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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA

DO RIO GRANDE DO NORTE


Campus Natal Central
DIRETORIA ACADÊMICA DE CONSTRUÇÃO CIVIL

JOÃO VITOR OLIVEIRA DA SILVA

RELATÓRIO DE PRÁTICA PROFISSIONAL: ENSAIOS DE


CARACTERIZAÇÃO SOLOS.

NATAL – RN

2020
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
DO RIO GRANDE DO NORTE
Campus Natal Central
DIRETORIA ACADÊMICA DE CONSTRUÇÃO CIVIL

JOÃO VITOR OLIVEIRA DA SILVA

RELATÓRIO DE PRÁTICA PROFISSIONAL: ENSAIOS DE


CARACTERIZAÇÃO DE SOLOS.

Relatório apresentado como Trabalho


de Conclusão ao Curso Técnico
Subsequente de Estradas do Instituto
Federal de Educação, Ciência e Tecnologia
do Rio Grande do Norte, em cumprimento às
exigências legais como requisito parcial à
obtenção do título de Técnico em Estradas.

Orientador: Prof. Titular Ricardo Nascimento


Flores Severo

NATAL – RN

2020
RESUMO

O presente trabalho, descreve ensaios de caracterização amostras de um


solo previamente preparado contendo 4 tipos de solos diferentes, a Amostra 1 é
composta por grãos que passam na peneira nº 10 (2 mm) e a amostra 2 é
composta por grãos que passam na peneira 4 (4,8 mm). Os ensaios de
caracterização (ensaios de densidade real dos grãos, granulometria com e sem
uso de defloculante, limite de plasticidade e limite de liquidez), foram executados
aplicando todo e qualquer controle tecnológico e métodos de ensaios com base
nas Normas Técnicas Brasileiras. Os ensaios foram realizados por alunos do
segundo período do curso técnico em estradas do Instituto de Educação, Ciência
e Tecnologia do Rio Grande do Norte IFRN, sobe a minha monitoria auxiliando
em sua execução e no seu desenvolvimento. Ao decorrer da execução dos
demais ensaios foi complementando e ampliando os conhecimentos técnicos
acerca das vivencias em laboratório de mecânica dos solos e dos conhecimentos
obtidos em sala de aula e em aulas práticas de laboratórios. Foram realizados
no Laboratório de Mecânica dos Solos do IFRN Campos Natal-Central, durante
o segundo semestre de 2019.
ABSTRACT

The present work describes characterization tests on samples of previously


prepared soil containing 4 different soil types, Sample 1 is composed of grains
that pass through the No. 10 sieve (2 mm) and Sample 2 is composed of grains
that pass through the sieve. 4 (4.8 mm). The characterization tests (real grain
density tests, granulometry with and without the use of deflocculant, plasticity limit
and liquidity limit), were performed applying any and all technological control and
test methods based on the Brazilian Technical Standards. The tests were carried
out by students of the second period of the technical course on roads of the
Institute of Education, Science and Technology of Rio Grande do Norte IFRN, my
monitoring assisting in its execution and development. During the execution of
the other tests, he complemented and expanded the technical knowledge about
the experiences in the soil mechanics laboratory and the knowledge obtained in
the classroom and in practical laboratory classes. They were carried out at the
Soil Mechanics Laboratory of IFRN Campos Natal-Central, during the second
semester of 2019.
LISTA DE FIGURAS

Figura 01.................................................................................................. 11

Figura 02.................................................................................................. 11

Figura 03.................................................................................................. 12

Figura 04.................................................................................................. 12

Figura 05.................................................................................................. 13

Figura 06.................................................................................................. 15

Figura 07.................................................................................................. 17

Figura 08.................................................................................................. 19

Figura 09.................................................................................................. 20

Figura 10.................................................................................................. 20

Figura 11.................................................................................................. 21

Figura 12.................................................................................................. 24

Figura 13.................................................................................................. 24

Figura 14.................................................................................................. 30

Figura 15.................................................................................................. 30

Figura 16.................................................................................................. 30

Figura 17.................................................................................................. 32

Figura 18.................................................................................................. 32

Figura 19.................................................................................................. 34

Figura 20.................................................................................................. 34

Figura 21.................................................................................................. 35
LISTA DE TABELAS

Tabela 01 ................................................................................................... 4

Tabela 02 ................................................................................................. 14

Tabela 03 ................................................................................................. 34

Tabela 04 ................................................................................................. 34

Tabela 05 ................................................................................................. 34

Tabela 06 ................................................................................................. 35

Tabela 07 ................................................................................................. 36

Tabela 08 ................................................................................................. 36
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 9

2 DESENVOLVIMENTO ......................................................................................... 10

2.1 OBJETIVO GERAL ...................................................................................... 10

3 Preparação de Amostras para Ensaios ............................................................ 10

3.1 APARELHAGEM .......................................................................................... 11

3.2 OPERAÇÕES PRELIMINARES ................................................................. 11

3.3 PARA ANÁLISE GRANULOMÉTRICA COM SEDIMENTAÇÃO,


UMIDADE HIGROSCÓPICA E DENSIDADE REAL DE SOLOS. ................................ 14

4 TEOR DE UMIDADE............................................................................................ 16

4.1 APARELHAGEM: ......................................................................................... 17

4.2 AMOSTRA: .................................................................................................... 17

4.3 ENSAIO .......................................................................................................... 18

5 Densidade Real dos Grãos ................................................................................. 19

6 ANÁLISE GRANULOMÉTRICA ......................................................................... 23

6.1 APARELHAGEM: ......................................................................................... 24

6.2 PENEIRAMENTO GROSSO ...................................................................... 25

6.3 PENEIRAMENTO FINO .............................................................................. 25

7 SEDIMENTAÇÃO ................................................................................................. 26

8 LIMITE DE PLASTICIDADE ............................................................................... 32

8.1 APARELHAGEM .......................................................................................... 32

9 LIMITE DE LIQUIDEZ .......................................................................................... 34

9.1 APARELHAGEM .......................................................................................... 34

9.2 CALIBRAÇÃO ............................................................................................... 34

9.3 Índice de Plasticidade .................................................................................. 37

