Você está na página 1de 74

CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO – TRF 1ª

PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

Aula 0 – Planejamento Estratégico: Conceitos. Princípios.


Etapas. Níveis. Métodos.

Olá pessoal, tudo certinho?

Meu nome é Vinicius Ribeiro, sou mineiro de Uberrrlândia (não


reparem no sotaque) e é com grande prazer que iniciaremos este
curso de Noção de Administração para o concurso do TRF 1ª. Antes
de começarmos, deixo aqui um breve resumo do meu currículo:

• Graduado em Administração na Universidade Federal de


Uberlândia;
• MBA em Comércio Exterior e Negócios Internacionais na FGV;
• Atualmente, sou Analista Judiciário (área administrativa) no
CNJ – concurso do STF;
• Ex-servidor do FNDE – Especialista em Finan. e Exec. de Progr.
e Proj. Educacionais;
• Classificado nos concursos de analista judiciário no STJ (área
administrativa) e no TJDFT (administrador);
• Aprovação no concurso APO-MPOG (excedente no concurso
atual);
• Recentemente, lecionei, no sítio do Ponto dos Concursos, as
disciplinas: Administração Pública (Resumão) para o concurso
do MPU; Gestão e Desenvolvimento Institucional para o
concurso da Fiocruz, Planejamento Estratégico para o concurso
da ABIN e Gestão Pública para o concurso do INMETRO;

1
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO – TRF 1ª

PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

• Atualmente, leciono disciplinas para o concurso da PREVIC, do


TRE/ES, do MMA e do STM, também por meio do sítio do Ponto
dos Concursos.

Sobre o curso

O foco deste curso, ministrado em 6 aulas (além desta Aula 0), é


capacitá-los para resolver a prova do TRF 1ª. Este curso de noções
de administração refere-se tanto ao cargo Analista Judiciário – Área
Administrativa quanto ao cargo Analista Judiciário - Área Apoio
Especializado - Especialidade Contadoria.

Para aqueles que farão o concurso na especialidade contadoria,


haverá matérias neste curso que não cairão na prova. Em todo caso,
no início das aulas, eu sempre cito os temas que serão ministrados.

Meu objetivo aqui é fazer com que vocês acertem as questões desta
disciplina e que isso contribua para a aprovação no concurso.

Além da teoria, comentaremos exercícios da banca FCC (com


priorização) e de outras bancas também. Somente nesta primeira
aula demonstrativa, não priorizaremos nenhuma banca
específica.

Uma vez que não será priorizada a banca nesta aula 0, colocaremos,
durante o curso, exercícios da banca FCC sobre tema abordado nesta
aula.

Muitos alunos me questionam sobre a necessidade de leituras


complementares. A minha resposta: depende do nível e da
disponibilidade de cada um. O edital será todo abordado em nossas
aulas.

2
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO – TRF 1ª

PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

Cronograma

Abaixo, coloco o cronograma do nosso curso. Antes, uma ressalva: as


próximas aulas serão estruturadas, preferencialmente, conforme os
tópicos abaixo, sempre com ênfase nos conteúdos tidos como mais
importantes para o concurso. No andamento do curso, pode haver
alteração na ordem proposta, por questões didáticas. Porém, todos os
itens descritos serão abordados.

• Aula 0 (04/02): Planejamento Estratégico: Conceitos.


Princípios. Etapas. Níveis. Métodos;
• Aula 1 (16/02): Licitações e Contratos: Lei nº 8.666/1993:
Conceito, finalidade, princípios, objeto, obrigatoriedade,
dispensa, inexigibilidade e vedações, modalidades,
procedimentos, anulação e revogação, sanções;
• Aula 2 (23/02): Comunicação como ferramenta de gestão;
Gestão da qualidade: conceitos, objetivos, métodos e
ferramentas;
• Aula 3 (02/03): Gestão de Processos: Definições.
Componentes. Características. Benefícios. Objetivos do
mapeamento. Cadeia de valor. Níveis de detalhamento dos
processos. Notação. Ferramentas de mapeamento. Projeto de
mapeamento. Indicadores;
• Aula 4 (09/03): Pregão presencial e eletrônico, sistema de
registro de preços. Lei nº 10.520/2002; Características do
contrato administrativo. Formalização e fiscalização do
contrato. Aspectos orçamentários e financeiros da execução do
contrato. Sanção administrativa. Equilíbrio econômico-
financeiro. Garantia contratual. Alteração do objeto.
Prorrogação do prazo de vigência e de execução;

3
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO – TRF 1ª

PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

• Aula 5 (11/03): Gestão de Projetos: Conceitos. Fundamentos.


Ciclo de vida. Ferramentas. Benefícios;
• Aula 6 (15/03): Teorias Administrativas: Principais escolas -
características básicas e contribuições.

Fórum

O fórum de dúvidas é um importante mecanismo de aprendizado.


Qualquer questionamento com relação à matéria pode ser feito por
lá. À medida que as perguntas são postadas, vou respondendo
seguindo a ordem de postagem.

Normalmente eu respondo às perguntas com 2 dias de diferença. Às


vezes, pode acontecer de demorar um pouco mais, mas todos os
questionamentos serão atendidos.

Planejamento Estratégico: Conceitos. Princípios. Etapas.


Níveis. Métodos.

No começo desta nossa aula, é fundamental a gente diferenciar


gestão estratégica de planejamento estratégico. Não é uma distinção
feita por todos autores, mas vamos lá.

Planejamento Estratégico: processo de formulação e implantação


de estratégia para aproveitar oportunidades e mitigar as ameaças do
ambiente externo.

Gestão Estratégica: mais ampla que o planejamento, a gestão


abrange, além da formulação e implantação, a concepção e a adoção

4
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO – TRF 1ª

PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

de um modelo organizacional adequado à implementação das


estratégias delineadas.

Planejamento Estratégico

Antes de entrarmos no planejamento estratégico propriamente dito,


vamos fazer uma definição: planejamento, no contexto das
organizações, é uma das funções básicas do administrador,
compondo o ciclo administrativo, a saber: planejamento,
organização, direção e controle. Assim, o planejamento é o início de
todo o processo, sendo subsidiado, posteriormente, pelas
informações obtidas no controle, já que se trata de um ciclo.

Para falar sobre o planejamento estratégico, é importante explicitar


os 3 níveis de planejamento, conforme a figura abaixo:

Vamos tentar fazer uma questão apenas com as características da


figura?

1) (CESPE – FUB 2008) Um administrador que acaba de ser


contratado por uma organização encontrará informações

5
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO – TRF 1ª

PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

sobre as operações do seu setor no plano estratégico, que é


um documento com conteúdo detalhado e analítico, fruto da
ampla participação de todos os setores da organização.

Olhando para as características da figura, acho que fica tranquilo, não


é? Ora, as operações do setor não estarão no plano estratégico. Plano
estratégico é genérico, não pode se ocupar de questões específicas.
Caso contrário, seria um texto longo e perderia seu propósito: ser
abrangente.

Gabarito: E

Vamos ao detalhamento.

Planejamento Operacional: o próprio nome já nos ajuda a


entender. Este planejamento é feito no nível das operações das
empresas ou órgãos. E o que isso quer dizer? Significa falar que esse
é o planejamento das rotinas de trabalho, os manuais de
procedimento, envolvendo atividades isoladas diárias, de curto prazo.

Planejamento Tático (Gerencial/Funcional/Intermediário):


mais abrangente que o planejamento operacional, o nível tático
envolve decisões de departamento, reunindo conjunto de atividades,
ao invés de atividades isoladas. Possui um prazo médio, geralmente 1
a 3 anos.

Planejamento Estratégico: é o planejamento mais amplo de todos,


sendo projetado para o longo prazo, cerca de 5 anos. Mas atenção:
não fiquem presos a esses prazos. Cada empresa ou órgão pode
possuir peculiaridades que determinem, por exemplo, um
planejamento estratégico de 10 anos. No planejamento estratégico, a

6
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO – TRF 1ª

PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

empresa é vista em sua totalidade, sendo definido pela cúpula


administrativa, embora possa haver participação do baixo escalão
(todos os funcionários) da empresa na formulação.

É preciso mencionar que existe uma hierarquia entre os 3 níveis.


Dessa forma, o planejamento operacional deve seguir o planejamento
tático e ambos deverão obedecer ao planejamento estratégico.

EXEMPLIFICANDO: No Inmetro, autarquia federal, como


poderíamos entender os 3 níveis de planejamento? Acessando o site
da Autarquia, temos a seguinte missão (missão será definida daqui a
pouco):

“Prover confiança à sociedade brasileira nas medições e nos produtos,


através da metrologia e da avaliação da conformidade, promovendo a
harmonização das relações de consumo, a inovação e a
competitividade do País.”

A partir desse trecho, como poderíamos pensar nos níveis de


planejamento para o Inmetro?

Estratégico: concentrar esforços para garantir que pequenas e


médias empresas estejam capacitadas, no ponto de vista da
conformidade de produtos, para se inserirem no mercado de forma
competitiva.

Tático no Departamento de Recursos Humanos: o departamento deve


elaborar treinamentos aos microempresários.

Operacional dos profissionais de RH: os profissionais devem levantar


os principais aspectos que serão abordados nos treinamentos.

Entendido?

Uma questãozinha para treinamento.


7
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO – TRF 1ª

PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

2) (CESPE – FUB 2008) O plano de contratações elaborado


pela área de RH da universidade pode ser visto como um
exemplo de planejamento tático.

Mais uma de exemplificação. Algo elaborado por uma área ou por um


departamento é realmente tático. Plano de contratações não pode ser
um planejamento estratégico, por não ser abrangente, mas também
não pode se enquadrar como operacional, pois não se trata de uma
rotina diária. Tranquilo aqui, certo?

Gabarito: C

Gestão Estratégica

A gestão estratégica (ou planejamento estratégico) envolve 4 passos


importantes, a saber: diagnóstico, planejamento, implementação e
controle.

Já que estamos falando de estratégia, vou aproveitar para colocar um


conceito dessa palavra:

Wright, Kroll e Parnell: “planos da alta administração para alcançar


resultados consistentes com a missão e os objetivos gerais da
organização”.

Antes de mostrarmos os passos da administração (gestão)


estratégica, vejamos alguns conceitos.

Missão: razão de ser e determina a identidade da empresa.


Determina o negócio da empresa. Normalmente é definido com “os
pés no chão”. A determinação da missão irá mostrar para o público
como a empresa pretende se posicionar no mercado.

