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Texto Complementar Etica Funda
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ÉTICA E SEUS FUNDAMENTOS
Paulo Sertek
Mestre em Tecnologia e Desenvolvimento
email: psertek@xmail.com.br
Resumo: Este artigo visa dar os fundamentos da ética das virtudes, dá elementos para
educadores trabalharem os conceitos chaves da melhoria das qualidades pessoais na atuação
social.
Palavras chave: educação, ética das virtudes, cidadania
Conclusão
Os princípios centrais que norteiam o desenvolvimento da pessoa devem ser
praticados no cotidiano, na vida de trabalho, na vida social, etc. A ética é a arte de viver bem.
Arte de conjugar bens e deveres, aplicada ao contexto dos pequenos deveres que compõem o
dia.
A aquisição de virtudes – hábitos bons – é fruto do trabalho permanente da aplicação
dos princípios morais gerais às situações concretas. Da aplicação, por exemplo da regra áurea:
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querer positivamente o bem dos outros como se quer o próprio bem, decorre o
crescimento da virtude da justiça, da solidariedade, da amizade, etc.
Tanto a melhora do profissional na sua atividade específica, como a sua postura como
pessoa, são conseqüências deste trabalho de construção das virtudes. É o que alertava já há
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algum tempo LACERDA , no seu discurso, “Lição de Liberdade e Harmonia”:
Sofre muito a humanidade de dois males: o dos homens bons, que não têm noção
alguma das técnicas que deveriam empregar para que se torne eficiente a sua
bondade, e dos técnicos, em que se abalaram ou em que quase se perderam as
qualidades humanas.
REFERÊNCIAS
1
SERTEK, P. Desenvolvimento Organizacional e Comportamento Ético. Dissertação de Mestrado.
CEFET/PR – PPGTE . 2002. disponível no endereço:
http://www.ppgte.cefetpr.br/dissertacoes/2002/sertek.pdf
2
LUÑO, A. R., Ética General, 2. ed., Pamplona, Eunsa, 1993, p. 24
•
idem, p. 19, a origem etimológica do termo <<ética>> , procede do vocábulo <<êthos>> (hqος), que
significa <<caráter>>, <<modo de ser>>. Aristóteles adverte que <<êthos>> procede por sua vez de
<<eqος>>, que se traduz por <<hábito>>.
3
LAUAND, Jean, Os fundamentos da ética, In. LAUAND, Ética: questões fundamentais, São Paulo-SP, Ed.
Edix, 1994, pp. 7-8
4
LORDA, Juan Luis, Moral: A arte de Viver, 1. ed., Quadrante, São Paulo-SP, 2001, p. 13
5
LAUAND, op. cit. pp. 7-8
6
LORDA, op. cit. p. 32
7
RHONHEIMER, Martin, La Perspectiva da moral, Fundamentos da ética filosófica, Madrid, Ediciones
Rialp, 2000, p. 199.
8
id. p. 34
9
HILDEBRAND, Dietrich Von, Atitudes éticas fundamentais, 1. ed., São Paulo-SP, Quadrante, 1988, p. 4.
10
LORDA, idem.,p. 36
11
AYLLÓN, José R., Ética Razonada, 1. ed., Ediciones Palabra, Madrid, 1998, p. 69
12
MILLAN PUELLES, Antonio, El Valor de la Liberdad, 1.ed., Rialp, Madrid, 1995, p. 217.
13
id. p. 120
14
id. p. 127
15
FITTE, Hernan, La primacia de las personas en el gobierno de la empresa, In. DOMÈNEC MELÉ, Ética en
el gobierno de la empresa. Eunsa, Barcelona, 1996, p. 40
•
O grifo é nosso.
16
ULPIANO, apud GOMEZ PEREZ, Rafael, Problemas Morais da Existência Humana, Rei dos Livros, Lisboa.
17
ARISTÓTELES, Ética a Eudemio ,
18
PIEPER, Josef, As Virtudes Fundamentais, 1. ed. Editora Aster- Lisboa
19
LACERDA, Jorge. Democracia e Nação. 1. ed. Ed. J. Olympio, Rio de Janeiro, 1960, p. 173.