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SÍNDROME
METABÓLICA
SÍNDROME METABÓLICA CM
ÍNDICE
Introdução 3
Obesidade 11
- Rastreio e Avaliação 14
- Tratamento 16
Dislipidemia 28
- Rastreio 28
- Perfil Lipídico 28
- Classificação 31
- Diagnóstico 32
- Tratamento 33
Bibliografia 56
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Introdução
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Repare que, nestes critérios, temos um marcador de gordura visceral
(circunferência abdominal), um critério de hipertensão, dois de
dislipidemia e um de intolerância à glicose - podendo fazer o diagnóstico
com qualquer combinação.
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Outro critério desenvolvido e importante é o da International Diabetes
Federation (IDF), que propõe como diagnóstico de síndrome metabólica:
• Triglicerídeos elevados:
◦ Tg ≥ 150 mg/dl
◦ ou tratamento medicamentoso de hipertrigliceridemia
• HDL baixo:
◦ < 50 mg/dl (mulheres) ou < 40 mg/dl (homens)
◦ ou tratamento medicamentoso para HDL-c baixo
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Repare nas principais diferenças dos critérios da IDF. Aqui temos como
obrigatoriedade a presença de acúmulo de gordura visceral, definida por
uma circunferência abdominal aumentada - enquanto no NCEP ATP III
não havia nenhum critério obrigatório. Além disso, no quesito PA elevada,
a IDF específica tanto PAS, quanto PAD. A IDF mantém os critérios de
triglicerídeos e HDL iguais aos do NCEP, e define uma glicemia de jejum
de 100.
Por fim, existe um terceiro grupo de critérios, que é o da Organização
Mundial de Saúde (OMS), que permite o diagnóstico de síndrome
metabólica com dois dos seguintes critérios:
• Relação cintura/quadril > 0,85 para mulheres ou > 0,9 para homens
ou IMC > 30 kg/m;
Este é o primeiro grupo de critérios que usa a relação cintura-quadril
para caracterizar a obesidade central, e não só a circunferência
abdominal (cintura). Essa relação nada mais é do que a divisão da
circunferência da cintura pela circunferência do quadril. Quanto maior
esta relação, maior a quantidade de adiposidade abdominal (como na
figura abaixo), também é o único critério que inclui o IMC.
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paciente com uma relação C:Q preservada, e à direita uma paciente com a relação C:Q
detrimento da subcutânea.
Fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Waist-hip_ratio.svg
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No campo da hipertensão arterial, aqui também temos valores diferentes
dos outros critérios (utilizando valores maiores ou iguais a 140 x 90
mmHg). Por fim, o critério da OMS também é o único que inclui uma
complicação renal, que é reflexo tanto do DM quanto da HAS, a
albuminúria aumentada.
Como você pode perceber, os critérios da OMS são os mais diferentões e
com mais particularidades. Felizmente, são os menos cobrados em
provas e, se você for escolher um para não gravar, escolha esse.
Resumindo então, o que você precisa ter em mente é a figura geral do
que caracteriza a síndrome metabólica e o motivo pelo qual é
importante reconhecê-la, que é o fato de sua presença aumentar de
forma considerável o risco cardiovascular daquele paciente. Além
disso, ela é composta por situações clínicas nas quais podemos intervir e
tratar, seja com modificação do estilo de vida ou medicamentos,
diminuindo o risco de nossos pacientes apresentarem algum evento
cardiovascular no futuro.
Para entender a síndrome metabólica, memorize a figura a seguir:
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inflamatório.
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Vamos falar agora sobre cada um dos grandes componentes da
síndrome metabólica. Você já leu sobre Hipertensão na apostila de
Cardiologia e acabou de ler sobre Diabetes na primeira apostila de
Endocrino. Então, a partir de agora, nosso foco será na Obesidade e na
Dislipidemia.
Obesidade
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A prevalência de obesidade e obesidade extrema entre adultos têm
aumentado. Classicamente, essa prevalência varia por gênero, etnia, nível
de escolaridade e idade, com maior prevalência entre:
• Mulheres
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A determinação da obesidade é multifatorial e envolve o consumo cada
vez maior de alimentos ultraprocessados, associado a uma redução no
nível de atividade física no trabalho e no lazer. Existem tantos
mecanismos envolvidos que nem todos são bem conhecidos, por
exemplo, é possível que algumas infecções ou até um padrão específico
de microbiota intestinal tenham relação com a fisiopatogenia da
obesidade, dessa forma, os mesmos alimentos poderiam desencadear
reações distintas em diferentes corpos.
