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A ORQUESTRA E A ÓPERA
Antes da ópera, a música 'oficial' nas cortes era religiosa, cuja
formação instrumental resumia-se a um órgão que
acompanhava cantores, solistas ou coros. Ainda que o órgão
era já uma sofisticação, pois que no séc. XI nenhum
instrumento poderia acompanhar as vozes. Eventuais
menestréis e companhias itinerantes animavam os festejos
feudais com aquilo que seria a música popular, que então
usavam instrumentos muito peculiares, muitos dos quais
evoluíram aos instrumentos modernos
A ORQUESTRA BARROCA
PARA OUVIR:
Vivaldi's Gloria
University of North Texas College of Music
https://www.youtube.com/watch?v=OvZYhxT5Mf8
A orquestra barroca era largamente baseada nos instrumentos
da instrumental, diminuiu sistematicamente, até o mínimo
possível; para poder ser apreciada em salões dos palácios, que
possuíam alguns entraves acústicos, mas em parte por que não
havia necessidade de muito volume sonoro, uma vez que o
espaço e o público eram restritos. A família das violas. No
barroco, a variedade dos instrumentos, na música puramente
ciência musical incluía a acústica, e os compositores
conheciam suas leis, ainda que intuitivamente.
A ORQUESTRA CLÁSSICA
PARA OUVIR:
La flauta mágica. La reina de la noche. W.A.
Mozart
Solimusi Vocesparalapaz
https://www.youtube.com/watch?v=8WNJyOKvKkM
Devido à evolução no estilo, na instrumentação e nas produções
das óperas, as referências musicais mais importantes, a
orquestra ganhou um equilíbrio diferente, que também foi
reproduzido nas salas de concertos dos palácios e casas da
nobreza. Era a música Clássica. Muitos instrumentos passaram
a ser exigidos com mais freqüência que outros, o que acabou
por determinar a formação clássica de uma orquestra,
organizada em seções: cordas, madeiras (flauta, oboé, clarinete
e fagote), metais (trompa, trompete) e percussão (tímpanos).
PARA OUVIR:
Richard Wagner - Der Ring des
Nibelungen – a partir dos 16 minutos
Fledermaus1990
https://www.youtube.com/watch?v=oDdb65l-49E
ROMANTISMO: A ORQUESTRA ROMÂNTICA
O Romantismo foi um movimento estético cuja origem é
didaticamente atribuída a Ludwig van Beethoven (1770-1827),
por acrescentar à música valores e caráteres antes nunca
pensados em termos musicais. O aumento da expressividade
através de dinâmicas contrastantes, ritmos e timbres marcados
e definidos, além de uma sutileza narrativa ímpar, fizeram de
Beethoven o porta-voz de um novo pensamento musical. Do
ponto de vista da orquestra, o romantismo foi o responsável
direto pela saída da música das cortes reais e salões
aristocráticos para os teatros e as salas de concerto,
acessíveis a um número muito maior de pessoas, nobres e
plebeus.
PARA OUVIR:
Richard Wagner - Der Ring des
Nibelungen – a partir dos 16 minutos
Fledermaus1990
https://www.youtube.com/watch?v=oDdb65l-49E
A forma definitiva da orquestra wagneriana foi atingida em Der
Ring des Nibelungen (1869-1876 – O Anel dos Nibelungos), até
mesmo com o aproveitamento de instrumentos recém
inventados, como a tuba. São cerca de 110 integrantes: 16
primeiros violinos, 16 segundos violinos, 12 violas, 12
violoncelos, 6 contrabaixos, 4 flautas, 3 oboés, 1 corne inglês, 3
clarinetes, 1 clarinete baixo, 3 fagotes, 2 tímpanos, 3 trompas, 1
trompa baixa, 2 trombones, 1 trombone baixo, 5 trompetes, 5
tubas, 8 harpas e percussão. Essa é a formação ainda hoje
adotada nas casas de ópera e orquestras sinfônicas, mesmo
para a execução de obras de Beethoven.
ROMANTISMO: A REGÊNCIA
No início da orquestra não existia a figura do regente. Aponta-se
o pioneirismo do compositor Lully (1632-1687), dirigente do
famoso grupo dos 24 violinos do rei, na corte francesa de
meados do século XVII, que costumava marcar o pulso batendo
no chão com um pesado bastão. Além do inconveniente ruído
que tal marcação ocasionava, essa prática levou à morte do
compositor, devido a uma gangrena causada após ele ter
atingido o próprio pé com o bastão durante a execução de uma
obra.
LIED
PARA OUVIR:
Segundo Bennett: