Atômico de Rutherford)
e2 m v2
= (1)
4 π ε0 r2 r
A Física Clássica não consegue explicar tal problema, para isso se fez necessário a
aplicação de novos conceitos que deram origem a Física Quântica.
A partir dos anos de 1900, o cientista alemão Max Planck em seus estudos relacionados
a emissão de radiação de corpos negros juntamente com os estudos de Einstein sobre o efeito
fotoelétrico trouxe novas ideias para a Física, que posteriormente deram origem a teoria da
Física Quântica. Planck constatou que a melhor descrição dos dados era obtida com a hipótese
de que a energia emitida ou absorvida pelo corpo negro sob forma de radiação é quantizada, ou
seja, é um múltiplo inteiro de uma certa quantidade, e mais, que este quantum de energia é
proporcional à frequência da radiação. A constante de proporcionalidade h, conhecida como
constante de Planck, é a constante universal característica dos fenômenos quânticos, assim
como a velocidade da luz é a constante característica da Relatividade. (CARUSO, 2008)
E=nhν (2)
E → Energia quantizada;
n → Número inteiro
Com isso foi possível explicar o problema do átomo de Rutherford e serem feitas as
correções necessárias. Por isso o modelo passou a se chamar Modelo Atômico de Rutherford-
Bohr.
# Partículas e ondas
hf =mc 2 (3)
ou hf /c =mc ( 4)
A relação entre a frequência, a velocidade da luz e o comprimento de onda é dado por:
c
λ= (5)
f
h /λ=mc (6)
A expressão anterior da a relação entre uma propriedade das partículas (m) e uma
propriedade das ondas ( λ ). Esta relação encontrada pelo físico De Broglie pode ser aplicada
também aos elétrons, atribuindo assim características de ondas aos elétrons e fortalecendo ainda
mais a relação de dualidade onda-partícula.
h /λ=m v (7)
Considerando o elétron como uma onda que se desloca ao longo de um raio r devemos
esperar que raio e comprimento de onda estejam relacionados:
Logo o elétron só pode se deslocar em orbitas onde a equação acima seja satisfeita.
Para se calcular os valores permitidos para a energia total que o elétron pode ter
podemos considerar que em cada órbita, a energia total é a soma da energia cinética Ec com a
energia potencial E p :
E=Ec + E p (9)
Onde
1
Ec = mv 2 (10)
2
−e 2
Ep= (11)
4 π ε0 r
−e2
E= (12)
8 π ε0 r
Mas o raio r é dado em função de n pela expressão:
−n2 h 2 ε 0
rn = n=1,2,3. .(1 3)
π m e2
−m e 4
En = 2 2 2 n=1,2,3 … (1 4)
8 ε0 n h
13,8
En ≅− n=1,2,3 …(15)
n2