Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
empresarial
Ter um bom planejamento financeiro empresarial é imprescindível
para sobreviver e prosperar no mercado ultracompetitivo. Para
entender a importância desse instrumento, continue lendo nosso e-
book!
Em agosto de 2018, as empresas brasileiras bateram o recorde de inadimplência: mais de 5,5 milhões de
CNPJs negativados, segundo um levantamento do Serasa Experian. O número representa um aumento
de 8,4% em relação ao mesmo mês de 2017 e representa uma dívida total de R$ 126,4 bilhões.
As mais endividadas estão no setor de serviços, que responde por 48,3% do rombo, enquanto o comércio
responde por 42,3%.
Outra pesquisa, realizada pelo IBGE e publicada no G1, revela que o Brasil fecha mais empresas do que
abre desde 2014. Em 2016, nasceram 648,5 mil empresas, mas 719,5 mil fecharam as portas,
representando um saldo negativo de -71 mil.
Além disso, o estudo mostra que apenas 38% das empresas sobrevivem aos cinco anos de existência.
Essa alta taxa de mortalidade empresarial está diretamente ligada à falta de planejamento, como mostra
a pesquisa Causa Mortis: o sucesso e o fracasso das empresas nos primeiros 5 anos de vida, realizada
em 2014 pelo Sebrae.
Segundo o estudo, mais da metade dos empreendedores que faliram não fizeram o planejamento básico
antes de iniciar as atividades da empresa. Surpreendentemente, 39% não sabiam nem qual era o capital
de giro necessário para abrir a empresa e 55% sequer tinham um plano de negócios.
Outros dados alarmantes mostram que 50% não determinaram o valor do lucro pretendido, 42% não
calcularam o volume de vendas necessário para cobrir seus custos e 82% dedicaram menos de 6 meses
ao planejamento prévio.
O principal motivo para a falência, na visão dos empreendedores, é a falta de capital e lucros.
Evidentemente, falta dinheiro porque falta planejamento, e essa falha pode custar a sobrevivência do
negócio.
Os números deixam claro que planejar as finanças é prioridade para empresas de qualquer porte e
segmento. Se você quer fugir das estatísticas de empresas no vermelho, acompanhe os próximos tópicos
e saiba como garantir seus lucros.
0. Erros comuns ao planejar as finanças da
empresa
Antes de partir para os métodos, você precisa conhecer os erros mais comuns do
planejamento financeiro empresarial.
A regra número um do planejamento financeiro é separar sua conta física da conta jurídica.
Mesmo assim, muitos empreendedores ainda cometem o erro de misturar as finanças pessoais com as
da empresa. Quando isso acontece, você perde o controle do fluxo de caixa e não consegue avaliar a real
situação da empresa, correndo o risco de esgotar seus recursos.
Além disso, a movimentação desordenada pode dificultar seu acesso ao crédito e comprometer suas
obrigações contábeis e fiscais.
Por isso, nunca use o dinheiro da sua empresa para gastos pessoais e vice-versa. Ao invés disso,
determine um valor fixo para o seu pró-labore e planeje cada investimento que sair do seu bolso.
O capital de giro é sua base de segurança para manter os processos do negócio e deve ser calculado
com precisão no planejamento financeiro. Esse montante funciona como uma reserva de emergência que
garante a estabilidade da sua empresa, mesmo em situações como quedas nas vendas ou crises no
setor.
Por isso, quando estiver planejando as finanças, não se esqueça de incluir o capital de giro — seja no
início do negócio ou quando já estiver estabelecido.
O cálculo é muito simples: basta subtrair os ativos circulantes (entradas) pelos passivos circulantes
(saídas) para descobrir qual o valor ideal.
Lembre-se de incluir todas as contas a pagar e a receber, valores de estoque, parcelas de financiamento
e outros créditos e débitos.
Outro problema comum no planejamento financeiro é a definição de objetivos e metas irreais, que não
refletem as projeções do negócio.
Alguns empreendedores acreditam que estão sendo ambiciosos com essa atitude. Mas, na realidade, as
metas improváveis apenas deixam as realizações mais distantes e podem gerar frustração, além de
ameaçarem o equilíbrio financeiro da empresa.
Então, esqueça os números inflados e trabalhe com dados concretos, traçando metas realistas para o
futuro. Isso vale para os planejamentos de vendas e de marketing, igualmente.
