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SELVAGEM NA ATUALIDADE
1. INTRODUÇÃO
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vida das mulheres modernas que são acometidas com o acúmulo de funções na
família e na vida profissional. Reconhecer a mulher selvagem que habita dentro de si
e encará-la de frente é um passo primordial para o processo de individuação da
alma feminina.
Dessa forma, a relevância cientifica é procurar entender como funciona a
articulação da anima e do animus, dentro do arquétipo selvagem, no processo de
individuação da mulher, pensando no processo evolutivo que a mulher enfrentou da
Idade Média até tempos atuais.
2. OBJETIVOS
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(Verselbstung) ou ‘o realizar-se do si mesmo’ (Selbstwerwirklichung).
(JUNG, p.487).
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É a partir daí que nasce a descoberta do inconsciente coletivo, que Jung
considera a camada mais profunda. Nele está presente uma essência idêntica a
toda a humanidade, uma essência que transcende cultura, época, raças, cujas
bases não podem ser atribuídas a aquisições pessoais por serem estruturas
semelhantes a todos os indivíduos em qualquer lugar do mundo.
Para Jung, o inconsciente coletivo não é acessível à observação direta,
podendo somente ser compreendido através de manifestações: imagens psíquicas,
ideias universais, sonhos, fantasias. As bases, ou componentes, originais que
constituem o inconsciente coletivo são denominados arquétipos.
3.3 COMPLEXO
3.4 ARQUÉTIPOS
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tornar consciente, em parte, quando sua energia é ativada, a partir de alguma
vivência que o mobiliza.
Segundo Jung (1933) os arquétipos são caracterizados como um acervo de
imagens psíquicas presentes dentro do inconsciente coletivo, que é denominado a
parte mais intima do inconsciente humano. Sendo assim, os arquétipos constituem a
nossa psique e herdamos por uma herança genética de nossos antepassados ou até
mesmo de grupos que estamos inseridos. Por estarem em um nível mais profundo
do inconsciente coletivo, não temos consciência de sua existência, mas sabemos
que são um conjunto de informações e que refletem sobre o comportamento
humano, ainda que inconscientemente. A origem dos arquétipos é transpassada por
milênios de anos, formado por crenças que percorrem gerações a gerações e deram
origem aos mitos, lendas e contos.
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experimentar o papel de Guerreira e fazer com que o homem realizasse algumas
das marcas dos arquétipos femininos. Trazendo como representação de mulher
Guerreira, temos a Amazona, segundo a lenda, as mulheres abandonavam os seus
lares para guerrear, trazendo uma mistura ambivalente em seu comportamento para
quem as acompanhava, uma mistura de fúria e fascinação, pois eram mulheres
independentes.
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lembrar de quem realmente são e do que realmente representam. A compreensão
dessa natureza selvagem tem relação com uma psicologia em seu sentido mais
puro: um conhecimento da alma.
Em suma, pode-se dizer que no ponto de vista arquetípica, a mulher
selvagem é a alma feminina, é a origem do feminino. “É tudo o que for instintivo,
tanto do mundo visível quanto do oculto – ela é a base” (ESTÉS, 2014, p. 26.)
O arquétipo da mulher selvagem emana da camada da psique, traz para a
humanidade um abundante repertório de ideias, imagens e particularidades. Esse
arquétipo nas mulheres significa a mãe da vida e da morte em sua forma mais
antiga. “Para encontrar a Mulher Selvagem, é necessário que as mulheres se voltem
para suas vidas instintivas, sua sabedoria mais profunda. ” (ESTÉS, 2014, p. 36.)
