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Redução de Custos
Com Inteligência
Analise Critica
Gestão Estratégica de
Custos
Docente:
Discentes:
Bauru
02 / 2011
O autor inicia o texto brilhantemente relacionando tipos de reduções de custos
quanto ao posicionamento estratégico da empresa distinguindo-os em três
tipos:
Durante todo o texto o autor traz uma visão diferente de como encarar os
custos, tendo como pilar principal para programas de redução de custos o “core
business” da empresa e o quanto reduções irão impactar no posicionamento
estratégico da empresa. Este tipo de visão pode ficar mais claro ao se
perguntar.
Isto vai à contramão da metodologia das empresas que trabalham com cortes
lineares, com redução fixa e determinada por departamento, nos fornecedores,
etc... Logo estas empresas encolhem e somem, pois esta nova gestão decidiu
por tais cortes de custos e despesas. Enquanto a geração anterior
empreendeu, teve visão e investiu.
Não estou dizendo que todo gasto da empresa é bem aplicado e que não é
possível reduzir custos e despesas. Muito pelo contrario existem nas listas de
custos das empresas muitos desperdícios, estes sim devem ser combatidos a
unhas e dentes. Por outro lado existem diversos custos bons que geram lucro e
reforçam o posicionamento estratégico da empresa, por isso é preciso usar a
inteligência e o bom senso, ouvir os gestores e a equipe em relação aos gastos
feitos e ter critério critico para reduzir sem se esquecer do futuro, da ação da
concorrência e do desenvolvimento.
Obviamente deve-se ponderar tudo isso que foi citado, os funcionários são
profissionais com responsabilidades e necessários para a empresa não é fácil
obter bons profissionais e capacitados, é fundamental que se sintam bem no
ambiente de trabalho, um cafezinho, um café da manha, treinamentos,
capacitações, investimentos em segurança, entre outros podem ser
estratégicos e acabam motivando a equipe apesar de serem encarados como
despesas para a empresa.
O texto então passa a abordar o outro lado da moeda a questão de como
administrar os cliente, deve-se dentro do sistema de gestão estratégica de
custo avaliar clientes como mais ou menos dispendiosos, em função da
previsibilidade/quantidade de compra quantidade e apoio pós venda. Deve-se
dar maior apoio ou reduzir o preço do produto para os cliente mais rentáveis
mesmo correndo o risco de perder os clientes menores e menos rentáveis,
obviamente deve-se ter uma avaliação de médio prazo pois inicialmente
clientes pedem pouco e precisam de apoio pós venda.
Deve-se buscar não apenas reduções internas, mas também sinergias inter
organizacionais de redução de custo beneficiando toda a cadeia até o
consumidor final, como layout de fabricas, proximidade de matérias primas,
água, energia, bens e serviços. Para isso as empresas devem ter um
comportamento coletivo com a ciência de que o aumento no custo de seus
fornecedores será o aumento de preço do produto final, bem como o prazo de
entrega, assim as empresas precisam dividir seus conhecimentos e praticas
para que todos saiam ganhando. Isto seria uma mudança de comportamento
que também trará custo e benefícios. Este tipo de comportamento surge no
projeto do produto quando as empresa juntas buscam desenvolver o melhor
projeto onde todos se beneficiarão para fornecimento de seus clientes. Este
método é chamado de custeio alvo. Isto é fundamental para que no projeto do
produto o custo alvo já seja bem avaliado e o custo de fornecimento já é bem
avaliado a ponto gerar modificações no projeto do produto.