Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Compreender os princípios da
técnica;
Estimular a reflexão;
QUAIS OS TECIDOS ENVOLVIDOS NA
LIBERAÇÃO MIOFASCIAL?
FÁSCIAS
MÚSCULOS
COMPOSIÇÃO DA FÁSCIA
Receptores
Gordura;
nervosos;
FÁSCIA
• A palavra fáscia designa uma membrana de tecido conjuntivo fibroso
de proteção: um órgão (fáscia periesofagiana, fáscia peri e
intrafaringiana) ou de um conjunto orgânico( fáscia endocardica,
fáscia parietalis). Também designa tecidos de nutrição, como fáscia
superficialis e fáscia própria. Não é dessa forma que nossas modernas
técnicas a consideram.
• A palavra “fáscia” que nos interessa foi inventada por osteopatas
que, pelo que sabemos, foram os primeiros a ter noção de
probabilidade. Não são as fáscias, Como frequentemente se diz, mas
fáscia.
• É um tecido que se organiza ao longo das linhas de tensão impostas
ao corpo e é formada por um tecido conjuntivo (colágeno e elastina)
resistente que se distribui por todo o corpo formando uma rede
tridimensional da cabeça aos pés, sem qualquer interrupção.
FÁSCIA
• A fibra muscular é envolvida por tecido conjuntivo - o endomísio,
várias fibras musculares reúnem-se e são envolvidas por outra
camada de tecido conjuntivo - o perimísio - formando ou fascículo
muscular.
• Vários fascículos musculares reúnem-se e são envolvidos por uma
última camada de tecido conjuntivo, o epimísio, constituindo o
músculo em sua forma final, tal como o conhecemos.
• Quando na extremidade do músculo, estes tubos sucessivos de
tecido conjuntivo são esvaziados no tecido muscular (
sarcômeros), eles se reúnem para constituir os tendões.
FÁSCIA
• Visto dessa maneira é fácil entender que a construção da fibra
muscular, na intimidade dessas estruturas, tensiona o tecido elástico
conjuntivo que transmite tensão ao ponto de inserção do
tendão, movimentando alavanca óssea.
• Uma fibra muscular solta, fora desse invólucro é inútil. Portanto, o
elemento mecânico, de transmissão de força e a fáscia muscular. por
sua vez, as fáscias encontram-se em continuidade umas em relação
às outras , formando um verdadeiro esqueleto fibroso.
Mudança na posição de
Dar estabilidade;
vísceras (ptose);
Alteração gradual ou
Contorno; repentina da mecânica
vertebral;
MECANISMO DE LESÃO
• Alterações das ligações eletroquímicas entre as fibras
colágenosas acarretam a formação de ligações cruzadas em
resposta a inflamação, hiperdistenção ou outras influências
mecânicas. Transmissão de tensão miofascial a partir de um ponto
específico:
LESÃO FASCIAL
• A Fáscia responde tanto a lesão aguda, como a micro trauma
recorrente crônico (como desequilíbrio postural por encurtamento
anatômico de um membro) de várias maneiras diferentes.
• A primeira é o processo inflamatório determinado pela lesão, cujo
espetro vai de uma alteração aguda à crônica. O fluido inflamatório
pode ser facilmente contido e absorvido na Fáscia superficial, mas
quando fica retido nos compartimentos firmes da Fáscia profunda,
torna-se bastante prejudicial.
LESÃO FASCIAL
• Essas alterações fasciais são palpáveis por mãos treinadas e
contribuem para as anormalidades da textura tecidual
características e diagnósticas da disfunção.
• A Fáscia, sob estresse, oferece uma resposta biomecânica.
Dependendo da quantidade e do tipo de carga, a deformação pode
ser temporária ou permanente (alteração de sua Tensegridade).
• O número e o tipo das fibras colágenas e elásticas existentes dentro
do tecido conjuntivo fazem com que os receptores enviem
informações aferentes ao sistema nervoso central para serem
processadas.
• A capacidade, ou incapacidade de adaptação desses receptores, e a
facilidade do sistema nervoso central de se ajustar, determinam um
efeito de curto ou de longo prazo sobre a integração neural
resultante do traumatismo do tecido conjuntivo.
LESÃO FASCIAL
• Dentro da substância fundamental da Fáscia ocorrem alterações
bioquímicas e imunológicas, cujos efeitos sistêmicos gerais
parecem ser bastante independentes da lesão sofrida pelos
tecidos moles.
• A cicatrização que ocorre durante o processo de recuperação,
frequentemente interfere nas funções de suporte, movimento e
lubrificação.
• Acabam ocorrendo muitos sintomas prejudiciais que são difíceis
de objetivar. As alterações no tecido mole levam a sintomas que
persistem por muito tempo após a recuperação de uma lesão
aguda do tecido.
LESÃO FASCIAL
• Na realidade, as duas alterações não são incompatíveis. Com
efeito, uma densificação crônica certamente afeta o deslizamento
entre duas camadas fibrosas adjacentes. Este pode alterar a
distribuição das forças dentro das camadas fibrosas, porque eles
são incapazes de agir de forma independente. Então, temos várias
possibilidades:
1. Treinamento desportivo de alta intensidade, exercícios e overuse
laboral que causam uma alteração do tecido conjuntivo frouxo
dentro da Fáscia profunda, resultando na densificação da Fáscia.
Esta alteração é facilmente reversível porque pode modificar as
propriedades mecânicas da MEC através do aumento da
temperatura, ou o aumento da deformação local.
LESÃO FASCIAL
2. Trauma, cirurgia e diabetes pode alterar as camadas fibrosas da
Fáscia profunda, causando uma fibrose Fascial. Esta alteração é
difícil de modificar, porque só um processo inflamatório local
pode destruir as fibras de colágeno patológicos e permitir a
deposição de novas fibras de colágeno.
Tal baseia-se na deposição conformação estrutural otimizado no que
diz respeito ao estado mecânico local. Apenas mobilização precoce
atinge a Fáscia profunda, a fim de evitar a formação de fibrose. A
densificação crônica altera a ação de deslizamento entre as camadas
fibrosas adjacentes.
Isto afeta a deposição das fibras de colagéno, mesmo num ponto
distante do primeiro local de densificação. Na verdade, a Fáscia está
sempre sujeito a pressões de remodelação que responderam ao
estado mecânico local.
LESÃO FASCIAL
Se a deposição espacial das fibras é alterada com respeito a
condições fisiológicas, a reconstrução será patológica.
Em reabilitação durante a fase de compressão, que é desejável seguir
principios, para que o tratamento seja efetivo para se obter um
melhor resultado em um tempo mais rápido e evitar sequelas
indesejáveis.
Em conclusão, a Fáscia profunda tem sido considerada a origem da
dor, segundo receptores de dor do nervo tornar-se enrendado nas
alterações patológicas a que estão sujeitos Fáscia. Densificação e
fibrose estão entre tais mudanças. Ao distinguir entre estas duas
alterações diferentes na Fáscia, e compreender a matriz do tecido
conjuntivo dentro Fáscia,em conjunto com as forças mecânicas
envolvidas, será possível para atribuir as modalidades de tratamento
mais específicos para aliviar a síndromes de dor crónica.
LESÃO FASCIAL
• Vítimas de traumatismo cervical de extensão e flexão (lesão dos
ligamentos intervertebrais altos ou lesão em chicote) em virtude
de acidente automobilístico ou de outros acidentes súbitos
apresentam sintomas persistentes, que são difíceis de explicar.
Pesquisas recentes identificaram uma substituição de gordura nos
músculos cervicais profundos em algumas dessas pessoas, o que
pode ser indício dos efeitos da "lesão do tecido mole" que
acompanha o trauma.
• Segundo Carla Stecco a estrutura complexa da Fáscia profunda
está associada a diferentes tipos de alterações patológicas. Se
existe apenas uma alteração do tecido conjuntivo frouxo, a
densificação Fáscial termo provavelmente é o preferido. Se houver
alteração de feixes fibrosos colágeno, a fibrose Fáscial termo é o
termo de escolha.
LIBERAÇÃO MIOFASCIAL
LIBERAÇÃO MIOFASCIAL
GRANDE
Coluna Toracica
DORSAL
GASTRÔCNEMIO
Justificativa / SOLEAR
Coluna
ADUTORES
Toracica
TRATO ILIOTIBIAL
Justificativa
QUADRÍCEPS
PIRIFORME / GLÚTEO
Justificativa MÉDIO
ÍSQUIOS TIBIAIS
ROLLER MASSAGER
Justificativa
• O massageador de rolos por Theraband® (The Hygenic Corporation,
Akron, OH) é um dispositivo portátil com espuma densa envolvida
em torno de um cilindro de plástico sólido. Um massageador de
rolo é relatado para oferecer uma massagem como feel e é rolado
sobre o músculo de um indivíduo, a fim de replicar massagem
profunda proposta e liberação miofascial efeitos.
