Você está na página 1de 53

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Prezado(a) aluno(a),
Eu sou o professor Marcel e estarei conduzindo você no aprendizado de várias
tecnologias que, certamente, vão contribuir para a sua vida acadêmica e profissional.
Para acompanhar esta disciplina, é importante que você tenha em mãos: lápis
ou caneta, caderno para fazer anotações e um computador ou notebook para fazer as
atividades práticas que virão pela frente.
Nossa disciplina contemplará os principais aspectos que norteiam a
informática, bem como suas aplicações práticas, fazendo uso de editores de texto,
aplicativos para apresentação de slides, planilhas eletrônicas e navegadores web para
pesquisa na internet.
A disciplina tem o objetivo de aplicar as tecnologias de informação no âmbito
da gestão comercial para potencializar a produtividade nos negócios. Está organizada
em seis unidades temáticas e é composta por duas atividades de percurso, além de
avaliação regular, avaliação em segunda chamada e exame final. Além disso, foi
construída de forma que você estude e realize as atividades no seu tempo,
respeitando, é claro, o período de realização da disciplina, de acordo com o calendário
acadêmico.
Estão prontos para essa aventura tecnológica? Então, vamos começar!
Desejo a você um ótimo estudo.
Forte abraço!
Professor Marcel

Avenida Governador Jorge Teixeira, 3146, Setor Industrial. CEP 76821-002. Porto
Velho – RO. | https://cursos.ead.ifro.edu.br/
UNIDADE I: Sistema computacional e operacional

Prezado(a) aluno (a),


Nesta primeira unidade temática, estudaremos o que é informática, sistema
computacional, os componentes básicos do sistema computacional e sistema
operacional. O objetivo é que, ao final desta unidade, você consiga:
• Definir o que é informática;
• Compreender os componentes básicos do sistema computacional;
• Conhecer os principais sistemas operacionais.
1.1 O que é informática?
A informática surge no cenário mundial para tratar os dados que,
posteriormente, geram informações. Com a chegada da informática, as pessoas
ficaram um tanto receosas diante da nova tecnologia. Sua popularização provocou
significativas mudanças na forma de realizar trabalhos, na vida profissional e pessoal.
Mas, afinal, o que significa o termo informática?
O termo informática vem da junção de duas palavras – informação automática –
e é derivado do francês informatique. Informática nada mais é do que a informação de
maneira automatizada. Ou seja, a informática surgiu da necessidade de se criar algo
que pudesse aprimorar e agilizar o processamento de dados para as pessoas.

Figura 1 – Junção da palavra informática. Fonte: Duarte (2018).

Avenida Governador Jorge Teixeira, 3146, Setor Industrial. CEP 76821-002. Porto
Velho – RO. | https://cursos.ead.ifro.edu.br/
A área da informática contempla um conjunto de ciências da informação.
Incluem-se nesse grupo: ciência da computação, teoria da informação, processamento
de dados, sistema de informação, processo de cálculo, análise numérica e os métodos
teóricos da representação dos conhecimentos e de modelagem dos problemas.
Não confunda informática com tecnologia. Os significados dos termos são
diferentes: embora a informática seja uma forma de tecnologia, tenha em mente que
nem toda tecnologia é informática.
Tecnologia: em termos gerais, tecnologia é tudo aquilo produzido para agilizar e
oferecer melhorias às necessidades da sociedade em geral. Logo, podemos dizer que o
carro, o aparelho de ar-condicionado, o e-book, a bicicleta, o câmbio automático, o
celular, o projetor multimídia e tantos outros são exemplos de tecnologia.
Antes de definir como ocorre o processamento da informação, você precisa
compreender o significado de dado e de informação. Um dado é a representação de
um fato, um conceito ou uma instrução que pode ser interpretada pelo ser humano.
No exemplo do boletim do aluno (figura 2), os dados correspondem a nome, rua,
telefone, nota e outros. A informação caracteriza-se como o conjunto de dados
organizados e ordenados, de forma a possuir um significado – como ocorre no
exemplo citado.

Avenida Governador Jorge Teixeira, 3146, Setor Industrial. CEP 76821-002. Porto
Velho – RO. | https://cursos.ead.ifro.edu.br/
Figura 2 – Ilustração de dado e informação. Fonte: Duarte (2018).

Na informática, não podemos confundir dado com informação. Em outras


palavras, um dado seria uma espécie de elemento individual, que servirá para a
construção da informação. Dados são inseridos por pessoas (denominadas
peopleware); posteriormente trabalhados, os dados transformam-se em informações
processadas.
A figura 3 apresenta a representação do grau de importância entre dado,
informação e conhecimento.

Figura 3 – Representação do grau de importância. Fonte: próprio autor (2020).

Avenida Governador Jorge Teixeira, 3146, Setor Industrial. CEP 76821-002. Porto
Velho – RO. | https://cursos.ead.ifro.edu.br/
Na base da pirâmide, estão os dados que, de forma bruta, não agregam tanto
valor à empresa ou à instituição. No nível acima, a informação, que normalmente é
gerada com o auxílio de sistemas especialistas (feitos com uma finalidade específica),
os quais processam os dados para gerar informações relevantes. Por fim, no topo da
pirâmide, tem-se o conhecimento, em que o ser humano e, atualmente, a inteligência
artificial conseguem, com base nas informações geradas, realizar as tomadas de
decisões.

1.2 Sistema computacional


Um sistema é definido como um conjunto de partes coordenadas que trabalham
concorrentemente para realizar uma determinada tarefa, sendo este um todo
organizado e complexo. Seguindo esta definição, o sistema computacional (SC) é um
conjunto de dispositivos eletrônicos (hardware) capazes de processar dados de acordo
com um programa (software).
Componentes básicos do sistema computacional
Todos os tipos de computadores necessitam de alguns componentes básicos
(elementos físicos e lógicos) para que a máquina eletrônica possa de fato funcionar. Na
informática, esses componentes básicos são chamados de hardware, software e
peopleware. Sem esses elementos, certamente o sistema computacional não terá
serventia alguma.
Hardware é considerado toda parte física do computador; ou seja, tudo aquilo
que conseguimos pegar ou apalpar pode ser classificado como hardware. Na
informática, a área responsável pelo hardware é conhecida como arquitetura de
computadores, existindo, evidentemente, um(a) profissional encarregado(a) dela.

Avenida Governador Jorge Teixeira, 3146, Setor Industrial. CEP 76821-002. Porto
Velho – RO. | https://cursos.ead.ifro.edu.br/
Software pode ser definido como “instruções (programas de computador) que,
quando executadas, fornecem características, funções e desempenho desejados”
(PRESSMAN, 2011, p. 32). Software é o conjunto de programas responsáveis pela
lógica do computador. Se hardware é a parte física, podemos dizer que software é a
parte “abstrata”, ou seja, aquilo que você não consegue pegar
Peopleware são as pessoas que interagem com o computador; são classificadas
como usuários finais ou domésticos. As pessoas que trabalham diretamente com o
computador também são chamadas de peopleware, como é o caso dos(as) analistas de
sistemas, programadores(as), administradores(as) de redes e bancos de dados, dentre
muitas outras.
O computador precisa de alguns componentes básicos para funcionar:
Processador (CPU): também conhecido como centro das atividades ou “cérebro”
do computador, é o responsável por fazer todo o processamento dos dados; sem a
unidade central de processamento (CPU), o computador não irá funcionar de forma
alguma. Quanto melhor for seu processador, melhor o desempenho da máquina.
Memória: dispositivo que pode armazenar/carregar informações. A memória
divide-se em duas categorias: principal e secundária. Na primeira categoria, temos a
memória RAM – considerada a principal memória do computador, na qual as
aplicações são carregadas para serem processadas pela CPU. A sigla RAM significa
memória de acesso aleatório (em inglês, random access memory). A memória RAM é
volátil, ou seja, os dados são perdidos toda vez que o computador é desligado ou
reiniciado.
Dispositivos de armazenamento: são dispositivos cuja finalidade é armazenar
dados, informações e programas; trabalham em sintonia com o processador e a