10 RESULTADO DOS ENSAIOS: ....................................................................... 37

11 CONCLUSÃO E CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................. 41


1 INTRODUÇÃO

Mecânica dos solos, a mecânica dos sistemas constituídos por uma fase
sólida granular e uma fase fluida. Conquanto, os princípios fundamentais alguns
dos quais hoje a revistas tenham sido então publicados sempre por ocasião do
primeiro Congresso Internacional de mecânica dos solos e Funda ações
realizadas em 1936. A ciência que tem por objeto o estudo das camadas
superficiais da crosta terrestre, em particular a sua formação e classificação,
levando em conta a ação de agentes climatológicos.

Os solos são materiais que resultam do intemperismo ou meteorização


das rochas, por desintegração mecânica ou decomposição química, ou seja,
trata-se de um acúmulo de partículas sólidas não consolidadas que inclui matéria
mineral e orgânica encontradas na natureza de forma homogênea, porém
havendo diferentes tipos de solo.

Os ensaios de caracterização dos solos são realizados de acordo com


normas técnicas que padronizam os procedimentos de determinação das
propriedades físicas e químicas. Dentre os principais órgãos brasileiros
responsáveis pela produção e manutenção das normas técnicas estão a
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e o Departamento Nacional
de Infraestrutura de Transportes (DNIT).

O mesmo foi realizado no Laboratório de Mecânica dos solos do Instituto


Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte Campos
Natal-Central, com um solo pre-misturado em preparação para aula, sendo com
esse solo que será apresentado nesse trabalho.
2 DESENVOLVIMENTO

2.1 OBJETIVO GERAL


Descrever os procedimentos e ensaios que foram realizados em
laboratório de mecânica dos solos e apresentar os resultados e suas
metodologias segundo todas os direcionamentos e normas adequada para cada
um deles.

Tabela 01 - Métodos de ensaios para a caracterização.


Norma Técnica Descrição do Ensaio
Preparação de amostras para ensaios de
DNER-ME 041/94
caracterização
DNER-ME 213/94 Determinação do teor de umidade
DNER-ME 093/94 Determinação da densidade real
Grãos de solos que passam na peneira 4,8 mm –
ABNT NBR 6508/84
determinação da massa específica
DNER-ME 051/94 Análise granulométrica
DNER-ME 082/94 Determinação do limite de plasticidade
ABNT NBR 7180/84 Limite de Plasticidade
DNER-ME 122/94 Determinação do limite de liquidez
ABNT NBR –
Determinação do limite de liquidez
6459/84

3 Preparação de Amostras para Ensaios


Após a extração do solo no qual irá caracterizar, utilizando os
procedimentos necessários e adequados para a sua averiguação, é feita uma
preparação da amostra para a execução dos ensaios que se sucederão. Cada
ensaio recomenda que a amostra apresente aspectos particulares como uma
quantidade mínima, umidade, temperatura e estado de agregação dos grãos. A
norma “DNER-ME 041/94 - Solos - preparação de amostras para ensaios de
caracterização” dita os métodos para preparação de amostras de solo para
ensaios fundamentais na caracterização de um material como análise
granulométrica com sedimentação, determinação dos limites de liquidez e
plasticidade, fatores de contração, densidade real e umidade higroscópica.

3.1 APARELHAGEM
a) peneiras de 2,0mm e de 0,42mm de acordo com a ABNT EB-22, de 1988, registrada
no SINMETRO como NBR-5734, designada Peneiras para ensaio;

b) repartidores de amostras de 1,3 e 2,5 cm de abertura;

c) balança com capacidade de 5 kg, sensível a 5 g;

d) balança com capacidade de 200 g, sensível a 0,01 g;

e) balança com capacidade 1 kg, sensível a 0,1 g;

f) almofariz e mão de gral recoberta de borracha, com capacidade de 5 kg de solo;

g) pá de mão, de forma arredondada, com lâmina de alumínio e cabo de madeira;

h) tabuleiro de chapa de ferro galvanizado, com 50 cm x 30 cm x 6 cm de altura;

i) aparelho secador com lâmpada de infravermelho, para secagem de amostras de solos


ou outro dispositivo para o mesmo fim,

3.2 OPERAÇÕES PRELIMINARES


a) A amostra de solo como recebida do campo deverá ser seca ao ar ou
pelo uso de aparelho secador, de modo que a temperatura de amostra
não exceda 60ºC, a menos que experiência prévia tenha mostrado que
uma maior temperatura não mudará as características do solo. A seguir,
desagregam-se completamente os torrões no almofariz com a mão de
gral coberta de borracha ou com auxílio de dispositivo mecânico, de
maneira que evite reduzir o tamanho natural das partículas individuais do
solo.

b) Reduz-se todo o material preparado segundo o item “a” com o auxílio


do repartidor de amostras ou pelo quarteamento, até se obter uma
amostra representativa para os ensaios desejados (cerca de 1 500 g
para solos argilosos ou siltosos e de 2 000 g para solos arenosos ou
pedregulhosos).
c) O peso da amostra representativa obtido no item “b”, com
aproximação de 5 g, é anotado como peso total da amostra seca ao ar.

d) Passa-se esta amostra seca ao ar na peneira de 2,0 mm, tomando-se


precaução de desagregar, no almofariz, com auxílio de mão de gral
revestida de borracha, todos os torrões que ainda existam
eventualmente, de modo a assegurar a retenção na peneira somente
dos grãos maiores que a abertura da malha

Figura 1 – Representação de uma secagem de amostra de solo ao ar

Figura 2 – Mão de gral e almofariz


Figura 3 – Repartidor de amostras

Figura 4 – Representação de uma redução de amostra de solo por


quarteamento manual
Figura 5 – Peneira n° 10 de malha de 2,0 mm

3.3 PARA ANÁLISE GRANULOMÉTRICA COM SEDIMENTAÇÃO,


UMIDADE HIGROSCÓPICA E DENSIDADE REAL DE SOLOS.