ROLLER MASSAGER
Justificativa
• Rolo massageador de liberação miofascial, tambem conhecido
como “Roller Massager” é uma potente ferramenta para liberação
do tecido miofascial e relaxamento. Seu formato estriado ajuda na
mobilização do tecido superficial e profundo, proporcionando uma
experiência de massagem, relaxamento e liberação do tecido
fascial. Os Roller Massagers foram projetados para facilitar a
liberação do ponto do disparador do quadro álgico.
ROLLER MASSAGER
• Atrofia muscular
• Paralisia de nervos
• Articulações dolorosas
• Lombalgias / Reumatismo
• Distúrbios de peristaltismo intestinal
• Formação de nódulos
PRINCIPAIS
Justificativa
CONTRA-INDICAÇÕES
• Não é indicado o uso de ventosas sobre a pele com lesão aguda ou
lesão prévia e nos casos de distúrbios hemorrágicos hereditários
ou fármaco-induzidos.
Esterilização da Ventosa:
• Sempre após o uso da ventosa com sangria ou sem sangria, esta
deverá ser esterilizada conforme abaixo:
Vidro => Deverá ser lavado com bastante água e sabão, depois deixar
de molho em água clorada, ou germicida líquido, ou utilizar o método
de flambagem.
TIPOS DE APLICAÇÃO DE
Justificativa
VENTOSA
• Temos dois tipos de métodos de aplicação de ventosas: aplicação
completa (com sangramento) e aplicação a seco (sem
sangramento). No caso de ventosa com sangramento, faz-se
primeiro uma lesão na pele para remover o sangue e o líquido
tecidual do corpo. No procedimento a seco, as ventosas são
aplicadas na pele íntegra. A massagem deslizante ou “Quacha” com
ventosa a seco, na qual se aplica óleo ou algum outro lubrificante
na pele, é realizada de modo que ventosa possa deslizar para
frente e para trás na área a ser tratada. Existe também a aplicação
de ventosa com agulha ou ventosa com moxa, na qual a ventosa de
acrílico é colocada sobre a agulha de acupuntura ou com a moxa
queimando na
TIPOS DE APLICAÇÃO DE
Justificativa
VENTOSA
• Existem 3 tipos de trabalho com Ventosa, são eles:
• Ventosa por Fogo => Coloca-se algodão embebido em álcool no
interior do recipiente e acende-se o fogo, retira-se o algodão em
chama e a seguir aplica-se a cúpula sobre a pele do paciente.
DURAÇÃO DA APLICAÇÃO
Tempo médio de 5 a 10 minutos.
Dependendo dos fatores de sensibilidade local, intensidade da
sucção, espessura da pele e gravidade da doença, o tempo de
aplicação poderá ser maior.
TÉCNICA
Justificativa
• Basicamente é necessário gerar pressão negativa na ventosa, sendo
o ar retirado com uma bola de borracha ou com vários sistemas de
bombeamento.
TÉCNICA
Justificativa
• Método que provoca hiperemia e até hemorragia subcutânea
através de pressão negativa aplicada no interior de um recipiente
colocado sobre a pele para que ocorra a troca gasosa, eliminando
gases com toxinas e daí promover a Saúde.
• A pressão negativa suga a pele e provoca estase sangüínea local,
estimulando o tecido ou as terminações nervosas locais. Com o
vácuo e a absorção da superfície da pele, os vasos capilares e os
poros se abrem, as toxinas são retiradas, ocorre à troca gasosa com
a oxigenação do sangue, a circulação sangüínea é ativada.
VENTOSA
Justificativa
• Consiste em uma cúpula oca que pode ser de vidro, bambú ou
plástico acrílico.
Características:
• Limpa os glób. vermelhos degenerados
• Aumenta o nível de cálcio no sangue
• Fortalece os vasos sangüíneos
• Ativa secreção hormonal
• Elimina a dor
• Trata doenças dos Zang Fu
• Reduz a febre
• Acelera a digestão
• Trata intoxicação por substâncias químicas, remédios e
gases
REFERÊNCIAS
REFERÊNCIAS
• Auteroche, B./ Auteroche, M. – Guia Prático de Acupuntura e Moxabustão: editora Roca- 17ª
edição – 1997.