8
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO – TRF 1ª

PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

Exemplos de Missão: Nike – “O negócio da Nike é vender atitude”;


Natura – “Criar e comercializar produtos e serviços que promovam o
bem-estar e o estar bem”.

Visão: consiste num macro objetivo não quantificável, expressa onde


e como a organização pretende estar no futuro. Toda visão possui
componente racional, a partir da análise ambiental (veremos sobre
essa análise daqui a pouco), e um componente emocional, sendo
produto da imaginação, geralmente do dono, do presidente, um
sonho, não necessariamente atingível.

Exemplo de Visão: Disney – “Criar um mundo onde todos possam


se sentir crianças”; Natura – Construção de um mundo melhor, ser
uma empresa reconhecida mundialmente pela qualidade e ênfase na
natureza; Coca-cola – um dia, em qualquer lugar, quando alguém
abrir uma torneira, saia coca-cola.

Valores: conjunto de princípios que todos os funcionários devem


estar preparados para defender, principalmente nos momentos de
crise, quando a organização passa por dificuldades. Os valores devem
nortear inclusive códigos de ética ou de conduta organizacional.

Valores da Natura:

• Busca permanente do aperfeiçoamento para promover o


desenvolvimento dos indivíduos, das organizações e da sociedade;
• O compromisso com a verdade como caminho para a qualidade das
relações. Quanto maior a diversidade das partes, maior a riqueza e
vitalidade do todo;

• A busca pela beleza libertação de preconceitos e manipulações;


• Valorizar o conjunto de relações, cujo valor está ligado a sua

9
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO – TRF 1ª

PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

capacidade de contribuir para a evolução da sociedade e o


desenvolvimento sustentável.

Agora vejamos os passos da gestão estratégica.

1. Diagnóstico Estratégico:

• Análise do ambiente externo – observação do ambiente,


visando à identificação de ameaças e oportunidades,
tanto no presente quanto no futuro;

• Análise do ambiente interno – avaliação dos recursos


presentes na empresa (materiais, humanos, financeiros e
tecnológicos), permitindo averiguar se eles são
suficientes e satisfatórios, o que permite identificar os
pontos fracos e fortes.

2. Planejamento:

• Fixação de diretrizes – guias que mostram a direção da


empresa: visão, missão, objetivos e valores;

• Formulação da estratégia – estabelecimento de um curso


de ação para garantir o alcance dos objetivos traçados

3. Implementação: as estratégias são colocadas em ação.


Somente com a implantação que é possível obter benefícios de
todo o trabalho realizado antes, nas etapas de diagnóstico e
planejamento.

4. Controle estratégico: monitoração e avaliação do processo de


administração estratégica. A intenção do controle é melhorar o
processo para assegurar um funcionamento adequado. É a
retroalimentação do sistema.

10
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO – TRF 1ª

PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

Detalhando a elaboração de diagnóstico e o Modelo SWOT

Como vimos acima, o diagnóstico estratégico, que define como a


empresa está e onde ela está, ocorre antes do planejamento. Após a
sua elaboração, caso seja bem feita, a empresa passa a ter uma base
sólida de informações para confeccionar o planejamento.

O diagnóstico é um importante instrumento de coleta de informações


que contribui para se traçar o perfil da empresa. A partir das
descobertas realizadas no diagnóstico, é possível propor soluções e
melhoria de resultados.

Podemos traçar como alguns objetivos específicos do diagnóstico:

• Avaliação da estrutura organizacional para detectar as


potencialidades e dificuldades, além dos fatores que estão
limitando a eficiência e eficácia da empresa;
• Análise de comportamentos, motivação, produtividade no
trabalho e satisfação dos stakeholders (pessoas interessadas no
negócio).

Conforme Block, o diagnóstico se propõe a “mobilizar ação sobre um


problema. Uma ação que melhore o funcionamento da organização”.
O autor defende que os problemas não se resumem a sistemas
financeiros e de produção, envolvendo também os recursos humanos,
o planejamento estratégico e a gerência de produtos e mercados.
Assim, a própria revisão do planejamento estratégico anterior faz
parte do diagnóstico.

Vejamos abaixo alguns possíveis problemas que podem surgir.

11
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO – TRF 1ª

PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

É essencial, na elaboração do diagnóstico, que a empresa detenha


bons sistemas de informação. No entanto, o entendimento da
situação da empresa pode ser feito tanto por métodos formais como
de maneira informal. Diálogos informais com funcionários, por
exemplo, pode dar uma idéia da satisfação dos colaboradores.

Ao diagnosticar a empresa, é possível determinar os principais


sintomas dos problemas (consequências), permitindo-se identificar as
causas deles.

Para elaborar um diagnóstico, é preciso partir de uma situação, de


um problema.

Vejamos um exemplo de uma livraria especializada em títulos


voltados para concursos. Suponhamos que essa empresa, que já atua
no mercado há algum tempo, nunca formalizou um planejamento

12
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO – TRF 1ª

PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

estratégico. Não obstante, a partir da pretensão de expandir os


negócios, a livraria percebe a necessidade da elaboração do plano.

Assim, o primeiro passo para a empresa é descrever a situação em


que ela se encontra. A livraria do nosso exemplo tem 15 anos de
experiência no mercado citado, possui uma loja pequena, porém
muito bem localizada. Os livros comercializados são de altíssimo
nível/qualidade, de maneira que o seu público é bastante selecionado
e exigente.

Problema: com uma loja pequena, a empresa não possui ganho de


escala (economia adquirida com o tempo/experiência – a cada
unidade fabricada de um produto, o seu custo unitário tende a ficar
mais baixo) para ter preços competitivos. Vale mencionar que o seu
foco é na qualidade, nos bons produtos. Entretanto, grandes redes de
livraria, que não fazem essa distinção entre produtos bons e ruins,
estão praticando excelentes preços nos bons livros. Embora a nossa
empresa possua vários clientes “fidelizados”, alguns estão deixando
de comprar na loja, tornando-se consumidores das grandes
empresas.

Vale lembrar que o momento do país é bastante propício para o


mercado em estudo: nos últimos anos o governo vem realizando
diversos concursos e sinaliza para a continuidade dos certames. Além
disso, é política do governo a valorização dos servidores para
melhorar a qualidade da Administração Pública, o que atrai diversas
pessoas (desempregadas ou desiludidas com a iniciativa privada).
Assim, há vários novos e velhos estudantes atrás de livros de
concursos. Normalmente, essas pessoas são bastante exigentes,
optando sempre por material de qualidade.

13
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO – TRF 1ª

PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

Está traçado um resumido diagnóstico da empresa. A partir daí, é


possível traçar o plano para expandir no mercado, diante de suas
possibilidades.

Fundamental no diagnóstico é levantar o que a empresa tem de bom,


de regular e de ruim. Não se pode omitir lados positivos nem
negativos.

Hora de praticar.

3) (CESPE INSS 2008) A primeira fase na elaboração de um


planejamento de longo prazo voltado para uma possível
mudança no modelo de previdência social seria a fixação dos
novos objetivos.

Como vimos, o processo do planejamento estratégico segue os


seguintes passos, respeitando a ordem: diagnóstico estratégico,
planejamento, implementação da estratégia e controle. A definição
dos objetivos e estratégias está inserida na etapa do planejamento.

Nesse sentido, a primeira fase não é a fixação dos objetivos.


Primeiro, faz-se necessário elaborar um diagnóstico para entender a
situação e os problemas vividos pela empresa.

Gabarito: E

Dentro do diagnóstico, devemos fazer a análise dos ambientes


interno externo à empresa, é a chamada Análise ou Matriz SWOT
(strenghts, weakness, opportunities e threats). Trata-se de um
acrônimo que quer dizer: forças, fraquezas, oportunidades e ameaças
– em português, podemos chamar de Matriz FOFA. Percebam que

14
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO – TRF 1ª

PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

essa análise engloba aspectos internos (forças e fraquezas da


empresa) e externos (oportunidades e ameaças do mercado).

A matriz, fruto de uma análise impessoal e realista, é uma


ferramenta fundamental para conhecer bem a empresa (conhece-te a
ti mesmo) e o ambiente em que ela está inserida e com o qual se
interage, ou pretende se inserir e se interagir.

Podemos fazer a seguinte comparação: diagnóstico – mais genérico;


análise SWOT – mais específico.

Vejamos cada item do acrônimo em separado:

Forças (Pontos Fortes): aptidões principais, diferencial diante dos


concorrentes, qualidades vistas pelos clientes, participação no
mercado, funcionários bem treinados, domínio de conhecimento
técnico. Representam aquilo que a empresa tem de melhor,
constituem as forças propulsoras da organização que facilitam o
alcance dos objetivos organizacionais - e devem ser reforçados.

Fraquezas (Pontos Fracos): técnicas ultrapassadas, a posição


frente aos concorrentes é de desvantagem, há pontos vulneráveis, os
equipamentos são velhos, pessoas mal treinadas, tecnologia
obsoleta. Representam as deficiências da empresa, constituem as
limitações e forças restritivas que dificultam ou impedem o alcance
dos objetivos - e que devem ser superados ou mitigados.

A análise externa envolve: mercados abrangidos pela empresa,


características atuais e tendências futuras e perspectivas. Engloba
também conjuntura econômica, tendências políticas, sociais, culturais
e legais. Vejamos os dois vetores.

15
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO – TRF 1ª

PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

Oportunidades: novos mercados em expansão, explosão de


demanda; há fatores macroeconômicos que beneficiam o comércio,
taxa de câmbio favorável, taxa de juros reduzida

Ameaças: obsolescência de produtos, saturação de mercado,


economia em recessão; setor em retração, há barreiras restritivas no
mercado internacional, há poucas possibilidades de diversificação.

Vejamos a matriz.

Questãozinha.

4) (CESPE INSS 2008) As forças, fraquezas, oportunidades e


ameaças do modelo de previdência vigente podem ser
identificadas por meio da análise SWOT.

Com certeza. SWOT aplica em qualquer situação. Podemos facilmente


detectar forças, fraquezas, ameaças e oportunidades no modelo de
previdência. Aliás, há muitas ameaças nesse sistema, vide as revoltas
que estão ocorrendo na França, não é?

Gabarito: C

Outra questão.

16
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO – TRF 1ª

PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

Nas últimas décadas, as organizações vêm aplicando um


conjunto de ferramentas de planejamento estratégico, a fim
de sobreviver em mercados cada vez mais mutáveis e
competitivos.

A esse respeito, julgue o item a seguir.

5) (CESPE SEPLAG DF 2009) Na ferramenta denominada


matriz Swot, os pontos fortes e as oportunidades para a
empresa estão mais fortemente relacionados a fatores
internos da organização, enquanto os pontos fracos e as
ameaças a que ela está sujeita estão mais diretamente
relacionadas a fatores externos.