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consciente que o individuo tem consigo mesmo para tornar-se o que ele realmente
é. Jung(1978) explica que “a meta desse processo enquanto ideia; o essencial
porém é o opus (a obra) que conduz à meta: ela dá sentido à vida enquanto esta
dura”. Sendo como meta desse processo, a realização do Self, ou do Si-mesmo. De
acordo com o autor, existem várias etapas da individuação, sendo a primeira a
retirada da máscara social, que para ele é denominada Persona. Passando por esta
etapa, o indivíduo começa a se deparar com o lado obscuro da psique: a sombra. A
sombra se conceitua por aquilo que não aceitamos em nós, que causa aversão e por
consequência disso acabamos reprimindo e projetando sobre os outros. Ela faz
parte da personalidade do individuo e apesar de ser carregada por aspectos
considerados negativos, ela também possui aspectos positivos que não foram
desenvolvidos por razões externas ao individuo.
O último elemento que estrutura a personalidade, é, no sexo masculino, o
conflito com a anima, e no sexo feminino, o conflito com o animus. Jung denomina
anima no homem e animus na mulher. A anima é quem representa no homem gens
femininos, formando uma feminilidade inconsciente. Ela também traz imagens e
experiência da mãe, que é transposta por esposa etc. Do mesmo modo, que o
animus é a representação no psiquismo feminino. O animus se manifesta como
“intelectualidade mal diferenciada e simplista” (SILVEIRA, 1983, pg.488). O animus
também traz imagens e experiências do pai, transferida por esposo etc. Após esse
conflito, quando há uma elaboração das personificações da anima e do animus, o
inconsciente se modifica e manifesta-se o Self, que é o núcleo mais interior da
psique.
É a partir deste momento que se conclui o processo de individuação. Esse
encontro com o Self, que faz parte do núcleo da personalidade humana, possibilita a
incorporação da totalidade dessa personalidade.
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da meia idade, a questão é reformulada e ao invés de ser “isso ou aquilo”, se torna
“isso e aquilo”. Sendo assim, tudo aquilo que não foi vivenciado e experimentado
pela consciência, espera a sua vez de ser vivido.
De acordo com Von Franz (1969), o processo de individuação se dá através
de uma ferida na personalidade do individuo e do sofrimento que o vem
acompanhando, mesmo que de forma inconsciente. Ao pensar-se sobre a mulher
nesta etapa de vida, muita coisa entra em questão. Em nossa sociedade, a
juventude é supervalorizada, assim como questões estéticas e procedimentos do
mesmo caráter.
Segundo Silvana Parisi (2009), quando a mulher atinge os cinquenta anos de
idade, começa a sentir-se excluída, caso esteja solteira, tem a percepção de que já
não há mais chance em questões amorosas, isso acaba tornando-se uma grande
armadilha para sua autoestima.
Entretanto, isso pode ser um grande sinal para a individuação. Como dito
anteriormente, com a chegada da meia-idade, vem à tona tudo aquilo que não foi
vivenciado, e com isso surge à questão de que algo precisa ser feito a respeito.
Silvana Pasini (2009) diz “Mesmo que algumas escolhas não possam mais ser
mudadas nesta altura da vida, pode-se abrir espaço para experimentar aspectos até
então ignorados ou reprimidos que estavam na sombra” (pg.32). Passe-se então a
ter responsabilidade perante a sua própria jornada, abrindo mão de atitudes
negativas do ego influenciado pela perfeição imposta pela sociedade.
Sendo assim, segundo a autora, o animus assume sua forma positiva,
libertando-se a sua identificação. A mulher passa pelo desafio de ser fiel consigo
mesma, sem ter que abraçar as expectativas impostas do que é ser mulher.
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casamento e maternidade. Eram obrigadas a casar ao completarem quatorze anos e
a mulher que não concedia um filho homem para seu marido, era considerada
desqualificada. A mulher á décadas atrás, era vista como inferior e muitas vezes
como objeto sexual.
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com que ambos possam ser acessados, tanto pelas as mulheres quanto pelos
homens.
7. MATERIAL E MÉTODOS
O presente trabalho parte da concepção de que para se estudar um
fenômeno deve-se compreendê-lo e interpretá-lo a partir dos seus significados e do
contexto em que está inserido.
