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Instituto Federal de Goiás – IFG

Curso Técnico em Edificações – 3º ano

Disciplina: Sociologia

Docente: Pedro Barbosa

Discente: Sarah Giselle Medeiros Lima

TRABALHO SOBRE MOVIMENTOS SOCIAIS

Os movimentos sociais ocorrem quando pessoas agem de forma coletiva para


mostrar resistência à exclusão e lutar pela inclusão social. Eles são expressões da
organização da sociedade civil e é nas ações dessas pessoas que podemos ver as
injustiças sociais que determinada classe social enfrenta.

Nesse contexto, demandas são feitas através de atividades de manifestações


como ocupações e passeatas em ruas provocando uma mobilização social,
despertando uma sensibilização na consciência dos demais indivíduos. Segundo
Maria Glória Gohn: “ao realizar essas ações, projetam em seus participantes
sentimentos de pertencimento social. Aqueles que eram excluídos passam a se
sentir incluídos em algum tipo de ação de um grupo ativo” (2011, p. 336).

Para André Frank e Marta Fuentes os movimentos sociais se baseiam “num


sentimento de moralidade e (in)justiça e em um poder social baseado na
mobilização social contra as privações (exclusões) e pela sobrevivência e
identidade” (1989, p. 19 - esta é a segunda, das “dez teses” que os autores
pretendem expor em seu artigo).

No entanto, é preciso fazer uma distinção entre movimentos sociais e


protestos sociais. O simples fato de ir às ruas protestar contra a corrupção, por
exemplo, não caracteriza um movimento social. Uma ação esporádica, ainda que
mobilize um grande número de manifestantes, pode ou não ter em seu coletivo
representantes de movimentos sociais e populares. Assim, não caracterizam um
movimento social como tal. Tais protestos e mobilizações podem ser frutos da
articulação de atores de movimentos sociais, ONG’s, mas também podem incluir
cidadãos comuns que não estão necessariamente ligados a movimentos
organizados como tais.
De acordo com Maria Glória Gohn (2014) as características de um movimento
social são: existência de liderança, base, demanda, opositores, conflitos sociais, um
projeto sociopolítico, entre outros. Ilse Scherer-Warren (2006) concorda com Maria
Glória quando define em sentido amplo os movimentos sociais em torno de uma
identificação de sujeitos coletivos que possui adversários e opositores em torno de
um projeto social. Veja-se por exemplo o Movimento Negro e Movimento Indígena,
que une-se pela força de uma identidade étnica (negra ou índia) e combatem o
adversário do colonialismo, racismo e exploração, tendo como projeto de luta o
reconhecimento de sua identidade, suas tradições, valores e até mesmo de
manutenção de um território que vive sob constante ameaça de invasão.

Delson Ferreira (2003) ao definir os movimentos sociais, diz que são ações de
grupos organizados que objetivam determinados fins, ou seja, os movimentos
sociais se definem por uma ação coletiva de um grupo organizado e que objetiva
alcançar mudanças sociais por meio da luta política, em função de valores
ideológicos compartilhados questionando uma determinada realidade que se
caracteriza por algo impeditivo da realização dos anseios de tal movimento.

Não se sabe ao certo a origem dos movimentos sociais na humanidade,


porque eles têm caráter superior a simples revoltas. Logo, observa-se a existência
destes movimentos nos períodos mais remotos da humanidade. Em seu artigo “Os
movimentos sociais e a construção de um novo sujeito histórico” o autor François
Houtart demonstra a existência de movimentos sociais nos tempos de Jesus Cristo,
de modo a destacar a quão antiga é a capacidade humana de se organizar e impor
exigências.

Há um infinito número de exemplos de movimentos sociais na história. Desta


forma nasceu o cristianismo, como o diz o teólogo argentino Ruben Dri, como “o
movimento de Jesus”, expressão religiosa de protesto social, perigosa para o
império romano e reprimida por este.

Sobre os principais movimentos sociais, podemos citar a Revolução


Francesa, movimento que marca a saída da Idade Moderna para a Idade
Contemporânea. Ele é o exemplo claro da revolta de um povo que não tolerava mais
ser explorado. O período em que ocorreu a revolução era bastante conturbado para
o país. Regido por um regime absolutista, os franceses se viam obrigados a
pagarem impostos extremamente caros, para sustentar os luxos da nobreza.