Vejam que o examinador tentou nos confundir. Fatores internos são


pontos fortes e fracos. Oportunidades são externas, assim como as
ameaças.

Gabarito E

Mais uma questão.

6) (CESPE MC 2008) Uma das dimensões a ser verificada para


a escolha da estratégia da organização é a análise do
ambiente interno, por intermédio do efetivo conhecimento de
suas forças e fraquezas.

Tranquilo aqui, não é pessoal? Ora, a estratégia é a maneira como eu


vislumbro atingir os objetivos. No momento de escolha da estratégia,
a empresa deve previamente efetuar a análise SWOT. Um dos
aspectos da análise é a questão interna, que leva em conta as forças
e fraquezas da organização.

Gabarito: C

17
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO – TRF 1ª

PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

Em outros termos, podemos falar que as forças e fraquezas fazem


parte do sistema fechado. Por outro lado, as oportunidades e
ameaças pertencem ao sistema aberto.

Um brainstorming* (chuva de palpites) é fundamental na análise


SWOT. A chuva de palpites pode gerar boas informações para
análise.

*Brainstorming é muito utilizado em reuniões de criação de produtos.


O método é o seguinte: estimula-se o surgimento de novas idéias. As
pessoas vão colocando idéias sem qualquer filtro ou limitação. Com
certeza, algumas idéias absurdas serão descartadas posteriormente,
mas o objetivo é gerar o máximo possível de criações potenciais.

O segredo, após a análise, é poder aproveitar as oportunidades e as


forças e mitigar as fraquezas e ameaças.

Vamos ao passo a passo da SWOT:

• Passo 1: análise do ambiente externo


o Foco nas tendências, no futuro, identificando-se as
oportunidades oferecidas e as ameaças potenciais.
• Passo 2: cruzamento com o ambiente interno
o Análise de cada item identificado no passo 1, verificando
como a organização está preparada para enfrentar os
itens em separado. Se há preparação – força, se não há –
fraqueza.

Vejamos a matriz montada.

18
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO – TRF 1ª

PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

Tendências

Fatores externos à organização

Opportunity Threat
(Oportunidade) (Ameaça)
Fatores internos à organização

Strenght
(forças)
Fatos

SO ST
(fraquezas)
Weakness

WO WT

Como podemos ver, há quatro tipos de direcionamento, a partir do


cruzamento entre os dois ambientes:

1. SO: pontos fortes são utilizados para ter vantagem nas


oportunidades – potencialidade de ataque. Direcionamento:
desenvolvimento;
2. WO: pontos fracos são melhorados a partir das oportunidades –
debilidade de ataque. Direcionamento: crescimento;
3. ST: pontos fortes para evitar ou reduzir impactos das ameaças
– defensibilidade da organização. Direcionamento:
manutenção;

19
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO – TRF 1ª

PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

4. WT: a organização deve buscar a ordem para sair da situação


de caos emergente – vulnerabilidade da organização.
Direcionamento: sobrevivência.

Vamos a uma questão.

7) (CESPE INSS 2008) De acordo com dados do IBGE, 6,4% da


população tem, hoje, 65 anos de idade ou mais e, em 2050,
essa parcela corresponderá a 18,8% da população. Com base
nessas informações, julgue o item.

A análise SWOT aponta o envelhecimento da população


brasileira como um dos exemplos de fraqueza do modelo de
previdência social.

A população é o ambiente externo para a previdência. Assim, um


aspecto das pessoas não pode ser definido como uma fraqueza. No
caso em questão, o envelhecimento representa uma ameaça para a
previdência

Gabarito: E

Planejamento baseado em cenários

Os cenários relacionam-se com os panoramas, as observações, os


temas mais importantes e com acontecimentos que podem ocorrer no
futuro. No contexto das estratégias, referem-se a dados, indicadores,
informações, conhecimentos, métodos e critérios.

O estudo de cenários é uma viagem no tempo futuro para inserir a


empresa em determinados ambientes. São gerados diversos
caminhos que poderão ser descobertos, adotados ou seguidos,
sempre com 3 enfoques: realistas, otimistas e pessimistas.
20
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO – TRF 1ª

PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

Em uma definição mais precisa, podemos pensar os cenários como


sendo a formalização (por escrito) de sequências hipotéticas de
situações complexas, elaboradas com o intuito de concentrar esforços
nos processos causais e nos pontos de decisão, facilitando a tomada
de decisão em situações de incerteza e ignorância parcial. Não é
demais enfatizar que não existe técnica milagrosa, ou seja, nenhuma
previsão dará certeza sobre como será o comportamento das coisas
no futuro.

Na análise de cenários, são imaginadas diferentes combinações de


variáveis de várias naturezas e origens (econômicas – taxa de juros
alta ou baixa; políticas – governo estimula ou não a classe E;
mercadológicas – haverá novos produtos ou não, etc.). À medida que
ocorrem turbulências, os cenários tornam-se fundamentais no
processo decisório estratégico.

Vejamos as fundamentações da elaboração de cenários.

21
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO – TRF 1ª

PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

No desenvolvimento dos cenários, os gestores devem considerar duas


abordagens: projetiva e prospectiva.

Abordagem Projetiva: restringe-se a fatores e variáveis


quantitativos, objetivos e conhecidos; explica-se o futuro a partir do
passado, sendo o futuro único e certo; são usados modelos
deterministas e quantitativos.

Futuro

Presente

Passado

22
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO – TRF 1ª

PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

Abordagem Prospectiva: visão global; variações qualitativas


(quantificáveis ou não, subjetivas ou não, conhecidas ou não);
futuros múltiplos e incertos; futuro atua como determinante da ação
presente; análise intencional, utilizando-se opiniões, julgamentos,
pareceres, probabilidades, etc.

Futuro Possível 1

Presente Futuro Possível 2

Passado

Futuro Possível 3

No mundo globalizado de hoje, em que a única certeza que temos é a


mudança constante, a abordagem projetiva tem-se mostrado
insuficiente. Sendo assim, a abordagem prospectiva tem sido uma
ferramenta bastante útil.

Dentro da análise de cenários, uma técnica importante é o


benchmarking. Conhecendo boas práticas adotadas em outras
empresas ou até internamente, é possível traçar diferentes cenários.
Lembrando que, quanto mais informações a empresa tiver, melhor e
mais bem feitos serão os seus cenários, tanto os otimistas quanto os
pessimistas.

Vale mencionar que os cenários facilitam a vislumbrar as


oportunidades e ameaças do mercado.

Vejamos alguns exemplos de cenários e seus aspectos:

• Cenário de valores de ecodesenvolvimento:

23
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO – TRF 1ª

PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

o Ênfase no desenvolvimento baseado em recursos


próprios;
o Integração social e econômica;
o Predominância da igualdade e bem-estar da sociedade.
• Cenário de valores de crescimento econômico:
o Desenvolvimento do país;
o Busca do estilo e nível de vida dos países desenvolvidos;
o Ênfase em produtos e serviços com aprimoramento do
sistema produtivo.
• Cenário de valores de modernização:
o Ênfase na eficiência, criatividade e diversidade;
o Sociedade produtiva e criativa com o aprimoramento do
homem.

Os cenários improváveis nunca podem ser deixados de lado. Devem


ser sempre considerados.

Questão.

8) (CESPE INSS 2008) As mudanças previstas para 2050 na


estrutura da população brasileira demandam um consistente
processo de planejamento, que pressupõe o desenvolvimento
de premissas quanto às condições futuras. Como a
organização Previdência Social opera em ambientes
complexos, devem ser gerados cenários alternativos para as
futuras ações, analisando-se o que pode ajudar ou prejudicar
o progresso em direção aos objetivos.

A elaboração de cenários (principalmente de forma prospectiva) é


fundamental para evitar problemas no futuro. É necessário
estabelecer panoramas favoráveis, desfavoráveis e realistas. Assim,

24
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO – TRF 1ª

PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

os planos B, C, D, etc. estarão prontos para entrar em ação, caso


necessário.

Gabarito: C

Definição de objetivos e estratégias

Os objetivos são os resultados que a empresa busca alcançar. Eles


podem ser alvos bastante precisos ou simples intenções, devendo
focalizar os seguintes assuntos:

• Clientes e mercados;
• Produtos e serviços;
• Vantagens competitivas;
• Participação no mercado;
• Qualquer indicador de desempenho.

*Algumas empresas partem da definição dos objetivos no seu


planejamento estratégico, deixando, inclusive, de explicitar uma
missão.

Vejamos, na figura abaixo, alguns exemplos de objetivos que podem


ser traçados pelas empresas.

25
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO – TRF 1ª

PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

Alguns podem pensar que os objetivos se confundem com a missão


ou a visão. Entretanto, aqueles (objetivos) são bem mais específicos
que estes.

A definição dos objetivos pode ser encarada como consequência da


análise SWOT, uma vez que, com as informações das análises interna
e externa, é possível definir o caminho que a empresa pretende
seguir daqui para frente.

Os objetivos focalizam indicadores de desempenho que permitam


medir os resultados da empresa. Assim, no processo de definição dos
objetivos, é essencial criar critérios quantificáveis como fatia de
mercado, faturamento total, número de clientes. Aí é que entram as
metas, que quantificam os objetivos para que depois os resultados
sejam medidos de acordo com os indicadores, possibilitando a
avaliação na etapa de controle.

Vejamos alguns requisitos na definição dos objetivos:

o Mensurados em bases realistas (considerando os recursos


existentes;
o Devem ser desafiadores, garantindo o sentimento de
superação;
o O tempo disponível para o alcance deve ser explicitado;
o Devem ser relevantes;
o Devem ser comunicados

9) (CESPE INSS 2008) Para se alcançar uma situação de


equilíbrio na previdência social nos próximos anos, deve-se
garantir, no planejamento, que os objetivos de nível mais
elevado - os fins - estejam claramente interligados aos
objetivos de nível mais baixo - os meios.

26
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO – TRF 1ª

PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

Devemos pensar que os objetivos estratégicos são os fins (finalidade)


da empresa. Os objetivos táticos e operacionais serão os meios para
o alcance dos objetivos gerais, devendo, assim, estarem claramente
interligados. Há uma hierarquia entre os objetivos.

Gabarito: C

A estratégia é a maneira de atingir objetivos. E, sendo assim, só pode


ser estabelecida após a enumeração dos objetivos.