Avenida Governador Jorge Teixeira, 3146, Setor Industrial. CEP 76821-002. Porto
Velho – RO. | https://cursos.ead.ifro.edu.br/
memória. Há diversos dispositivos de armazenamento. Para você ter uma ideia, o
sistema operacional e todos os programas guardados em nosso computador precisam
estar armazenados em algum local; para isso, geralmente, utilizamos o disco rígido –
hard disk (HD) –, que, por sua maior capacidade de armazenamento, é conhecido
como memória secundária.
Dispositivos de entrada e saída: quando falamos em dispositivos, estamos
falando de periféricos. Portanto, você vai encontrar o termo “dispositivos” em algumas
obras e, em outras, encontrará “periféricos”. A finalidade dos dispositivos é permitir a
interação do computador com a pessoa. Eles podem ser de entrada ou saída dos
dados. Veja a classificação e a finalidade dos três tipos de dispositivos ou periféricos de
um computador:
ü Dispositivos de entrada (E) – são dispositivos que recebem dados do usuário
para dar “entrada” no computador, por exemplo: teclado, mouse, microfone
etc.
ü Dispositivos de saída (S) – são dispositivos que enviam dados do computador
para o usuário, por exemplo: monitor, impressora comum, fone de ouvido etc.
ü Dispositivos de entrada e saída (E/S) – são dispositivos que acumulam as duas
funções anteriores (entrada e saída), por exemplo: monitor touchscreen, pen
drive, impressora multifuncional (imprime e digitaliza) etc.
1.3 Sistema operacional
Para que um determinado computador funcione, é necessário que exista um
software básico instalado na máquina física. Este programa básico é conhecido como
sistema operacional, cuja sigla é SO. O SO permite que o usuário consiga interagir com
a máquina, explorando e gerenciando todos os recursos existentes de hardware.

Avenida Governador Jorge Teixeira, 3146, Setor Industrial. CEP 76821-002. Porto
Velho – RO. | https://cursos.ead.ifro.edu.br/
O SO é o programa responsável por fazer a interação do usuário com o hardware
do computador. Quando o usuário faz determinada solicitação ao computador, cabe
ao SO estabelecer essa comunicação e a interação homem-máquina.
Segundo Weber (2012, p. 317), denomina-se software básico os programas
essenciais ao funcionamento do computador, que se comunicam diretamente com a
arquitetura da máquina. O melhor exemplo de um software básico é o sistema
operacional, que permite a utilização da máquina sem que o programador ou o usuário
precisem conhecer detalhes da arquitetura.
Por isso, o sistema operacional (SO) é considerado o software básico, pois o
computador necessita do SO para funcionar. O SO é o responsável por inicializar os
dispositivos do computador e deixá-lo pronto para o uso. Existem vários SOs que
podem ser instalados em equipamentos eletrônicos: Windows 8, Windows 10, Ubuntu,
Linux, Mac OS X, iOS, Android, Windows Phone e outros.

Avenida Governador Jorge Teixeira, 3146, Setor Industrial. CEP 76821-002. Porto
Velho – RO. | https://cursos.ead.ifro.edu.br/
Figura 4 – Interface do sistema operacional Windows 10. Fonte: próprio autor (2020).

O sistema operacional mais comumente utilizado em computadores do tipo PC


(personal computer) – computador pessoal – é o sistema da empresa Microsoft,
chamado de Windows em suas versões 7, 8 e 10.

Avenida Governador Jorge Teixeira, 3146, Setor Industrial. CEP 76821-002. Porto
Velho – RO. | https://cursos.ead.ifro.edu.br/
UNIDADE II: Softwares de escritório e produtividade
Prezado(a) aluno(a),

Nesta segunda unidade temática, estudaremos o que são softwares de


produtividade, como editores de texto, planilhas eletrônicas e apresentadores de
slides. O objetivo é que, ao final desta unidade, você consiga:
• Conhecer os principais programas de escritório;
• Diferenciar as principais funcionalidades dos programas de escritório;
• Usar os principais programas de escritório.
2.1 Softwares de produtividade
Embora existam muitos softwares de produtividade, vamos nos concentrar nos
mais utilizados. São exemplos de softwares de aplicação leitores de e-mail, players de
vídeo ou música e navegadores de e-mail. Os mais comuns são o Office, da empresa
Microsoft (líder nesse tipo de software), seguido do LibreOffice, um pacote de
programas livres da The Document Foundation.
O pacote de produtividade da Microsoft é conhecido pelo nome comercial de
pacote Office, que traz um conjunto de programas em que cada um possui uma
finalidade específica. O objetivo do pacote é auxiliar, agilizar e tornar eficiente a rotina
de trabalhos dos seus usuários, sendo os três principais:
ü Word – processador de texto;
ü Excel – planilhas eletrônicas;
ü PowerPoint – apresentador de slides.
O pacote LibreOffice é gratuito e também possui três aplicativos alternativos ao
pacote Office da Microsoft:

Avenida Governador Jorge Teixeira, 3146, Setor Industrial. CEP 76821-002. Porto
Velho – RO. | https://cursos.ead.ifro.edu.br/
ü Writer – processador de texto;
ü Calc – planilhas eletrônicas;
ü Impress – apresentador de slides.
Se você possui uma conta Gmail, também é possível utilizar um conjunto de
aplicativos de produtividade do Google. Neste caso, os três aplicativos são:
ü Google Docs – processador de texto;
ü Google Sheets – planilhas eletrônicas;
ü Google Slides – apresentador de slides.
A vantagem de utilizar os aplicativos de produtividade do Gmail é que eles
oferecem a possibilidade de compartilhamento e edição em tempo real com outras
pessoas, pois toda modificação no arquivo é sincronizada constantemente no
repositório do Google. Isso significa que várias pessoas podem modificar um mesmo
arquivo ao mesmo tempo e conferir quais alterações foram feitas.
Vale ressaltar que cada SO tem seu próprio pacote de produtividade; porém, isso
não impede que você instale um pacote de outro concorrente em sua máquina. Existe
a opção de utilizar softwares de produtividade pagos ou gratuitos; você deve escolher
aquele que satisfaz suas necessidades.

Avenida Governador Jorge Teixeira, 3146, Setor Industrial. CEP 76821-002. Porto
Velho – RO. | https://cursos.ead.ifro.edu.br/
2.2 Editor de texto – Word
Vamos focar no pacote da Microsoft, por ser o mais utilizado. O Office já passou
por várias atualizações e versões. Neste tópico, falaremos do aplicativo de
produtividade Word.
O Word é um conhecido software de produtividade da Microsoft. Sua principal
função é a edição de textos: por meio do Word, é possível criar documentos de
aparência e qualidade profissionais, além de digitar e organizar os documentos de
maneira mais eficiente.
O objetivo do programa é auxiliar na elaboração de trabalhos, sejam eles
acadêmicos ou de rotina. Esta ferramenta de produtividade possibilita ao usuário criar
e compartilhar conteúdo e trabalhar facilmente com imagens, inserção de tabelas,
tratamento de gráficos, índices, vídeos, estilos de textos em colunas, formatação,
entre outras funcionalidades. Veja, no link baixo, um vídeo sobre como o Word 2016
pode ajudá-lo a criar conteúdo de aparência profissional com mais rapidez:
https://www.youtube.com/watch?v=HYZhw6xWFRI
É importante que você tenha instalado este programa para conseguir replicar
tudo que iremos ensinar para você. Ao abrir o programa Word, apresentam-se os
modelos disponíveis para utilização, conforme mostra a figura 5, a seguir:

Avenida Governador Jorge Teixeira, 3146, Setor Industrial. CEP 76821-002. Porto
Velho – RO. | https://cursos.ead.ifro.edu.br/
Figura 5 – Modelos de trabalhos no Word. Fonte: próprio autor (2020).