Sob influência dos Iluministas o terceiro estado (que correspondia a 95% da


população francesa, parcela responsável pela sustentação do reino francês) se
levantou contra a opressão do absolutismo. A maioria dos movimentos considerados
mais influentes na sociedade ocorreram sob influência dos Iluministas. Entre os
integrantes deste movimento estavam a burguesia, os camponeses, artesãos e o
proletariado. A burguesia era composta pelos grandes comerciantes, banqueiros,
advogados, médicos. Eles detinham o poder econômico, por meio do comércio e da
indústria, porém não tinham direitos políticos, ascensão social nem liberdade
econômica.

Pouco antes da Revolução Francesa, a França se envolveu em inúmeras


guerras, como a Guerra do Sete Anos (1756-1763), contra a Inglaterra, e ainda deu
auxílio aos Estados Unidos na Guerra de Independência (1776). Ao mesmo tempo, a
Corte absolutista francesa, que possuía um alto custo de vida, era financiada pelo
terceiro estado, que, por sua vez, já gastava bastante seu orçamento com a
burocracia que o mantinha em funcionamento.

A injustiça social causada por uma corte extremamente alheia se agravou


ainda mais entre os anos de 1770 e 1780 considerando a crise nos campos, bem
como a crise derivada da dívida pública. Isso tudo foi como um gatilho para os
membros do terceiro estado. Indignados com tamanha injustiça os revoltosos
membros do terceiro estado tomaram a Bastilha (prisão francesa símbolo do poderio
do absolutismo) além de degolarem o rei Luis XVI e tomarem o Poder do Estado
Francês para si.

Uma das consequências da revolução francesa foi a Declaração Universal


dos Direitos Humanos, outra foi o início da organização constitucional que temos
hoje. Seus preceitos Liberdade, Igualdade e Fraternidade até hoje são preceitos
fundamentais da democracia. Dessa forma, a Revolução de 1789, traz a
inauguração de uma nova era, um período em que não se aceita mais a dominação
da nobreza, nem um sistema de privilégios baseado nos critérios de casta,
determinados pelo nascimento. Só se admite, desde então, um governo que,
legitimado constitucionalmente, é submetido ao controle do povo por meio de
eleições periódicas.

Um outro movimento social muito importante para o mundo foi a Revolução


Industrial. Ainda que a princípio não tenha englobado conflitos armados como a
Revolução Francesa, a Revolução Industrial leva este nome por revolucionar o
mundo no âmbito da tecnologia. Nesse contexto, podemos ressaltar o advento da
indústria e da produção mecanizada.

O sistema fabril mecanizado foi a principal conquista na Revolução Industrial.


Nesse sistema, as fábricas deixaram de ser usadas apenas para produzir coisas
manufaturadas e passaram a proporcionar também, a produção mecânica, realizada
por máquinas. Isso conduziu à aceleração da produção de mercadorias, que
passaram a ser produzidas em larga escala. Essa produção em larga escala, por
sua vez, exigiu uma demanda cada vez mais alta por matéria-prima, mão de obra
especializada para as fábricas e mercado consumidor. Tal exigência implicou, por
sua vez, também na aceleração dos meios de transporte de pessoas e mercadorias.
Era necessário o encurtamento do tempo que se percorria de uma região à outra
para escoar os produtos.

Na época, a Revolução Industrial expandiu o êxodo rural na Inglaterra e por


consequência o crescimento e desenvolvimento de suas cidades, as quais
precisaram se adaptar ao grande número de pessoas que migrava do meio rural em
busca de emprego nas fábricas. Isso implicou na criação de transportes, como a
locomotiva a vapor (ou “trem de ferro”), que exigia uma malha ferroviária, isto é,
linhas de trem feitas de ferro para estabelecer a ligação entre as regiões.

Dessa forma esse movimento gerou uma importante mudança na mentalidade


mundial, com consequências significativas até os dias atuais. Trouxe avanços
inestimáveis principalmente no campo da tecnologia, como a Segunda Revolução
Industrial (desenvolvida no século XIX, com principal foco na criação dos motores de
combustão interna movidos a combustíveis derivados do petróleo) e a Terceira
Revolução Industrial (desenvolvida no século XX, com foco principal nos ramos da
microeletrônica, engenharia genética, nanotecnologia, entre outros).
Todavia, não foi só no campo tecnológico que foram feitos avanços
significativos. Pelo contrário, da exploração operária que ocorria no trabalho fabril
em seu início surgiram movimentos sociais importantíssimos para que se evoluísse
o direito a ponto de não mais se aceitar estes exageros.