Implementação de estratégias

Quando se formula uma estratégia, um plano de ação é gerado para


a empresa. Até esse momento, estamos no campo das idéias, das
teorias. Após a elaboração, vem a prática, o dia-a-dia da estratégia.
Essa é a etapa conhecida como a implementação da estratégia.

Na implementação ações são postas em práticas e decisões são


tomadas para o plano acontecer. É nesse momento que várias
dificuldades são encontradas, devendo ser tratadas uma a uma. Os
colaboradores devem estar preparados para o ambiente de
constantes mudanças que a empresa enfrentará.

Fundamental para a implementação de estratégias é a divulgação do


planejamento em todos os níveis da organização. As pessoas
trabalham melhor se sabem o que está sendo feito. Se tudo é
explicado anteriormente, o trabalho ganha em qualidade. É preciso
perceber que a estratégia de uma empresa não deve ser um segredo
guardado a sete chaves.

27
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO – TRF 1ª

PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

Nesse contexto, um conceito importante é o de alinhamento


estratégico. O alinhamento é a comunicação da estratégia para os
níveis da organização. Vejamos o que um bom alinhamento pode
fazer na empresa.

Sem alinhamento Com alinhamento

Podemos imaginar cada seta sendo um funcionário. Vejam que na


empresa não alinhada, cada um caminha em uma direção diferente.
Não há rumo, é uma “barata tonta”. Já a empresa alinhada, que
beleza, todo mundo caminhando junto, para o mesmo caminho, ou
seja, os esforços são concentrados para o mesmo foco.

Para essa comunicação ser concretizada, um bom sistema de intranet


corporativa (“internet interna”) é fundamental. Além dessas
comunicações institucionais, possui importante papel o gerente tático,
que tem a função de transformar as diretrizes em planos de ação
junto aos funcionários operacionais.

Mesmo com tudo isso, impossível não existirem resistências,


principalmente quando há grandes mudanças. Aspectos de
personalidade das pessoas podem ir de encontro (contra) ao que está
sendo proposto. Mostrar o papel de cada um na implementação pode
mitigar os problemas. É preciso deixar claro que os funcionários que
não concordarem com os procedimentos, mesmo que explicados e

28
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO – TRF 1ª

PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

provados os seus benefícios futuros, não precisam continuar na


empresa. Simples assim.

Mas não pensemos que somente o funcionário de baixo escalão tem


dificuldade de “comprar a idéia”. Uma barreira muito comum é a falta
de comprometimento gerencial (médio escalão). Muitas vezes os
gerentes/diretores não dão o devido apoio moral ou político
necessário.

Depois dessa barreira pessoal, outros problemas são comuns no


momento da implementação da estratégia: limitação técnica ou
financeira, sistemas tecnológicos inadequados ou obsoletos e não
integrados. Um bom sistema de tecnologia agiliza o fluxo de
informações dentro da empresa, além de minimizar o número de
erros/problemas no processo de comunicação.

Outra coisa que pode acontecer é a existência de cronogramas ou


metas inviáveis. Quando da elaboração da estratégia, pode ser que
as pessoas envolvidas não tenham conhecimento da execução de
determinadas atividades. Esses tomadores de decisão acabam
traçando vários cronogramas com datas impraticáveis ou metas
impossíveis para o pessoal operacional cumprir. “O engenheiro deve
sempre conversar com o mestre de obra.”

Monitoração e controle

Essa etapa consiste no acompanhamento e avaliação da execução da


estratégia. É importante mencionar que os indicadores utilizados no
momento do planejamento deverão embasar a etapa de
monitoramento.

29
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO – TRF 1ª

PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

Modelos de Gestão Estratégica

Matriz de Ansoff

Produtos
Tradicionais Novos

Penetração no Desenvolvimento
Tradicionais
Mercado de Produto
Mercados

Desenvolvimento
Novos Diversificação
de Mercado

o Penetração no mercado: exploração de produtos tradicionais


em um mercado tradicional;
o Desenvolvimento de mercado: mercado novo com produtos
tradicionais, como uma operadora de cartões lançando um
produto para torcedores de times de futebol;
o Desenvolvimento de produto: mercados tradicionais com
produtos novos, como uma escola técnica que oferece novos
cursos para seus alunos;
o Diversificação: novos mercados com novos produtos, como uma
padaria que entra no ramo de açougue.

Vamos a uma questão.

10) (FCC METRÔ SP 2008) Na matriz produto/mercado (ou


matriz de Ansoff), as estratégias:

I. de crescimento pela venda de uma maior quantidade dos


produtos existentes para os clientes existentes;

30
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO – TRF 1ª

PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

II. de crescimento pelo atendimento a novos clientes por meio


da oferta de novos produtos.

Estas são, respectivamente, estratégias com foco em

a) penetração de mercado e desenvolvimento de mercado.

b) desenvolvimento de produto e diversificação.

c) desenvolvimento de mercado e desenvolvimento de


produto.

d) penetração no mercado e diversificação.

e) diversificação e desenvolvimento de mercado.

O primeiro item representa produtos tradicionais em mercados


tradicionais. Assim, trata-se da penetração de mercado.

O segundo item trata de novos produtos em novos mercados, o que


caracteriza a diversificação.

Gabarito: D

Matriz BCG

Essa matriz classifica as unidades de negócios de acordo com a sua


participação no mercado e a taxa de crescimento do mercado em que
atuam. Vejamos o desenho.

31
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO – TRF 1ª

PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

Participação no Mercado

Grande Pequena

Estrelas Pontos de
Interrogação
Grande
? ? ?

???
Crescimento
no Mercado
???

Vacas Vira-Latas ou

Pequeno

Abacaxis
Leiteiras

Estrelas (stars): produtos com participação elevada em mercados


com altas taxas de crescimento – alto potencial de lucratividade;

Pontos de interrogação (question marks): produtos com pequena


participação em mercados com altas taxas de crescimento.
Necessitam de dinheiro para investimento, mas o retorno é incerto.

Vacas leiteiras (cash cows): produtos com alta participação em


mercados estabilizados. Há ganhos de dinheiro sem necessidade de
investimentos.

32
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO – TRF 1ª

PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

Vira-latas (dogs): produtos com pequena participação em mercados


com pequenas taxas de crescimento. Precisam de dinheiro para
sobreviver, mas não ganham suficiente para tanto.

Um ponto importante é que há um dinamismo nessa matriz. Muitos


produtos nascem como pontos de interrogação, virando estrelas. Com
novos concorrentes surgindo, transformam-se em vacas leiteiras e,
finalmente, em vira-latas.

Questãozinha para praticar.

11) (CESGRANRIO PETROBRÁS 2010) Em função da crise


financeira mundial, o conselho diretor de um conglomerado
industrial decidiu pelo desinvestimento em uma unidade
estratégica de negócios cuja participação relativa de mercado
é baixa, apesar da taxa de crescimento do mercado ser alta.
Segundo a matriz BCG, eles classificaram a unidade como
um(a)

a) abacaxi

b) cão

c) ponto de interrogação

d) estrela

e) vaca leiteira

Nessa questão, de cara, podemos eliminar duas assertivas: a) e b).


Abacaxi e cão são a mesma coisa na matriz BCG. Vejam que o texto
fala em alta taxa de crescimento em uma participação no mercado
pequena. Ninguém sabe o que vai ocorrer. Esse mercado é mesmo
promissor ou é “fogo de palha” para a empresa? Ponto de
interrogação é a resposta
33
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO – TRF 1ª

PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

Gabarito: C

Outra.

12) (CESPE TER AL 2004) O diagnóstico estratégico, uma das


principais etapas do processo de planejamento estratégico,
está intimamente relacionado com a definição das estratégias
e políticas da empresa. Essa definição deverá preceder o
diagnóstico estratégico.

Que está intimamente ligado, não resta dúvida. O problema da


questão está na definição prévia das estratégias e políticas da
empresa. Ora, primeiro são feitos os diagnósticos para depois
elaborar objetivos e estratégias, sendo esses implementados e
controlados

Gabarito: E

Estratégias Competitivas

Michel Porter desenvolveu as seguintes estratégias competitivas.

• Diferenciação: tornar distinto o produto produzido ou serviço


prestado com relação à concorrência. Podem ser enfatizados a
qualidade, o serviço em si, o prestígio para o consumidor, o
atendimento, o pós-venda, as instalações, etc.:
o As canetas Montblanc enfatiza a exclusividade e o
prestígio de seus consumidores;
o O McDonald’s focam na qualidade uniforme dos produtos,
na rapidez do atendimento, na higiene, etc.
• Liderança do custo: objetivo é oferecer um produto mais
barato:

34
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO – TRF 1ª

PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

o O Fiat Uno é um carro com foco em custos;


o Os refrigerantes Skin também primam pelo baixo preço.
• Foco: também chamada de concentração ou do nicho, o foco é
a escolha de um segmento do mercado e concentrar-se nele. A
empresa opta por não entrar no grande mercado,
desenvolvendo habilidades apenas no segmento escolhido,
como produtos ou clientes bem específicos, ou mercados
geográficos menores:
o O Makro atende a um segmento específico chamado
atacarejo.

Questãozinha.

13) (FCC MPE-RN 2010) Segundo Michael Porter, liderança em


custo ou diferenciação são as duas formas de vantagem
competitiva que podem ser obtidas a partir da análise
criteriosa de sua cadeia de valor. Esta cadeia é constituída de
todas as atividades relevantes para criação de valor para o
cliente, portanto a organização deve desempenhar estas
atividades empregando menos recursos ou de forma
diferenciada. Neste contexto, as estratégias, chamadas
genéricas, que uma empresa pode adotar e que, para cada
uma delas difere o nível de utilização de sistemas de
informação estratégicos para a vantagem competitiva, são:
I. Produção de mais baixo custo, apropriada para produtos
padronizados, onde a tônica é produzir a um custo abaixo dos
concorrentes.
II. Produção de um produto específico, cuja diferenciação
pode ser estabelecida pela qualidade, por um design especial
ou por serviços agregados que melhorem o valor agregado.
III. Produção direcionada a um mercado específico, quer seja

35
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO – TRF 1ª

PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

por razões geográficas, quer seja por necessidade específica.


Está correto o que se afirma em

a) I, apenas

b) II, apenas

c) I e II, apenas

d) I e III, apenas

e) I, II e III.

São essas as estratégias genéricas de Michael Porter: custo,


diferenciação e foco. Todas as definições estão corretas.

Gabarito: E

Mais uma.