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Rastreio e Avaliação
• Histórico de peso
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O exame físico deve incluir medidas de altura, peso, circunferência da
cintura e pressão arterial. Examinar pacientes com obesidade pode ser
difícil, ainda mais com a limitação de materiais e muitos serviços de
saúde: podemos precisar de balança com um limite de peso adequado e
manguitos de pressão arterial de tamanho adequado (o manguito deve
ter 80% da circunferência do braço). Muitos pacientes com obesidade
têm um mau condicionamento cardiorrespiratório, então é importante
que o paciente fique sentado quieto por 5 minutos após chegar no
consultório antes de aferir PA e FC, pois mesmo pequenas distâncias
podem alterar muito as medidas nestes pacientes.
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Tratamento
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• Sibutramina
• Orlistate
• Liraglutida
1. Sibutramina
A sibutramina é um inibidor da recaptação de noradrenalina e
serotonina, e em menor grau de dopamina. Ela atua tanto a nível de
sistema nervoso central causando um aumento da resposta sacietógena,
reduzindo ingestão de alimentos (inibe fome), quanto a nível periférico
aumentando a atividade noradrenérgica termogênica (receptores
periféricos β3), aumentando o gasto calórico basal e lipólise.
A média de perda de peso com esta medicação é de 4,2 kg,
principalmente às custas de redução de gordura visceral, o que reduz
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• Insuficiência cardíaca
• Arritmias
• Uso de álcool
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Técnicas
Os três procedimentos cirúrgicos bariátricos mais comumente realizados
incluem bypass gástrico em Y de Roux, gastrectomia vertical e banda
gástrica.
O bypass gástrico em Y de Roux envolve a separação do estômago
proximal e a criação de uma pequena bolsa, que é ligada a uma parte
mais distal do intestino delgado. A perda de peso resulta da diminuição
da ingestão calórica por causa da pequena bolsa do estômago, redução
da absorção pelo desvio do trânsito intestinal aumentando a área sem
contato com enzimas digestivas e supressão do apetite devido a
alterações hormonais, especialmente do GLP-1.
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Dislipidemia
Rastreio
Perfil Lipídico
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Fórmula de Friedewald
Esta fórmula é útil para estimar o valor de LDL (calculado). É Importante
salientar que a fórmula é falseada se o TGL > 400, e nesse caso, não
pode ser usada, sendo correto dosar diretamente o LDL (exame mais
caro).
Colesterol LDL
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Classificação
(2) Alteração laboratorial predominante
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Diagnóstico
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saudável que não faz uso de medicações. Na tabela inferior devemos avaliar a categoria
de risco para guiar o nosso tratamento. Por exemplo, pacientes de baixo risco
cardiovascular tem como alvo LDL < 130, enquanto pacientes de muito alto risco (pessoas
com doença aterosclerótica bem estabelecida como IAM, AVC ou DAOP) devem ter como
Tratamento
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Estatinas
Até o presente, a redução do LDL-c por inibidores da HMG-CoA redutase
ou pelas estatinas permanece a terapia mais validada por estudos
clínicos para diminuir a incidência de eventos cardiovasculares.
O uso de estatina está indicado em terapias de prevenção primária e
secundária de eventos cardiovasculares como primeira opção. A redução
do LDL-c varia entre as estatinas, e esta diferença está
fundamentalmente relacionada à dose inicial, conforme a Figura 6.
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dosagem utilizada. As cores pretas representam estatinas com doses em alta potência; as
barras cinzas escuro representam estatinas com potência moderada, enquanto as barras
Cardiologia (adaptado).
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A avaliação basal das enzimas hepáticas (ALT e AST) deve ser realizada
antes do início da terapia com estatina. Durante o tratamento, deve-se
avaliar a função hepática quando ocorrerem sintomas ou sinais
sugerindo hepatotoxicidade (fadiga ou fraqueza, perda de apetite, dor
abdominal, urina escura ou aparecimento de icterícia).