Alguns movimentos sociais muito importantes para a história do Brasil foram:


a Inconfidência Mineira, que ocorreu em 1789 e foi uma tentativa de revolta na
capitania de Minas Gerais contra a execução da derrama (cobrança por meio de
confisco a fim de assegurar arrecadação de ouro estipulada pela metrópole) e teve
como principal líder Joaquim José da Silva Xavier (O Tiradentes); a Conjuração
Baiana (1798) marcada pelo ódio à desigualdade social, também defendendo a
emancipação do Brasil; a Guerra de Canudos de 1896, movimento hostil contra os
habitantes do arraial de Canudos (no interior da Bahia), onde morreram
aproximadamente 25 mil pessoas que vivam sob o comando do beato Antônio
Conselheiro; a Revolta da Vacina, 1904, movimento que foi caracterizado pela
obrigatoriedade da vacinação contra a varíola sob o comando do médico Oswaldo
Cruz, no Rio de Janeiro/RJ; o Movimento Tenentista com auge em 1922, foi um
movimento de militares nas décadas iniciais do século XX, onde os tenentes se
revoltaram contra o comando político das oligarquias e passaram a exigir profundas
reformas republicanas; a Revolução Constitucionalista, movimento contra o governo
Vargas realizado pela população paulista de 1932 que exigia uma nova Carta
Constitucional, além de interventores paulistas para o estado; o Golpe de 1964, que
foi a derrubada de João Goulart do poder em 31/03/1964 através de um movimento
que teve o apoio não só das classes conservadores mas também de amplos setores
das classes médias, sendo que as lideranças sindicais esquerdistas levaram
poderosas forças sociais a organizarem diversos movimentos que contaram com
expressiva participação feminina; e muitos outros que influenciaram grandemente a
sociedade brasileira, e cujas consequências se perpetuam até os dias atuais e
permeiam as perspectivas social, econômica e política de muitos brasileiros.

Hoje, apesar de fatores como o consumismo, o egoísmo e a alienação


cegarem a população e impedirem as pessoas de lutarem, ainda assim existem
alguns movimentos muito atuantes em nosso país, como por exemplo o Movimento
dos Sem Terra – MST, a Central Única dos Trabalhadores – CUT e a União
Nacional dos Estudantes – UNE. São através de protestos e reivindicações que
muitas conquistas são alcançadas. O povo insatisfeito e unido consegue vencer
grandes injustiças por isso as manifestações sociais são um excelso caminho para
melhorias reais em nosso país.

Sobre o Movimento dos Sem Terra (MST), podemos afirmar que o seu
objetivo central é possibilitar a reforma agrária em toda a extensão do território
brasileiro. Porém, suas reinvindicações e debates não estão concentrados só neste
assunto, mas também, em outros assuntos que abrangem a inclusão social, a
igualdade e a quebra da desigualdade social na aquisição de terras.

Desde os primórdios da história do Brasil, o acesso à terra sempre foi


concentrado nas mãos dos que possuíam maior poder aquisitivo, o que criou e
instaurou uma grande desigualdade no campo. O latifúndio, nesse contexto, era
visto como um sinônimo de poder. Com a concentração de fundos, a burguesia era
dona da terra, enquanto o proletariado e demais classes desfavorecidas, tinham
grandes dificuldades para adquirir terras.

É nesse momento que o MST surge: com a necessidade de discutir uma


melhor distribuição de terra, a chamada reforma agrária, além de outros aspectos do
agronegócio. Atualmente, os principais objetivos do Movimento dos Sem Terra são:
a desapropriação de latifúndios, especialmente aqueles que estão em posse de
empresas de grande porte, tais como as multinacionais; a desapropriação de terras
consideradas improdutivas, o que no caso, abre espaço para a ocupação de várias
famílias; uma determinação de “área máxima” que pessoas físicas e pessoas
jurídicas podem ter de propriedades rurais; uma autonomia para as tribos e demais
comunidades indígenas que ainda vivem em nosso território, dando aos mesmos
total liberdade com base em suas culturas; a punição para qualquer indivíduo que
venha a prejudicar os direitos dos trabalhadores rurais, principalmente no que se
refere ao direito de vida e liberdade; e o início da cobrança do ITR – Imposto
Territorial Rural, dinheiro que para os participantes do movimento, poderia servir
para dar continuidade aos projetos da reforma agrária.

