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 Inicialmente manipulação e gerenciamento

Inicialmente as atividades do farmacêutico na equipe multidisciplinar para tratamento oncológico, era


com o objetivo de manipulação e gerenciamento de quimioterápicos.
Porém, não cabe ao farmacêutico somente essas funções.

 Resolução 288/96
O CFF estabeleceu com a resolução 288/96, a atribuição privativa do farmacêutico a competência
para o exercício da atividade de manipulação de drogas antineoplásicas em estabelecimentos de
saúde.
E também cabe ao profissional de acordo com a resolução: Selecionar, adquirir, armazenar,
padronizar os componentes necessários para a terapia com antineoplásicos;

 Solucionar problemas
O farmacêutico como detentor do conhecimento dos aspectos farmacológicos, suas propriedades,
mecanismos e efeitos adversos dos medicamentos, é responsável por solucionar problemas, c omo:
efeitos adversos, interações medicamentosas, conferir as doses e mecanismos de ação dos
medicamentos em uso pelo paciente. E também, cabe a ele a orientação de outros profissionais
quanto ao tratamento medicamentoso.

 Acompanhar seus resultados


Cabe também ao farmacêutico compor a equipe multidisciplinar nas visitas aos pacientes
submetidos ao tratamento com antineoplásicos;
 Relação profissional/paciente
O farmacêutico deve relacionar-se de maneira ativa com o paciente, resolvendo questões
relacionadas ou não ao uso de medicamentos. O artigo aborda que a atenção farmacêutica também
abrange o aconselhamento não farmacológico para com o paciente, ao ponto que o paciente possa
entender e contornar os eventos adversos de forma menos tensa.
É importante esclarecer as dúvidas do paciente, pois proporciona uma farmacoterapia racional.

 O tratamento deve adequar-se ao paciente


O tratamento farmacológico deverá ser adequado à forma de vida de cada paciente, considerando
suas limitações, hábitos, e sua dedicação para cumprir o plano terapêutico, o que garante a adesão
ao tratamento.

 Amparo do paciente
Também cabe ao farmacêutico desenvolver e utilizar estratégias para favorecer a comunicação com
o paciente a fim de realizar o acompanhamento farmacoterapêutico.
O paciente oncológico sofre com o diagnóstico da doença, com o tratamento e também com o
período pós tratamento, enfrentando a ansiedade e stress. Principalmente quando ocorre dúvidas
em relação aos efeitos adversos, pois o tratamento está muito associado aos efeitos adversos que
são agressivos ao organismo de diversas maneiras. E o paciente por conhecer pouco tais fatores
pode abandonar a terapia ou se sentir prejudicado em relação a qualidade vida.
A presença do farmacêutico oferecendo informações adequadas ameniza a preocupação do
paciente, transmitindo mais segurança, e consequentemente melhorando os resultados obtidos com
a terapia.

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