Normalmente se escolhe o modelo de documento em branco, sem nenhum tipo


de formatação. Após a escolha do modelo, o programa apresenta o menu da página
inicial, conforme demonstra a figura 6, abaixo:

Figura 6 – Página inicial do programa Word. Fonte: próprio autor (2020).

Avenida Governador Jorge Teixeira, 3146, Setor Industrial. CEP 76821-002. Porto
Velho – RO. | https://cursos.ead.ifro.edu.br/
Na página inicial, é possível fazer a formatação do texto utilizando as seguintes
funções, identificadas na figura 7:

Figura 7 – Formatação básica do texto. Fonte: próprio autor (2020).

1. Estilo da fonte
2. Negrito
3. Itálico
4. Sublinhado
5. Tachado
6. Cor do realce do texto
7. Cor da fonte
8. Alinhamento do parágrafo (esquerda, centralizado, direita e justificado)
9. Espaçamento entre linhas
10. Recuo do parágrafo
11. Numeração
12. Marcadores
13. Maiúsculas e minúsculas
14. Reduzir o tamanho da fonte
15. Aumentar o tamanho da fonte
16. Modificar o tamanho da fonte

Avenida Governador Jorge Teixeira, 3146, Setor Industrial. CEP 76821-002. Porto
Velho – RO. | https://cursos.ead.ifro.edu.br/
2.3 Planilhas eletrônicas – Excel
Os programas de planilha eletrônica oferecem um meio bastante útil de
organizar tais dados e de auxiliar em uma análise; podem realizar cálculos e também
criar gráficos. Basicamente, em um programa de planilha eletrônica, os dados são
organizados em forma de tabelas. Há várias opções de programas de planilha
eletrônica para o computador; as mais conhecidas são Microsoft Excel, LibreOffice Calc
e Google Sheets.
O aplicativo de produtividade da Microsoft, responsável por fazer planilhas
eletrônicas e realizar cálculos financeiros, chama-se Excel. Embora a maioria das
pessoas saiba utilizar o Excel em sua forma básica, poucas utilizam seus recursos na
totalidade, a fim de otimizar seu trabalho. É importante que você tenha instalado esse
programa para conseguir replicar tudo que ensinaremos a você.

Linhas, colunas e células


Em uma planilha eletrônica, as linhas da área de edição são identificadas de cima
para baixo por números, iniciando no número 1. Já as colunas da área de edição da
planilha são identificadas da esquerda para a direita por letras, conforme pode ser
observado na figura 8.

Avenida Governador Jorge Teixeira, 3146, Setor Industrial. CEP 76821-002. Porto
Velho – RO. | https://cursos.ead.ifro.edu.br/
Figura 8 – Demonstração das linhas e colunas no Excel. Fonte: próprio autor (2020).

A identificação das colunas inicia na letra A e vai até a Z. Depois da Z, as próximas


colunas são identificadas por duas letras da seguinte forma: primeiramente com as
letras AA até AZ, depois com as letras BA até BZ e assim por diante.
A planilha eletrônica é um conjunto de colunas e linhas, cuja intersecção destas
chamamos de células. A célula atual em que estamos posicionados em uma planilha é
chamada de célula ativa e pode ser facilmente identificada pelo destaque da borda e
pela alça de preenchimento que fica no canto direito inferior da célula, conforme
mostra a figura 8.
Essa alça de preenchimento é utilizada para copiar ou criar sequências nas
células. Cada célula possui um endereço único ou referência. Por exemplo, a referência
da célula da coluna B com a linha 3 é B3 (figura 9).

Avenida Governador Jorge Teixeira, 3146, Setor Industrial. CEP 76821-002. Porto
Velho – RO. | https://cursos.ead.ifro.edu.br/
Figura 9 – Exemplo de planilha com marcação na célula B3. Fonte: próprio autor (2020).

Desde o Excel 2007, o programa vem passando por atualizações para melhor
atender seus diversos usuários. Com o Excel, é possível trabalhar com cálculos, desde
os mais simples até os que demandam maior complexidade, como os cálculos
financeiros, lógicos, matemáticos, estatísticos e há possibilidade, também, de
trabalhar com planilhas dinâmicas. Para esta finalidade, são criadas fórmulas que
devem ser precedidas do sinal de igual “=”. Desse modo, se digitarmos =B1+B2, essa
fórmula irá somar os valores que forem inseridos nas células B1 e B2.
Também existem muitas fórmulas “prontas” (que são chamadas de funções) no
Excel que facilitam a realização das operações. Por exemplo: imagine que queremos
somar os valores de uma lista de compras que estão entre as células B1 até B8. Nesse
caso, podemos utilizar a função SOMA, veja: =SOMA(B1:B8)

Avenida Governador Jorge Teixeira, 3146, Setor Industrial. CEP 76821-002. Porto
Velho – RO. | https://cursos.ead.ifro.edu.br/
2.4 Apresentação de slides – PowerPoint
O PowerPoint é um aplicativo cuja finalidade principal é realizar (facilitar)
apresentações de trabalhos acadêmicos ou profissionais. Esse programa permite ao
usuário elaborar apresentações diversificadas e dinâmicas, mostrando o tema tratado
por meio de imagens, sons, textos, entre outros recursos. Esse aplicativo também tem
bastante utilidade para apresentações de relatórios empresariais.
Seguramente, você fará uso desse recurso ao longo de sua vida acadêmica
(graduação e pós-graduação). Cada software lançado é, geralmente, melhor que o
anterior e apresenta alguns itens ou recursos inovadores.
Uma das vantagens do programa está no autoajuste de tela compatível com a
tecnologia widescreen. Outro ponto que também chama atenção é a compatibilidade
do PowerPoint com mais formatos multimídia, como os arquivos com extensão mp4 e
.mov com vídeo H.264 e áudio AAC (advanced audio coding), além de mais conteúdo
de alta definição. O PowerPoint 2013 inclui mais codecs internos, de forma que você
não precisa instalá-los para que determinados formatos de arquivo funcionem.
Outra vantagem existente no PowerPoint é a interface de menus, que também é
muito semelhante aos menus que conhecemos no Word e Excel. Observe a imagem a
seguir:

Avenida Governador Jorge Teixeira, 3146, Setor Industrial. CEP 76821-002. Porto
Velho – RO. | https://cursos.ead.ifro.edu.br/
Figura 10 – Interface do PowerPoint. Fonte: próprio autor (2020).

Nos próximos tópicos, mostraremos cada um dos menus existentes no


PowerPoint, explicando as principais funcionalidades. É importante que você tenha
instalado esse programa para conseguir replicar tudo que ensinaremos a você.

Página inicial do PowerPoint


Ao abrir o programa PowerPoint, são oferecidas ao usuário várias opções de
modelos de layout para a construção da apresentação de slides, conforme mostra a
figura 11 a seguir:

Avenida Governador Jorge Teixeira, 3146, Setor Industrial. CEP 76821-002. Porto
Velho – RO. | https://cursos.ead.ifro.edu.br/
Figura 11 – Modelos de layout do PowerPoint. Fonte: próprio autor (2020).

Nesta ocasião, vamos escolher o modelo chamado Faceta; em seguida, devemos


clicar no botão “criar”. A escolha desse modelo é meramente ilustrativa, sinta-se à
vontade para escolher o modelo de sua preferência.
Na opção “novo slide”, pode-se escolher como será a estrutura de um novo slide.
Isso é importante, pois dependendo da finalidade do slide a ser criado, é possível
escolher como este será organizado. A opção “layout” apresenta as mesmas opções,
mas a diferença é que essa opção modifica a estrutura do slide atual.

Menu inserir, design, transições e animações


Ao lado do menu página inicial, é possível acessar o menu inserir, conforme
mostra a figura 12, abaixo:

Avenida Governador Jorge Teixeira, 3146, Setor Industrial. CEP 76821-002. Porto
Velho – RO. | https://cursos.ead.ifro.edu.br/
Figura 12 – Demonstração do menu inserir. Fonte: próprio autor (2020).