A) A fração de amostras seca ao ar retida na peneira de 2,0 mm (figura 5)


será lavada nesta peneira, a fim de eliminar o material fino aderente às
partículas de diâmetro maior que 2,0 mm e seca em estufa a 105ºC –
110ºC, até constância de peso: este material, retido e lavado na peneira
de 2,0 mm, e seco, servirá para análise granulométrica das frações da
amostra maiores que 2,0 mm.

B) Da fração da amostra seca ao ar, que passa na peneira de 2,0 mm,


separa-se, com auxílio do repetidor de amostras ou pelo quarteamento,
uma quantidade em peso de cerca de 250 g, desta quantidade tomam-
se:

a) cerca de 50 g para o ensaio de determinação da umidade


higroscópica;

b) cerca de 70 g ou 120 g (respectivamente, no caso de solos argilosos


ou no de arenosos e pedregulhosos) para análise granulométrica das
frações da amostra menores que 2,0 mm;
c) cerca de 10 g para o ensaio de determinação da densidade real.

Tabela 02 – Frações das Amostras para Ensaios


Quantidade de amostra (g)
Ensaio Siltosos ou Arenoso ou
argilosos pedregulhosos
Umidade higroscópica 50 50
Granulometria - sedimentação 70 120
Densidade real 10 10

3.3.1.1 Para Limites de Plasticidade e Liquidez e Fatores de Contração


a)Passa-se fração restante da amostra que passou na peneira de 2,0 mm na
peneira de 0,42 mm, tomando-se a precaução de desagregar no almofariz com
o auxílio da mão de gral revestida de borracha, todos os torrões que ainda
existam eventualmente, de modo a assegurar a retenção na peneira somente
dos grãos maiores que a abertura da malha da citada peneira.

b) Da fração que passa na peneira de 0,42 mm, retira-se, com o auxílio do


repartidor de amostras ou pelo quarteamento, uma quantidade em peso de cerca
de 200 g desta quantidade tomam-se cerca de 70 g para o ensaio de
determinação do limite de liquidez cerca de 50 g para o ensaio de determinação
do limite de plasticidade e cerca de 50 g para determinação dos fatores de
contração.
Figura 6: Fluxograma do Preparo de Amostra de Solo para Ensaios de
Caracterização – DNER ME 041/94

4 TEOR DE UMIDADE

Define-se a umidade (h) de um solo como sendo a razão entre o peso da


água contida num certo volume de solo e o peso da parte sólida existente neste
mesmo volume, expressa em porcentagem.

𝑝𝑎
ℎ% = ∗ 100
𝑝𝑠

Sua determinação é muito simples: basta determinar o peso da amostra no


seu estado natural (razão pela qual a amostra a examinar não deve perder
umidade) e o peso após completa secagem em uma estufa a 1 05°C ou l l0°C.
O seu valor varia entre limites muito afastados. As argilas do México, por
exemplo, apresentam uma umidade da ordem de 400%. Esse índice é muito
expressivo, principalmente_ para eis solos argilosos, que têm sua resistência
dependendo dessa porcentagem de água.

Sendo P 1 o peso original da amostra mais a tara:

𝑃1 = 𝑃 + 𝑃𝑠 + 𝑃𝑎
onde P o peso da tara e,

𝑃1 = 𝑃 + 𝑃𝑠 + 𝑃𝑎

o peso da amostra seca, tem-se:

𝑃1 − 𝑃2 𝑝𝑎
ℎ= =
𝑃2 − 𝑃 𝑝𝑠

4.1 APARELHAGEM:
a) Estufa elétrica controlada automaticamente por termostato capaz de
manter a temperatura continuamente entre 110 °C mais ou menos 5 °C .

b) Balanças com resolução de 0,1% da massa da morte de solo .

c) Recipientes de material resistente à corrupção e infenso a mudanças de


massa ou desintegração quando submetidos à repetidos ciclos de
aquecimento e resfriamento, dispondo de tampas para evitar a perda de
umidade das amostras neles contidas antes da porcentagem, e evitar a
absorção da umidade da atmosfera após a secagem i durante a pesagem
final.

4.2 AMOSTRA:
DNER-ME 213/94 – determinação do teor de umidade.
Figura 7 – Estufa elétrica

Coleta-se a amostra representativa do solo em quantidade estabelecida


pelo método de ensaio. Caso não se disponha de indicação, adota-se as massas
mínimas constantes na tabela apresentada pela norma e mostrada na Figura 9
abaixo.

Figura 9 - Massas mínimas das amostras de material úmido, em função do


tamanho máximo das partículas – DNER-ME 213/94

4.3 ENSAIO
a) Pesa-se o conjunto recipiente mais tampa anotando o valor obitido como
massa ou tara do recipiente (m);
b) Coloca-se dentro do recipiente pesado a amostra úmida, fechando-o com
sua tampa, imediatamente. Em seguida, peso do conjunto como massa
bruta úmida (mbu) e a anota;

c) A amostra é levado à estufa elétrica à temperatura recomendada pela


norma, mantendo-os na estufa até que a massa se torne constante. Esta
é anotada como massa bruta seca (mbs). Ao serem retirados da estufa,
deve-se logo tampá-lo e deixá-lo resfriar a temperatura ambiente antes da
pesagem.

d) Os valores anotados são usados para o cálculo do teor de umidade (h),


obtido por meio da seguinte expressão:

𝑚𝑏𝑢 − 𝑚𝑏𝑠
ℎ= ∗ 100
𝑚𝑏𝑠 − 𝑚

A norma observa que, em geral, 15 h a 16 h são suficientes para a


completa secagem da amostra. A constância de massa é notada pesando-se a
amostra quantas vezes forem necessárias até estabilização.