A pesquisa qualitativa propicia a utilização de métodos que auxiliem a uma
visão mais abrangente dos problemas, pois supõe o contato direto com o objeto de
análise e um enfoque diferenciado para a compreensão da realidade.
Segundo Denzin e Lincoln (2006) a pesquisa qualitativa é um conjunto de
atividades práticas e interpretativas que dão visibilidade ao mundo, seja ele,
representado por entrevistas, conversas, fotografias ou gravuras, uma vez que cabe
ao pesquisador apresentar o entendimento e/ou interpretação dos fenômenos a
partir dos significados que as pessoas atribuíram a ele.
Para os autores
A pesquisa qualitativa envolve o estudo do uso e a coleta de uma
variedade de materiais empíricos — estudo de caso; experiência
pessoal; introspecção; história de vida; entrevista; artefatos; textos e
produções culturais; textos observacionais, históricos, interativos e
visuais — que descrevem momentos e significados rotineiros e
problemáticos na vida dos indivíduos. Portanto, os pesquisadores
dessa área utilizam uma ampla variedade de práticas interpretativas
interligadas, na esperança de sempre conseguirem compreender
melhor o assunto que está ao seu alcance. (DENZIN E LINCOLN,
2006, p.17)
Sinopse
A analista junguiana Clarissa Pinkola Estés acredita que na nossa sociedade
as mulheres vêm sendo tratadas de uma forma semelhante. Ao investigar o
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esmagamento da natureza instintiva feminina, Clarissa descobriu a chave da
sensação de impotência da mulher moderna.
O conto Barba azul foi escrito originalmente por Perrault e nos faz ir além da
ideia de felizes para sempre. A história possui como personagem um viúvo que é
temido pelas mulheres, o rapaz foi casado diversas vezes e continua sua busca por
uma nova esposa entre as filhas de uma nobre vizinha.
As mulheres o rejeitam por sua estranha barba azul. Suas pretendentes eram
três irmãs e afim de conquistar as moças, ele as leva para um passeio em sua casa
do campo. Tiveram uma tarde maravilhosa, juntamente com a mãe das moças. A
filha caçula passou a vê-lo de forma diferente, não mais como alguém assustador.
Decidiu então casar-se com ele, pouco tempo depois do casamento, o marido
precisou viajar e deixou sua esposa responsável pela casa. Deixou com ela, um
molho de chaves que eram responsáveis pelas portas de todos os aposentos da
residência, no entanto, a alertou que havia apenas uma chave que ela não poderia
tocar. Era uma chave minúscula, responsável por uma das portas e que ela jamais
poderia se aproximar.
Vou precisar viajar por algum tempo – Disse ele um dia á mulher. –
Convide sua família para vir aqui se quiser. Você pode cavalgar nos
bosques, mandar os cozinheiros prepararem um banquete, pode fazer
o que quiser, qualquer desejo que seu coração tenha. Para você ver,
tome minhas chaves. Pode abrir toda e qualquer porta das despensas,
dos cofres, qualquer porta do castelo; mas essa chavinha, a que tem
no alto uns arabescos, você não deve usar (ESTÉS, 2014, p.55)
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A esposa concordou com o marido assim que ele saiu de viagem, ela chamou
suas irmãs para lhe fazer companhia. Contou a elas as instruções do dono da casa,
o que aguçou a curiosidade das mesmas.
As irmãs resolveram propor um jogo pra ver que chave servia em que porta.
Era um castelo enorme, com três andares, com diversas portas. As moças saíram
abrindo uma por uma, até que chegaram ao porão e viram uma porta no final do
corredor, a única chave que sobrou foi a pequenina com alguns arabescos.
Decidiram então tentar abrir para ver o que havia atrás daquela porta. Ao
abrirem a porta, não conseguiram ver o que havia lá dentro, então decidiram
acender uma vela. Quando a vela foi acesa, as três irmãs gritaram ao verem que no
quarto havia uma enorme poça de sangue; ossos humanos e crânios empilhados
nos cantos da sala como pirâmides. Fecharam a porta com violência e saíram
correndo. A esposa olhou para a chave viu que ela estava manchada se sangue.