Como o próprio nome sugere, nesse menu se pode fazer a inserção de tabelas,
imagens do computador, imagens instantâneas, formas, SmartArt, gráficos, hiperlink,
comentários e caixas de texto.
Ao lado do menu inserir, é possível acessar o menu design, conforme mostra a
figura 13, abaixo:

Figura 13 – Demonstração do menu design. Fonte: próprio autor (2020).

Nesse menu, é possível alterar o design escolhido para todos os slides do


trabalho. Uma vez aplicado, ele alterará o padrão de cor e fonte de todos os slides do
trabalho em andamento.
Ao lado do menu design, é possível acessar o menu transições, conforme mostra
a figura 14, abaixo:

Figura 14 – Demonstração do menu transições. Fonte: próprio autor (2020).

Avenida Governador Jorge Teixeira, 3146, Setor Industrial. CEP 76821-002. Porto
Velho – RO. | https://cursos.ead.ifro.edu.br/
Nesse menu, é possível aplicar efeitos de transição na mudança de um slide para
outro. Os efeitos podem ser aplicados individualmente, em cada slide, ou ainda em
todos os slides do arquivo.
Ao lado do menu transições, é possível acessar o menu animações, conforme
exibe a figura 15, a seguir:

Figura 15 – Demonstração do menu animações. Fonte: próprio autor (2020).

Nesse menu, é possível aplicar animações de entrada, ênfase, saída e trajetórias


em objetos como texto, imagens, gráficos, formas etc. As animações são importantes
em uma apresentação, pois possibilitam uma interação de componentes dos slides
que podem auxiliar na explicação.
As animações do PowerPoint podem ser definidas como:
• Entrada – faz com que um objeto entre no slide.
• Ênfase – faz com que um objeto faça algum tipo de alerta no slide.
• Saída – faz com que um objeto saia do slide.
• Trajetória – faz com que um objeto se movimente de um lado para outro no
slide.

Avenida Governador Jorge Teixeira, 3146, Setor Industrial. CEP 76821-002. Porto
Velho – RO. | https://cursos.ead.ifro.edu.br/
UNIDADE III: Computação em nuvem
Prezado(a) aluno(a),

Nesta terceira unidade temática, estudaremos o que são as tecnologias de


computação em nuvem, que fazem uso de ferramentas como Google Drive e Microsoft
OneDrive. O objetivo é que, ao final desta unidade, você consiga:
• Conhecer os conceitos sobre computação em nuvem;
• Diferenciar as principais tecnologias de computação em nuvem;
• Usar ferramentas de computação em nuvem.

3.1 O que é computação em nuvem?


O termo nuvem (cloud) é o nome genérico dado à computação em servidores
disponíveis na internet a partir de diferentes provedores. Desse modo, o termo mais
completo é computação em nuvem (cloud computing), e refere-se à disponibilidade de
recursos computacionais, especialmente armazenamento de dados, em servidores que
são acessados através da internet.

Avenida Governador Jorge Teixeira, 3146, Setor Industrial. CEP 76821-002. Porto
Velho – RO. | https://cursos.ead.ifro.edu.br/
Figura 16 – Ilustração sobre computação em nuvem. Fonte:
https://blogs.correiobraziliense.com.br/tecnoveste/entenda-o-que-e-computacao-em-nuvem-na-
pratica-com-os-crazy-tech-guys/.

O armazenamento de dados é feito em serviços que poderão ser acessados de


qualquer lugar do mundo, a qualquer hora, não havendo necessidade de instalar
programas ou armazenar dados. O acesso a programas, serviços e arquivos é remoto,
através da internet – por isso a alusão à “nuvem”.
Resumindo, a computação em nuvem é o fornecimento de serviços de
computação – incluindo servidores, armazenamento, bancos de dados, rede, software,
análise e inteligência – pela internet (“a nuvem”) para oferecer inovações mais
rápidas, recursos flexíveis e economia de escala.
Nos próximos tópicos, vamos utilizar algumas tecnologias de computação em
nuvem para uso pessoal (acadêmico e profissional).

3.2 Google Drive


O Google Drive baseia-se no conceito de computação em nuvem, pois o
internauta poderá armazenar arquivos através deste serviço e acessá-los a partir de
qualquer computador ou outros dispositivos compatíveis, desde que conectados à
internet.
Além disso, o Google Drive disponibiliza vários aplicativos on-line, sem que esses
programas estejam instalados no computador da pessoa que os utiliza. Inicialmente, o
Google Drive oferece a cada um de seus usuários (conta Gmail) 15 GB grátis de
armazenamento.

Avenida Governador Jorge Teixeira, 3146, Setor Industrial. CEP 76821-002. Porto
Velho – RO. | https://cursos.ead.ifro.edu.br/
Para ter acesso ao Google Drive, obrigatoriamente, o usuário deve ter ou criar
uma conta Gmail. Na página da conta Gmail, no canto superior direito, ao clicar no
ícone de mosaico, são oferecidos diversos serviços do Google; o Drive é um deles,
conforme mostra a figura 17.

Figura 17 – Mosaico para acesso ao Google Drive. Fonte: próprio autor (2020).

Após clicar no ícone do Drive, uma nova página web é carregada e, no canto
superior esquerdo, é possível observar a estrutura de organização de arquivos e
diretórios que o Google oferece, conforme mostra a figura 18.

Avenida Governador Jorge Teixeira, 3146, Setor Industrial. CEP 76821-002. Porto
Velho – RO. | https://cursos.ead.ifro.edu.br/
Figura 18 – Estrutura de diretório do Google Drive. Fonte: próprio autor (2020).

Por padrão, o primeiro diretório refere-se ao “Meu Drive”, onde o usuário irá
salvar todos os documentos (arquivos, textos, imagens e etc.) na nuvem do Google. Em
seguida, há o diretório “Compartilhados comigo”, onde estarão os documentos que
outras pessoas, porventura, tenham compartilhado com o usuário. Em seguida, o
diretório “Recentes” mostra os últimos arquivos que foram manipulados pelo usuário.

Avenida Governador Jorge Teixeira, 3146, Setor Industrial. CEP 76821-002. Porto
Velho – RO. | https://cursos.ead.ifro.edu.br/
O diretório “Com estrela” mostra os arquivos marcados pelo usuário como
importantes (ou favoritos). Por fim, o diretório “Lixeira”, em que constam os
documentos excluídos nos últimos 30 dias.
Acima dos diretórios mencionados, há o botão “Novo”, que, quando clicado,
apresenta opções para criar uma nova pasta no Drive, ou fazer o carregamento
(upload) de um arquivo para o Drive, ou fazer o carregamento de uma pasta inteira
para o Drive, ou ainda criar documentos do Google (edição de texto, planilhas
eletrônicas, apresentação de slides, formulários etc.), como pode ser observado na
figura 19 a seguir:

Figura 19 – Opções de criação no Google Drive. Fonte: próprio autor (2020).

Desse modo, a partir desse menu, é possível gerenciar a criação de todos os


arquivos no Google Drive. Posteriormente, esses arquivos podem ser compartilhados
com outros usuários, com a finalidade de eles também colaborarem com a construção

Avenida Governador Jorge Teixeira, 3146, Setor Industrial. CEP 76821-002. Porto
Velho – RO. | https://cursos.ead.ifro.edu.br/
do documento. Basta selecionar o arquivo ou pasta desejada e clicar no ícone de

compartilhamento , escolher o endereço de e-mail desejado e pronto.