Ezetimiba
A ezetimiba inibe a absorção de colesterol na borda em escova do
intestino delgado, atuando seletivamente nos receptores NPC1-L1 e
inibindo o transporte intestinal de colesterol.
A inibição da absorção de colesterol (em grande parte do colesterol biliar)
leva à diminuição dos níveis de colesterol hepático, com consequente
redução do nível plasmático de LDL-c de 10 a 25% (ou seja, menos efetivo
que as estatinas).
Habitualmente ela é indicada em associação a estatina naqueles
pacientes que não atingiram os alvos terapêuticos apesar do uso de
estatina de altas potências. A ezetimiba isolada constitui opção
terapêutica em pacientes que apresentam intolerância às estatinas.
Também pode ser usada em associação a doses toleradas de estatina
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Resinas
As resinas, ou sequestradores dos ácidos biliares, atuam reduzindo a
absorção enteral de ácidos biliares. Como resultado, ocorre depleção
do colesterol celular hepático, estimulando a síntese de LDL e de
colesterol endógeno. Como consequência deste estímulo à síntese, pode
ocorrer aumento da produção de VLDL e, consequentemente, de
triglicerídeos plasmáticos (ou seja, um caos, a medicação que deveria ser
hipolipemiante terá efeito contrário). Por conta disso, seu uso deve ser
evitado em pacientes com hipertrigliceridemia.
Três resinas foram desenvolvidas: a colestiramina, o colestipol e o
colesevelam. No entanto, no Brasil, somente a colestiramina está
disponível. Em adição às estatinas, não existe estudo clínico que
comprove benefício adicional. Assim, a adição de colestiramina ao
tratamento com estatinas pode ser recomendada quando a meta de
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misto. Se o distúrbio for misto, o que define a prioridade de tratamento são os níveis de
triglicerídeo.
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Fibratos
São fármacos derivados do ácido fíbrico que agem estimulando os
receptores nucleares denominados “Receptores Alfa Ativados da
Proliferação dos Peroxissomas” (PPAR-α).
Os exemplos mais corriqueiros da classe são: Bezafibrato, ciprofibrato e
gemfibrozila. Eles reduzem as taxas séricas de TG de 30 a 60%. No
entanto, a redução deve ser mais pronunciada quanto maior o valor basal
da trigliceridemia. Podem aumentar o HDL-c de 7 a 11%. Mas têm uma
ação variável sobre o LDL-c, podendo diminuí-lo, não o modificar ou até
aumentá-lo.
O grande problema do fibrato é que apesar de termos uma associação
entre os valores de triglicerídeos e o aumento do risco cardiovascular,
não se sabe se a redução dos mesmos é capaz de diminuir esse risco.
Inclusive, os estudos clínicos disponíveis demonstraram resultados
inconsistentes com relação ao benefício da monoterapia com fibrato na
redução dos eventos cardiovasculares.
Os fibratos são indicados no tratamento da hipertrigliceridemia
endógena quando houver falha das medidas não farmacológicas.
Quando os TG forem muito elevados (> 500 mg/dL) são recomendados,
inicialmente, junto das medidas não farmacológicas e no tratamento da
dislipidemia mista com predomínio de hipertrigliceridemia.
É infrequente a ocorrência de efeitos colaterais graves durante
tratamento com fibratos, levando à necessidade da interrupção do
tratamento. Podem ocorrer: distúrbios gastrintestinais, mialgia, astenia,
litíase biliar (mais comum com clofibrato), diminuição de libido, erupção
cutânea, prurido, cefaleia e perturbação do sono. Raramente, observa-se
aumento de enzimas hepáticas e/ou CK, também de forma reversível
com a interrupção do tratamento.
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Recomenda-se também cautela nas seguintes condições clínicas:
portadores de doença biliar; uso concomitante de anticoagulante oral,
cuja posologia deve ser ajustada; pacientes com função renal diminuída;
e associação com estatinas.
Ácido nicotínico (niacina)
O ácido nicotínico reduz a ação da lipase tecidual nos adipócitos, levando
à menor liberação de ácidos graxos livres para a corrente sanguínea.