É importante destacar que hoje o MST continua sendo um importante


movimento social brasileiro, que poderá possibilitar a quebra de uma realidade ainda
errônea em nosso território: a de concentração latifundiária.
Agora, com relação a Central Única dos Trabalhadores (CUT), podemos ler
no seu site oficial que ela “[...] é uma organização sindical brasileira de massas, em
nível máximo, de caráter classista, autônomo e democrático, a cujo compromisso é a
defesa dos interesses imediatos e históricos da classe trabalhadora.”

A CUT é uma organização que se baseia nos ideais de igualdade e


solidariedade e tem como objetivos: organizar; representar sindicalmente; e dirigir a
luta dos trabalhadores da cidade e do campo, do setor público e privado, ativos e
inativos, por melhores condições de vida e de trabalho.

Segundo informações próprias, a CUT é a maior central sindical da América


Latina e a 5ª maior do mundo. Possui quase quatro mil empresas filiadas e mais de
7,8 milhões de trabalhadores associados. Para a CUT, as lutas da classe
trabalhadora são sustentadas pela união a partir da vontade e da consciência
política de cada trabalhador.

Ao realizar uma breve retrospectiva histórica, podemos observar que de 1964


a 1985 perdurava no Brasil o regime militar, caracterizado pela falta de democracia,
supressão dos direitos constitucionais, perseguição política, repressão, censura e
tortura. No entanto, ao final da década de 70 é iniciado no país um amplo processo
de reestruturação da sociedade.

Durante esse período ocorreram, simultaneamente, o enfraquecimento da


ditadura e a reorganização de inúmeros setores da sociedade civil, que voltam aos
poucos a se expressar e a se manifestar publicamente, dando início ao processo de
redemocratização. Num cenário como este de profundas transformações políticas,
econômicas e culturais, protagonizadas essencialmente pelos movimentos sociais,
surge o chamado “novo sindicalismo”, a partir da retomada do processo de
mobilização da classe trabalhadora. Logo, novas lutas, lideradas pelas direções
sindicais contrárias ao sindicalismo oficial corporativo, deram origem à Central Única
dos Trabalhadores, uma entidade única que os representa.

O desenvolvimento da CUT como organização sindical representa não


somente um instrumento de luta e de representação real da classe trabalhadora,
mas também o desafio de dar um caráter permanente à presença organizada de
trabalhadores na política nacional.
A CUT visa alguns princípios dentre os quais estão: o fortalecimento da
democracia; o desenvolvimento da distribuição de renda; e valorização do trabalho.
Além disso, a Central luta pela universalização dos direitos, através da construção
de políticas públicas e afirmativas de vários setores e segmentos da sociedade, com
destaque para mulheres, juventude, pessoas com deficiência física, saúde, combate
à discriminação racial, idosos, entre outras. Estas ações têm garantido e ampliado a
participação da CUT em conselhos, mesas de negociação e fóruns públicos,
espaços que tem ocupado com contribuições decisivas.

Um outro movimento social muito atuante no Brasil é o Movimento dos


Trabalhadores Sem Teto (MTST), que luta pela conquista da casa própria para todos
os brasileiros, principalmente aqueles que vivem em bairros periféricos.

Segundo o MTST, “Não é e nem nunca foi uma escolha dos trabalhadores
morar nas periferias; ao contrário: o modelo de cidade capitalista é que joga os mais
pobres em regiões cada vez mais distantes.” Logo, o movimento se posiciona contra
esse modelo, a fim de restaurar a moradia digna para a classe trabalhadora, direito
considerado fundamental estabelecido na Declaração Universal dos Direitos
Humanos em 1948.

Nesse contexto, o MTST se identifica como “[...] um movimento territorial dos


trabalhadores” ao lidar com questões de luta e reivindicação predominantemente
territorial.

Por outro lado, a União Nacional dos Estudantes (UNE) – outro movimento
social de importância para o país – lida diretamente com a representação de
estudantes de todo o país. A UNE funciona como um espaço e veículo de lutas
sociais do movimento estudantil do Brasil.