• Boyle, M. Foam rolling. In: Training and Conditioning Magazine, E. Frankel, ed. Ithaca, NY:
Momentum Media Sports Publishing, 2006. 5.
• Boyle, M. Using Foam Rollers. Available at. Accessed 2009.
• Behm DG and Chaouachi A. A review of the acute effects of static and dynamic stretching on
performance. Eur J Appl Phys. 2011;111(11): 2633- 2651. doi: 10.1007/s00421-011-1879-2.
• Barnes, M.F. The basic science of myofascial release: Morphologic change in connective
tissue. J BodywMov Ther. 2007;1(4): 231-238. doi: 10.1016/ S1360-8592(97)80051-4.
• Cafarelli, E and Flint, F. The role of massage in preparation for and recovery from exercise.
Sports Med 14: 1–9, 1992.
• Cantu, RI and Grodin, AJ. Myofascial Manipulation Theory and Clinical Application.
Gaithersburg, MD: Aspen Publishers, Inc, 2001.
• Curran, PF, Fiore, RD, and Crisco, JJ. A comparison of the pressure exerted on soft tissue by 2
myofascial rollers. J Sport Rehabil 17: 432– 442, 2008.
• Castiglione, A, ed. Self Myofascial Release Therapy and Athletes. AIoSMR Therapy, 2010.
• Clark, M and Russell, A. Self-myofascial Release Techniques. Available at:
www.PerformBetter.com. Accessed 2009.
REFERÊNCIAS
• Drake, M. et al.. The ShortTerm Effects of Treating Plantar Fasciitis With a Temporary Custom
Foot Orthosis and Stretching. J Orthop Sports Phys Ther. 2011;41(4):221-231. doi:
10.2519/jospt.2011.
• FAUCHET, R. Prefácio edição francesa, 2000. Disponível
em:http://www.erealizacoes.com.br/editora/escoliose/prefacio.htm. Acesso em: 07 Jul.
2016;
• Gensheng, Chen – Carrión, José Luis Coba – 101Enfermedades Tractadas con Acupuntura y
Moxibustión: editora Ediciones em Lenguas Extranjeras – Beijing – 4ª edição – 2005
• Goats, GC. Massage—The scientific basis of an ancient art: Part 2. Physiological and
therapeutic effects. Br J Sports Med 28: 153–156, 1994.
• MacDonald, G. et al. An acute bout of self myofascial release increases range of motion
without a subsequent decrease in neuromuscular performance. J of Strength Cond Res.
2012. (published ahead of print).
• Mong CX – Acupuntura e Moxibustão Chinesa: editora Roca – 27ª ed– 1998
• http://www.antiginastica.com. Acesso em: 08 Jul. 2016;
• http://methode-mezieres.com. Acesso em 06 Jul. 2016;
• http://www.reconst-posturale.com/F/frameset_F.html. Acesso em 12 Jul. 2016;
• Ogai, R, et al. Effects of petrissage massage on fatigue and exercise performance following
intensive cycle pedalling. Br J Sports Med 42: 534–538, 2008.
REFERÊNCIAS
• Sefton, J. Myofascial release for athletic trainers, part 1: theory and session guidelines.
Athletic Therapy Today. 2004;9(1): 48-49.
• Sullivan KM et al. original research roller massager application to the hamstrings increases
sit-and-reach range of motion within five to ten seconds without performance impairments
The International Journal of Sports Physical Therapy | Vol. 8, N. 3 | June 2013 | Page 228
• Thera-Band: Systems of Progressive Exercise. Roller Massager Standard Version. Thera-Band:
Systems of Progressive Exercise. http://www.thera-band.com/
store/products.php?ProductID=81. Accessed August 11, 2012.
• Weinberg, R, Jackson, A, and Kolodny, K. The relationship of massage and exercise to mood
enhancement. Sport Psychol 2: 202–211, 1988.
• Weerapong, P, Hume, PA, and Kolt, GS. The mechanisms of massage and effects on
performance, muscle recovery and injury prevention. Sports Med 35: 235–256, 2005.
• Wiktorsson-Moller, M, Oberg, B, Ekstrand, J, and Gillquist, J. Effects of warming up, massage,
and stretching on range of motion and muscle strength in the lower extremity. Am J Sports
Med 11: 249–252, 1983.
• XHARDEZ, Y.: Vade- Mecum de Cinesioterapia e Reeducação Funcional, 4e Ed., São Paulo:
Andrei, 2001;