Ao olhar para o histórico, procure relacionar as taxas de conversão de cada etapa do funil, para entender
onde as vendas estão travando e como melhorar no próximo ano. Use seu CRM para recuperar esses
dados e relembrar tudo o que aconteceu ao longo do ano.
Assim, mais do que crescer números, você poderá entender como solucionar problemas, melhorar
processos e economizar tempo e dinheiro, sem perder vendas!
Recomendamos que as metas de vendas sejam definidas antes das de marketing. Assim, todas as ações
de geração de demanda poderão ser planejadas de acordo com a necessidade real.
Com isso, é possível ter um controle maior sobre o orçamento a ser disponibilizado para cada ação, além
de facilitar o planejamento de grandes investimentos, como eventos e campanhas.
O planejamento financeiro deve conter metas, objetivos e estratégias detalhadas, incluindo previsões e
prazos para cada ação.
Mas não podemos nos esquecer de que enfrentamos um contexto de incertezas, com mudanças em alta
velocidade e oscilações imprevisíveis no mercado. Logo, é importantíssimo trabalhar com vários cenários
possíveis e ter um plano B, C e D para as finanças da empresa.
Afinal, nem o mais competente dos consultores financeiros pode adivinhar o futuro da sua empresa e
área de atuação!
Na hora de planejar suas finanças empresariais, você não pode se esquecer das taxas e impostos que
podem estar se acumulando nas suas contas. Muitos empreendedores não sabem como reduzir essas
despesas, mas uma assessoria contábil pode resolver o problema.
Para começar, você vai precisar de um bom planejamento tributário, que seleciona o regime mais
adequado para aliviar a carga de impostos. Além disso, é importante negociar as taxas com os bancos e
eliminar o excesso de movimentações financeiras tarifadas.
É impossível planejar suas finanças se você não souber exatamente onde e como seu dinheiro está
sendo gasto.
Infelizmente, nem todos os empreendedores dão a devida importância à classificação dos custos e
despesas, que podem ser fixos ou variáveis. Esse erro pode comprometer todo o planejamento, pois você
não saberá quanto está sendo investido no crescimento do negócio, quanto custa mantê-lo e como você
pode economizar.
Ignorar o mercado
O planejamento financeiro empresarial deve levar em conta o ambiente em que a empresa está inserida,
incluindo fatores internos e externos.
Logo, ignorar o mercado e a concorrência na análise é um erro fatal, pois deixa a empresa sem
referências para traçar seus objetivos. Sem conhecer o cenário, você estará planejando às cegas, e pode
escolher o caminho errado para direcionar seu negócio.
Para evitar esse problema, vale a pena conduzir uma boa pesquisa de mercado e ficar de olho na
concorrência!
O problema é que isso é impossível, pois o controle e gestão das finanças depende de todas as áreas da
empresa, passando pela produção, financeiro, estoque, vendas e expedição.
Se não houver uma excelente comunicação entre as áreas, preferencialmente automatizada, você não
terá como garantir a implementação eficiente do seu plano. Por isso, é importante capacitar e treinar os
colaboradores para seguir as diretrizes do planejamento e gerenciar os processos no dia a dia.
Desconsiderar os riscos
Empreender é sinônimo de correr riscos, e o planejamento financeiro também deve preparar seu negócio
para imprevistos. Não adianta planejar as finanças sem levar em conta ameaças como o aumento das
taxas de juros, alta na inflação, endividamento, entre outros fatores que estão fora de controle.
No fim das contas, empresas de todos os portes e segmentos são vulneráveis a uma série de perigos.
Por isso, você deverá acrescentar a análise de riscos ao seu plano, identificando o grau de exposição da
sua empresa a cada evento e suas consequências.
Análise SWOT
A Análise SWOT, ou Análise FOFA, é uma das ferramentas mais tradicionais para avaliar os ambientes
interno e externo de uma empresa.
A sigla indica os quatro aspectos que você deve analisar em qualquer tipo de planejamento:
Strenghts (Forças): são os pontos fortes do negócio que representam vantagem competitiva diante da
concorrência, como soluções diferenciadas, clientes fiéis e colaboradores engajados
Weaknesses (Fraquezas): são os pontos fracos que prejudicam o crescimento da sua empresa, como
gaps de competências, problemas de infraestrutura e falhas em processos
Opportunities (Oportunidades): são os fatores externos que influenciam positivamente a empresa,
desde uma mudança na legislação até avanços econômicos
Threats (Ameaças): são os fatores externos que afetam negativamente o negócio e podem
comprometer seus resultados, como crises e instabilidades político-econômicas.