14) (CESGRANRIO BNDES 2009) Entre os requisitos para


colocação em prática das Estratégias Genéricas de Porter
estão o desenvolvimento de determinadas habilidades e
recursos. Classifique os argumentos da lista de acordo com os
recursos e habilidades mais relevantes em cada tipo de
estratégia, associando à letra "C" os argumentos relacionados
à estratégia Liderança no Custo Total, e à "D", aqueles
relacionados à Diferenciação.

A associação correta é

36
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO – TRF 1ª

PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

a) I - D, II - C e IV - D

b) I - C, II - C e V – D

c) I - C, III - C e IV – D

d) II - C, III - D e IV – C

e) II - D, IV - C e V - D

Item por item:

I) inovação objetiva a diferenciação do produto - D;

II) produtividade gera custos menores - C;

III) distribuição otimizada e eficiente gera menor custo - C;

IV) lealdade do consumidor é uma forma de diferenciação - D;

V) foco na qualidade é diferenciação pura - D.

Gabarito: A

Modelo Porter

Dentro de estratégia, um assunto importante é o modelo das cinco


forças, de Porter. Essas forças representam as dificuldades que uma
empresa enfrenta dentro da sua indústria (ramo). Essas forças (tidas
como poder de barganha ou ameaças – cuidado para não confundir
com o conceito de SWOT) são preponderantes para o setor,
determinando, inclusive, o potencial de lucro da indústria.

Ao conhecer essas forças, uma empresa pode se posicionar melhor


perante o mercado e estimar, de forma mais eficaz, o seu lucro.
Vejamos cada força em separado.

37
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO – TRF 1ª

PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

Clientes: são fundamentais na estimativa de potencial de lucro da


empresa. O poder de barganha dos clientes é o aspecto que irá
determinar a força da empresa perante eles. O que é esse poder de
barganha? É o poder que um cliente pode ter de barganhar melhores
preços e condições de venda de um produto.

Esse poder tende a ser maior à medida que o cliente for maior que a
empresa. Um exemplo seria o Carrefour adquirindo produtos de
beleza de uma empresa pequena. Com certeza o Carrefour ditaria as
regras do negócio.

Outro aspecto fundamental na definição do poder de barganha é a


participação do cliente nos negócios da empresa. Explico.
Suponhamos que 90% das vendas de um pequeno frigorífico
destinem a uma grande rede de churrascarias. Essa rede, dada a
importância que sabe que tem para o frigorífico, irá ditar as regras do
negócio, achatando a lucratividade da pequena empresa. Se a rede
de churrascarias decidir não comprar, o frigorífico pode quebrar.

Fornecedores: O raciocínio dos fornecedores é análogo ao dos


clientes, só que agora é na outra ponta. Os fornecedores podem ter
diferentes graus de poder de barganha perante a empresa. As causas
são aquelas já conhecidas: tamanho, participação nas compras da
empresa. Vejamos um exemplo.

Invertendo os papéis no exemplo do frigorífico, poderíamos ter o


seguinte: um grande frigorífico (fornecedor) atendendo a uma
pequena churrascaria. O poder de barganha do frigorífico poderia
diminuir as possibilidades de lucro do restaurante.

Concorrência: Essa é uma ameaça interna da indústria. Diferentes


estratégias dos concorrentes podem fazer com que a lucratividade da

38
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO – TRF 1ª

PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

empresa varie. Poderíamos pensar que uma indústria possui um


tamanho fixo, representando 100%. Se uma empresa, que possui
20% do mercado, dobra a sua participação, certamente os
concorrentes teriam a sua lucratividade diminuída. Vejamos exemplos
de forças que geram altos níveis de concorrência:

• Grande número de concorrentes sem que nenhum deles


detenha o domínio do mercado. Todos precisam trabalhar
bastante para manter suas posições, já que os clientes
possuem diversas oportunidades de compra (vários
concorrentes na indústria);
• Crescimento lento do setor. Como no exemplo que dei de um
setor sem crescimento, a única maneira de alguém conseguir
mais vendas é tirando de seu concorrente;
• Produtos do setor são pouco diferenciáveis, pressionando os
preços;
• Existem altas barreiras de saída (custos associados à saída da
empresa daquela indústria). Com a dificuldade de saída, as
empresas tendem a permanecer naquela indústria, acirrando a
concorrência.

Produtos Substitutos: A ameaça de produtos substitutos de uma


determinada indústria também pressiona a lucratividade de uma
empresa. Vejamos um exemplo.

Imaginem um ramo de empresas que comercializam máquinas


fotográficas. Essa indústria tem sido bastante pressionada pelos
celulares que tiram fotos. Algumas pessoas deixam de comprar as
máquinas para utilizarem somente os seus telefones celulares. Essa é
uma grande ameaça que achata a lucratividade de empresas desse
ramo.

39
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO – TRF 1ª

PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

Novos Concorrentes (Entrantes): Novos entrantes podem


representar uma ameaça à empresa já instalada naquela indústria.
Essas novas organizações podem diminuir a fatia de mercado da
empresa. Um exemplo claro que temos hoje, na indústria
automobilística, é a chegada do carro chinês no Brasil, que ameaça
as montadoras já instaladas, como a Fiat e a Ford.

Abaixo, temos uma figura que representa como essas forças


pressionam ao mesmo tempo a empresa dentro de sua indústria.
Reparem que com exceção dos concorrentes, as outras forças
representam pressões externas à indústria.

40
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO – TRF 1ª

PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

A ameaça de
novos
concorrentes

Concorrentes do
setor
Poder de Poder de
barganha barganha
dos dos clientes
fornecedores
Rivalidade entre
as empresas

Ameaça de
produtos
substitutos

Questãozinha.

15) (CESGRANRIO ELETROBRÁS 2010) O modelo das cinco


forças de Michael Porter é uma ferramenta bastante utilizada
para análise da indústria de uma organização. As cinco forças
de Porter são:

41
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO – TRF 1ª

PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

a) Poder de negociação de fornecedores, Poder de negociação


de compradores, Penetração de mercado dos concorrentes,
Ameaça de substitutos e Rivalidade de concorrentes.

b) Poder de negociação de fornecedores, Poder de negociação


de compradores, Cultura de uso de mercado, Ameaça de
substitutos e Rivalidade de concorrentes.

c) Poder de negociação de fornecedores, Poder de negociação


de compradores, Penetração de mercado dos concorrentes,
Cultura de uso de mercado e Rivalidade de concorrentes.

d) Ameaça de novos entrantes, Poder de negociação de


fornecedores, Poder de negociação de compradores, Ameaça
de substitutos e Rivalidade de concorrentes.

e) Ameaça de novos entrantes, Poder de negociação de


fornecedores, Poder de negociação de compradores, Cultura
de uso de mercado e Rivalidade de concorrentes.

Como falamos, as cinco forças de Porter são: novos concorrentes


(entrantes), poder de barganha dos fornecedores e dos clientes,
ameaça de produtos e serviços substitutos e a rivalidade entre os
concorrentes da indústria em voga.

Gabarito: D

Outra.

16) (UFF Administrador 2009) De acordo com Porter, a


capacidade de geração de margem de uma organização
depende da configuração das forças competitivas do setor
onde ela atua. O crescimento lento do setor é um fator que
influencia a força competitiva denominada:

42
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO – TRF 1ª

PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

a) rivalidade entre os concorrentes;

b) ameaça de produtos substitutos;

c) poder de barganha dos compradores;

d) poder de barganha dos fornecedores;

e) ameaça de novos entrantes.

Margem, conceito que o examinador utilizou, é o lucro da empresa.


No caso de crescimento lento, a rivalidade entre os concorrentes é
acirrada, tendo em vista que o crescimento de uma empresa
representa o achatamento de outra.

Gabarito: A

Mais uma.

17) (ACAFE MPE-SC 2009) Segundo Michael Porter, uma das


cinco forças que exercem influência sobre a rentabilidade
média de um setor é a entrada de novos concorrentes
(entrantes em potencial).

Analise os aspectos a seguir.

Assinale a alternativa que apresenta os fatores que se


constituem em barreiras de entrada a novas empresas.

43
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO – TRF 1ª

PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

a) 2 - 3 - 4 - 5.

b) 1 - 3 - 4 - 5.

c) 2 - 3 - 4.

d) 2 - 3 - 5.

e) 3 - 4 - 5.

Vejamos item por item.

1) O número de fornecedores, por si só, não constitui barreira de


entrada de novas empresas. Caso o mercado esteja em amplo
crescimento, há espaços para novos entrantes. Item Errado.

2) Determinados normativos podem inviabilizar a entrada de novas


empresas. A proibição de overbooking (venda de passagens acima da
capacidade do avião) pode inviabilizar uma nova companhia a entrar
no mercado, que se utilizaria dessa prática para se capitalizar.

3) Se as empresas que já atuam na industriam possuem economia de


escala, os novos entrantes competirão com menos capacidade, o que
de fato constitui uma barreira de entrada. Item Certo.

4) Dependendo do mercado, pode ser que o capital a ser investido


para que a empresa entre naquela indústria inviabilize a sua entrada.
Uma companhia aérea, por exemplo, necessita de muito capital para
começar o seu negócio. Item Certo.

5) Mercado abundante, na verdade, representa um atrativo para


novas empresas. Item Errado.

Gabarito: C

Outra.

44
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO – TRF 1ª

PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

18) (CESGRANRIO BACEN 2010) O modelo das cinco forças da


concorrência, proposto por Michael Porter, permite ampliar a
arena para a análise competitiva e reconhecer novas
condições, que podem alterar a forma como ocorre a
competição em dado setor e os efeitos sobre a atratividade da
indústria. São fatores que aumentam a atratividade de uma
indústria, tornando os retornos das empresas instaladas
superiores àqueles de outros setores:

a) existência de ativos especializados e retaliação esperada


das empresas da indústria.

b) elevados requisitos de capital e economias de escala.

c) facilidade de acesso a canais de distribuição e baixos custos


de mudanças aos clientes.

d) poder de barganha das empresas frente a consumidores e


fornecedores.

e) crescimento lento da indústria e elevada diferenciação de


produtos.

Vejamos item por item. A questão pede elementos que aumentam a


atratividade de uma indústria, evidenciando empresas lucrativas e
instigando novos entrantes a se aventurarem no mercado.

a) A especialização sempre ocorre com o tempo. Assim, novos


entrantes partem de um nível inferior àqueles que já estão
especializados. Além disso, se há retaliação de concorrentes, não há
atratividade para novas empresas.

b) Como já falamos, necessidade de capital e economia de escala


representam barreiras de entrada para novas empresas.

