O documento discute os principais tipos de sistemas eleitorais, incluindo: 1) Sistemas majoritários onde o vencedor leva tudo, como maioria simples e dois turnos; 2) Distritos eleitorais que variam em tamanho; 3) Sistemas proporcionais que distribuem assentos de forma proporcional aos votos, como lista fechada.
O documento discute os principais tipos de sistemas eleitorais, incluindo: 1) Sistemas majoritários onde o vencedor leva tudo, como maioria simples e dois turnos; 2) Distritos eleitorais que variam em tamanho; 3) Sistemas proporcionais que distribuem assentos de forma proporcional aos votos, como lista fechada.
O documento discute os principais tipos de sistemas eleitorais, incluindo: 1) Sistemas majoritários onde o vencedor leva tudo, como maioria simples e dois turnos; 2) Distritos eleitorais que variam em tamanho; 3) Sistemas proporcionais que distribuem assentos de forma proporcional aos votos, como lista fechada.
“O sistema eleitoral de um paí s e o conjunto de regras, normas, estruturas e fo
rmulas que transformam os votos em cargos representativos. Ao final, as regras eleitorais determinam a distribuiçao de poder. Estas regras sao encontradas nas legislaçoes eleitorais e partida rias dos países. Um jogo e uma interaçao entre dois ou mais indivíduos, submetidos a um conjunto de regras, que tem por objetivo estabelecer ganhadores e perdedores. As regras num jogo servem para delimitar, orientar e dar previsibilidade a s aço es dos jogadores e permitir a continuidade das jogadas, mantendo a estabilidade e a funçao do jogo. Em democracias representativas sao necessarias regras e formulas para transformar os votos em cadeiras ou cargos ou, em outras palavras, determinar o(s) vencedor(es) das eleiço es, aqueles que conquistam a prefere ncia dos cidada os. O sistema eleitoral de um paí s e o conjunto de regras, normas, estruturas e fo rmulas que transformam os votos em cargos representativos. Ao final, as regras eleitorais determinama distribuiçao de poder. Estas regras sao encontradas nas legislaço es eleitorais e partida rias dos países. ”Referencia: Rota de aprendizagem da aula 1, “O que sa o Sistemas Eleitorais”.
Tema: Distrito Eleitoral
“Distrito eleitoral e a unidade territorialcom cargos representativos eletivos, e onde os votos ali dados sa o apurados, contabilizados e transformados em cadeiras. E o local onde ocorre a eleiça o e as cadeiras sa o distribuí das. Por exemplo, no Brasil, o distrito eleitoral para eleiça o para presidente e o paí s, o paí s todo e um u nico distrito eleitoral. Ja para eleiço es de governadores, deputados e senadores, os distritos eleitorais sa o os estados, e nas eleiço es municipais os distritos eleitorais sa o os municí pios brasileiros. ”Refere ncia: Rota deaprendizagem da aula 1, “Distritos eleitorais e magnitude, o que sa o?”.Tema: Magnitude do Distrito“Em eleiço es para deputados federais, em que cada estado elege mais de um representante, a magnitude distrital varia entre 8 e 70 no Brasil. Sistemas majorita rios, em geral, possuem distritos com uma cadeira. Sistemas proporcionais necessariamente possuem mais de uma cadeira. A magnitude distrital (M) e a quantidade de cadeiras ou cargos em disputa numa eleiça o de cada distrito eleitoral. Conforme o nu mero de cadeiras, os distritos podem ser uninominais: apenas um representante. Por exemplo, no Brasil em eleiço es presidenciais, os votos de todo o paí s sa o contabilizados para eleger apenas um presidente. Ou podem ser plurinominais, mais de um representante, exemplo: o Brasil em eleiço es para deputados federais, em que cada estado elege mais de um representante, a magnitude distrital varia entre 8 e 70 no Brasil.”Refere ncia: Rota de aprendizagem da aula 1, “Distritos eleitorais e magnitude, o que sao?”