Para elaborar sua análise SWOT, você deverá estudar cada um desses aspectos e reunir os dados em
um diagrama. Assim, será mais fácil visualizar as correlações entre os fatores.
Por exemplo, você poderá verificar quais forças potencializam oportunidades e combatem ameaças, além
de saber imediatamente quais fraquezas abrem caminho para as ameaças e podem prejudicar suas
oportunidades.
A partir dessa análise, será possível elaborar estratégias mais eficientes, que levam em conta todo o
cenário em que a empresa está inserida.
Você deve estar se perguntando como adaptar a análise SWOT ao planejamento financeiro.
Se pararmos para pensar, todos os fatores internos e externos afetam, direta ou indiretamente, os
resultados financeiros da empresa. Por isso, é importante considerar todos os aspectos da matriz, mas é
claro que você deve focar nas forças, fraquezas, oportunidades e ameaças que mais influenciam as
finanças.
Por exemplo, você pode identificar como força o crescimento da receita e como fraqueza uma má gestão
tributária.
Um exemplo de oportunidade seria uma nova linha de crédito para o seu segmento, enquanto uma
ameaça pode vir na forma de recessão do setor ou alta da inflação.
Metodologia 5W2H
A metodologia 5W2H é uma das mais versáteis da administração, e pode ser muito útil para o seu
planejamento financeiro.
Basicamente, é um checklist essencial de atividades, prazos e responsabilidades, que serve para dar
início a projetos e colocar seus planos em prática.
A sigla é formada pelas iniciais das sete diretrizes, representadas pelas seguintes questões:
Os 5 “Ws”
Os 2 “Hs”
Assim, você terá um roteiro completo para implementar o plano, mostrando exatamente o que deve ser
feito, por que, quando, onde, como e por quem, além de apresentar os custos de cada ação.
Esse método é especialmente útil para planejar orçamentos e tem a vantagem de ser facilmente
compreendido por qualquer colaborador da empresa. Ele funciona bem para o planejamento de
campanhas de marketing, principalmente aquelas de maior complexidade.
Ciclo PDCA
O Ciclo PDCA é um método clássico de gestão e qualificação de processos, que já tem mais de 70 anos
e continua altamente relevante nas empresas.
Seu objetivo é promover a melhoria de produtos, serviços e processos em apenas quatro passos:
Por ser um método cíclico, o PDCA pode ser aplicado repetidamente para eliminar erros e aprimorar
continuamente os processos na sua empresa.
A cada ciclo, seu plano estará mais eficaz e compatível com a realidade da empresa, se você seguir
corretamente todas as etapas. Por isso, a aplicação do PDCA deve ser incorporada à gestão financeira,
garantindo que os processos sejam melhorados ininterruptamente.
O Orçamento Base Zero (OBZ) é uma metodologia que orça individualmente cada centro de custo da
empresa.
Ou seja: ao invés de considerar a média de despesas de meses anteriores, esse método detalha os
gastos previstos para cada área a partir do zero.
Dessa forma, você consegue eliminar qualquer gasto desnecessário, pois não se prende ao histórico para
planejar as finanças.
Assim, você terá um bom orçamento para assegurar as operações da empresa e controlar seus gastos
fixos, abrindo caminho para melhorar a lucratividade.
O primeiro passo de qualquer planejamento é realizar um diagnóstico da sua situação financeira atual.
Afinal, você precisa saber em que ponto está para chegar no estado desejado.
Seu negócio pode estar em ponto de equilíbrio, com endividamento ou em pleno crescimento — você só
saberá avaliando os indicadores. Aqui, você precisa no mínimo de uma planilha de receitas e despesas,
mas o ideal é contar com um sistema digital de gestão financeira.
Se o seu controle estiver informatizado, basta consultar os dados para descobrir como está seu caixa.
Inclusive, você pode utilizar demonstrativos contábeis como o balanço patrimonial e o DRE
(Demonstração do Resultado do Exercício), que mostram o patrimônio e posição financeira da sua
empresa.