5 Densidade Real dos Grãos


Método ABNT – Retirada de Ar por Aplicação de Vácuo

Preliminarmente, deve-se ter o conhecimento do peso do picnômetro,


recipiente onde se é realizado o ensaio mostrado na Figura 16, anotando seu
valor como M1, com resolução de 0,01 g. O método de determinação da ABNT
limita a amostragem do material a ser ensaiado a grãos que passam na peneira
4,8 mm, procedendo-se da seguinte maneira:

a) Utiliza-se cerca de 50 g para solos argilosos e 60 g para solos arenosos


dos 250 g de solo seco preparado de acordo com o disposto na norma
complementar NBR 6457 (ABNT, XXX). Podem ser usados picnômetros
de 500 cm³ ou 1000 cm³, sendo para este último usado cerca do dobro
da quantidade de solo mencionada anteriormente;
b) a amostra é colocada em cápsula com água destilada em quantidade
suficiente para que se submeta o material à completa imersão, durante
um período mínimo de 12 h;

c) em seguida, transfere-se a amostra saturada para um copo de


dispersão, lavando-se a cápsula com água destilada tomando-se a
precaução de evitar a perda de material;

Figura 8 – Dispersor mecânico de amostras

d) no copo de dispersão (Figura 15) é acrescentado mais água destilada


até cerca da metade de seu volume, sendo dispersado durante 15
minutos;

e) a suspensão de solo e água destilada é vertida, com o auxílio de funil


de vidro, no picnômetro com o cuidado de não haver perda da amostra;
Figura 9 – Picnômetro de 500 ml

f) acrescenta-se mais água, dessa vez até a metade do volume do


picnômetro, para que em seguida este seja submetido à bomba de
vácuo (Figura 17) de no mínimo 88 kPa (66 cm de Hg a 0° C), durante
no mínimo 15 minutos, sendo agitado em intervalos regulares de tempo;

Figura 10 – Bomba de vácuo


g) após a primeira aplicação de vácuo, o picnômetro é novamente
acrescido de água destilada até que o nível se posicione cerca de 1 cm
da base do gargalo para mais uma segunda aplicação de vácuo;

h) o recipiente é deixado em repouso até que a temperatura do mesmo se


equilibre com a do ambiente e, com o auxílio de um conta-gotas,
adiciona-se a água destilada até que a base do menisco coincida com
a marca de referência do frasco;

i) O conjunto tem seu peso registrado (m2) – com mesma resolução de m1


- bem como a temperatura (t) da suspensão, esta com resolução de 0,1°
C.

j) A massa do picnômetro cheio de água até a marca de referência (M3) é


tabelada de acordo com a curva de calibração do picnômetro com
resolução 0,01 g;

Figura 11 – Amostra de solo (m1), picnômetro preenchido com água e


solo (m2) e picnômetro preenchido com água (m3)
k) Calcula-se a massa específica dos grãos do solo fazendo uso da
fórmula:

100
𝑚1 ∗
𝛿= 100 + ℎ ∗ 𝛿𝑡
100
[𝑚1 ∗ ] + 𝑚3 − 𝑚2
100 + ℎ

Onde:

𝛿 = massa específica dos grãos do solo (g/cm³)

𝑚1 = massa do solo úmido

𝑚1 = massa do picnômetro + solo + água, na temperatura t

𝑚1 = massa do pincômetro cheio de água até a marca de referência, na


temperatura t

ℎ = umidade inicial da amostra

𝛿𝑡 = massa específica da água destilada, na temperatura t, obtida na tabela


disposta na norma.

6 ANÁLISE GRANULOMÉTRICA
A análise granulométrica consiste na determinação das porcentagens,
em peso, das diferentes frações constituintes da fase sólida do solo. A análise
granulométrica dos solos é prescrita pela NBR-7181/84, realizada por
peneiramento ou por uma combinação de sedimentação e peneiramento.
Através dos resultados obtidos desse ensaio é possível a construção da curva
de distribuição granulométrica, tão importante para a classificação dos solos,
bem como a estimativa de parâmetros para filtros, bases estabilizadas,
permeabilidade, capilaridade, etc. A determinação da granulometria de um solo
pode ser feita apenas por peneiramento ou por peneiramento e sedimentação,
se necessário. Você come só os grossos , possuindo pouca ou nenhuma
quantidade de finos, podem ter a sua curva granulométrica inteiramente
determinada utilizando-se somente o peneiramento. Em solos possuindo os
quantidade de finos significativos deve-se proceder um ensaio em grão
granulometria conjunta que engloba as fases de primeiramente em sua
alimentação. Através dos resultados obtidos neste ensaio é possível a
construção da curva de distribuição granulométrica que possui um momento
importante na caracterização geotécnica do solo, principalmente no caso dos
solos grossos.