Tentou limpa-la insistentemente, mas o sangue prevaleceu.
O esposo retornou para a casa na manhã seguinte já procurando por sua
esposa. A mesma lhe entregou as chaves. Quando ele perguntou sobre a chave
menor, a moça mentiu dizendo que a perdeu.
Ele procurou pela chave insistentemente e a encontrou escondida dentro do
guarda-roupas. Furioso, ele seguiu em direção a porta e a mesma se abriu para ele.
Ali, jaziam os esqueletos de suas esposas anteriores. E anunciou que chegou a hora
de sua esposa se juntar com os ossos daquele quarto.
A esposa então pediu para que ele lhe concedesse 15 minutos para que ela
pudesse se preparar, Barba azul concordou e enquanto a moça seguiu para seu
quarto. Da janela, se comunicou com suas irmãs, para que elas pudessem avisa-la
quando seus irmãos estivessem chegando.
Os irmãos chegaram antes mesmo que Barba azul a matasse e então, eles o
mataram e deixaram o resto de seu corpo para os abutres.
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O arquétipo da esposa aparece no momento em que o Barba-azul está em
busca da “esposa ideal” para ele. Tendo em vista o modelo de relacionamento
amoroso da idade média, a esposa ideal para barba azul seria uma reprodução
desse modelo.
Na idade média, as mulheres eram resumidas em cuidar da casa, realizar a
maternagem e servir seus maridos, deveriam obedecer às ordens que lhes eram
impostas sem questionar. Enquanto o marido era o provedor, a esposa estaria ali
para servi-lo.
No conto, a porta proibida contém os ossos de todas as esposas que
simbolizam esse arquétipo, porém, a partir do momento em que elas resolveram
confrontar o predador, sem ajuda dos outros elementos da psique, elas perdem a
força e ele as devora.
O mesmo não ocorre com a filha mais nova. No começo do conto, ela é
levada pelos encantos do terrível barba-azul, mas acaba recebendo auxilio das
irmãs da psique, elas sussurram em sua consciência sinalizando que há algo de
errado. Quando o predador permite que sua esposa passeie por todos os aposentos
de sua casa, exceto um, ele na realidade lhe dá uma falsa liberdade.
Influenciada pelas irmãs, a irmã mais nova abre a porta proibida e se depara
com os ossos. Nesse momento, ela tenta apagar tudo aquilo que viu, tentando secar
o sangue que jorra sem parar da chave, a partir desse momento, inicia-se o
confronto com a sombra, que faz parte do processo de individuação.
As irmãs da psique são fontes para o crescimento dessa mulher e juntamente
com os irmãos, que simbolizam o animus, conseguem vencer o predador da psique.
O animus aparece de forma positiva, desta forma, possibilita força e dá chance para
que a mulher possa ter objetivos e atitudes criativas em relação à vida.
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costurar o seu primeiro par de sapatos vermelhos. Eles eram bem grosseiros, porém
foi feito com muito esforço.
A menina andava pelo bosque com o seu par de sapatos novos, até que
encontrou uma senhora de idade em uma carruagem dourada. A senhora avistou a
menina e decidiu adotá-la. Levou-a para casa e a tratou como se fosse sua própria
filha. Deram-lhe roupas novas e limpas e um par de sapatos pretos. Quando a
menina questionou sobre os seus antigos sapatos, a senhora lhe respondeu que
haviam sido jogados juntamente com suas roupas velhas em uma fogueira.
A garota ficou triste, pois aqueles sapatos representavam todo o seu esforço
e dedicação e lhes traziam uma felicidade imensa, felicidade esta que nenhuma
riqueza seria capaz de lhe proporcionar, agora ela seria obrigada a usar pares de
sapatos pretos e sem graça, ao invés de sair saltitante pela casa, teria que ficar
sentada e se comportar.
