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Curso Técnico em Mecânica

Campus Florianópolis

D
CTM
Aula 15 Desenho Técnico
Prof. Felício José Gesser
• Ajustes e tolerâncias.
Rev. 01.09.2021

1
Ajustes: Norma.

2
Ajustes: Definição.
Ajuste é o resultado da relação dimensional de montagem entre eixo e
furo.

À depender da combinação entre as classes de tolerância do eixo e do


furo, essa relação pode resultar em folga ou interferência.

Existem combinações de classes de tolerância que podem resultar tanto


em folga como em interferência. Esse ajuste é conhecido como incerto.

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Ajustes: Relação com o campo de tolerância.
Se as dimensões possíveis para o
eixo são menores que a mínima
dimensão do furo:
dn = DN

Ajuste: Folga
dmax
dmin

Folga máxima

Folga mínima

DMAX
DMIN

4
Ajustes: Relação com o campo de tolerância.
Se as dimensões possíveis para
o eixo são maiores que a
máxima dimensão do furo:
dmax

Ajuste: Interferência
dmin
dn = DN

Interferência máxima

Interferência mínima

DMIN
DMAX
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Ajustes: Relação com o campo de tolerância.
Combinações de classes de
tolerâncias que geram ajustes
com folga:

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Ajustes: O sistema eixo-base.
É um sistema de ajuste no qual as dimensões máximas dos eixos
são iguais à dimensão nominal (dn).

7
Ajustes: O sistema furo-base.
É um sistema de ajuste no qual as dimensões mínimas dos furos são iguais
à dimensão nominal (DN).

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Ajustes: Determinando folga ou interferência.
Fórmula Resultado
+ 0 - -
EI - es Folga mínima
Interferência Interferência
máxima máxima

+ - 0 +
ES - ei Folga máxima
Interferência
Folga máxima
mínima
Tipo de ajuste: Folga Interferência Incerto

Exemplo: 10H7/j6 ES=+15; EI=0; es=+7; ei=-2 µm


EI – es = 0 – 7 = -7
ES – ei = +15 - (-2) = +17
Tipo de ajuste: Incerto
Interferência máxima = 7 µm
Folga máxima = 17 µm

9
Ajustes: Recomendações.

10
Ajustes: Recomendações.

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Ajustes: Exercício 1.
Determine o tipo de ajuste para as seguintes montagens:
H7/j6
h6/R7

No primeiro caso (H7/j6), temos um sistema de ajuste FURO-BASE. A tolerância do


eixo se encontra no campo “j”, portanto, o tipo de ajuste é Incerto. À depender das
dimensões efetivas do eixo e do furo podemos experimentar folga ou interferência.

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Ajustes: Exercício 1 (continuação).
No segundo caso (h6/R7), temos um sistema de ajuste EIXO-BASE. A tolerância do
furo se encontra no campo “R”, portanto, o tipo de ajuste é de interferência. Neste
caso, para qualquer dimensão efetiva do eixo e do furo (dentro da tolerância
especificada) teremos sempre a condição de interferência.

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Ajustes: Exercício 2.
Determine a folga mínima e máxima para o seguinte ajuste:

Folga mínima = DMIN – dmax = EI – es


Folga máxima = DMAX – dmin = ES – ei

A folga mínima acontece quando o furo tem a menor dimensão (DMIN) possível e o eixo
tem a maior dimensão (dmax) possível dentro do intervalo tolerado.

A folga máxima acontece quando o furo tem a maior dimensão (DMAX) possível e o eixo
tem a menor dimensão (dmin) possível dentro do intervalo tolerado.

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Ajustes: Exercício 2 (continuação).

Folga mínima = EI – es = 0 – (-7) = 7 µm.

Folga máxima = ES – ei = +21 – (-20) = 41 µm.

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Anexo A.1 - Afastamentos normalizados.
Dimensão (mm) Classes de tolerância ISO para furos (Afastamentos ES e EI em micrometros)

ES
EI

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Anexo A.2 - Afastamentos normalizados.
Dimensão (mm) Classes de tolerância ISO para furos – cont. (Afastamentos ES e EI em micrometros)

ES
EI

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Anexo A.3 - Afastamentos normalizados.
Dimensão (mm) Classes de tolerância ISO para eixos (Afastamentos es e ei em micrometros)

es
ei

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Anexo A.4 - Afastamentos normalizados.
Dimensão (mm) Classes de tolerância ISO para eixos – cont. (Afastamentos es e ei em micrometros)

es
ei

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