6.1 APARELHAGEM:
a) Aparelho de dispersão com hélices substituíveis e corpo munido de o
chicanas ou outro dispositivo capaz de produzir expressão eficiente
de amostras;
b) Peneiras de 50-38-25-9,5-4,8-2-1,2-0,6-0,42-0,30-0,15-0,075 mm.
c) Proveta graduada de 1000ml;
d) Densímentro graduado de bulbo simétrico;
e) Termômetro;
f) Balanças, uma com capacidades de 1 kg sensível a 0,1 g, e outra
com capacidade de 200 g, sensível a 0,01 g;
g) Estufa capaz de manter a temperatura entre 105 °C e 110 °C;
h) Agitador de peneiras;
i) Cápsula de porcelana com capacidade de 500ml;
j) Cronometro;
k) Banho no qual se possam colocar as provetas.
l) Bécher de vidro com capacidade de 250 ml.
Figura 12 – Conjunto de peneiras para análise granulométrica

6.2 PENEIRAMENTO GROSSO


A amostra resultante dos procedimentos de preparo é ensaiada, a
princípio, realizando-se o peneiramento da fração graúda do material, isto é, da
porção retida e lavada na peneira de número 10 (2,0 mm). Executa-se o
peneiramento passando a amostra através das peneiras de 50, 38, 25, 19, 9,5,
4,8 e 2,0 mm. A massa do que fica retido é anotada com resolução de 0,1 g para
cálculo dos resultados.

6.3 PENEIRAMENTO FINO


A amostra utilizada para peneiramento da fração fina do solo, proveniente
do ensaio de sedimentação (item 2.3.5.3) segue procedimentos análogos aos
descritos no peneiramento grosso (subitem 2.3.5.1). As peneiras usadas são as
de 1,2, 0,6, 0,42, 0,3, 0,15 e 0,075 mm.
7 SEDIMENTAÇÃO
O ensaio de sedimentação é um método de determinar a granulometria
da parte da amostra que passa na peneira de n° 200 (malha com abertura de
0,075 mm). O uso de peneiras para ensaiar amostras com partículas com
dimensões tão minúsculas se torna inviável na análise granulométrica. O método
de determinação da granulometria é dado por sedimentação, cujo princípio mais
comumente usado é pela aplicação da Lei de Stokes (1850). Stokes estabelece
uma relação entre o diâmetro da partícula e a velocidade de sua queda em
sedimentação em meio líquido de viscosidade e peso específico conhecidos
(CAPUTO, 1988).

Mistura o solo com uma solução de água destilada e hexametafosfato de


sódio, também chamado de defloculante. A solução é preparada com uma
concentração de 45,7 g do sal por litro de solução – ou 4,57%. A mistura é feita
em um béquer de vidro com capacidade de 250 ml onde é colocada
primeiramente 125 ml de solução e depois o solo, agitando-os com bastão de
vidro para homogeneização da amostra.

Após misturar o solo com a solução, o recipiente é deixado em repouso


por no mínimo 12 horas para que a solução exerça a função de deflocular as
partículas do solo, isto é, desagregar as partículas uma das outras afim de se
obter uma análise eficiente da granulometria. Passado o tempo de repouso, a
amostra é transferida para um copo de dispersão o qual poderá submeter o
material à dispersão por tempos mínimos que dependem do índice de
plasticidade do solo. Os solos com índice de plasticidade menor ou igual a 5,
poderão ser dispersado em 5, minutos; os de índice de plástico idade entre 5 e
20 em 10 minutos e os índices de plástico Plasticidade maior que 20, em 15
minutos só os contendo grande percentual de Mika podem ser expressas em 1
minuto.

Logo após, coloca-se todo o material do dispersor para proveta com


capacidade de 1000 ml. A amostra é removida do copo com água destilada. A
proveta deve ser preenchida de água destilada até a graduação de 1000 ml após
verter-se o material. Coloca-se o recipiente em banho maria com temperatura
fixa até que que a temperatura da dispersão se estabilize, sendo conferida com
termômetro. Deve-se agitar a dispersão com bagueta de vidro para que as
partículas fiquem, tanto quanto possível, suspensas no meio. Atingindo a
temperatura de equilíbrio, a proveta é retirada do banho para executar mais uma
etapa de agitação da mistura: tampa-se a boca da proveta com uma das mãos
vedando-a completamente e, com o auxílio da outra, executa-se movimentos
enérgicos de rotação onde a boca da proveta passe de cima para baixo e vice-
versa durante 1 minuto. Imediatamente depois de terminar a agitação, a proveta
é colocada na bancada e logo em seguida começa os procedimentos da
sedimentação anota-se a hora exata do início de sedimentação.
Cuidadosamente mergulha-se o densímetro na suspensão tempo de fazer as
leituras correspondentes de 30 segundos, 1 e 2 minutos, retirando-o em seguida.
Repete-se a operação para que se obtenha as leituras de sedimentação em 4,
8, 15 e 30 minutos e 1, 4, 25 horas a contar do momento exato do início.

Para cada leitura, deve-se ainda conferir a temperatura da suspensão


com aproximação de 0,5 °C. As leituras de sedimentação devem ser feitas com
a colocação antecipada em cerca de 15 a 20 minutos do densímetro na mistura
e realizadas na parte superior do menisco, com aproximação de 0,0002.

Cálculo dos Resultados e Curva Granulométrica

a) Peso total da amostra seca

Do peso total da amostra seca ao ar , subtrai-se a parte que ficou retida


na peneira n° 10 (2,0 mm) durante o preparo da amostra. A diferença obtida é
corrigida pelo fator de correção dado pela umidade determinada no início do
ensaio. Soma-se o resultado com o peso seco da fração retida na peneira n° 10
obtendo assim o peso total da amostra seca. O processo de subtrair a fração
retida no preparo, corrigir a massa da fração que passa e somar de volta o
resultado considera que a parcela retida na peneira n° 10 seca ao ar não contem
umidade higroscópica.

b) Composição granulométrica do peneiramento

Calcula-se a porcentagem de material que passa em cada peneira usada


no ensaio:
➢ em relação a amostra total seca para a fração retida na peneira de 2,0
mm e;
➢ em relação a amostra parcial seca (70 g ou 120 g) proveniente do
preparo para sedimentação (item 2.3.1.1.3) para a fração que passa na
peneira de 2,0 mm, sendo a amostra parcial seca obtida multiplicando-
se a amostra parcial pelo fator de correção da umidade higroscópica.

c) Porcentagem do materiam em suspensão

Para o cálculo da porcentagem do material ensaiado pela sedimentação


(partículas menores que 0,075 mm), aplica-se a seguinte fórmula que se refere
a lei de Stokes.