Como consequência, reduz-se a síntese de TG pelos hepatócitos. Reduz
ainda o LDL-c em 5 a 25%; aumenta o HDL-c em 15 a 35%; e diminui o TG
em 20 a 50%.
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O ácido nicotínico pode, excepcionalmente, ser utilizado em pacientes
com HDL-C baixo isolado (pouco utilizado em nosso meio), mesmo sem
hipertrigliceridemia associada, e em associação aos fibratos e estatina
em portadores de hipercolesterolemia, hipertrigliceridemia ou
dislipidemia mista (pode ser usado como alternativa a esses fármacos
em caso de intolerância)
Devido a menor tolerabilidade com a forma de liberação imediata (rubor
e prurido) e à descrição de hepatotoxicidade com a forma de liberação
lenta, tem sido preconizado seu uso na forma de liberação intermediária,
com melhor perfil de tolerabilidade.
Com a forma de liberação intermediária e o uso de doses atualmente
mais baixas de niacina, outros efeitos como alterações gastrintestinais,
hiperglicemia e hiperuricemia tornaram-se mais raros.
Ácidos graxos ômega 3
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Existem ainda novas drogas lançadas no mercado, com destaque para os
Inibidores da PCSK-9.
Inibidores de PCSK9
São medicações novas (anticorpos monoclonais), de alta potência
hipolipemiante, que agem numa enzima chamada PCSK9, que é
responsável pela degradação do receptor do LDL nos hepatócitos. O
medicamento, ao impedir a ação da PCSK9, aumenta a quantidade de
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Quando tratar a hipercolesterolemia?
Visto as medicações que deveremos utilizar, a próxima pergunta que
devemos fazer é - quem precisa de tratamento para a dislipidemia?
Quem determina não apenas a indicação, mas também a intensidade e
as metas do tratamento é o risco cardiovascular do paciente (calculado
através de escores como o Escore de Framingham, ASCVD - Avaliação de
risco cardiovascular da ACC/AHA, estratificação de risco da Sociedade
Brasileira de Cardiologia e outros)
Assim, a nova estratificação de risco CV proposta pelo SBC, considera
quatro níveis de risco CV: muito alto, alto, intermediário e baixo.
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1. Risco muito alto
Pacientes com doença aterosclerótica significativa (> 50% de
obstrução) em artérias coronárias, cerebrovascular ou artérias periféricas
- independente da presença de eventos prévios (IAM, AVC ou isquemia
aguda de membros inferiores)
2. Risco alto
Esta categoria de risco engloba uma série de critérios. O paciente não
precisa ter todos para ser considerado como de alto risco, basta
preencher um dos itens.
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3. Risco intermediário
4. Risco baixo
Então, de forma simples, quem tem indicação de tratamento com
hipolipemiantes são todas as pessoas com risco intermediário para
cima (intermediário, alto ou muito alto). A intensidade e meta terapêutica
vai variar com o grau de risco daquele paciente
As diretrizes da SBC recomendam tanto uma meta numérica de lipídios,
quanto um percentual de redução, enquanto as diretrizes americanas
recomendam apenas um percentual de redução.
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SÍNDROME METABÓLICA CM
Outra coisa importante a saber é a intensidade do tratamento que
vamos utilizar. Obviamente, para pacientes de muito alto e alto risco,
vamos indicar estatinas de alta potência. Para os pacientes de risco
intermediário podemos indicar estatinas de moderada potência, mas
idealmente indicamos de alta potência, se houver tolerância.
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A tabela abaixo resume os principais tópicos a serem considerados no
tratamento.
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Quando tratar hipertrigliceridemia?
A hipertrigliceridemia é um fator de risco independente para a DCV, em
especial a DAC. Entretanto, não está claro se a hipertrigliceridemia é a
causa da aterosclerose, já que os TG pouco se acumulam nas paredes
arteriais ou se as anormalidades a ela associadas (HDL baixo, LDL
elevado, hipercoagulabilidade, hiperviscosidade) predispõem à
aterosclerose.
Antes de tudo precisamos excluir causas secundárias de
hipertrigliceridemia (diabetes, insuficiência renal, ingestão excessiva de
álcool e uso de certos medicamentos) e garantir uma boa adesão às
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QUESTÃO
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GABARITO
Comentário Medway
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