No dia de seu batismo, a senhora levou a menina até um sapateiro, para que
pudessem comprar sapatos para a ocasião. Ao chegar até a loja, a menina avistou
um lindo par de sapatos vermelhos na vitrine do sapateiro, mesmo sabendo que os
sapatos eram escandalosos para ir até a igreja, a menina quis comprar, afim de
sanar a falta que o outro par de sapatos havia deixado. A senhora não enxergava
direito, então acabou comprando os sapatos para a garota.
Quando chegaram até a igreja, todos voltaram os olhares para o par de
sapatos chamativos da garota e no fim, a senhora soube que o que estava
acontecendo. Ao chegar em casa, ordenou a garota para que não usasse mais
aquele par de sapatos, porém a menina não conseguia simplesmente se desfazer
dos sapatos, continuou frequentando a igreja com eles nos pés. E novamente, os
membros da igreja informaram a senhora sobre os sapatos. Ao chegar em casa, a
velha pegou o par de sapatos e colocou-os em cima da prateleira e novamente
ordenou para que a menina não usasse mais os sapatos.
Passaram-se alguns meses e a senhora adoeceu, a menina aproveitou a
ocasião e pegou os sapatos escondidos. Foi então que a garota foi tomada por uma
contagiante vontade de dançar. Saiu pela vila dançando sem parar, incansavelmente
e quando já não aguentava mais dançar, os pés já não obedeciam aos seus
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comandos, tentava ir para a esquerda e os pés lhe levaram para a direita. Tentava
retirar os sapatos e eles não saiam. A menina estava desesperada. Continuou
dançando até que pudesse encontrar ajuda.
Chegou até a igreja e um espirito guardião não permitiu que ela entrasse
Você irá dançar com esses sapatos vermelhos – proclamou o espirito - Até
que fique com uma alma penada, como um fantasma, até que sua pele
pareça suspensa aos ossos, até que não sobre nada de você a não ser
entranhas dançando. Você irá dançar de porta em porta por todas as
aldeias e baterá três vezes a cada porta. E, quando as pessoas espiarem
quem é, verão que é você e temerão que seu destino se abata sobre elas.
Dancem, sapatos vermelhos. Vocês devem dançar. (ESTÉS, 2014, p. 250)
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são até exigidos. É uma persona que é imposta pela sociedade, além disso, os
saltos são vistos como símbolo de feminilidade. Porém, com o seu uso continuo,
pode acarretar sérios problemas para quem os utiliza. Esses sapatos são visto como
uma não possiblidade de investir na mulher selvagem.
Quando a personagem decide que não quer mais fazer uso dos sapatos,
começa o processo de desnudamento da persona, no caminho ela encontra o
espírito guardião, que representa o complexo. A partir daí a garota vai de encontro
com o self e a sua capacidade de escolha, mesmo sabendo que terá que amputar os
pés para isso.
Por fim, percebe-se que a participação ativa do ego é fundamental no
processo de individuação, pois a função dele é promover a motivação para a
caminhada, no entanto, quando o ego percorre o caminho no sentido contrário – em
direção a unilateralidade da persona, o processo tende a ser mais doloroso e muito
mais árduo.
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Em um ponto da corrida, o lobo começa a transformar-se em uma mulher, que
corre livremente para o horizonte.
Por isso, diz-se que, se você estiver perambulando pelo deserto, por volta
do pôr do sol, e quem sabe esteja um pouco perdido, cansado, sem dúvida
você tem sorte, porque La loba pode simpatizar com você e lhe ensinar algo
– algo da alma. (ESTÉS, 2014, p.42)
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9. CONSIDERAÇÕES FINAIS
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O processo de individuação não é linear e muitas vezes acaba sendo
doloroso. Conhecer-se a si-mesmo é um processo doloroso, porém fundamental
para o desenvolvimento do individuo.
O presente trabalho mostrou que o caminho pelos arquétipos mostra o
caminho para chegar até o complexo negativo.
10. REFERÊNCIAS
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