. Tema:Sistemas Majoritários “O sistema majoritario ou simplesmente “representaçao majoritaria” pode ser resumido em: quem obtiver mais votos, ganha as eleiçoes, “o vencedor leva tudo”. Os eleitores neste sistema Estudo dirigido de Sistemas Eleitorais Comparados5podem possuir mais controle sobre o seu representante, uma vez que podem identifica-lo mais facilmente.Os subtipos de sistemas majorita rios podem ser: maioria simples; dois turnos; voto alternativo.”Refere ncia: Rota de aprendizagem da aula 1, “Representaça o Majorita ria e Representaça o proporcional”.---“Quando o objetivo e que os mais votados se elejam, o sistema eleitoral utilizado e o majorita rio. No entanto, a votaça o mí nima exigida varia dentro deste sistema, podendo ser 50% dos votos mais 1, o sistema de maioria absoluta, ou sem um mí nimo necessa rio, quando a maioria simples dos votos e o suficiente para o candidato ser eleito. E eleito aquele que possuir 50% dos votos mais um, o chamado sistema de maioria absoluta. Quando ha a exige ncia de um percentual mí nimo de votos.”---No sistema majorita rio de maioria simples o candidato que receber a maioria dos votos em um determinado distrito eleitoral e eleito. E o sistema menos complexo. Os votos a outros candidatos ou partidos sa o desconsiderados para distribuiça o de cargos.Refere ncia: Rota de aprendizagem da aula 2, tema “Sistemas majorita rios”.---No sistema majorita rio de dois turnos, as caracterí sticas sa o parecidas com as do sistema de maioria simples. Pore m, no de dois turnos, e exigido mais de 50% dos votos para conquistar o cargo. Chamada de maioria absoluta. Quando na o se atinge, os dois mais votados disputam um segundo turno. Quando se adota o sistema de dois turnos se procede como no sistema de maioria simples. O eleitor vota em apenas um candidato, cada partido lança apenas um, e os distritos sa o uninominais. Na contagem dos votos, se algum candidato obtiver mais de 50% dos votos se elege, caso contra rio ha uma nova disputa entre os dois mais votados.---O sistema majorita rio de voto alternativo utiliza a transfere ncia de votos segundo a prefere ncia ordenada pelo eleitor na ce dula, neste caso na o ha a necessidade de se fazer novos turnos. Ou seja, se nenhum candidato obteve amaioria absoluta (mais de 50%), os votos do candidato menos votado sa o redistribuí dos para os candidatos assinalados como segunda opça o pelos eleitores em cada ce dula. Assim se operacionalizam as transfere ncias ate algum candidato obter a maioria absoluta. Este sistema e empregado na Austra lia, apenas para a eleiça o dos representantes da ca mara baixaTema: Sistema Majoritário em Distritos Plurinominais“E possí vel a aplicaça o do sistema majorita rio em distritos plurinominais, ou seja, com a magnitude maior que um. Nesses casos, ha tre s tipos possí veis: voto em bloco individual, voto em bloco partida rio e voto u nico na o transferí vel. Estudo dirigido de Sistemas Eleitorais Comparados6No voto u nico transferí vel, o partido pode apresentar a quantidade de candidatos ate o nu mero de cadeiras em disputa.No voto u nico na o transferí vel, o partido pode apresentar a quantidade de candidatos ate o igual nu mero de cadeiras em disputa. O eleitor vota em apenas um nome. Sa o eleitos os candidatos com mais votos, independente do partido. Assim, no caso de um partido apresentar muitos candidatos com baixa votaça o, corre o risco de na o eleger nenhum, e um partido com poucos candidatos, mas com muitos votos, deixaria de eleger mais membros seus. Este sistema foi utilizado no Japa o, entre 1946 e 1992.”Refere ncia: Rota de aprendizagem da aula 2, “Sistema majorita rio em distritos plurinominais”.Tema: Sistemas ProporcionaisA representaça o proporcional, ou sistema proporcional, tem por objetivo distribuir os cargos proporcionalmente a quantidade de votos recebidos. Seu resultado positivo e reproduzir a diversidade de grupos da sociedade, pois mais grupos podem ganhar cargos.Ossubtipos de sistemas proporcionais podem ser: Voto u nico transferí vel e Sistema de lista.”