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Educação Básica
ESTRUTURA E
FUNCIONAMENTO DA
EDUCAÇÃO BÁSICA
Educação a Distância
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO 4
INTRODUÇÃO 5
1 A ESTRUTURA DIDÁTICA DA EDUCAÇÃO BÁSICA 6
2 FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO 9
3 SISTEMA ESCOLAR 10
3.1 DEFINIÇÕES RELEVANTES 10
3.1.1 Características Básicas de um Sistema 10
3.1.2 Representação Sistêmica 10
3.1.3 Base de Sustentação Sistêmica 11
3.1.4 Tipos de Sistemas Existentes no Tocante à Educação 11
3.1.4.1 Sistema Educacional Formal 11
3.1.4.2 Sistema Educacional Não Formal 12
3.1.4.3 Sistema Educacional Informal 12
3.2 SISTEMAS DE ENSINO 12
3.2.1 Sistema Escolar 12
3.2.1.1 Sistema Escolar Brasileiro 13
3.2.1.1.1 Fundamentos do Sistema Escolar Brasileiro 14
4 EVOLUÇÃO DA INSTITUIÇÃO ESCOLAR 16
4.1 A ESCOLA PRIMÁRIA 16
4.2 A ESCOLA MÉDIA 17
4.3 A EDUCAÇÃO PÚBLICA 17
5 A EDUCAÇÃO BÁSICA NO BRASIL 19
5.1 PERÍODO DA PRIMEIRA REPÚBLICA: 1889 A 1929 19
5.2 PERÍODO DA SEGUNDA REPÚBLICA: 1930 A 1936 20
5.3 PERÍODO DO REGIME MILITAR: 1964 A 1985 22
5.4 PERÍODO DA ABERTURA POLÍTICA: 1986 ATÉ NOSSOS DIAS 23
6 ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DA EDUCAÇÃO 25
BÁSICA
6.1 A ESTRUTURA DIDÁTICA DA EDUCAÇÃO BÁSICA A PARTIR 25
DA LEI 9394/96 (LDB)
3
APRESENTAÇÃO
É com satisfação que a Unisa Digital oferece a você, aluno, esta apostila
de Estrutura e Funcionamento da Educação Básica, parte integrante de um conjunto
de materiais de pesquisa voltados ao aprendizado dinâmico e autônomo que a
educação a distância exige. O principal objetivo desta apostila é propiciar aos alunos
uma apresentação do conteúdo básico da disciplina.
A Unisa Digital oferece outros meios de solidificar seu aprendizado, por
meio de recursos multidisciplinares como chats, fóruns, Aulas web, Material de Apoio
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Nesse contexto, os recursos disponíveis e necessários para apoiá-lo no
seu estudo são o suplemento que a Unisa Digital oferece, tornando seu aprendizado
eficiente e prazeroso, concorrendo para uma formação completa, na qual o conteúdo
aprendido influencia sua vida profissional e pessoal.
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qualquer lugar!
Unisa Digital
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INTRODUÇÃO
Não vamos propor uma exaustiva e inútil decoração de leis e seus artigos,
mas compreendê-las de forma crítica e consciente.
Desejamos a todos vocês um ótimo aproveitamento nesta disciplina.
1
Obtenha a íntegra da LDB n°. 9.394 de 1996 acessando o site do Ministério da Educação e Cultura:
http://www.mec.gov.br.
2
Lei nº 11.274, de 06 de fevereiro de 2006 institui o Ensino Fundamental de Nove Anos a partir dos
seis anos de idade.
7
2 FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO
3 SISTEMA ESCOLAR
crianças e jovens. Eles são traduzidos nos objetivos que se deseja atingir, nos
conteúdos considerados os mais adequados para promovê-los, nas metodologias
adotadas e nas formas de avaliar o trabalho desenvolvido. A definição de quais são
esses conhecimentos e valores vem sendo modificada nos últimos anos devido às
demandas criadas pelas transformações na organização da produção e do trabalho
e pela conjuntura de redemocratização do país. Portanto, a meta de melhoria da
qualidade da educação impôs o enfrentamento da questão curricular como aquilo
que deve nortear as ações das escolas, dando vida e significado ao seu projeto
educativo.
Currículo pode ser entendido como o projeto que preside as atividades
educativas escolares, define as suas intenções e proporciona guias de ações
adequadas e úteis para os professores. Proporciona informações concretas sobre o
que ensinar, quando ensinar, como ensinar e quando e como avaliar.
Segundo Coll (1996, p.43-5):
Até 1995, não havia no país uma referência nacional para nortear os
currículos propostos pelas 27 secretarias de educação estaduais e 5.600 municipais
que compõem o Estado Federativo Brasileiro. Após um longo processo de debate
nacional, foi aprovada, em dezembro de 1996, a Lei 9394, de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional, lei máxima da educação brasileira, que, dentre suas propostas,
determina como competência da União estabelecer, em colaboração com estados e
municípios, diretrizes para nortear os currículos, de modo a assegurar uma formação
básica comum em todo o país.