3.3 OneDrive
É um serviço de armazenamento em nuvem da Microsoft. Com ele, é possível
armazenar e hospedar qualquer arquivo usando uma conta da Microsoft.
Também é possível definir o que e com quem compartilhar: arquivos públicos
(qualquer pessoa poderá acessar a pasta definida como pública), somente amigos
(apenas os amigos do usuário), usuários definidos (apenas usuários predeterminados
podem acessar a pasta definida) ou privados (somente o usuário que hospedou poderá
acessar a pasta definida).
Ao acessar uma conta de e-mail da Microsoft (Hotmail, Outlook), é possível ter
acesso ao OneDrive no canto superior esquerdo (ícone de mosaico), onde também são
oferecidos diversos serviços da Microsoft, conforme demonstra a figura 20 a seguir:

Avenida Governador Jorge Teixeira, 3146, Setor Industrial. CEP 76821-002. Porto
Velho – RO. | https://cursos.ead.ifro.edu.br/
Figura 20 – Serviços disponibilizados pela Microsoft. Fonte: próprio autor (2020).

Ao acessar a página do OneDrive, também é possível encontrar uma estrutura de


diretórios muito semelhante à do Google Drive, observe na figura 21:

Avenida Governador Jorge Teixeira, 3146, Setor Industrial. CEP 76821-002. Porto
Velho – RO. | https://cursos.ead.ifro.edu.br/
Figura 21 – Estrutura de diretórios do OneDrive. Fonte: próprio autor (2020).

Nesta estrutura, está previsto o diretório “Meus arquivos”, onde são salvos os
documentos do usuário; o diretório “Recente”, onde constam os últimos arquivos que
foram editados (alterados); o diretório “Fotos”, onde constam os arquivos de foto
(png, jpg, jpeg...) do usuário; o diretório “Compartilhado”, onde estão os arquivos que
foram compartilhados com o usuário; e “Lixeira”, onde ficam os arquivos excluídos nos
últimos 30 dias.

Avenida Governador Jorge Teixeira, 3146, Setor Industrial. CEP 76821-002. Porto
Velho – RO. | https://cursos.ead.ifro.edu.br/
UNIDADE IV: Tecnologia da informação nas empresas
Prezado(a) aluno(a),

Nesta quarta unidade temática, estudaremos como a tecnologia e os sistemas de


informação estão inseridos nas empresas, conhecendo seus principais aspectos. O
objetivo é que, ao final desta unidade, você consiga:
• Conhecer os conceitos e fundamentos da tecnologia da informação;
• Compreender os recursos e componentes dos sistemas de informação;
• Definir a relação entre os sistemas de informação e as empresas.

4.1 Sistemas de informação: conceitos e fundamentos


Para melhor compreender o conceito de sistemas de informação, precisamos
primeiro compreender o conceito de sistema, que está oculto no conceito de sistemas
de informação.
Um sistema é um grupo de componentes que estão inter-relacionados e que
visam a uma meta comum a partir do recebimento de informações, produzindo
resultados em um processo organizado de transformação.
Basicamente, um sistema possui três funções básicas:
• Inputs (entrada) – envolve a captação e a reunião de elementos que ingressam
no sistema para serem processados (dados, instruções).
• Processamento – envolve processos de transformação que convertem insumos
(entradas) em produtos (programas, equipamentos).
• Outputs (saída) – envolve a transferência de elementos produzidos por um
processo de transformação até seu destino final (relatórios, gráficos, cálculos).

Avenida Governador Jorge Teixeira, 3146, Setor Industrial. CEP 76821-002. Porto
Velho – RO. | https://cursos.ead.ifro.edu.br/
De modo geral, os sistemas são programados para receber dados (entrada),
processá-los e transformá-los em informação (saída) útil. Os sistemas de informação
também realizam as etapas de entrada, processamento e saída, porém de forma mais
complexa, envolvendo outros recursos que conheceremos mais adiante. A figura 22
apresenta os elementos que norteiam os sistemas e os sistemas de informação:

Figura 22 – Elementos básicos dos sistemas de informação. Fonte: próprio autor (2020).

Entrada de dados é quando o computador recebe dados do mundo externo; por


exemplo, por meio de teclado, microfone, webcam, mouse, scanner, entre muitos
outros.
Processamento de dados é o momento em que o programa que está “rodando”
em um computador recebe os dados e os transforma de acordo com uma lógica
predefinida, gerando algum tipo de informação que pode ser utilizada posteriormente,
tanto pelo próprio algoritmo quanto pelo mundo externo.
Saída de dados é quando o computador envia as informações resultantes do
processamento de dados para o mundo externo. O computador pode enviar essa

Avenida Governador Jorge Teixeira, 3146, Setor Industrial. CEP 76821-002. Porto
Velho – RO. | https://cursos.ead.ifro.edu.br/
informação de diversas maneiras, utilizando os seguintes periféricos: impressora, caixa
de som, monitor, projetor multimídia, entre muitos outros.
Controle e avaliação: verifica se as saídas estão coerentes com os objetivos
estabelecidos, com base numa medida de desempenho (padrão).
Retroalimentação: feedback do sistema, reintrodução de uma saída sob a forma
de informação; instrumento de regulação retroativa ou de controle.
É a conjuntura desses elementos que faz com que um sistema de informação
colete, processe, armazene, analise e dissemine informações condizentes sobre um
determinado aspecto da empresa.
Podemos dizer que sistemas de informação envolvem uma infraestrutura de
tecnologia para viabilizar (automatizar) os processos (fluxos de trabalho) das pessoas
em suas organizações (empresas e instituições).
Em outras palavras: essa “trinca” composta por tecnologia, processos e pessoas
constitui a base e a essência de um sistema de informação. A tecnologia envolve todos
os aspectos computacionais, componentes físicos e lógicos para processamento de
dados. Os processos são ações, rotinas, procedimentos existentes dentro de uma
organização. E as pessoas são os agentes, os atores responsáveis por verificar, analisar
e comparar situações para então tomar decisões importantes em uma organização.
Os sistemas de informação (SI) permeiam todos esses aspectos, fazendo com
que a tecnologia seja um meio que agiliza as tarefas das pessoas. Desse modo, pode-se
detalhar um SI em cinco componentes, conforme mostra a figura 23:

Figura 23 – Cinco componentes de um sistema de informação. Fonte: próprio autor (2020).

Avenida Governador Jorge Teixeira, 3146, Setor Industrial. CEP 76821-002. Porto
Velho – RO. | https://cursos.ead.ifro.edu.br/
4.2 Componentes e recursos dos sistemas de informação
Para O’Brien (2004), um sistema de informação depende dos recursos humanos,
de hardware, software, dados e redes para executar atividades de entrada,
processamento, produção, armazenamento e controle que convertem recursos de
dados em produtos de informação.
Na figura 24, apresenta-se um modelo mais completo de sistema de informação
onde podemos visualizar a estrutura dos cinco componentes, formada por: hardware
(máquina e mídia), software (programas e procedimentos), dados (bancos de dados e
bases de conhecimento), redes (meios de comunicação e suporte de rede) e recursos
humanos (usuários finais e especialistas em sistema de informação).

Avenida Governador Jorge Teixeira, 3146, Setor Industrial. CEP 76821-002. Porto
Velho – RO. | https://cursos.ead.ifro.edu.br/
Figura 24 – Componentes de um sistema de informação. Adaptado de: O’Brien (2004).