---"A representaça o proporcional, pelo seu pro prio nome, pode ser compreendida como aquela que tem por finalidade assegurar uma proporça o na representaça o polí tica, ou seja, proporça o na distribuiça o dos cargos entre os eleitos de acordo com a diversidade social, demonstrada a partir dos votos conquistados pelos partidos e candidatos."No sistema proporcional e necessa ria a existe ncia de mais de uma cadeira em disputa, ou seja, magnitude maior que um. Com uma cadeira (vaga) apenas na o e possí vel haver distribuiça o proporcional entre os cargos disputados e os votos recebidos. ”Refere ncia: Rota de aprendizagem da aula 3, tema “Representaça o Proporcional”.Tema: Sistema Proporcional –Voto Único Transferível"No voto u nico transferí vel, o eleitor ordena sua prefere ncia entre os candidatos para, no caso de transfere ncia dos votos, ela ser respeitada.No voto u nico transferí vel, o eleitor ordena sua prefere ncia entre os candidatos para, no caso de transfere ncia dos votos, ela ser respeitada. Neste caso, na ce dula de votaça o, ao lado de cada nome dos candidatos, o eleitor deve indicar numericamente a sua escolha. A escolha e independente do partido de cada candidato, sendo assim, o eleitor tem a liberdade de ordenar candidatos de diferentes partidos. Como uma representaça o proporcional, este sistema tem como objetivo garantir que no Parlamento estejam representadas as opinio es relevantes da sociedade. Este sistema e mais fiel a este princí pio, pois as prefere ncias secunda rias dos eleitores tambe m sa o consideradas, no caso da necessidade de transfere ncia de voto. ”Refere ncia: Rota de aprendizagem da aula 3, tema “Voto U nico Transferí vel”.Tema: Representação Proporcional de Lista"Ha quatro tipos de listas: aberta, fechada, livre e flexí vel. A distinça o entre elas depende do grau de influe ncia do partido e dos eleitores na sua formulaça o no momento da eleiça o. Estudo dirigido de Sistemas Eleitorais Comparados7A representaça o proporcional por lista tem por princí pio permitir uma pluralidade de opinio es na representaça o polí tica. No entanto, diferente do voto u nico transferí vel, nesse sistema a eleiça o dos representantes e feita a partir de lista de candidatos apresentada pelos partidos aos eleitores. A distribuiça o decadeiras se da , proporcionalmente, aos votos recebidos na lista.Existem cinco aspectos que determinam o funcionamento e demarcam as diferenças entre os sistemas de lista empregados nos paí ses:1. a fo rmula eleitoral para distribuiça o das cadeiras;2. magnitude dos distritos;3. cla usula de exclusa o ou barreira;4. possibilidade de haver ou na o coligaço es;5. regras para escolha dos candidatos da lista.”Refere ncia: Rota de aprendizagem da aula 3, tema “Representaça o Proporcional de Lista”, adaptado---“Depois das coligaço es e partidos saberem quantas cadeiras conquistaram, a pro xima etapa e saber quem dentro das listas assumira o cargo. O sistema proporcional precisa de crite rios para fazer essa distribuiça o dos nu meros de cadeiras conquistadas pelos membros da lista.A lista aberta e quando os eleitores que definem os nomes da lista que sera o eleitos. Os partidos ou coligaço es apresentam os seus candidatos. Os eleitores