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SÃO PAULO
CAMPUS CARAGUATATUBA
CARAGUATATUBA - SP
2020
RESUMO
ABSTRACT
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INTRODUÇÃO
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Sobre as medidas de prevenção, Cristina cita o distanciamento social, suspensão
do transporte público, fechamento de locais de entretenimento, proibição de
reuniões públicas, higienização de prédios, ruas, restrição domiciliar compulsória a
todos os cidadãos e higienização das mãos. Esse último, segundo a autora, é um
dos que possui maior eficácia, menor custo e ampla complexidade. Está
amplamente relacionado com o presente artigo e será foco o de discussão.
O presente trabalho tem como objetivo verificar a relação entre saneamento básico
e a infecção do Covid-19, uma vez que há uma grande diferença do acesso à água
potável entre os estados brasileiros. Casos os estados citados como os mais graves
na questão de saneamento também apresentarem piores casos de contaminação
de doença, podemos elencar a falta de investimento em abastecimento de água de
qualidade como um dos motivos que fez o Brasil estar no topo dos países mais
afetados pela epidemia.
MÉTODO
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Os dados utilizados são recentes, usando as últimas informações do saneamento
básico no país e usando um período específico da propagação do COVID. A
pesquisa realizada no site do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento,
publicada em 2018, torna crível o tempo para os tempos atuais, uma vez que as
mudanças no setor são insignificantes no período. Com a finalidade de evitar o
efeito da possível “a mecanismos coevolutivos complexos da relação
patógeno-hospedeiro” (Pereira,Henrique do Santos - 2020) , reduzindo o número
com efeitos graves ou óbitos em alguns estados, e consequentemente a percepção
da doença, prejudicando a correta análise, foram empregados elementos do dia 21
de maio de 2020, do ministério da saúde , quase 3 meses do início da pandemia no
país.
Em princípio foi analisado diversos artigos sobre a relação entre saneamento básico
e covid, em seguida foi coletado informações sobre o Covid nos 26 estado e o
distrito federal do Brasil. Em alguns estados divergiram da correlação entre covid e
Saneamento, mas para tais houveram fatos divergentes dos demais que explicam a
incoerência.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
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A região Norte possui o menor percentual de água tratada do país. Apresentou os
maiores índices de mortalidade e taxa de casos no país. Roraima e tocantins que
apresentam melhor atendimento com rede de água e esgoto, apresentam o menor
índice. No Amazonas, embora tenham bom atendimento de água, a propagação
apresenta um maior percentual devido a outras condições como “ volume de chuva
no estado e a pouca adesão ao isolamento “( Barifouse, Rafael-2020), além do
baixo tratamento de esgoto.
Na região Nordeste, seguindo a região Norte como baixo acesso a água tratada e
esgoto para a população também tem o segundo maior índice de covid . Nesta
região com aspectos similares, é possível comparar Ceará e Maranhão, ambos com
menor acesso à água tratada, possuem os maiores índices de Covid por pessoa.
Em Pernambuco pesa a rápida propagação do vírus embora com acesso a água
tratada pela população, devido outros fatores como a alta conectividade entre as
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cidades do interior com a capital, alta taxa de urbanização, densidade demográfica
(MORRIS, Chris-2020) e além da possibilidade de transmissão através do porto
Suape(BROWNE, 2020), o maior do Norte e Nordeste Brasileiro .
Região Centro Oeste com baixo índice de propagação do Vírus , e com terceiro
maior acesso a água tratada e esgoto. Fator que contribuiu para a situação foi o fato
da região situar no interior do país e a baixa densidade demográfica da
região(MORRIS, Chris-2020). O distrito Federal por se tratar de um dos epicentro de
propagação do vírus tem um maior índice. O alto número de teste também explica o
índice (ZANLORENSSI, Gabriel-2020).
A região Sudeste possui o segundo melhor atendimento com rede de água e esgoto
no país. Regiões com alta densidade demográfica e localizado no epicentro do vírus
no país(MORRIS, Chris-2020) . No caso do estado de Espírito Santo o índice de
propagação é alto devido ao maior número de teste no estado. Em contrapartida o
estado de Minas Gerais os valores estão baixos devidos devido ao menor número
de testes(ZANLORENSSI, Gabriel-2020).
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Figura 02: mapa de situação dos municípios quanto ao plano de saneamento básico
(INTERÁGUA-2017).
Criando um gráfico entre o abastecimento de água e casos de COVID por 100 mil
habitantes temos uma linha de tendência negativa de 0,54. Isso significa que quanto
maior a porcentagem de famílias com acesso a água tratada, menos será o índice
de contaminação pela doença naquela região.
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Fazendo o mesmo, mas substituindo o número de infectados por número de mortos
pela doença, temos uma linha de tendência negativa, assim como no exemplo
anterior, mas bem menor, de 0,34.
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Uma hipótese para a diferênça entre a correlação entre casos e mortes com acesso
à água potável seria que há regiões onde não havia muita oferta de testes, fazendo
com que os poucos disponíveis fossem usados apenas nos casos mais extremos,
assim, causando uma distorção da relação número de contaminados em relação ao
número de mortos, ou seja, muitas pessoas contaminadas que não estavam em
situação de saúde grave não foram testadas. Caso a hipótese esteja correta, o
número de óbitos é mais preciso, fazendo com que o segundo gráfico seja mais
realista.
CONCLUSÃO
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necessidade de investimento em distribuição de água como modelo de prevenção
para o COVID-19 e demais doenças com características de contaminação similares.
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