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Aula 7
Theo Coleone
Sumário
1. Trabalho da força elétrica ............................................................... 3
2. Diferença de potencial elétrico (DDP) .............................................. 4
3. Condutor em equilíbrio eletrostático ................................................ 5
4. Gaiola de Faraday........................................................................... 6
Referências ............................................................................................. 8
1. Trabalho da força elétrica
Quando colocamos duas cargas elétricas próximas uma da outra, a força ele-
trostática entre elas pode provocar deslocamentos. Assim, ocorre transfor-
mação de energia potencial elétrica em energia cinética. Por isso, é possível
obter o trabalho realizado pela força elétrica com o teorema da energia ciné-
tica.
Exemplo: Imagine duas cargas elétricas positivas separadas por uma distân-
cia d A
Como as cargas possuem mesmo sinal, ocorre uma força de repulsão de mó-
dulo F A entre ambas. Para facilitar nossa vida, consideremos que a carga Q
está fixa e q pode se deslocar.
𝜏𝐹𝐸 = 𝑞 (𝑉𝐴 − 𝑉𝐵 )
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2. Diferença de potencial elétrico (DDP)
O conceito de diferença de potencial elétrico é muito utilizado para se enten-
der o movimento de cargas elétricas em circuitos.
𝑘⋅𝑄
𝑉=
𝑑
Assim, se as distâncias entre os pontos A e B e a carga pontual forem iguais,
os potenciais eletricos, nestes pontos, também são. Logo, NÃO HÁ
diferença de potencial entre A e B.
Podemos notar que o ponto C está mais distante da carga que o ponto A.
Concluímos então que o potencial elétrico no ponto C é menor que no ponto
A. Finalmente, podemos afirmar que existe uma ddp (diferença de po-
tencial) entre os pontos A e C, e essa é chamada e UAC, e pode ser calcu-
lada por:
𝑈𝐴𝐶 = 𝑉𝐴 − 𝑉𝐶
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3. Condutor em equilíbrio eletrostático
Os materiais condutores apresentam naturalmente um movimento desorde-
nado de elétrons considerados livres. Essas cargas não estão fortemente li-
gadas a nenhum átomo e, por isso, podem se mover através de todo o corpo
condutor.
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Movim ento desordenado dos elétrons – condutor em equilíbrio eletrostático
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4. Gaiola de Faraday
A gaiola de Faraday nada mais é do que uma aplicação tecnológica de um
fenômeno conhecido como blindagem eletrostática. Esse fenômeno acon-
tece apenas em materiais condutores (metais), como ferro, prata e cobre,
que são caracterizados por apresentar um grande número de elétrons livres,
capazes de se mover livremente ao longo do condutor.
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Condutor em equilíbrio eletrostático na vida real: blindagem eletrostá-
tica/gaiola de Faraday. Exemplo: Cabo coaxial usado nos cabos das antenas
de tv
O plástico externo serve tanto para proteger o cabo quanto para ser um iso-
lante de eletricidade. A malha de fios abaixo do plástico serve como um con-
dutor em equilíbrio eletrostático que faz a blindagem eletrostática no meio
interno. O plástico entre a malha e o fio de cobre serve como isolante do fio
interno, para que ele não toque a malha elétrica. O fio interno, por fim, é
responsável por transmitir o sinal da antena até a tv.
O para-raios é constituído por uma haste de metal que tem extremidade pon-
tiaguda onde se acumulam as cargas elétricas, seguindo o princípio do poder
das pontas. Essas cargas ionizam o ar, fazendo com que a região ao seu redor
se descarregue eletricamente para o solo. Dessa forma, o para-raios descar-
rega a atmosfera, evitando que o raio cause qualquer dano.
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Referências
Google Imagens
CAPACIDADE ELETROSTÁTICA
Disponível em: http://www.maisbolsas.com.br/enem/fisica/capacidade-ele-
trostatica