A União define o movimento estudantil como a “[...] atividade que envolve


tanto a organização de uma festa como a participação numa passeata, a criação de
uma empresa júnior ou a representação política para debater o país.” E através
dessa definição auxilia os estudantes a se organizarem a fim de estabelecer
entidades representativas chamadas DAs (diretórios acadêmicos), CAs (centros
acadêmicos), DCEs (diretórios centrais), uniões estaduais de estudantes e
executivas nacionais de cursos.
Uma das lutas da UNE é pelo reconhecimento da meia-entrada para
atividades culturais e esportivas como um direito de todos os estudantes. Ela
também reivindica a desmilitarização da polícia, o respeito à diversidade e o fim do
genocídio da juventude negra nas periferias urbanas. Além de reforçar a luta pelo
passe livre estudantil, pela reforma política através do fim do financiamento
empresarial de campanhas e pela democratização dos meios de comunicação.

Além dos movimentos citados existem muitos outros, como: o movimento em


defesa dos índios, no qual os indígenas possuem como objetivo central a
conservação e delimitação de áreas indígenas; o movimento em defesa dos negros,
cujas reivindicações hoje se baseiam na compensação por todos os anos de
trabalho forçado e pela falta de inclusão social após esse período e de políticas
públicas destinadas a incluir o negro no mercado de trabalho e nos campos
educacionais; o movimento feminista, que busca respeito aos direitos da mulher e
igualdade entre os gêneros; e o movimento LGBTI, que luta pelos direitos dos
homossexuais e, principalmente, contra a homofobia.

Podemos afirmar, portanto, que todos esses movimentos influenciaram e


influenciam a população brasileira diretamente. Eles trouxeram consequências
diversas para o país, não somente para os seus integrantes, mas para todos
aqueles envolvidos ainda que indiretamente. Dentre as consequências que o
feminismo, por exemplo, trouxe, podemos citar: o sufrágio feminino; a igualdade
entre homens e mulheres perante a lei; o direito às mulheres de estudar; entre
outros direitos de extrema importância para todas as mulheres.

Vale ressaltar que como nossa época é marcada pela comunicação em


massa das redes sociais na internet, manifestações, marchas e ocupações têm sido
divulgadas em tempo real para todo o mundo e por isso “[...] simbolizam uma nova
forma de fazer política. Não a política partidária, oficial, mas a política no sentido dos
gregos, do cidadão que se manifesta e discute na praça pública” (GOHN, 2014, p.
75).

Essa nova forma de protestar criou o conceito de ciberativismo: uma forma de


ativismo realizado através de tecnologias de informação e comunicação,
principalmente através da internet. O compartilhamento das informações por meio
da Internet tem tido imensa visibilidade, tanto pelo baixo custo, quanto pela eficácia
na resposta a curto, médio e longo prazo devido à facilidade e velocidade com que
as informações podem ir de um extremo a outro do planeta.

Por último, é bom lembrarmos que esse ciberativismo só é real na atualidade


por causa da Revolução Industrial, movimento já citado no decorrer do texto, que
tem consequências visíveis a todos até hoje, uma delas é a existência da Internet,
que afeta diretamente a vida de milhares de pessoas em todo o globo.

REFERÊNCIAS

ALVES E SILVA, D. E., & CORRÊA, F. M. (03 de Março de 2015). DOS


MOVIMENTOS SOCIAIS, SUA ORIGEM, HISTÓRIA E DESDOBRAMENTOS.
JurisWay. Disponível em: https://www.jurisway.org.br/v2/dhall.asp?id_dh=14510.
Acesso em 07/07/18.

Central Única dos Trabalhadores. CUT - BREVE HISTÓRICO. Disponível em:


https://www.cut.org.br/conteudo/breve-historico. Acesso em 07/07/18.

MEDEIROS. M.A. Movimentos Sociais. Disponível em:


https://www.sabedoriapolitica.com.br/ci%C3%AAncia-politica/movimentos-sociais/.
Acesso em 07/07/18.

Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST). Disponível em:


https://www.resumoescolar.com.br/geografia-do-brasil/movimento-dos-
trabalhadores-sem-terra-mst/. Acesso em 07/07/18.

MTST. As linhas políticas do MTST. Disponível em: http://www.mtst.org/quem-


somos/. Acesso em 07/07/18.

Politize!. O MOVIMENTO NEGRO. Disponível em:


http://www.politize.com.br/movimento-negro/. Acesso em 08/07/18.

União Nacional dos Estudantes. A UNE. Disponível em: http://www.une.org.br/a-


une/. Acesso em 07/07/18.

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