendo a definição e execução de estratégias para solução das
mesmas; e, por fim, a análise das políticas, onde ocorre um acompanhamento e avaliação do
alcance dos objetivos.
Enfim, Fonseca e Serafim (2009), destacam a necessidade de, principalmente, duas
modificações nas políticas de C&T: uma é referente à utilização de experiências políticas dos
países desenvolvidos como base para a política de Ciência e Tecnologia do Brasil,
desconsiderando as peculiaridades da nação e as diferenças existentes entre o país e os países
desenvolvidos; a segunda está relacionada a um dos atores no processo de construção das
Tecnologias Sociais, que é a comunidade de Pesquisa, que também se orientam por quesitos
definidos para pesquisa nos países desenvolvidos. Faria (2003) confirma estas características
ao realizar uma abordagem acerca da agenda de pesquisa brasileira:
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“Além do social, outras dimensões igualmente relevantes de
qualificação do desenvolvimento estão já há algum tempo cobrando
seus espaços no significado implícito do desenvolvimento, para uma
inteligibilidade coletiva mais homogênea de conceito.” (CARDOSO,
2003)
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
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