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Aula 07.1 Tipos Deterioracao
Aula 07.1 Tipos Deterioracao
António Costa
2011/2012 1/53
Reforço e Reabilitação de Estruturas
ACÇÕES AGRESSIVAS
TEMPERATURA
GELO / DEGELO
FÍSICAS FOGO
CRISTALIZAÇÃO DE SAIS
ACÇÕES DIRECTAS (desgaste)
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Reforço e Reabilitação de Estruturas
TIPOS DE DETERIORAÇÃO
Carbonatação
CORROSÃO DAS
ARMADURAS
Cloretos
Ataque biológico
Desgaste por erosão, abrasão e cavitação
OUTROS Ciclos de gelo – desgelo
Acção do fogo
Cristalização de sais
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Reforço e Reabilitação de Estruturas
Hidróxido de cálcio
pH ≈ 12.5 a 13.5
Nestas condições forma-se à superfície da armadura uma barreira de protecção (película passiva) que impede a sua corrosão
pH ≥ 12,5
A corrosão não é
possível
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Reforço e Reabilitação de Estruturas
Carbonatação Cloretos
pH < 9 Cl- > valor crítico
A corrosão é possível
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Reforço e Reabilitação de Estruturas
MECANISMO DA CORROSÃO
O mecanismo da corrosão é um processo electroquímico, i. e. envolve reacções químicas e
correntes eléctricas
Para que a corrosão se possa desenvolver é necessário a presença dos seguintes elementos:
Electrólito betão
ÂNODO
CÁTODO
CONDUCTOR ELÉCTRICO
ELECTRÓLITO
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Reforço e Reabilitação de Estruturas
MECANISMO DA CORROSÃO
MODELO DE UMA CÉLULA DE CORROSÃO
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Reforço e Reabilitação de Estruturas
MECANISMO DA CORROSÃO
Na zona anódica ocorrem reacções secundárias que originam produtos de corrosão com elevado aumento de volume
Fe + 3H2O → Fe (OH)3 + 3 H+ + 3 e-
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Reforço e Reabilitação de Estruturas
MECANISMO DA CORROSÃO
A expansão dos produtos da corrosão causam a FENDILHAÇÃO e DELAMINAÇÃO do betão de recobrimento
FENDILHAÇÃO DELAMINAÇÃO
MECANISMO DA CORROSÃO
No caso de o betão estar saturado podem não ocorrer reacções expansivas significativas e o betão não
fendilha
CORROSÃO NEGRA
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Reforço e Reabilitação de Estruturas
MECANISMO DA CORROSÃO
Para que o mecanismo da corrosão se desenvolva é necessário ocorrerem simultaneamente
um conjunto de condições para o processo anódico, catódico e electrolítico:
♦ condutividade eléctrica do betão, que permite o movimento de iões entre o cátodo e o ânodo
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Reforço e Reabilitação de Estruturas
MECANISMO DA CORROSÃO
Situações em que não ocorre corrosão significativa :
♦ Em elementos situados em ambientes secos o betão tem uma condutividade baixa =>
não existe electrólito
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Reforço e Reabilitação de Estruturas
MECANISMO DA CORROSÃO
Os ânodos e os cátodos são normalmente muito pequenos e localizam-se muito perto uns
dos outros, originando a corrosão geral das armaduras
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Reforço e Reabilitação de Estruturas
MECANISMO DA CORROSÃO
CORROSÃO POR ACÇÃO DA CARBONATAÇÃO
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Reforço e Reabilitação de Estruturas
MECANISMO DA CORROSÃO
CORROSÃO POR ACÇÃO DOS CLORETOS
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Reforço e Reabilitação de Estruturas
MECANISMO DA CORROSÃO
CORROSÃO POR ACÇÃO DOS CLORETOS
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Reforço e Reabilitação de Estruturas
MECANISMO DA CORROSÃO
CORROSÃO POR ACÇÃO DOS CLORETOS
CORROSÃO LOCALIZADA
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Reforço e Reabilitação de Estruturas
MECANISMO DA CORROSÃO
Colapso de uma parede devido à corrosão de armaduras
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Reforço e Reabilitação de Estruturas
MECANISMO DA CORROSÃO
VELOCIDADE DE CORROSÃO
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Reforço e Reabilitação de Estruturas
MECANISMO DA CORROSÃO
Ca O Ca(OH)2
CIMENTO Na2O HIDRATAÇÃO Na OH BETÃO
K2O K OH
ARMADURAS
pH ≈ 12.5 a 13.5
PASSIVAS
DESPASSIVAÇÃO
DAS pH < 9
ARMADURAS
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Reforço e Reabilitação de Estruturas
MECANISMO DA CARBONATAÇÃO
Processo de difusão em
meio gasoso
CO2
CO2
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Reforço e Reabilitação de Estruturas
2011/2012 22/53
Reforço e Reabilitação de Estruturas
PENETRAÇÃO DE CLORETOS
-
Cl
Transporte em meio líquido
Cl-
PERMEAÇÃO (rápido)
Mecanismos de transporte
de ABSORÇÃO (rápido)
cloretos
DIFUSÃO (lento)
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Reforço e Reabilitação de Estruturas
PENETRAÇÃO DE CLORETOS
Em condições reais a penetração ocorre através da associação dos vários mecanismos
de transporte
Para haver transporte por difusão é necessário que os poros contenham água
Composição do cimento
Adições
Parâmetros Qualidade do betão
importantes Carbonatação, sulfatos
Temperatura
Humidade
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Reforço e Reabilitação de Estruturas
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Reforço e Reabilitação de Estruturas
SUBSTÂNCIAS COMPONENTES
AGRESSIVAS DO BETÃO
REACÇÃO
QUÍMICA
DECOMPOSIÇÃO DO BETÃO
Necessário :
Água : Apenas os betões situados em ambientes com HR elevadas podem sofrer
ataque químico
Transporte de substâncias agressivas, geralmente provenientes do exterior, para as
substâncias reactivas do betão
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Reforço e Reabilitação de Estruturas
Reacção expansiva
Reacção expansiva
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Reforço e Reabilitação de Estruturas
Os sulfatos ocorrem normalmente no solo na forma sólida ou em solução nas águas freáticas.