45
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO – TRF 1ª

PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

c) Se os clientes possuem baixo custo para mudar, a indústria passa


a não ser tão atrativa, já que o fim dos negócios com um cliente pode
representar sérios prejuízos às empresas.

d) Se as empresas da indústria possuem poder de negociação


perante os fornecedores e clientes, elas conseguem excelentes
contratos, gerando lucratividade para as empresas e atratividade da
indústria.

e) Se a indústria cresce lentamente, cada ganho de um concorrente


representa a perda de outro, o que de fato não é atrativo.

Gabarito: D

19) (FCC AL-SP 2010) No processo de elaboração do


planejamento estratégico o gestor público identifica as
variáveis controláveis e não controláveis originadas no
ambiente em que se insere a organização. Nesse sentido, é
correto afirmar que

a) ambas variáveis originam-se no ambiente externo.

b) as variáveis controláveis originam-se no ambiente externo,


e as variáveis não controláveis no ambiente interno.

c) as variáveis controláveis originam-se no ambiente interno,


e as variáveis não controláveis no ambiente externo.

d) ambas variáveis originam-se no ambiente interno.

e) ambas variáveis são controláveis, desde que previstas no


planejamento estratégico.

46
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO – TRF 1ª

PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

Tudo que é externo à empresa, é incontrolável. A organização não


tem condições de controlar aquilo que acontece no mercado, na
concorrência, no cliente, na conjuntura econômica/política, etc.

Por outro lado, aquilo que ocorre dentro da empresa pode ser
controlado. A empresa pode “mexer as suas peças” da forma como
bem entender.

Gabarito: C

As escolas de planejamento estratégico

Henry Mintzberg foi quem criou esse nome: escolas de planejamento


estratégico. Elas representam diferentes maneiras de se abordar o
planejamento. Apesar de possuírem diferentes escopos e
fundamentações, é importante enfatizar que a finalidade principal não
se altera, ou seja, construir uma visão* de futuro para as
organizações de acordo com o ambiente em que estão inseridas.

*O termo visão, nesse caso, possui um significado mais amplo: um


olhar para o futuro. Nesse sentido, não devemos pensar apenas
naquele conceito que vimos de visão.

Bom, então vamos estudar as escolas de forma separada.

Escola Design (Arquiteto individual; Escola SWOT)

Nessa escola, quem pensa a estratégia é a alta administração. Assim,


as decisões mais importantes são centralizadas nesses executivos
principais, que são considerados os arquitetos estrategistas.

47
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO – TRF 1ª

PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

A formação da estratégia é um processo deliberado (decisão


mediante discussão), sendo que as ações fluem da razão. O processo
é simples e informal, com estratégias únicas, surgindo de um design
individual.

Nesse modelo, busca-se a adequação entre as capacidades internas e


as possibilidades externas, ou seja, estamos falando da análise
SWOT.

Escola Planejamento (Líder + Staff)

Estratégia é resultado de um processo controlado, formal e


elaborado, com várias etapas, ou seja, possui alto nível de
complexidade. O executivo também é o foco, tendo o apoio do staff
de planejamento (apoio técnico).

A concepção (execução) dos planos estratégicos é atribuição dos


planejadores (e não do executivo principal). O líder máximo irá
aprovar esses planos (ele é, de fato, o responsável).

Escola Posicionamento (Estratégias Genéricas de Porter)

O processo de elaboração é analítico, sistemático e prescritivo, focado


no executivo principal. Possui estratégias tidas como formações
genéricas que representam posições a serem assumidas diante de um
mercado competitivo.

São idéias de Michael Porter que originaram essa escola. Sua


contribuição adveio do modelo das estratégias genéricas: liderança
de custo, diferenciação e enfoque.

48
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO – TRF 1ª

PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

Além das três estratégias, Porter deu outra contribuição para essa
escola: o modelo das cinco forças que influenciam na indústria (novos
entrantes, fornecedores, clientes, produtos substitutos e rivalidade
entre os concorrentes).

Escola Empreendedora (Visionária)

Trata-se de um processo visionário, ou seja, a estratégia é uma visão


(um olhar para o futuro). A sua formulação e a implantação são
centralizadas na pessoa do líder máximo da organização. Esse
executivo utiliza a sua intuição, o seu julgamento e a sua experiência
para gerar uma visão do futuro.

Caracteriza-se pela flexibilidade no processo, que suporta mudanças


de rumo.

Escola Cognitiva (Mental)

Caracterizado por um processo mental. A estratégia é resultado de


um processo cognitivo (aquisição de conhecimento; percepção) que
ocorre na cabeça daquele que traça a estratégia. Nesse sentido, as
estratégias surgem de acordo com a maneira com que as pessoas
interpretam as informações do ambiente externo. Há duas alas nessa
escola:

1. Objetiva: as informações fluem por meio dos filtros


deturpadores (que geram outros significados, que desvirtuam).
2. Subjetiva: as informações são interpretações de um mundo que
existe na percepção, podendo ele ser modelado e construído.

49
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO – TRF 1ª

PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

Escola Aprendizado

A formulação é emergente, mediante um processo informal e


descritivo. Relaciona-se com o aprendizado gerado ao longo do
tempo. Importante destacar que, para essa escola, a formulação e a
implementação não são etapas distintas. Os agentes (aprendizes) são
quaisquer membros dispostos a participar.

No aprendizado, não se concebe previamente a estratégia. O líder


atua como um gerente do processo de aprendizado estratégico, em
que as novas estratégias podem emergir.

Escola Poder (Negociação)

Formulação caracterizada por um processo de negociação. As


referências são o poder e a política tanto no ambiente interno tanto
na relação da empresa com o ambiente externo. Caracterizado pelos
confrontos e alianças.

Há dois ramos nessa escola:

1. Um que lida com o jogo político interno, chamado de poder


micro. Esse poder enxerga a formação de estratégia como a
interação, por meio da persuasão, barganha, ou até mediante o
confronto direto, sendo que as coalizões não são duradouras;
2. O outro é o poder macro, refere-se à utilização do poder pela
organização, com foco para as ações de conflito ou cooperação
da empresa no ambiente externo. Esse poder vê a organização
como um ente que promove seu próprio bem-estar por controle
ou cooperação com outras organizações.

50
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO – TRF 1ª

PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

Escola Cultural (Coletivo)

A formulação é um processo coletivo, ou seja, elaborado por todos,


com forte interação social com base nas crenças e nas interpretações
comuns aos membros da organização. Caracteriza-se pela ênfase na
tradição e consenso.

Escola Ambiental (Reativo)

Trata-se de um processo reativo, ou seja, a organização atua com um


agente passivo diante das circunstâncias impostas pelo ambiente. A
liderança, por conseguinte, é passiva e tem a função de interpretar o
que está ocorrendo no ambiente, devendo ser flexível para se adaptar
às diversas situações do mercado.

Nessa escola, a organização acaba por não ter opções estratégicas, já


que ela fica condicionada ao que ocorre no ambiente.

Escola Configuração (Transformação)

A formulação é representada por um processo de transformação.


Nessa escola, a organização detém uma determinada configuração
cuja estabilidade é interrompida ocasionalmente pelo processo de
transformação que origina novas estratégias.

Vejamos uma questão.

20) (FCC AL-SP 2010) Com relação às escolas de


planejamento estratégico, considere as afirmativas abaixo.

I. A escola de posicionamento entende a formação da


estratégia como a obtenção do ajuste essencial entre as forças

51
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO – TRF 1ª

PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

e as fraquezas internas da empresa com as ameaças e


oportunidades externas de seu ambiente.

II. A escola de design adota a visão de que a estratégia se


reduz a posições genéricas selecionadas por meio de análises
formalizadas das situações da indústria, tais como as
avaliações, utilizando o modelo das cinco forças competitivas.

III. Na perspectiva da escola empreendedora, o líder mantém


o controle sobre a implementação da própria visão formulada
de todo o processo estratégico. Portanto, a estratégia estaria
resumida a um processo visionário do líder.

IV. A escola cognitiva estuda as estratégias que se


desenvolvem na mente das pessoas, a fim de categorizar os
processos mentais em estruturas, modelos, mapas, conceitos
e esquemas.

V. A escola ambiental coloca a estratégia como um processo


reativo, ou seja, a organização é considerada um ente passivo
que consome seu tempo, reagindo a um ambiente que
estabelece a ordem a ser seguida.

Está correto o que se afirma APENAS em

a) I, II, III e IV.

b) I e V.

c) II e III.

d) II, III e V.

e) III, IV e V.

Vejamos item por item.

52
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO – TRF 1ª

PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

I) Trata-se da escola de design, também conhecida como escola


SWOT. Item Errado.

II) Essa definição relaciona-se com a escola de posicionamento. Item


Errado.

III) Na escola empreendedora, ocorre a centralização das decisões


relacionadas à estratégia nas mãos do executivo principal (líder
máximo). Item Certo.

IV) A escola cognitiva é exatamente isso: o processo surge da mente


das pessoas, que, a partir do pensamento, modela a realidade da
forma como quiser. Item Certo.

V) Como falamos, na escola ambiental, não há opções estratégicas,


não há proatividade (antecipação aos acontecimentos). O ambiente
dita as regras e a organização reage às ocorrências. Item Certo.

Gabarito: E

Outra questão.

21) (ESAF ANA 2009) Segundo Henry Mintzberg, são dez as


escolas de planejamento estratégico: design, planejamento,
posicionamento, empreendedora, cognitiva, aprendizado,
poder, cultural, ambiental e configuração. Relacione as
colunas na tabela abaixo e selecione a opção que representa a
sequência encontrada.

53
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO – TRF 1ª

PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

a) 5, 10, 4, 3, 7, 6, 8, 2, 9, 1

b) 6, 9, 1, 3, 10, 2, 4, 5, 8, 7

c) 2, 4, 3, 5, 10, 6, 8, 7, 9, 1

d) 10, 9, 8, 7, 6, 5, 2, 3, 4, 1

e) 5, 9, 2, 3, 8, 1, 4, 6, 10, 7

Vamos falar na ordem da segunda coluna.

54
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO – TRF 1ª

PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

Escola Aprendizado: todos que se interessarem podem aprender


nesse tipo de formulação de estratégia;

Escola Ambiental: formação da estratégia é um processo reativo;

Escola Design: processo centralizado e informal e simples (sem


etapas).

Escola Posicionamento: depende da posição que se determina adotar


perante o mercado. Essa posição (custo, diferenciação ou enfoque)
determinará os rumos da elaboração;

Escola Configuração: processo de transformação interrompe a


estabilidade;

Escola Planejamento: caracteriza-se por ser um processo formal


dividido em etapas.

