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Padre António Vieira viveu entre o séc XVII e teve uma vida longa o que não é normal para

essa época. Escreveu 200 sermões e 700 cartas mas a obra que se distinguiu mais foi o sermão de
Santo António aos peixes pois é um assunto que trata sobre todos os tempos, mesmo, até aos dias
de hoje.

Foi para o Brasil com pai quanto tinha 6 anos, deixando Lisboa e o bairro da sé onde foi
batizado a sua inspiração, Santo António. Aprende a ler e a escrever no colégio dos jesuítas, sendo
um dia, ficou impressionado com um sermão fugindo de casa para pedir ao superior para entrar na
companha onde estudou teologia e filosofia. Preferiu sermões sendo tão dotado que torna-se
professor de retórica. Ordena-se padre movimentando pelo território, ganhando fama e sendo
muito desejado rapidamente

Foi neto de avó africana revelando um interesse por outras culturas. Pelos índios, é
conhecido por “Pai Grande”.

Regressou a Portugal, depois do fim da monarquia Filipina, para mostrar homenagem ao


novo rei e este acaba por convidar o padre para ser seu conselheiro. Com isto, passa a frequentar a
corte portuguesa e quem o ouvia seria as cortes europeias em vez dos índios.

António Vieira foi expulso de Portugal por motivo da sua influência do destino do país. Deste
modo, volta ao Brasil onde foi atacado até para ser morto passado alguns anos do seu regresso.

Ficou refém preso na igreja S. João Batista pelos colonos para ser levado de volta a Portugal
onde o seu amigo, rei J João IV morreu sendo nesse momento D. Afonso VI o rei de Portugal, dessa
forma Vieira era um alvo fácil pela Inquisição ficou numa sela em Coimbra sendo não só acusado
pela defesa dos índios, mas como também escritos a partir de um livro proibido.

Após Pedro II afastar o seu irmão do trono, o padre foi libertado pois foi este que educou o
novo rei, liberta-o por respeito apenas. Foi expulso de Portugal e não pode voltar ao Brasil.

Com isto, vai para Roma fazendo furor com os seus sermões. A rainha Cristina da Suécia
queria que Vieira fosse seu pregador pessoal, mas recusa. Até o papá Clemente X deu lhe duas
armas para o regresso a Portugal por ter admiração ao António Vieira

Aos 73 anos, “livrava-se” da Inquisição, e por não ter mais nada que fazer em Portugal volta
ao Brasil.

Copila a sua obra e acompanha a maior parte da sua edição. Fixa os sermões e contínua a
escrever cartas e quando começou a ficar cego e quase surdo, ditava.

Na sua última carta, dias antes de morrer, demostra-se desiludido com o Brasil e Portugal
pela Inquisição fora restaurada mas nunca quis abandonar a luta.

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