O modelo de sistema de informação descrito na figura 24 mostra as relações


existentes entre seus componentes e atividades, evidenciando que os mesmos
precisam ser construídos a partir dos objetivos a serem alcançados.
Nesse sentido, podemos dizer que a construção de um modelo de informação
requer diversas habilidades, além daquelas dos técnicos e programadores de
computador.
É preciso que existam pessoas capazes de projetar os bancos de dados – que
contêm os dados –, e também pessoas capazes de desenvolver os procedimentos a
serem seguidos, tornando as informações disponíveis.
Como vimos anteriormente, os recursos básicos de um sistema de informação
são: hardware, software, dados, redes e recursos humanos.
Recursos de hardware – incluem todos os dispositivos físicos e equipamentos
utilizados no processamento de informações, ou seja, são os equipamentos físicos
usados para as tarefas de entrada, processamento e saída de um sistema de
informação. Exemplo: máquinas (computadores, monitores, disco rígido, impressora) e
mídias (formulários em papel, pen drive, discos magnéticos).
Recursos de software – referem-se a todos os conjuntos de instruções de
processamento da informação e compreendem os programas e procedimentos. Em
outras palavras, podemos dizer que consistem em instruções pré-programadas que
coordenam o trabalho dos componentes do hardware para que executem os
processos exigidos para cada sistema de informação. Assim, sem o software, o
computador não saberia o que fazer e como e quando fazê-lo. Exemplo: programas

Avenida Governador Jorge Teixeira, 3146, Setor Industrial. CEP 76821-002. Porto
Velho – RO. | https://cursos.ead.ifro.edu.br/
(conjuntos de instruções que fazem com que o computador execute as tarefas),
procedimentos (instruções operacionais para as pessoas que utilizarão um
computador).
Recursos de dados – os dados devem ser compreendidos como algo a mais do
que simples matéria-prima dos sistemas de informação. Devem ser entendidos como
recursos de dados, administrados a fim de beneficiar todos os usuários finais de uma
organização. Os dados podem ser numéricos, alfanuméricos, figuras, sons ou imagens.
Os recursos de dados dos sistemas de informação, normalmente, são organizados em
bancos de dados e bases de conhecimento. Um banco de dados guarda dados
processados e organizados de maneira que seja possível a sua recuperação; as bases
de conhecimento guardam informações ou conhecimentos na forma de fatos, regras e
exemplos ilustrativos sobre práticas de negócios bem-sucedidas.
Recursos de redes – têm como objetivo interligar dois computadores ou mais
para transmitir dados, sons, vídeos, imagens e voz, ou ainda para ligar o computador a
uma impressora. O’Brien (2004, p. 13) conceitua recursos de rede como “consistem
em computadores, processadores de comunicações e outros dispositivos
interconectados por mídia de comunicações e controlados por software de
comunicação”. Assim, podemos dizer que os recursos de rede compreendem:
• Mídia de comunicações – fio de par trançado, cabo coaxial, cabo de fibra
ótica, sistemas de micro-ondas e sistemas de satélite de comunicações.
• Suporte de rede – recursos de dados, pessoas, hardware e software que
apoiam diretamente a operação e uso de uma rede de comunicações.

Avenida Governador Jorge Teixeira, 3146, Setor Industrial. CEP 76821-002. Porto
Velho – RO. | https://cursos.ead.ifro.edu.br/
Recursos humanos – estão relacionados à necessidade de pessoas para a
operação de todos os sistemas de informação. Esses recursos humanos abarcam os
usuários finais e os profissionais em sistemas de informação.
• Usuários finais – pessoas que usam um sistema de informação ou a
informação produzida por este sistema. São exemplos de usuários finais
os vendedores, contadores, engenheiros, balconistas ou qualquer pessoa
que necessite de algum tipo de informação advinda destes sistemas.
• Profissionais de informática – são as pessoas responsáveis pelo
desenvolvimento, manutenção e suporte do sistema de informação. Tem-
se como exemplo: programadores, operadores de computador, analista
de sistemas.

Avenida Governador Jorge Teixeira, 3146, Setor Industrial. CEP 76821-002. Porto
Velho – RO. | https://cursos.ead.ifro.edu.br/
UNIDADE V: Tipos de sistemas de informação
Prezado(a) aluno(a),

Nesta quinta unidade temática, estudaremos quais são os tipos de sistemas de


informação e os níveis organizacionais em que a tecnologia está inserida nas
empresas. O objetivo é que, ao final desta unidade, você consiga:
• Conhecer as características de cada tipo de sistemas de informação;
• Classificar os níveis de sistemas de informação nas empresas;
• Compreender o relacionamento entre os diversos tipos de SI.

5.1 Classificação dos sistemas de informação


Cada sistema de informação é específico para desempenhar uma função dentro
de uma empresa, mas todos visam melhorar a qualidade dos produtos e/ou serviços,
bem como aumentar a produtividade ou criar um diferencial competitivo. Além disso,
os SI também proveem a automação dos processos e procedimentos rotineiros,
viabilizando o aumento de lucratividade.
De acordo com O’Brien (2004), os sistemas de informação podem ser
classificados conceitualmente ora como operações, ora como sistemas de informações
gerenciais. Essa classificação destaca os papéis principais que cada um desempenha
nas operações e na administração dentro de uma organização. A figura 25 mostra a
classificação conceitual dos SI.

Avenida Governador Jorge Teixeira, 3146, Setor Industrial. CEP 76821-002. Porto
Velho – RO. | https://cursos.ead.ifro.edu.br/
Figura 25 – Classificação conceitual de sistemas de informação. Fonte: próprio autor (2020).

Sistemas de apoio às operações: produzem uma diversidade de produtos de


informação para utilização interna e externa. Têm como principal foco o
processamento de transações, o controle de processos industriais, o apoio às
comunicações e a atualização de banco de dados da empresa. Porém, não enfatizam a
produção de informações específicas que podem ser utilizadas pelos gerentes. Dentre
os sistemas de apoio às operações, temos:
• Sistemas de processamento de transações: registram e processam dados
resultantes de transações das empresas. O processamento pode ser feito em
lote, em que as transações são acumuladas durante um tempo determinado e
periodicamente são processadas; ou em tempo real, em que os dados são
processados imediatamente depois do lançamento de uma transação.
Sistemas de apoio gerencial: fornecem informações e contribuem no processo
de tomada de decisões. Podem ser direcionados a todos os níveis de gerência (altos

Avenida Governador Jorge Teixeira, 3146, Setor Industrial. CEP 76821-002. Porto
Velho – RO. | https://cursos.ead.ifro.edu.br/
executivos, gerentes de nível médio e supervisores). Dentre os sistemas de apoio
gerencial, temos:
• Sistemas de apoio à decisão: fornecem suporte computacional direto aos
gerentes durante o processo decisório.
• Sistemas de informação executiva: fornecem informação crítica de fácil
visualização para uma multiplicidade de gestores. São dirigidos à alta gerência,
permitindo que esta acesse informações relevantes para controlar os fatores
críticos de sucesso.
5.2 Níveis de sistemas de informação nas empresas
A importância dos conceitos apresentados sobre sistemas de informação tem
como princípio básico sua aplicação no desenvolvimento de um sistema que ofereça à
empresa informações capazes de gerar serviços com qualidade e excelência,
viabilizando o atendimento aos clientes.
A forma e a complexidade com que um sistema de informação é desenvolvido e
implementado em uma organização pode determinar sua importância nos negócios da
empresa. A figura 26 ilustra os três principais papéis dos SI em uma organização:

Avenida Governador Jorge Teixeira, 3146, Setor Industrial. CEP 76821-002. Porto
Velho – RO. | https://cursos.ead.ifro.edu.br/
Figura 26 – Os três principais papéis dos sistemas de informação. Fonte: próprio autor (2020).

Como é possível observar, os SI podem ser classificados de maneiras diferentes.