Escola Empreendedora: as palavras-chave no processo são a visão e


a centralização (no líder);

Escola Cognitiva: processo baseia-se naquilo que se passa na mente


das pessoas, no conhecimento que surge dali;

Escola Cultural: processo coletivo baseado em crenças;

Escola Poder: formação é um processo de negociação.

Gabarito: B

Outras questões.

22) (FUNIVERSA ADASA 2009) Dentro da nova abordagem de


Estratégia Organizacional surgiram três orientações - escolas
empreendedoras, escola de aprendizagem e escola de

55
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO – TRF 1ª

PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

configuração. Quanto à escola da aprendizagem, assinale a


alternativa que apresenta premissa fundamental.

a) O papel da liderança é o de gerenciar o processo de


aprendizado estratégico pelo qual as estratégias podem
emergir e conceber estratégias deliberadas.

b) O aprendizado ocorre de forma lenta por meio do


comportamento que desestimula o pensamento retrospectivo.

c) A formação de estratégia é um processo de aprendizado da


organização ao longo do tempo.

d) O papel da liderança é o de conceber o processo de


aprendizado estratégico pelo qual as estratégias podem
emergir e não preconceber estratégias deliberadas.

e) O líder deve aprender a ensinar o sistema coletivo.

Essa escola representa a formulação da estratégia a partir do


aprendizado organizacional ao longo do tempo.

Vejamos os erros dos itens:

a) Não deliberações no processo. O aprendizado ocorre com o tempo.

b) Não há desestímulo ao pensamento retrospectivo. Uma vez que é


um processo de longo prazo, todo o passado, tudo que acontece
antes é levado em conta.

d) O líder não concebe nada sozinho, ele gerencia o processo de


aprendizagem.

e) O líder não aprende sozinho. No processo, participam aqueles que


se interessarem.

56
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO – TRF 1ª

PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

Gabarito: C

23) (CESPE UNIPAMPA 2009) Uma organização que atribui ao


seu principal executivo a responsabilidade de elaborar todo o
processo de concepção das estratégias adota a filosofia da
escola do aprendizado.

Na escola aprendizado, participam da elaboração todos os


interessados (aprendizes).

Gabarito: E

24) (CESPE UNIPAMPA 2009) De acordo com os pressupostos


da escola cultural, a formação da estratégia constitui um
processo coletivo.

Como falamos, a palavra-chave da escola cultural é coletivo. Nessa


escola, a participação é de todos.

Gabarito: C

Princípios da Administração Estratégica: metodologia de


elaboração do pensamento estratégico

Ansoff foi um autor que discorreu sobre o tema em voga. Para ele, o
planejamento estratégico baseia-se em 3 aspectos fundamentais: os
problemas administrativos originados de situações operacionais, os
processos que devem solucionar esses problemas e as variáveis que
os envolvem.

Quando as organizações interagem com o ambiente, há dois tipos


diferentes de comportamento:

57
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO – TRF 1ª

PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

• Operacional: aumento da eficiência nos processos de produção


para obtenção de lucros maiores;
• Estratégico: busca de melhorias ou substituições de produtos
ou serviços para que se alcance melhor participação (share -
fatia) no mercado.

No modelo Ansoff, temos os seguintes passos:

• Desenvolvimento de um plano estratégico (com os objetivos


que se pretende atingir de longo prazo;
• Estabelecimento de metas de curto prazo;
• Avaliação das condições internas da empresa e das
oportunidades externas;
• Decisão da diversificação ou foco na competência principal,
gerando dois caminhos possíveis;
o Formulação de estratégias de competição;
o Estratégias de diversificação.

Para Hebert Simon, quando se soluciona um problema (e o


planejamento parte de um problema), há quatro etapas:

1. Percepção de oportunidades ou necessidade de decidir;


2. Formulação de várias ações alternativas;
3. Avaliação das alternativas quantos aos resultados;
4. Escolha das alternativas que serão implantadas.

Dentro desse contexto estratégico, independente da metodologia


aplicada, alguns princípios sempre nortearão as ações da empresa.
Vejamos.

58
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO – TRF 1ª

PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

Na atuação dos gestores, objetivando o sucesso da organização, é


sempre importante considerar a posição do concorrente para que
sejam avaliadas as alternativas a serem utilizadas. Para a tomada de
decisões, é preciso considerar os seguintes aspectos:

• Avanços tecnológicos;

• Ambiente global;

• Novos jogadores (empresas);

59
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO – TRF 1ª

PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

• Novos produtos;

• Novas dimensões de mercado;

• Novos clientes; e

• Estratégias de concorrentes.

Questãozinha.

25) (FUNRIO MPOG 2009) A administração estratégica


representa a articulação de toda a organização visando ao
alcance de resultados globais e de longo prazo. A respeito da
administração estratégica é INCORRETO afirmar que

a) visa o alcance dos objetivos de cada unidade organizacional


dentro de uma estratégia geral.

b) sustenta-se em cinco pilares básicos, os recursos, os


mercados, a cultura, a estrutura organizacional e a estratégia.

c) é macro-orientada, abordando toda a organização.

d) está associada a um esforço conjunto a fim de alcançar os


objetivos impostos pela missão da organização.

e) globalidade e longo prazo são aspectos relevantes da


administração estratégica.

Devemos lembrar as características do Planejamento Estratégico e


aplicá-las na Administração (Gestão) Estratégica. Assim, os objetivos
devem ser tomados na organização como um todo. O alcance de
objetivos de cada unidade não é estratégico.

Gabarito: A

Outra.

60
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO – TRF 1ª

PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

26) (ESAF SUSEP 2010) Segundo Matias-Pereira, o alcance de


resultados positivos na implementação de planejamento
estratégico, principalmente na administração pública, depende
das condições e formas para a sua concretização. Destacam-se
as abaixo listadas, com exceção de:

a) forma de envolvimento exclusivamente da alta direção, em


especial do processo de sensibilização.

b) demonstração de vontade política para a implementação.

c) a existência de mecanismos que monitoram tanto o plano


quanto os elementos contextuais que lhe deram origem.

d) capacidade de percepção das condições que sustentam e


condicionam a viabilidade das ações planejadas.

e) nível de consciência das potencialidades e debilidades que


o grupo que planeja possui.

Um dos princípios da administração estratégica é a participação da


organização como um todo, ou seja, não se pode restringir a
participação na alta direção.

Vejam que, na letra e), o examinador utilizou outros termos para


forças (potencialidades) e fraquezas (debilidades), não deixando a
questão errada.

Gabarito: A

61
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO – TRF 1ª

PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

Bibliografia

Livro/Texto Autor

Teoria Geral de Administração Idalberto Chiavenato

Teoria Geral de Administração Antonio Maximiano

Exercícios Trabalhados

1) (CESPE – FUB 2008) Um administrador que acaba de ser


contratado por uma organização encontrará informações sobre as
operações do seu setor no plano estratégico, que é um documento
com conteúdo detalhado e analítico, fruto da ampla participação de
todos os setores da organização.

2) (CESPE – FUB 2008) O plano de contratações elaborado pela área


de RH da universidade pode ser visto como um exemplo de
planejamento tático.

3) (CESPE INSS 2008) A primeira fase na elaboração de um


planejamento de longo prazo voltado para uma possível mudança no
modelo de previdência social seria a fixação dos novos objetivos.

4) (CESPE INSS 2008) As forças, fraquezas, oportunidades e


ameaças do modelo de previdência vigente podem ser identificadas
por meio da análise SWOT.

Nas últimas décadas, as organizações vêm aplicando um conjunto de


ferramentas de planejamento estratégico, a fim de sobreviver em
mercados cada vez mais mutáveis e competitivos.

A esse respeito, julgue o item a seguir.

62
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO – TRF 1ª

PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

5) (CESPE SEPLAG DF 2009) Na ferramenta denominada matriz Swot,


os pontos fortes e as oportunidades para a empresa estão mais
fortemente relacionados a fatores internos da organização, enquanto
os pontos fracos e as ameaças a que ela está sujeita estão mais
diretamente relacionadas a fatores externos.

6) (CESPE MC 2008) Uma das dimensões a ser verificada para a


escolha da estratégia da organização é a análise do ambiente interno,
por intermédio do efetivo conhecimento de suas forças e fraquezas.

7) (CESPE INSS 2008) De acordo com dados do IBGE, 6,4% da


população tem, hoje, 65 anos de idade ou mais e, em 2050, essa
parcela corresponderá a 18,8% da população. Com base nessas
informações, julgue o item.

A análise SWOT aponta o envelhecimento da população brasileira


como um dos exemplos de fraqueza do modelo de previdência social.

8) (CESPE INSS 2008) As mudanças previstas para 2050 na estrutura


da população brasileira demandam um consistente processo de
planejamento, que pressupõe o desenvolvimento de premissas
quanto às condições futuras. Como a organização Previdência Social
opera em ambientes complexos, devem ser gerados cenários
alternativos para as futuras ações, analisando-se o que pode ajudar
ou prejudicar o progresso em direção aos objetivos.

9) (CESPE INSS 2008) Para se alcançar uma situação de equilíbrio na


previdência social nos próximos anos, deve-se garantir, no
planejamento, que os objetivos de nível mais elevado - os fins -
estejam claramente interligados aos objetivos de nível mais baixo -
os meios.

63
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO – TRF 1ª

PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

10) (FCC METRÔ SP 2008) Na matriz produto/mercado (ou matriz de


Ansoff), as estratégias:

I. de crescimento pela venda de uma maior quantidade dos produtos


existentes para os clientes existentes;

II. de crescimento pelo atendimento a novos clientes por meio da


oferta de novos produtos.

Estas são, respectivamente, estratégias com foco em

a) penetração de mercado e desenvolvimento de mercado.

b) desenvolvimento de produto e diversificação.

c) desenvolvimento de mercado e desenvolvimento de produto.

d) penetração no mercado e diversificação.

e) diversificação e desenvolvimento de mercado.

11) (CESGRANRIO PETROBRÁS 2010) Em função da crise financeira


mundial, o conselho diretor de um conglomerado industrial decidiu
pelo desinvestimento em uma unidade estratégica de negócios cuja
participação relativa de mercado é baixa, apesar da taxa de
crescimento do mercado ser alta. Segundo a matriz BCG, eles
classificaram a unidade como um(a)

a) abacaxi

b) cão

c) ponto de interrogação

d) estrela

e) vaca leiteira

64
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO – TRF 1ª

PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

12) (CESPE TER AL 2004) O diagnóstico estratégico, uma das


principais etapas do processo de planejamento estratégico, está
intimamente relacionado com a definição das estratégias e políticas
da empresa. Essa definição deverá preceder o diagnóstico
estratégico.