𝛿 1000 ∗ (𝐿𝑐 − 1)
𝑄=𝑁∗ ∗
𝛿−1 𝑃𝑠

Sendo:

Q = porcentagem de material em suspensão no instante da leitura do


densímetro;

N = porcentagem da amostra total que passa na peneira n° 10 (2,0 mm);

𝛿 = massa específica real do solo, em g/cm³;

Lc = leitura corrigida do densímetro (Lc = L+R), em que L é a leitura na parte


superior do menisco e R a correção devida ao menisco e à variação de
densidade do meio dispersos proveniente da adição do defloculante e da
variação de temperatura, obtida da calibração do densímetro.

Os = peso do material seco usado na suspensão, em g.

O diâmetro máximo das partículas em suspensão, no momento de cada leitura


do densímetro, é dado, segundo Stokes, pela fórmula:

1800 ∗ 𝜂 𝑎
𝑑=√ ∗
𝛿 − 𝛿𝑎 𝑡

Sendo:
d = diâmetro máximo das partículas, em mm;

𝜂 = coeficiente de viscosidade do meio dispersor (água), em g/cm³;

𝛿 = massa específica real do solo, em g/cm³;

a = altura de queda das partículas, correspondente à leitura do densímetro, em


cm, obtida na curva de calibração do aparelho;

t = tempo de sedimentação, em segundos;

𝛿𝑎 = densidade absoluta do meio dispersor (solução água + defloculante), em


g/cm³.

A norma que padroniza o ensaio em questão apresenta uma tabela com


os diâmetros das partículas correspondentes ao tempo de sedimentação a qual
é mostrada abaixo (Figura 20). Os dados que constam na tabela consideram
valores genéricos de viscosidade do meio dispersor, massa específica real do
solo; densidade absoluta do meio dispersor e altura de queda das partículas
respectivamente como:

𝜂 = 1,03x10-5 g seg/cm² (água a 20° C);

𝛿 = 2,65 g/cm³;

𝛿𝑎 = 1 g/cm³;

a = 20 cm.

Figura 20 – Intervalos de tempo para leitura de sedimentação (DNER-ME


051/94)
Observa-se ainda que,

• no caso de alturas de queda diferentes de 20 cm, multiplica-se o diâmetro


𝑎
calculado pelo coeficiente Ka = √20 ou pelo valor correspondente à altura

de queda apresentada pelo ábaco 6 da norma (Figura 21).


• Para massa específica real do solo diferentes de 2,65 g/cm³, multiplica-se
1,65
o diâmetro pelo coeficiente K𝛿 = √𝛿−1 ou pelo valor correspondente à

altura de queda apresentada pelo ábaco 7 da norma (Figura 21).


• Para viscosidades da água diferentes de 1,03x10-5 g seg/cm², multiplica-
𝜂∗10^5
se o diâmetro pelo coeficiente Ka = √ ou pelo valor correspondente
1,03

à altura de queda apresentada pelo ábaco 8 da norma (Figura 21).

ÁBACO 1
ÁBACO 2

ÁBACO 3

Figura 13 - Ábacos 1,2 e 3 (DNER-ME 051/94)


Figura 14 – Termômetro

Figura 15 - Densimetro

Figura 16 – Proveta 1000 ml


8 LIMITE DE PLASTICIDADE

Limite de plasticidade é definido como sendo teor solo estando o estado


plástico me pede unidade quando passa para o estado semissólido.

8.1 APARELHAGEM
a) Cápsula porcelana com capacidade de 500 ML;
b) Espátula com o nome na flexível ;
c) Placa de vidro de superfícies 6 Mary ilhada esmerilhada ;
d) Cilindro de comparação de 3 mm de diâmetro de cerca de 10 cm de
comprimento bom né ;
e) Recipiente que permita a guardar amostras sem perda de humildade
antes da sua pesagem ;
f) Balança com capacidade de 200 g sensível a 0,01 g ;
g) Estufa capaz de manter a temperatura entre 105 °C e 110 °C;

O objetivo é acrescentar água destilada em uma amostra de cerca 50 g


ou 100 g contida em uma cápsula de porcelana homogeneizando com espátula
de lâmina flexível até que se atinja a umidade a qual produza uma pasta plástica
para que em seguida, se tome aproximadamente 20 g nas mãos e se forme uma
pequena esfera revolvendo a massa com as mãos. Amassa-se a amostra
aplicando-se a pressão de uma das mãos na massa sobre a placa de vidro em
um movimento de rolagem para frente e para trás modelando-a com um formato
elipsoidal.
Figura 17 – Placa de vidro, cápsulas de alumínio e gabarito de referência

Figura 18 – balança cim amostra d ensaio de LP

A modelagem deve continuar até que se forme um cilindro de


aproximadamente 3 mm de diâmetro. Quando essa medida é alcançada, quebra-
se o cilindro e se repete o processo de amassamento e modelagem. Quando o
cilindro de solo começar a se desagregar atingindo o diâmetro de 3 mm o limite
de plasticidade foi atingido. Procede-se então com a coleta da amostra
quebrando o cilindro em um pedaço com um comprimento de 100 mm - medido
com auxílio de um gabarito - e fazendo a pesagem do material úmido em balança
de precisão com resolução de 0,01 g para determinar a sua umidade pelo
método da estufa.