Na prática, não existe uma classificação rígida, o que permite aos autores, e
principalmente às empresas, classificarem seus sistemas de diversas maneiras.
Como há diferentes interesses, especialidades e níveis em uma organização,
existem diferentes tipos de sistemas. Basicamente, existem três tipos distintos de
sistemas de informação para atender os níveis organizacionais:
Sistemas de nível operacional: auxiliam os gerentes operacionais
acompanhando atividades e transações elementares da organização. Têm como
principal objetivo responder a perguntas de rotina e acompanhar o fluxo de
transações. Os sistemas do nível operacional são sistemas de processamento de

Avenida Governador Jorge Teixeira, 3146, Setor Industrial. CEP 76821-002. Porto
Velho – RO. | https://cursos.ead.ifro.edu.br/
transações (SPT), como sistema de processamento pedido, fluxo de matéria-prima que
acompanha o fluxo diário necessário à realização do negócio. Também auxiliam os
gerentes operacionais a responder a questões diárias sobre as transações operacionais
da organização, para que possam acompanhar os acontecimentos diários da empresa,
proporcionando maiores conhecimentos dos fatos operacionais.
Sistemas de nível gerencial: atendem às atividades de monitoração, controle,
tomada de decisões e procedimentos de gerentes médios. Geralmente produzem
relatórios pré-definidos, ao invés de dados instantâneos. Sumarizam informações
internas e externas para auxiliar na tomada de decisão. Os sistemas do nível gerencial,
que são os sistemas de informação gerencial (SIG) e o sistema de apoio à decisão
(SAD), fornecem ao nível de controle gerencial informações para monitorar, controlar
e tomar decisões. As informações do SIG são informações tratadas dos SPT, e não são
muito analíticas.
Sistemas de nível estratégico: auxiliam o alto nível de gerência (diretores,
presidentes e gestores) a identificar tendências em longo prazo, oportunidades e
problemas (atuais ou futuros) dentro e fora da organização. Os sistemas do nível
estratégico, denominados sistemas de apoio aos executivos (SAE), auxiliam a alta
administração proporcionando sofisticados recursos gráficos e informações
estratégicas para a organização.
Por fim, cabe salientar que, de modo geral, as organizações possuem sistemas
distintos, computadorizados ou não, para manter cada um dos níveis organizacionais.
Cada sistema possui suas particularidades, definidas e aplicadas de forma que facilitem
e viabilizem o funcionamento de cada processo.

Avenida Governador Jorge Teixeira, 3146, Setor Industrial. CEP 76821-002. Porto
Velho – RO. | https://cursos.ead.ifro.edu.br/
Assim, verifica-se que o nível estratégico é relacionado à alta gerência da
empresa, o gerencial é relacionado ao nível departamental e o nível operacional está
ligado à produção ou prestação de serviço da organização.

5.3 Relacionamento entre tipos de sistemas


O inter-relacionamento entre os sistemas atende diferentes níveis da
organização (figura 27). Podemos perceber que o sistema de processamento de
transações (SPT) é a fonte de dados para outros sistemas de níveis superiores.

Figura 27 – Relacionamento entre sistemas. Fonte: próprio autor (2020).

Avenida Governador Jorge Teixeira, 3146, Setor Industrial. CEP 76821-002. Porto
Velho – RO. | https://cursos.ead.ifro.edu.br/
Os sistemas se relacionam uns com os outros, formando uma grande integração
de sistemas e proporcionando ao ambiente organizacional um forte acoplamento das
informações dos diversos níveis. Neste contexto, os sistemas fornecem aos
trabalhadores do conhecimento as informações necessárias para execução do seu
trabalho, e podem auxiliar nas decisões departamentais da empresa.
A utilização de SI traz às organizações benefícios como eficiência, eficácia e um
diferencial competitivo. Estes benefícios podem oferecer vantagens perante os
concorrentes e otimizar os recursos de forma a aumentar a produtividade. Conforme
O’Brien (2004), os SI têm três motivos fundamentais para sua utilização:
• Suporte de processos e operações;
• Suporte na tomada de decisão de seus funcionários e gerentes;
• Suporte em suas características na busca de vantagem competitiva.

Avenida Governador Jorge Teixeira, 3146, Setor Industrial. CEP 76821-002. Porto
Velho – RO. | https://cursos.ead.ifro.edu.br/
UNIDADE VI: Comércio eletrônico e marketing
Prezado(a) aluno(a),

Nesta sexta unidade temática, estudaremos sobre comércio eletrônico,


conhecido como e-commerce, que está modificando a rotina das pessoas e das
empresas, intensificado com os novos modelos de marketing digital. O objetivo é que,
ao final desta unidade, você consiga:
• Definir as principais características do comércio eletrônico;
• Conhecer os principais tipos de comércio eletrônico;
• Compreender a estratégia de marketing no comércio eletrônico.

6.1 Conceitos e características do comércio eletrônico


A internet e as novas tecnologias embarcadas em diversos dispositivos – como
smartphone (celular), tablet, smartwatch (relógios), smart TV, notebook, computador
etc. – estão proporcionando à sociedade uma variedade de possibilidades ligadas a
comunicação, entretenimento, educação, comércio, geração de conteúdo, dentre
outras coisas, que é praticamente impossível pensar em qualquer uma dessas
temáticas sem a participação da tecnologia da informação.

Avenida Governador Jorge Teixeira, 3146, Setor Industrial. CEP 76821-002. Porto
Velho – RO. | https://cursos.ead.ifro.edu.br/
Figura 28 – Ilustração sobre comércio eletrônico. Fonte: http://technocio.com/tag/comercio-virtual/.

A forma tradicional de comércio já não atende amplamente as necessidades


cotidianas da sociedade contemporânea. O comércio eletrônico, de certa forma,
proporciona maior comodidade e agilidade quando se refere à satisfação de
necessidades do atual consumidor.
É por meio da internet que se concretiza a prática do comércio eletrônico. O
mundo virtual permite ao consumidor, atualmente, ter acesso a produtos ou serviços
que estão a quilômetros de distância do local onde ele se encontra.
Desse modo, o comércio eletrônico (e-commerce) é um meio que nos permite
realizar transações comerciais pela internet. Refere-se a varejo e compras on-line
envolvendo transações eletrônicas.
A facilidade de poder fazer muita coisa pela internet já é rotina na vida de muitas
pessoas. Quem nunca pagou uma conta pelo aplicativo do banco, pediu uma refeição
pelo aplicativo de entregas ou, então, comprou um celular, uma televisão ou algo do
tipo?

Avenida Governador Jorge Teixeira, 3146, Setor Industrial. CEP 76821-002. Porto
Velho – RO. | https://cursos.ead.ifro.edu.br/
Observe a seguir algumas vantagens proporcionadas pelo comércio eletrônico:
• Fornece ao cliente mais opções de escolha e customização;
• Reduz tempo e custos de buscas, tanto para clientes como para
fornecedores;
• Amplia fronteiras e mercados, expandindo-os de locais ou regionais para
nacionais ou internacionais;
• A internet oferece também a possibilidade de alianças estratégicas,
eliminando redundâncias e reduzindo esforços;
• Redução dos custos envolvidos com transporte, armazenagem e
distribuição.
Já as desvantagens podem estar ligadas ao atraso na entrega de mercadorias, à
impossibilidade de experimentar o produto e à necessidade de “exposição” de
algumas informações pessoais para cadastro no site do comércio eletrônico (endereço,
número do cartão, documento pessoal etc.). É muito importante observar se a
empresa é legítima e devidamente reconhecida pela sociedade.
Basicamente, as fases que envolvem a venda de produtos no e-commerce são
essas:
• Exposição de produtos;
• Pagamento;
• Entrega dos produtos.
O comércio eletrônico deixou de ser tendência e se tornou uma realidade sólida
para os que gostam de facilidade e praticidade na hora de comprar alguma mercadoria
ou produto.