votam no nome de sua prefere ncia. Assumira o as cadeiras obtidas os candidatos com maior votaça o, escolhidos segundo a prefere ncia dos eleitores. Este e um sistema adotado em poucos paí ses, como Brasil, Finla ndia, Polo nia e Chile.Na Lista fechada sa o os partidos que definem a ordem dos candidatos nas listas, ou seja, o partido define a colocaça o entre o 1º, 2º, 3º, etc., e os eleitores podem apenas optar pela lista de sua prefere ncia, preordenada pelo partido. As cadeiras conquistadas pelo partido sa o preenchidas na seque ncia de candidatos apresentados na lista vencedora do partido. E um sistema adotado na Argentina, Bulga ria, Portugal, Moçambique, Espanha, Turquia, Uruguai, Colo mbia, Costa Rica, A frica do Sul e Paraguai. ”Refere ncia: Rota de aprendizagem da aula 3, tema “Representaça o Proporcional de Lista”.Tema: Sistema Misto"Os sistemas mistos sa o sistemas que agregam aspectos dos dois sistemas vistos anteriormente, o majorita rio e o proporcional. Os dois sistemas podem ser aplicados de maneira independente ou de forma vinculada. O sistema misto que vincula o sistema majorita rio com o proporcional e o Sistema de Correça o.”Refere ncia: Rota de aprendizagem da aula 4, Sí ntese.Tema: Efeitos dos Sistemas Eleitorais“Os efeitos dos sistemas eleitorais podem ser distinguidos entre meca nicos e psicolo gicos. Efeitos meca nicos sa o os bo nus e o nus gerados pelos sistemas para os partidos mais e menos votados. Efeitos psicolo gicos sa o os efeitos gerados na aça o dos partidos e dos eleitores, como as mudanças de estrate gia nas escolhas dos atores (Roeder, 2020). ” Estudo dirigido de Sistemas Eleitorais Comparados8Os efeitos e conseque ncias dos sistemas eleitorais podem se dar por meio da fragmentaça o partida ria; formaça o de maiorias unipartida rias no Legislativo; desproporcionalidade na relaça o votos e cadeiras; e representaça o de mulheres.Refere ncia: Rota de aprendizagem da aula 5, “Conversa Inicial”.Tema: Fragmentação Partidária“Fragmentaça o partida ria descreve o nu mero de partidos num sistema partida rio. A fragmentaça o pode ser alta ou baixa, o que quer dizer que ha muitos ou poucos partidos atuando em um sistema. O nu mero efetivo de partidos no sistema.A quantidade de partidos pode ser um dos efeitos do sistema eleitoral adotado. Quando o sistema empregado e o majorita rio, a fragmentaça o tende a ser baixa, pois, quando apenas um pode ganhar no distrito, os partidos com menores chances de ganhar, ou partidos pouco competitivos, nem chegam a disputar. Em sistemas em que as chances de va rios partidos ganharem sa o maiores, como no sistema proporcional, mais partidos se lançam na disputa. O resultado e que sistemas proporcionais interpo emmenores obsta culos para o aumento do nu mero de partidos. Esse diagno stico foi proposto, primeiramente, por Maurice Duverger, teo rico cla ssico do estudo de partidos. Ele afirmou que sistemas majorita rios tenderiam ao bipartidarismo e sistemas proporcionaisao multipartidarismo. ”Refere ncia: Rota de aprendizagem da aula 5, “Fragmentaça o Partida ria”.Tema: Desproporcionalidade“Depois dos eleitores votarem, a quantidade de votos depositados em um partido e o nu mero de cadeiras que e obtido pelo partido sa o fruto de uma combinaça o de fatores. Os sistemas majorita rios sa o mais desproporcionais. Neste sistema, operacionaliza-se a lo gica de “o mais votado” ganha a eleiça o e com distritos de magnitude um, as vontades dos eleitores que votaram nos demais partidos na o sa o representadas. Por essa raza o, esse tende a ser o sistema mais desproporcional. ”Refere ncia: Rota de aprendizagem da aula 5, “Desproporcionalidade na relaça o votos e cadeiras.”