De acordo com o artigo 26 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional:
[Os] currículos do ensino fundamental e médio devem ter uma base
nacional comum, a ser complementada em cada sistema de ensino e
estabelecimento escolar por uma parte diversificada, exigida pelas
características regionais e locais da sociedade, da cultura, da
economia e da comunidade.
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• a saúde;
• a sexualidade;
• o meio ambiente;
• o trabalho;
• a ciência e a tecnologia;
• a cultura;
• as linguagens.
• Língua Portuguesa;
• Matemática;
• Ciências;
32
• Geografia;
• História;
• língua estrangeira;
• Educação Artística;
• Educação Física;
6.5.1 Histórico
1) A Estética da Sensibilidade:
2) A Política da Igualdade:
3) A Ética da Identidade:
• interdisciplinaridade;
• contextualização;
• a importância da escola;
Alguns Comentários:
são obrigatórias, bem como será obrigatória uma formação docente que lhes seja
consequente. Essas diretrizes compreendem, pois, a educação escolar que se
desenvolve, predominantemente, por meio do ensino em instituições próprias (art.1º,
§ 1º da LDB).
escrita bens relevantes, de valor prático e simbólico, o não acesso a graus elevados
de letramento é particularmente danoso para a conquista de uma sociedade. Fazer a
reparação dessa realidade, dívida inscrita em nossa história social e na vida de
tantos indivíduos, é um imperativo e um dos fins da EJA, porque reconhece o
advento para todos desse princípio de igualdade.
Desse modo, a função reparadora da EJA, no limite, significa não só a
entrada no circuito dos direitos civis pela restauração de um direito negado, o direito
a uma escola de qualidade, mas também o reconhecimento daquela igualdade
ontológica de todo e qualquer ser humano. Dessa negação, evidente na história
brasileira, resulta uma perda: o acesso a um bem real, social e simbolicamente
importante. Logo, não se deve confundir a noção de reparação com a de
suprimento. Como diz o Parecer CNE/CEB nº 4/98: “Nada mais significativo e
importante para a construção da cidadania do que a compreensão de que a cultura
não existiria sem a socialização das conquistas humanas. O sujeito anônimo é, na
verdade, o grande artesão dos tecidos da história.”
O término de tal discriminação não é uma tarefa exclusiva da educação
escolar. Essa e outras formas de discriminação não têm o seu nascedouro na
escola. Contudo, dentro dos seus limites, a educação escolar possibilita um espaço
democrático de conhecimento e postura tendente a assinalar um projeto de
sociedade menos desigual. Questionar, por si só, a virtude igualitária da educação
escolar não é desconhecer o seu potencial. Ela pode auxiliar na eliminação das
descriminações e, nessa medida, abrir espaço para outras modalidades mais
amplas de liberdade. A universalização dos ensinos Fundamental e Médio libera,
porque o acesso aos conhecimentos científicos virtualiza uma conquista da
racionalidade sobre poderes assentados no medo e na ignorância e possibilita o
exercício do pensamento sob o influxo de uma ação sistemática. Ela é também uma
via de reconhecimento de si, da autoestima e do outro como igual. De outro lado, a
universalização do Ensino Fundamental, até por sua história, abre caminho para que
mais cidadãos possam se apropriar de conhecimentos avançados, tão necessários
para a consolidação de pessoas mais solidárias e de países mais autônomos e
democráticos. E, num mercado de trabalho onde a exigência do Ensino Médio vai se
impondo, a necessidade do Ensino Fundamental é uma verdadeira corrida contra
um tempo de exclusão não mais tolerável.
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É por isso que a EJA necessita ser pensada como um modelo pedagógico
próprio, a fim de criar situações pedagógicas e satisfazer necessidades de
aprendizagem de jovens e adultos. Não se pode considerar a EJA e o novo conceito
que a orienta apenas como um processo inicial de alfabetização. A EJA busca
formar e incentivar o leitor de livros e das múltiplas linguagens visuais juntamente
com as dimensões do trabalho e da cidadania. Pode-se dizer que estamos diante da
função equalizadora. A educação, como uma chave indispensável para o exercício
da cidadania na sociedade contemporânea, vai se impondo cada vez mais nestes
tempos de mudanças e inovações nos processos produtivos. Ela possibilita ao
indivíduo jovem e adulto retomar seu potencial, desenvolver suas habilidades,
confirmar competências adquiridas na educação extraescolar e na própria vida e
adquirir um nível técnico e profissional mais qualificado.