Avenida Governador Jorge Teixeira, 3146, Setor Industrial. CEP 76821-002. Porto
Velho – RO. | https://cursos.ead.ifro.edu.br/
6.2 Os tipos de comércio eletrônico
As empresas que utilizam a internet para exposição e venda de seus produtos
e/ou serviços trabalham com o comércio eletrônico. Para se destacar nesse meio, a
empresa precisa ter uma loja virtual, que pode ser um site (página web) com um
endereço eletrônico, um aplicativo para dispositivos móveis e/ou ainda uma página
comercial nas redes sociais.
A loja virtual, para a empresa, proporciona custos menores que os de uma loja
física, pois não requer um espaço físico, com prateleiras ou mesmo produtos expostos
ao alcance do consumidor; isto é, nesse tipo de loja, tudo é apresentado por meio da
loja virtual.
Os novos conceitos disseminados pela tecnologia da informação, a necessidade
de consumo na atualidade, a satisfação desse novo público e o trabalho diferenciado
para atender os clientes virtuais transformam a realidade da prática de compra, venda
e prestação de serviço.
Assim, para melhor compreendermos o comércio eletrônico, vamos estudar
sobre os seus diferentes tipos:
• Business-to-business (B2B): a relação nessa configuração de e-commerce
acontece entre empresas. Sendo assim, existe a venda de insumos de
uma empresa à outra. Algumas empresas que se encaixam nessa
modalidade são: papelarias, loja de móveis para escritórios,
equipamentos de proteção para construção etc. Nesse tipo de e-
commerce, o volume de vendas e o faturamento tendem a ser maiores
do que em outros modelos. A desvantagem é que, no B2B, as exigências
também são maiores, como rapidez na entrega, qualidade, frete

Avenida Governador Jorge Teixeira, 3146, Setor Industrial. CEP 76821-002. Porto
Velho – RO. | https://cursos.ead.ifro.edu.br/
acessível, entre outras. E são essas exigências que garantem a satisfação
desse tipo de cliente.
• Business to consumer (B2C): o modelo B2C trabalha com a relação entre
a empresa e o consumidor final. Hoje, esse é o modelo mais conhecido,
pois os perfis que mais se encaixam nessa categoria são os varejistas,
como lojas de móveis, eletrodomésticos, eletrônicos etc. No business to
consumer as lojas se diferenciam pelos preços competitivos, pensando
que a decisão se dá de forma rápida, com base na pesquisa de preços.
Alguns outros diferenciais oferecidos pelas lojas se destacam entre a
concorrência, como o frete grátis.
• Consumer to consumer(C2C): esse tipo de e-commerce é um tipo de
comércio que se expandiu a partir da internet, criando diversas
possibilidades de compra e venda entre as pessoas. Nessa configuração, o
consumidor pode vender produtos ou serviços para outro consumidor. É
o caso de cozinheiros, freelancers, prestadores de serviço etc. São
inúmeros marketplaces que disponibilizam ambiente para aqueles que
procuram investir nesse modelo de negócio a fim de ganhar uma renda
extra.
• Consumer to business (C2B): a relação dessa modalidade se dá entre
consumidor e as empresas, de maneira inversa ao B2C. Ou seja, é quando
pessoas físicas fazem vendas para pessoas jurídicas. Esse modelo ainda é
pouco explorado, mas tende a crescer em relação à sua praticidade e às
poucas exigências formais.

Avenida Governador Jorge Teixeira, 3146, Setor Industrial. CEP 76821-002. Porto
Velho – RO. | https://cursos.ead.ifro.edu.br/
• Business to administration (B2A): o modelo business to administration
diz respeito a transações realizadas entre empresas e administração
pública. É o caso de serviços fiscais, segurança social, serviços de
empregos, documentos legais, registros etc. Para fornecer para o
governo, é preciso estar em dia com as leis trabalhistas e com o
pagamento dos impostos, participar e vencer licitações, cotações e/ou
tomadas de preço, além de ser cadastrado em um sistema nacional de
fornecedores.
6.3 E-commerce e marketing digital
Para Kotler (2006), marketing é a arte e a ciência da escolha de mercados-alvo e
da captação, manutenção e fidelização de clientes por meio da criação, da entrega e
da comunicação de um valor superior para o cliente.
O marketing é fundamental e indispensável para o desenvolvimento e a
sobrevivência das empresas. Em se tratando do comércio eletrônico, a necessidade é
ainda maior e possui aspectos cruciais e determinantes para a venda de produtos na
internet.
A loja virtual deve encantar os visitantes e, para atender um público
diferenciado, precisa reconhecer o que afeta as decisões de compra desses
consumidores. Quando se fala de comércio eletrônico, é preciso reconhecer a
necessidade, quase obrigatória, de se investir em marketing digital.

Avenida Governador Jorge Teixeira, 3146, Setor Industrial. CEP 76821-002. Porto
Velho – RO. | https://cursos.ead.ifro.edu.br/
Figura 29 – Ilustração de marketing digital. Fonte: https://www.pngegg.com/pt/png-wuwea.

Marketing digital é o conjunto de estratégias voltadas à promoção de uma marca


na internet. Difere-se do marketing tradicional por envolver o uso de diferentes canais
on-line e métodos que permitem a análise dos resultados em tempo real.
Então, você deve estar se perguntando: como fazer marketing digital? Apesar do
grande número de possibilidades de aplicações envolvendo marketing digital, existem
aquelas estratégias/técnicas que se destacam por serem usadas pela maioria e
normalmente trazerem resultados positivos. São elas:
• Marketing de conteúdo: é todo conteúdo para educar, informar ou
entreter um futuro cliente. A ideia consiste em informar as pessoas para
fazer com que, futuramente, elas não só respeitem a sua marca e a
tenham como referência, mas também se tornem clientes de sua
empresa.

Avenida Governador Jorge Teixeira, 3146, Setor Industrial. CEP 76821-002. Porto
Velho – RO. | https://cursos.ead.ifro.edu.br/
• E-mail marketing: significa o envio direto de uma mensagem comercial,
tipicamente a um grupo de pessoas, através de e-mail. Por definição,
cada e-mail enviado a um potencial ou atual cliente pode ser considerado
e-mail marketing. Normalmente, é utilizado para enviar promoções, com
o propósito de construir lealdade e confiança.
• Redes sociais: permite realizar a divulgação de conteúdo, mas antes é
necessário definir a “persona”, ou seja, quem é o público que você deseja
que siga a sua marca e acompanhe as suas publicações. Além disso,
também é importante divulgar conteúdos de qualidade; esta é uma boa
forma de atrair visitantes para seu site.
• Otimização de conversão: consiste em ter uma “presença” on-line que
desempenhe parte da jornada de compras do visitante, educando-o
sobre problemas e oportunidades que ele enfrenta e gerando valor para
o seu produto ou serviço. Na prática, adota-se uma série de ações, que
conjuntamente serão indicadores de que determinada pessoa está
próxima do momento de adquirir o seu produto.
• Marketing de busca: tem como objetivo fazer com que determinado site
seja privilegiado e apareça com prioridade (e qualidade) para aqueles que
buscam por algo relacionado a ele na internet.
Por fim, se você está pensando em fazer um planejamento de marketing digital
para sua empresa ou para empresa que o contratou, basicamente você precisará fazer
um relatório de estado atual do negócio, um estudo de público-alvo (personas),
determinação de objetivos, lista de recursos necessários para atingir os objetivos e um
cronograma com as etapas a serem cumpridas.

Avenida Governador Jorge Teixeira, 3146, Setor Industrial. CEP 76821-002. Porto
Velho – RO. | https://cursos.ead.ifro.edu.br/
Todas essas informações serão importantes para que a equipe consiga trabalhar
com um foco bem definido.

Referências
DUARTE, Sara Luize Oliveira; RAMOS, José Márcio Benite; LACERDA, Liluyoud Cury de.
Introdução à Informática. Porto Velho: IFRO, 2018.

FUSTINONI, Diógenes Ferreira Reis; LEITE, Frederico Nogueira; FERNANDES, Fabiano


Cavalcanti. Informática básica para o ensino técnico profissionalizante. Brasília: IFB, 2012.

LAUDON, Kenneth C.; LAUDON, Jane Price; TANIWAKI, Célia. Sistemas de informação
gerenciais. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2014.

MARÇULA, Marcelo; BENINI FILHO, Pio Armando. Informática: conceitos e aplicações. São
Paulo: Érica, 2013.

RIBEIRO, Maria Ivanilse Calderon; COSTA, Juliana Braz; LIMA, Valdeson. Comércio eletrônico
e marketing. Cuiabá: Rede E-Tec; UFMT, 2015.

REZENDE, Denis Alcides; ABREU, Aline França. Tecnologia da informação aplicada a sistemas
de informação empresariais. São Paulo: Atlas, 2017

Avenida Governador Jorge Teixeira, 3146, Setor Industrial. CEP 76821-002. Porto
Velho – RO. | https://cursos.ead.ifro.edu.br/

Você também pode gostar