Assim, você terá fontes confiáveis para analisar os custos, despesas, receitas e encargos, além de
mensurar lucros e perdas com precisão.
Por isso é tão importante registrar todas as suas movimentações financeiras e acompanhar seu fluxo de
caixa. Quanto mais informações você tiver, mais preparado estará para lidar com os possíveis cenários à
frente.
2. Analise o cenário
Depois de analisar sua situação financeira, é hora de olhar para o cenário geral da sua empresa.
Para isso, você pode usar a análise SWOT, que apresentamos no tópico de metodologias.
A partir da matriz, você terá condições de avaliar aspectos como o posicionamento do seu negócio no
mercado em relação à precificação, seu relacionamento com os fornecedores e possíveis
vulnerabilidades a riscos.
Além disso, poderá comparar seus pontos fortes e fracos com os da concorrência, identificando
oportunidades e ameaças à frente.
Agora que você já conhece muito bem a situação da empresa, é hora de pensar no futuro.
Nessa etapa, você está pronto para definir os objetivos e metas a serem alcançados para a prosperidade
do seu negócio.
Via de regra, os objetivos são propósitos maiores e de longo prazo, como conquistar a liderança do
mercado e expandir o negócio.
Já as metas são ações e tarefas de médio e curto prazo, quantificáveis, que devem ser realizadas dentro
do período do seu plano (semestral ou anual, por exemplo).
Estes são alguns exemplos de possíveis metas:
É importante que suas metas contenham números, para que você tenha um parâmetro exato. Também se
certifique de listar de que forma elas serão mensuradas, e quem serão os responsáveis pela execução e
acompanhamento.
As metas só saem do papel quando você inclui um plano de ação, que determina quando, como e por
quem as tarefas serão executadas.
Exato, as questões do 5W2H podem ajudar você a elaborar suas estratégias, definir responsáveis e
montar um cronograma completo. Nessa hora, também é importante envolver toda a equipe e instruir os
colaboradores a direcionar seus esforços ao atingimento das metas.
Por exemplo, se a meta é aumentar a base de clientes e o faturamento, as áreas de marketing, vendas e
atendimento terão que trabalhar juntas para atrair mais clientes e/ou aumentar o ticket médio.
Vamos recorrer à máxima de Peter Drucker: se você não pode medir, não pode gerenciar.
Então, antes de colocar seu planejamento financeiro em prática, você precisa definir as métricas de
sucesso de cada meta. Você pode usar os famosos KPIs (indicadores-chave de desempenho), que são
parâmetros simples e precisos para acompanhar o progresso de cada tarefa.
Rentabilidade sobre o patrimônio líquido: é a divisão do lucro líquido pelo patrimônio líquido
Crescimento de receita: é calculado por meio da divisão dos recebimentos totais do período atual pelo
período anterior, revelando a atividade financeira geral
Geração de caixa: é medido pelo saldo médio de caixa dividido pelo total de vendas
Liquidez corrente: é o resultado da divisão dos ativos circulantes pelos passivos circulantes, revelando
a capacidade de saldar dívidas.
De acordo com suas metas, você deverá escolher os indicadores mais apropriados para monitorar sua
performance. Lembre-se de atrelar as metas de vendas às metas do financeiro, para que o
acompanhamento conjunto possa mostrar se os resultados serão alcançados ou não.
Você já tem um diagnóstico, objetivos, metas, plano de ação e até métricas de sucesso.
Então, só falta elaborar as projeções financeiras, que incluem a projeção de fluxo de caixa, previsão de
vendas, cálculo do capital necessário e orçamento geral.
Muito além de um exercício de futurologia, as projeções são ferramentas de gestão que ajudam você a
distribuir recursos, negociar investimentos e se preparar para qualquer cenário.
Logo, você deverá planejar receitas, custos, despesas e investimentos para os próximos meses ou ano,
além de prever a demanda das vendas e antecipar possíveis oscilações do mercado.
Nesse momento, é bom trabalhar sempre com três cenários: um realista, um otimista e um pessimista.
Enfim, você já tem todos os elementos necessários para iniciar a execução do seu planejamento.
Chegamos ao “D” do PDCA, onde você deverá agir conforme seu plano de ação.
Mas você não pode se esquecer de um detalhe importante: observar com atenção cada processo e
comportamento dos responsáveis, registrando todos os dados sobre o andamento do plano.