O Brasil vai conhecendo uma elevação maior da expectativa de vida por
parte de segmentos de sua população. Os brasileiros estão vivendo mais. É verdade
que são situações não generalizáveis, devido à baixa renda percebida e o pequeno
valor de muitas aposentadorias. A essa realidade promissora e problemática ao
mesmo tempo, acrescenta-se, por vezes, a falta de opções para as pessoas da
terceira idade poderem desenvolver seu potencial e suas experiências vividas. A
consciência da importância do idoso para a família e para a sociedade ainda está
por se generalizar. Essa tarefa de propiciar a todos a atualização de conhecimento
por toda a vida é o que se pode chamar de função qualificadora da EJA. Ela tem
como base o caráter incompleto do ser humano, cujo potencial de desenvolvimento
e de adequação pode se atualizar em quadros escolares ou não escolares.
Dentro desse caráter ampliado, os termos “jovens e adultos” indicam que,
em todas as idades e em todas as épocas da vida, é possível se formar, se
desenvolver e constituir conhecimentos, habilidades, competências e valores que
transcendam os espaços formais da escolaridade e conduzam à realização de si e
ao reconhecimento do outro como sujeito.
44
6.7.2.1 Histórico
• Nove Títulos;
• 92 Artigos;
3
Consultar a LDB para aprofundamento. Disponível em http://www.leidireto.com.br/ (informar o
número da lei e acessar o conteúdo completo com as alterações).
50
1. pessoal escolar;
2. o corpo discente;
3. recursos materiais;
4
Lei nº 9.424, de 24/12/96 - Dispõe sobre o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino
Fundamental com vigência de dez anos. Foi substituído pelo FUNDEB.
58
REFERÊNCIAS
ANEXOS
60
ANEXO A
ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS: PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES E
RESPOSTAS DA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA (SEB/MEC)
14. Quanto tempo os sistemas têm para ampliar o Ensino Fundamental de nove
anos?
De acordo com o art. 5º da Lei nº 11.274/2006, os Municípios, Estados e o Distrito
Federal terão prazo até 2010 para implementar o Ensino Fundamental com nove
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15. O MEC vai distribuir livro didático ou outro material para as crianças de
seis anos matriculadas no Ensino Fundamental de nove anos?
O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e a Secretaria de
Educação Básica (SEB) continuarão enviando material didático para as escolas, no
âmbito do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD).
Em 2006, foram distribuídos 37.500 kits pedagógicos para 28 mil escolas que
ampliaram o ensino fundamental para nove anos, com base nas informações do
censo 2005. Ressalte-se que, a cada 50 crianças matriculadas no 1o ano, foi
distribuído 1 kit contendo:
- 2 alfabetos móveis em madeira com 36 peças cada jogo;
- 2 jogos pedagógicos em madeira para o ensino matemático com 114 peças;
- 4 quebra-cabeças temáticos em madeira com 36 peças;
- 4 jogos de memória temáticos em madeira com 40 peças;
- 2 mosaicos geométricos com 100 peças;
- 2 ábacos com 50 peças coloridas.
16. Os pais podem exigir desde já a matrícula de seu filho de seis anos no
ensino obrigatório?
Sim. Desde a Lei 11.274/2006, os pais ficam obrigados a matricular no Ensino
Fundamental seus filhos que tenham seis anos completos na data de início do ano
letivo. Portanto, cabe ao Poder Público proceder a chamada à matrícula no Ensino
Fundamental de todas as crianças que venham a completar seis anos até o início do
ano letivo, de acordo com o planejamento efetuado.
17. O MEC prestará assessoria técnica aos sistemas de ensino para que
implantem o Ensino Fundamental de nove anos?
Sim. O Ministério da Educação vem orientando os sistemas com a realização de
encontros, seminários e por meio de publicação de documentos.
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27. Qual o período que as escolas particulares têm para ampliarem o Ensino
Fundamental para nove anos?
O prazo é definido pelo órgão normativo de cada sistema de ensino. Logo, é o
mesmo para as respectivas escolas públicas e privadas.
30. As crianças de seis anos de idade que sabem ler e escrever podem ser
matriculadas diretamente no 2º ano do Ensino Fundamental de nove anos?
Não. O Ensino Fundamental de nove anos significa ampliação do tempo dessa
etapa de ensino na perspectiva de qualificar o ensino-aprendizagem e não a
antecipação da sua conclusão.
38. Até que ponto o CNE delibera sobre orientações pedagógicas para o
Ensino Fundamental de nove anos?
Uma das funções da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de
Educação é elaborar Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica de
maneira democrática e de forma a assegurar a participação da sociedade no
desenvolvimento, aprimoramento e consolidação da educação nacional de
qualidade. Essas Diretrizes devem orientar as propostas pedagógicas das
secretarias, o planejamento curricular dos sistemas de ensino e os projetos político-
pedagógicos das escolas.
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1
LEI Nº 11.274, DE 6 DE FEVEREIRO DE 2006. Altera a redação dos arts. 29, 30, 32 e 87 da Lei nº
9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional,
dispondo sobre a duração de 9 (nove) anos para o Ensino Fundamental, com matrícula obrigatória a
partir dos 6 (seis) anos de idade
1
Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Ensfund/ensfund9_perfreq.pdf.
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