É conveniente fazer pelo menos cinco ensaios para que se tenha uma
margem maior para erros na determinação além de garantir uma maior
representatividade no resultado. Na impossibilidade de se moldar um cilindro
com 3 mm de diâmetro seja qual for a sua umidade, considera-se a amostra
como NP ou não plástica.

9 LIMITE DE LIQUIDEZ
Quem é definido como teor de umidade abaixo da qual o solo se
comporta como material plástico, ou seja, é a umidade de transição entre as os
estados líquido se plásticos do solo. Experimentando experimentalmente
corresponde ao teor de umidade com que o solo fecha certo a ranhura sobre o
impacto entre 15 e 35 golpes em um aparelho normatizado de casa grande.

9.1 APARELHAGEM
a) aparelho de casa grande;
b) Cinzel com as características é dimensões em indicada
c) balança sensível a 0,01 g
d) isto foi capaz de manter a temperatura entre 105 °C em 110 °C
e) recipiente para guardar amostras sem perder a unidade antes da
pesagem
f) Capsula de porcelana com capacidade de 500 ML
g) espátula com lâmina flexível
h) pinça para retirar o objeto da estufa

9.2 CALIBRAÇÃO

a) Suspender a concha ;
b) quer colocar o centro do calibrador no ponto do contato da
concha com a base do aparelho, apoiando a ponte sobre o
calibrador ;
c) Desapertar os parafusos 1 e 2;
d) quer girar a manivela do aparelho acionando simultaneamente o
parafuso 3 até um instante em que o excêntrico apenas raspe o
suporte da concha, sem suspendê-la;
e) apertar os parafusos 1 e 2.

Figura 19 – Calibração da altura de queda da concha do aparelho de casa


grande

Figura 20 – ensaio de limite de liquidez


Figura 21 – Conjunto de ensaio de limite de liquidez

Após preparada amostra com aproximadamente de 100 g, homogeneizar-


se-á com água destilada por cerca de 15 a 30 minutos. Para tanto, acrescenta-
se uma quantidade inicial de 15 cm³ a 20 cm³ de água (DNER-ME 122-94) até
que se obtenha um material de consistência bem plástica. A amostra é
transferida e espalhada com uma espátula sobre a concha ocupando em torno
de dois terços de sua superfície tendo em sua parte central uma espessura da
ordem de 10 mm.

Com o auxílio do cinzel, mantendo-o perpendicular à superfície da


concha, executa-se a ranhura (ou canelura) dividindo a amostra em duas partes
segundo o plano de simetria do aparelho. No momento do preenchimento da
concha, esta deve estar separada do conjunto. Evita-se que fiquem bolhas de ar
no interior da mistura empregando assim o menor número de passadas da
espátula possível. Após o preenchimento, retira-se o excesso da concha.

Por conseguinte, encaixa-se a concha no aparelho e iniciam-se os golpes


girando a manivela com uma velocidade aproximada de dois golpes por segundo
até que a ranhura se feche ao longe de aproximadamente 13 mm de
comprimento. Imediatamente após as duas partes do solo se encontrarem,
coleta-se uma amostra retirada do ponto de encontro da ranhura pesando-a em
recipiente adequada como aproximação de 0,01 g.

Inicialmente, procura-se obter em torno de 35 golpes no primeiro ponto.


Para os próximos pontos, procura-se cobrir um intervalo de 35 a 15 golpes em
pelo menos quatro pontos, acrescentando de 1 cm³ a 3 cm³.
9.3 Índice de Plasticidade
Denomina-se índice de plasticidade à diferença entre os limites de
liquidez e de plasticidade:

IP = LL – LP

Ele define a zona em que o terreno se acha no estado plástico e, por ser
máximo para as argilas e mínimo, ou melhor, nulo para as areias, fornece um
critério para se ajuizar do caráter argiloso de um solo; assim, quanto maior o !P,
tanto mais plástico será o solo.

Quando um material não tem plasticidade (areia, por exemplo), considera-


se o índice de plasticidade nulo e escreve-se IP = NP (não plástico).

10 RESULTADO DOS ENSAIOS:


Tabela 03 – Umidade da Sedimentação

UMIDADE
ENSAIO 1 ENSAIO 2
CAPSULA No. 12 15
PESO BRUTO UMIDO(g) 138,29 144,17
PESO BRUTO SECO(g) 135,65 141,36
PESO DA CAPSULA(g) 21,96 20,25
PESO DA AGUA(g) 2,64 2,81
PESO DO SOLO SECO(g) 113,69 121,11
UMIDADE(%) 2,32 2,32
UMIDADE MEDIA(%) 2,32 2,32

Tabela 04 – Peso Específico dos Grãos


PESO ESPECÍFICO DOS GRÃOS
ENSAIO 1 ENSAIO 2
PICNOMETRO No. 1 4
TEMPERATURA (o C) 25,5 25,5
PESO DO PICNOMETRO(g) 195,38 191,11
PESO DO PICNOM. + SOLO(g) 245,38 241,05
PESO PIC.+AGUA+SOLO(g) 723,07 718,59
PESO PIC.+AGUA(g) 691,89 687,44
DENSIDADE REAL(g/m3) 2,657 2,658
DENSIDADE REAL MEDIA(g/m3) 2,657 2,657
DENSIDADE A 20 GRAUS(g/m3) 2,649 2,649

Tabela 05 – Sedimentação Com Defloculante

SEDIMENTAÇÃO C/ DEFLOCULANTE

DENSIMETRO No.: PROVETA No.:

TEMPO LEITURA TEMP. CORREC.DO LEITURA ALT. DE LEIT.COR. "d" DOS % <d AM.
DECORRIDO(L) (o C) TEMP. CORR.(LC)QUEDA(cm)FINAL GRAOS(mm) TOTAL(Q)
30s 21 25,5 -0,077 21 12,23 1,0189 0,0630 20,33
1 min. 20 25,5 -0,077 20 12,38 1,0179 0,0448 19,26
2 min. 19 25,5 -0,077 19 12,53 1,0169 0,0319 18,19
4 min. 18,5 25,5 -0,077 18,5 11,905 1,0164 0,0220 17,65
8 min. 17 25,5 -0,077 17 12,13 1,0149 0,0157 16,04
15 min. 16,5 25,5 -0,077 16,5 12,205 1,0144 0,0115 15,50
30 min. 15,5 25,5 -0,077 15,5 12,355 1,0134 0,0082 14,42
1h 15 25,5 -0,077 15 12,43 1,0129 0,0058 13,89
2h 14,5 25,5 -0,077 14,5 12,505 1,0124 0,0041 13,35
4h 14 25,5 -0,077 14 12,58 1,0119 0,0029 12,81
8h 13 25,5 -0,077 13 12,73 1,0109 0,0021 11,74
25 h 12 25,5 -0,077 12 12,88 1,0099 0,0012 10,66

Tabela 06 – Sedimentação Sem Defloculante


SEDIMENTAÇÃO SEM DEFLOCULANTE
DENSIMETRO No.: PROVETA No.:

TEMPO LEITURA TEMP. CORREC.DO LEITURA ALT. DE LEIT.COR. "d" DOS % <d AM.
DECORRIDO(L) (o C) TEMP. CORR.(LC)QUEDA(cm)FINAL GRAOS(mm) TOTAL(Q)
30s 13,0 25,5 -0,077 13 13,43 1,0130 0,0660 13,97
1 min. 12,0 25,5 -0,077 12 13,58 1,0120 0,0470 12,90
2 min. 10,0 25,5 -0,077 10 13,88 1,0100 0,0336 10,75
4 min. 7,0 25,5 -0,077 7 13,63 1,0070 0,0235 7,52
8 min. 6,5 25,5 -0,077 6,5 13,705 1,0065 0,0167 6,98
15 min. 5,0 25,5 -0,077 5 13,93 1,0050 0,0123 5,37
30 min. 0,0 25,5 -0,077 0 14,68 1,0000 0,0089 0,00
1h 0,0 25,5 -0,077 0 14,68 1,0000 0,0063 0,00
2h 0,0 25,5 -0,077 0 14,68 1,0000 0,0045 0,00
4h 0,0 25,5 -0,077 0 14,68 1,0000 0,0032 0,00
8h 0,0 25,5 -0,077 0 14,68 1,0000 0,0022 0,00
25 h 0,0 25,5 -0,077 0 14,68 1,0000 0,0013 0,00

Grafico 01 -
Sedimentação

100

90

80

70
Percentual passando (%)

60

50

40

30
Série1 Série2
20
Série3 Série4
Série5 Série6
10
Série7

0
0,001 0,010 0,100 1,000 10,000 100,000

Diâmetro dos grãos (mm)

Tabela 07 – Limite de Liquidez


Resultado: SOLO NÃO PLASTICO LL= 39,90% IP= 18,31%

LIMITE DE LIQUIDEZ
0
1 Cápsula n 24 29 28 35 9 34
2 N0 de golpes 14 24 32 41 52 58
3 Peso bruto úmido 11,40 10,42 10,30 9,73 13,44 12,83
4 Peso bruto seco 9,94 9,29 9,22 8,74 11,68 11,00
5 Tara da cápsula 6,60 6,48 6,44 6,03 6,48 5,66
6 Peso da água 1,46 1,13 1,08 0,99 1,76 1,83
7 Peso do solo seco 3,34 2,81 2,78 2,71 5,20 5,34
8 Umidade 43,71 40,21 38,85 36,53 33,85 34,27

Ínicio: Operação: Visto: LL= 39,90


Término: Cálculo: IP= 18,31%

Gráfico 02 – Limite de Liquidez

Limite de Liquidez

50

40
Teor de Umidade

y = -7,051ln(x) + 62,593
R² = 0,9797
30

Série1
20
Logarítmica (Série1)

10
1 10 100

Numero de Golpes

Tabela 08 – Limite de Plasticidade

LIMITE DE PLASTICIDADE
0
1 Cápsula n 14 33 57 72 50 58
2 Peso bruto úmido 27,10 18,11 18,95 14,07 15,25 16
3 Peso bruto seco 26,41 17,73 18,53 13,80 14,85 15,55
4 Tara da cápsula 23,73 16,00 16,55 12,51 12,80 13,32
5 Peso da água 0,69 0,38 0,42 0,27 0,40 0,45
6 Peso do solo seco 2,68 1,73 1,98 1,29 2,05 2,23
7 Umidade 25,75 21,97 21,21 20,93 19,51 20,18 21,59

Ínicio: Operação: Visto: LP= 21,59%


Término: Cálculo: IP= 18,31%
11 CONCLUSÃO E CONSIDERAÇÕES FINAIS

Conclui-se que, os conhecimentos adquiridos por meio das aulas assistidas tanto
em sala quanto nas aulas práticas nos laboratórios de mecânica dos solos, é de
suma importância para a consolidação do aprendizado e formação profissional
de uma técnico. O conhecimento de como procede determinados ensaios, faz
com que seja um diferencial para a carreira profissional que deseja obter, assim
como também entender o proceder dos ensaios por meio da utilização de
normais técnicas que seja destinada para a realização de uma determinada
atividade.
REFERÊNCIAS

CAPUTO, H. Pinto. Mecânica dos Solos e Suas Aplicações: Fundamentos.


6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1988.

NORMAS TECNICAS:

NBR 6508

NBR-7181/84

DNER-ME 122/94

DNER-ME 082/94

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