Essas informações serão essenciais para a próxima etapa, que consiste na avaliação e qualificação.
8. Monitore os resultados
Esta fase representa o “C” do PDCA, quando você deverá monitorar os resultados e corrigir o que foi
planejado. Essa avaliação deve começar assim que surgirem os primeiros resultados do seu
planejamento, para ajustar as estratégias a tempo.
Basicamente, você terá que comparar o que foi previsto com o que foi realizado, verificando possíveis
falhas e incoerências. Por exemplo, talvez uma previsão de aumento de faturamento não se concretize, e
cabe a você investigar a causa do problema para corrigi-lo o mais rápido possível.
Será que suas dívidas estão superando a capacidade de pagamento? Ou a gestão do fluxo de caixa está
sendo ineficiente? A inadimplência está crescendo?
Esse é o momento de descobrir o que está dando certo, o que foi mal executado e o que está
completamente equivocado.
Aqui, seu roteiro será aperfeiçoado a partir da avaliação anterior, por meio de mudanças preventivas e
corretivas.
Por exemplo, você pode aumentar ligeiramente o preço de venda para prevenir uma queda na margem
de lucro, sem perder o fôlego do crescimento do faturamento. Além disso, pode tomar medidas corretivas
como adiar certos investimentos ou rever a meta de redução de custos, de acordo com o andamento e
resultados do plano.
Lembrando que o método PDCA é um ciclo contínuo, ou seja, seu planejamento estará em constante
revisão e aprimoramento.
Afinal, se as empresas são sistemas dinâmicos que mudam o tempo todo, como o planejamento poderia
ser estático? Por isso, ele deve estar sempre em movimento, acompanhando as tendências e eventos ao
redor.
Se você continuar adaptando e melhorando o plano, estará cada vez mais próximo de alcançar suas
metas de crescimento.
Foque na precificação
Basicamente, o cálculo deve resultar em um valor que cubra todos os custos e despesas da empresa,
garanta uma margem de lucro e ainda seja justo para o consumidor. Também é um processo que permite
definir a margem de desconto e promoções que são possíveis.
Logo, é fundamental que você analise o custo de produção e as expectativas de lucro na hora de planejar
o preço.
Se o faturamento ainda estiver baixo, você pode estudar formas de reduzir custos, aumentar o ticket
médio ou, se preciso, aumentar o preço.
Até aqui, já falamos de inúmeros dados que você precisa ter sempre à mão para acompanhar seus
resultados financeiros.
Obviamente, é impossível monitorar tantos números sem um software para ajudar você no controle do
dinheiro. Por isso, é altamente recomendável que você conte com uma plataforma online de gestão
financeira como a Conta Azul, que pode ser acessada a qualquer hora e lugar.
Com o apoio da tecnologia, você não perde tempo com papéis e planilhas e pode controlar o funil de
marketing, os números e valores de vendas, fluxo de caixa, contas a pagar e receber, emissão de notas e
boletos, faturamento e vários outros aspectos com muito mais praticidade.
Além disso, essas ferramentas oferecem relatórios personalizados que facilitam sua tomada de decisão e
embasam os planejamentos.
Para completar, o sistemas podem ser integrados entre si, facilitando a transmissão dos dados que
importam e economizando ainda mais tempo da gestão.
A vida de empreendedor pode ser muito corrida, e talvez você não tenha tempo suficiente para se dedicar
a um planejamento tão complexo. Portanto, não hesite em buscar apoio profissional de um consultor
financeiro, que terá um olhar experiente para diagnosticar suas finanças e sugerir os melhores planos.
Por mais que você entenda de finanças, uma assessoria profissional é sempre bem-vinda e pode trazer
novas perspectivas para o seu planejamento, além de cuidar dos detalhes mais burocráticos. O
planejamento financeiro empresarial é decisivo para o futuro do seu negócio. Ter um bom plano é seu
primeiro diferencial competitivo, que direciona a empresa para o sucesso e desvia dos perigos do
mercado.
Mas, como vimos, é importante estender seu planejamento a uma visão de longo prazo e nunca deixar de
aprimorar suas estratégias.
Assim, você não somente fechará o ano no azul, como garantirá a sustentabilidade do seu negócio. Está
pronto para colocar todo o aprendizado em prática e chegar aonde você sempre quis?