13) (FCC MPE-RN 2010) Segundo Michael Porter, liderança em custo


ou diferenciação são as duas formas de vantagem competitiva que
podem ser obtidas a partir da análise criteriosa de sua cadeia de
valor. Esta cadeia é constituída de todas as atividades relevantes
para criação de valor para o cliente, portanto a organização deve
desempenhar estas atividades empregando menos recursos ou de
forma diferenciada. Neste contexto, as estratégias, chamadas
genéricas, que uma empresa pode adotar e que, para cada uma delas
difere o nível de utilização de sistemas de informação estratégicos
para a vantagem competitiva, são:
I. Produção de mais baixo custo, apropriada para produtos
padronizados, onde a tônica é produzir a um custo abaixo dos
concorrentes.
II. Produção de um produto específico, cuja diferenciação pode ser
estabelecida pela qualidade, por um design especial ou por serviços
agregados que melhorem o valor agregado.
III. Produção direcionada a um mercado específico, quer seja por
razões geográficas, quer seja por necessidade específica.
Está correto o que se afirma em

a) I, apenas

b) II, apenas

c) I e II, apenas

65
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO – TRF 1ª

PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

d) I e III, apenas

e) I, II e III.

14) (CESGRANRIO BNDES 2009) Entre os requisitos para colocação


em prática das Estratégias Genéricas de Porter estão o
desenvolvimento de determinadas habilidades e recursos. Classifique
os argumentos da lista de acordo com os recursos e habilidades mais
relevantes em cada tipo de estratégia, associando à letra "C" os
argumentos relacionados à estratégia Liderança no Custo Total, e à
"D", aqueles relacionados à Diferenciação.

A associação correta é

a) I - D, II - C e IV - D

b) I - C, II - C e V – D

c) I - C, III - C e IV – D

d) II - C, III - D e IV – C

e) II - D, IV - C e V - D

15) (CESGRANRIO ELETROBRÁS 2010) O modelo das cinco forças de


Michael Porter é uma ferramenta bastante utilizada para análise da
indústria de uma organização. As cinco forças de Porter são:

a) Poder de negociação de fornecedores, Poder de negociação de


compradores, Penetração de mercado dos concorrentes, Ameaça de
substitutos e Rivalidade de concorrentes.

66
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO – TRF 1ª

PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

b) Poder de negociação de fornecedores, Poder de negociação de


compradores, Cultura de uso de mercado, Ameaça de substitutos e
Rivalidade de concorrentes.

c) Poder de negociação de fornecedores, Poder de negociação de


compradores, Penetração de mercado dos concorrentes, Cultura de
uso de mercado e Rivalidade de concorrentes.

d) Ameaça de novos entrantes, Poder de negociação de fornecedores,


Poder de negociação de compradores, Ameaça de substitutos e
Rivalidade de concorrentes.

e) Ameaça de novos entrantes, Poder de negociação de fornecedores,


Poder de negociação de compradores, Cultura de uso de mercado e
Rivalidade de concorrentes.

16) (UFF Administrador 2009) De acordo com Porter, a capacidade de


geração de margem de uma organização depende da configuração
das forças competitivas do setor onde ela atua. O crescimento lento
do setor é um fator que influencia a força competitiva denominada:

a) rivalidade entre os concorrentes;

b) ameaça de produtos substitutos;

c) poder de barganha dos compradores;

d) poder de barganha dos fornecedores;

e) ameaça de novos entrantes.

17) (ACAFE MPE-SC 2009) Segundo Michael Porter, uma das cinco
forças que exercem influência sobre a rentabilidade média de um
setor é a entrada de novos concorrentes (entrantes em potencial).

Analise os aspectos a seguir.

67
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO – TRF 1ª

PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

Assinale a alternativa que apresenta os fatores que se constituem em


barreiras de entrada a novas empresas.

a) 2 - 3 - 4 - 5.

b) 1 - 3 - 4 - 5.

c) 2 - 3 - 4.

d) 2 - 3 - 5.

e) 3 - 4 - 5.

18) (CESGRANRIO BACEN 2010) O modelo das cinco forças da


concorrência, proposto por Michael Porter, permite ampliar a arena
para a análise competitiva e reconhecer novas condições, que podem
alterar a forma como ocorre a competição em dado setor e os efeitos
sobre a atratividade da indústria. São fatores que aumentam a
atratividade de uma indústria, tornando os retornos das empresas
instaladas superiores àqueles de outros setores:

a) existência de ativos especializados e retaliação esperada das


empresas da indústria.

b) elevados requisitos de capital e economias de escala.

c) facilidade de acesso a canais de distribuição e baixos custos de


mudanças aos clientes.

68
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO – TRF 1ª

PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

d) poder de barganha das empresas frente a consumidores e


fornecedores.

e) crescimento lento da indústria e elevada diferenciação de


produtos.

19) (FCC AL-SP 2010) No processo de elaboração do planejamento


estratégico o gestor público identifica as variáveis controláveis e não
controláveis originadas no ambiente em que se insere a organização.
Nesse sentido, é correto afirmar que

a) ambas variáveis originam-se no ambiente externo.

b) as variáveis controláveis originam-se no ambiente externo, e as


variáveis não controláveis no ambiente interno.

c) as variáveis controláveis originam-se no ambiente interno, e as


variáveis não controláveis no ambiente externo.

d) ambas variáveis originam-se no ambiente interno.

e) ambas variáveis são controláveis, desde que previstas no


planejamento estratégico.

20) (FCC AL-SP 2010) Com relação às escolas de planejamento


estratégico, considere as afirmativas abaixo.

I. A escola de posicionamento entende a formação da estratégia


como a obtenção do ajuste essencial entre as forças e as fraquezas
internas da empresa com as ameaças e oportunidades externas de
seu ambiente.

II. A escola de design adota a visão de que a estratégia se reduz a


posições genéricas selecionadas por meio de análises formalizadas

69
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO – TRF 1ª

PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

das situações da indústria, tais como as avaliações, utilizando o


modelo das cinco forças competitivas.

III. Na perspectiva da escola empreendedora, o líder mantém o


controle sobre a implementação da própria visão formulada de todo o
processo estratégico. Portanto, a estratégia estaria resumida a um
processo visionário do líder.

IV. A escola cognitiva estuda as estratégias que se desenvolvem na


mente das pessoas, a fim de categorizar os processos mentais em
estruturas, modelos, mapas, conceitos e esquemas.

V. A escola ambiental coloca a estratégia como um processo reativo,


ou seja, a organização é considerada um ente passivo que consome
seu tempo, reagindo a um ambiente que estabelece a ordem a ser
seguida.

Está correto o que se afirma APENAS em

a) I, II, III e IV.

b) I e V.

c) II e III.

d) II, III e V.

e) III, IV e V.

21) (ESAF ANA 2009) Segundo Henry Mintzberg, são dez as escolas
de planejamento estratégico: design, planejamento, posicionamento,
empreendedora, cognitiva, aprendizado, poder, cultural, ambiental e
configuração. Relacione as colunas na tabela abaixo e selecione a
opção que representa a sequência encontrada.

70
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO – TRF 1ª

PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

a) 5, 10, 4, 3, 7, 6, 8, 2, 9, 1

b) 6, 9, 1, 3, 10, 2, 4, 5, 8, 7

c) 2, 4, 3, 5, 10, 6, 8, 7, 9, 1

d) 10, 9, 8, 7, 6, 5, 2, 3, 4, 1

e) 5, 9, 2, 3, 8, 1, 4, 6, 10, 7

71
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO – TRF 1ª

PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

22) (FUNIVERSA ADASA 2009) Dentro da nova abordagem de


Estratégia Organizacional surgiram três orientações - escolas
empreendedoras, escola de aprendizagem e escola de configuração.
Quanto à escola da aprendizagem, assinale a alternativa que
apresenta premissa fundamental.

a) O papel da liderança é o de gerenciar o processo de aprendizado


estratégico pelo qual as estratégias podem emergir e conceber
estratégias deliberadas.

b) O aprendizado ocorre de forma lenta por meio do comportamento


que desestimula o pensamento retrospectivo.

c) A formação de estratégia é um processo de aprendizado da


organização ao longo do tempo.

d) O papel da liderança é o de conceber o processo de aprendizado


estratégico pelo qual as estratégias podem emergir e não
preconceber estratégias deliberadas.

e) O líder deve aprender a ensinar o sistema coletivo.

23) (CESPE UNIPAMPA 2009) Uma organização que atribui ao seu


principal executivo a responsabilidade de elaborar todo o processo de
concepção das estratégias adota a filosofia da escola do aprendizado.

24) (CESPE UNIPAMPA 2009) De acordo com os pressupostos da


escola cultural, a formação da estratégia constitui um processo
coletivo.

25) (FUNRIO MPOG 2009) A administração estratégica representa a


articulação de toda a organização visando ao alcance de resultados
globais e de longo prazo. A respeito da administração estratégica é
INCORRETO afirmar que

72
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO – TRF 1ª

PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

a) visa o alcance dos objetivos de cada unidade organizacional dentro


de uma estratégia geral.

b) sustenta-se em cinco pilares básicos, os recursos, os mercados, a


cultura, a estrutura organizacional e a estratégia.

c) é macro-orientada, abordando toda a organização.

d) está associada a um esforço conjunto a fim de alcançar os


objetivos impostos pela missão da organização.

e) globalidade e longo prazo são aspectos relevantes da


administração estratégica.

26) (ESAF SUSEP 2010) Segundo Matias-Pereira, o alcance de


resultados positivos na implementação de planejamento estratégico,
principalmente na administração pública, depende das condições e
formas para a sua concretização. Destacam-se as abaixo listadas,
com exceção de:

a) forma de envolvimento exclusivamente da alta direção, em


especial do processo de sensibilização.

b) demonstração de vontade política para a implementação.

c) a existência de mecanismos que monitoram tanto o plano quanto


os elementos contextuais que lhe deram origem.

d) capacidade de percepção das condições que sustentam e


condicionam a viabilidade das ações planejadas.

e) nível de consciência das potencialidades e debilidades que o grupo


que planeja possui.

73
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO – TRF 1ª

PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

Gabarito:

1) E 2) C 3) E 4) C 5) E 6) C

7) E 8) C 9) C 10) D 11) C 12) E

13) E 14) A 15) D 16) A 17) C 18) D

19) C 20) E 21) B 22) C 23) E 24) C

25) A 26) A

Um grande abraço e bons estudos!!!

74
www.pontodosconcursos.com.br

Você também pode gostar