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Instituto Superior Politécnico Tundavala

Huíla-Lubango

FÍSICA III
ENGENHARIA CIVIL
Aula Teórica II

Docente: Eduardo Eliseu


(Assistente)

LUBANGO
2020
MÓDULO DE ELASTICIDADE
A maioria das estruturas de engenharia são
dimensionadas para suportar deformações
relativamente pequenas, envolvendo unicamente a
parte linear do diagrama tensão – deformação
correspondente.

𝜎 = 𝐸𝜀

A Tensão e o modulo de
elasticidade ou modulo
de Young tem as mesma
dimensões
Material Isotrópico

Para cada um dos materiais considerados até agora, a


relação entre a tensão e a extensão longitudinal é
independente da direcção do carregamento. Isto deve –
se ao facto das propriedades mecânicas de cada
material, incluindo o módulo de elasticidade E serem
independente da direcção considerada.

Isotropia : Aquela que apresenta as


mesma propriedades físicas em
todas direcções
Material Anisotrópico
Os materiais cujas as
propriedades dependem da
direcção considerada. Os
materiais compósitos reforçados
com fibras constituam uma classe
importante de materiais
anisotrópicos.

Anisotropia : Um corpo cujo valores


de certas propriedades físicas e
químicas variam com a direcção.
Figura: Ilustração dos conceitos de heterogeneidade
e anisotropia. a) meio homogéneo e isotrópico; b)
meio heterogéneo e isotrópico; c) meio anisotrópico
homogéneo; d) meio anisotrópico e heterogéneo.
COMPORTAMENTO ELÁSTICO DE UM
MATERIAL
Diz – se que um material se comporta elasticamente se
as deformações, provocadas num provete
desaparecem após a carga ser removida. O maior valor
da tensão para qual o material se comporta
elasticamente denomina – se Tensão limite de
elasticidade do material
COMPORTAMENTO PLÁSTICO DE UM
MATERIAL
Quando um material após ser submetido uma carga e 𝜀, não
voltar após a carga ter sido removida indica que o provete fica
submetido a uma Deformação Plástica.

C
B

A D

A parcela da deformação plástica depende da tensão denomina


– se Escoamento. E a parcela do tempo – que também é
influenciada pela temperatura denomina – se Fluência.
CARGAS REPETIDAS; FADIGA
Nas secações anteriores considerou – se o comportamento de
um provete submetido a carregamento axial. Recorda – se que,
se a tensão máxima no provete não exceder a tensão limite de
elasticidade do material, o provete recupera a sua condição
original após a remoção da carga. Poder – se – ia concluir que
era possível repetir um dado carregamento em muitas vezes ,
desde que as tensões não ultrapassam o limite elástico. Esta
conclusão está correcta se o carregamento for repetido algumas
dezenas ou mesmo centenas de vezes.

Quando a rotura ocorre a uma tensão muito menor que a tensão


de rotura correspondente à resistência estática; este fenómeno
Denomina – se Fdiga.
DEFORMAÇÕES DE ELEMENTOS
SUBMETIDOS A CARREGAMENTO AXIAL
Considere – se uma barra BC de comprimento L e secção
transversal uniforme de área 𝑃A submetida a uma carga P se a
tensão normal resulta 𝜎 = 𝐴 não exceder a tensão limite de
proporcionalidade do material aplicar – se a Lei de HOOKE :

𝜎 = 𝐸𝜀 𝜎 𝑃
𝜀= =
𝐸 𝐴𝐸

𝑃𝐿
𝛿 = 𝜀𝐿 𝛿=
𝐴𝐸
𝑛
𝑃𝑖 𝐿𝑖 𝑃𝑑𝑥
𝛿= 𝑑𝑥 = 𝜀𝑑𝑥 =
𝐴𝑖 𝐸𝑖 𝐴𝐸
𝑖=1
𝐿
𝑃𝑑𝑥
𝛿=
𝐴𝐸
0
PROBLEMAS ENVOLVENDO VARIAÇÕES
DE TEMPERATURA
Considera – se primeiro uma barra cilíndrica homogenia AB
com secção transversal uniforme, apoiada sem restrições de
deslocamento numa superfície lisa horizontal. Ao aumentar a
temperatura na barra de ma quantidade ∆𝑇, observe – se que a
barra sofre um alongamento 𝛿𝑇 que é proporcional à variação
de temperatura ∆𝑇 e ao comprimento L da barra. Tem – se:
𝛿𝑇 = α∆𝑇L
𝜀 = α∆𝑇
𝑃𝐿
𝛿𝑃 =
𝐴 𝐵 𝐴𝐸 𝑃𝐿
𝛿 = 𝛿𝑇 +𝛿𝑃 = α∆𝑇L+
𝐴𝐸
𝑃 = −𝐴𝐸α∆𝑇
𝐴
𝛿𝑇
𝐵 𝑃
σ = = −𝐸α∆𝑇
𝐴

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