Podem também ter como origem fertilizantes e efluentes industriais
Sulfato de sódio
Sulfato de potássio
Sulfatos mais frequentes Sulfato de cálcio
Sulfato de magnésio
Sulfato de amónio
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Reforço e Reabilitação de Estruturas
Mecanismo do ataque
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Reforço e Reabilitação de Estruturas
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Reforço e Reabilitação de Estruturas
A origem
Uma remobilização dos sulfatos inicialmente contidos na pasta de cimento
após o endurecimento do betão
A principal causa
Um aumento da temperatura durante o endurecimento do betão
(Temperaturas elevadas inibem a reacção dos sulfatos)
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Reforço e Reabilitação de Estruturas
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Reforço e Reabilitação de Estruturas
Reacção química
Necessário:
Quantidade suficiente de álcalis no betão
Agregados reactivos numa certa quantidade
Quantidade de água suficiente para hidratar o gel
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Reforço e Reabilitação de Estruturas
Mecanismo do ataque
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Reforço e Reabilitação de Estruturas
Fendilhação associada às
reacções expansivas
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Reforço e Reabilitação de Estruturas
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Reforço e Reabilitação de Estruturas
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Reforço e Reabilitação de Estruturas
A reacção destas substâncias com a pasta de cimento traduz-se na conversão dos compostos
de cálcio (hidróxido de cálcio, silicatos e aluminatos de cálcio) em sais de cálcio solúveis
A agressividade dos ácidos depende da solubilidade dos sais de cálcio que originam
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Reforço e Reabilitação de Estruturas
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Reforço e Reabilitação de Estruturas
Águas puras
Têm elevado poder dissolvente. Dissolvem o hidróxido de cálcio originando a sua lixiviação
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Reforço e Reabilitação de Estruturas
2011/2012 42/53
Reforço e Reabilitação de Estruturas
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Reforço e Reabilitação de Estruturas
Reacção química
Deterioração
Iões agressivos
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Reforço e Reabilitação de Estruturas
2011/2012 45/53
Reforço e Reabilitação de Estruturas
Consequências:
Decomposição da pasta de cimento desagregação do betão
erosão das camadas superficiais exposição das armaduras corrosão
redução da secção da estaca redução capacidade resistente
e
introdução de excentricidade na carga aplicada aumento dos esforços actuantes
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Reforço e Reabilitação de Estruturas
Ataque Biológico
O crescimento de vegetação (líquenes, musgos, algas, raízes de plantas, etc.) em zonas porosas
do betão e fendas origina forças expansivas
deterioração mecânica do betão
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Reforço e Reabilitação de Estruturas
Ataque Biológico
Deterioração por ataque químico em esgotos
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Reforço e Reabilitação de Estruturas
Abrasão
Acção da água com partículas sólidas em suspensão
Erosão
Escoamento de água com elevada velocidade
Cavitação
Abrasão
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Reforço e Reabilitação de Estruturas
Erosão
Cavitação
2011/2012 50/53
Reforço e Reabilitação de Estruturas
Acção do Gelo-desgelo
2011/2012 51/53
Reforço e Reabilitação de Estruturas
Acção do Fogo
O fogo origina a desidratação dos componentes da pasta alteração da estrutura dos silicatos
com perda significativa da resistência
A pressão causada pelo vapor de água pode conduzir à delaminação do betão da zona superficial
2011/2012 52/53
Reforço e Reabilitação de Estruturas
Acção do Fogo
2011/2012 53/53