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Tema: O que são os Sistemas Eleitorais

“O sistema eleitoral de um paí s e o conjunto de regras, normas, estruturas e fo


rmulas que transformam os votos em cargos representativos. Ao final, as regras
eleitorais determinam a distribuiçao de poder. Estas regras sao encontradas nas
legislaçoes eleitorais e partida rias dos países. Um jogo e uma interaçao entre
dois ou mais indivíduos, submetidos a um conjunto de regras, que tem por
objetivo estabelecer ganhadores e perdedores. As regras num jogo servem para
delimitar, orientar e dar previsibilidade a s aço es dos jogadores e permitir a
continuidade das jogadas, mantendo a estabilidade e a funçao do jogo. Em
democracias representativas sao necessarias regras e formulas para transformar
os votos em cadeiras ou cargos ou, em outras palavras, determinar o(s)
vencedor(es) das eleiço es, aqueles que conquistam a prefere ncia dos cidada os.
O sistema eleitoral de um paí s e o conjunto de regras, normas, estruturas e fo
rmulas que transformam os votos em cargos representativos. Ao final, as regras
eleitorais determinama distribuiçao de poder. Estas regras sao encontradas nas
legislaço es eleitorais e partida rias dos países.
”Referencia: Rota de aprendizagem da aula 1, “O que sa o Sistemas Eleitorais”.

Tema: Distrito Eleitoral


“Distrito eleitoral e a unidade territorialcom cargos representativos eletivos, e
onde os votos ali dados sa o apurados, contabilizados e transformados em
cadeiras. E o local onde ocorre a eleiça o e as cadeiras sa o distribuí das. Por
exemplo, no Brasil, o distrito eleitoral para eleiça o para presidente e o paí s, o
paí s todo e um u nico distrito eleitoral. Ja para eleiço es de governadores,
deputados e senadores, os distritos eleitorais sa o os estados, e nas eleiço es
municipais os distritos eleitorais sa o os municí pios brasileiros. ”Refere ncia:
Rota deaprendizagem da aula 1, “Distritos eleitorais e magnitude, o que sa
o?”.Tema: Magnitude do Distrito“Em eleiço es para deputados federais, em que
cada estado elege mais de um representante, a magnitude distrital varia entre 8 e
70 no Brasil. Sistemas majorita rios, em geral, possuem distritos com uma
cadeira. Sistemas proporcionais necessariamente possuem mais de uma cadeira.
A magnitude distrital (M) e a quantidade de cadeiras ou cargos em disputa
numa eleiça o de cada distrito eleitoral. Conforme o nu mero de cadeiras, os
distritos podem ser uninominais: apenas um representante. Por exemplo, no
Brasil em eleiço es presidenciais, os votos de todo o paí s sa o contabilizados
para eleger apenas um presidente. Ou podem ser plurinominais, mais de um
representante, exemplo: o Brasil em eleiço es para deputados federais, em que
cada estado elege mais de um representante, a magnitude distrital varia entre 8 e
70 no Brasil.”Refere ncia: Rota de aprendizagem da aula 1, “Distritos eleitorais
e magnitude, o que sao?”.
Tema:Sistemas Majoritários
“O sistema majoritario ou simplesmente “representaçao majoritaria” pode ser
resumido em: quem obtiver mais votos, ganha as eleiçoes, “o vencedor leva
tudo”. Os eleitores neste sistema
Estudo dirigido de Sistemas Eleitorais Comparados5podem possuir mais controle sobre o
seu representante, uma vez que podem identifica-lo mais facilmente.Os subtipos
de sistemas majorita rios podem ser: maioria simples; dois turnos; voto
alternativo.”Refere ncia: Rota de aprendizagem da aula 1, “Representaça o
Majorita ria e Representaça o proporcional”.---“Quando o objetivo e que os
mais votados se elejam, o sistema eleitoral utilizado e o majorita rio. No
entanto, a votaça o mí nima exigida varia dentro deste sistema, podendo ser
50% dos votos mais 1, o sistema de maioria absoluta, ou sem um mí nimo
necessa rio, quando a maioria simples dos votos e o suficiente para o candidato
ser eleito. E eleito aquele que possuir 50% dos votos mais um, o chamado
sistema de maioria absoluta. Quando ha a exige ncia de um percentual mí nimo
de votos.”---No sistema majorita rio de maioria simples o candidato que receber
a maioria dos votos em um determinado distrito eleitoral e eleito. E o sistema
menos complexo. Os votos a outros candidatos ou partidos sa o
desconsiderados para distribuiça o de cargos.Refere ncia: Rota de aprendizagem
da aula 2, tema “Sistemas majorita rios”.---No sistema majorita rio de dois
turnos, as caracterí sticas sa o parecidas com as do sistema de maioria simples.
Pore m, no de dois turnos, e exigido mais de 50% dos votos para conquistar o
cargo. Chamada de maioria absoluta. Quando na o se atinge, os dois mais
votados disputam um segundo turno. Quando se adota o sistema de dois turnos
se procede como no sistema de maioria simples. O eleitor vota em apenas um
candidato, cada partido lança apenas um, e os distritos sa o uninominais. Na
contagem dos votos, se algum candidato obtiver mais de 50% dos votos se
elege, caso contra rio ha uma nova disputa entre os dois mais votados.---O
sistema majorita rio de voto alternativo utiliza a transfere ncia de votos segundo
a prefere ncia ordenada pelo eleitor na ce dula, neste caso na o ha a necessidade
de se fazer novos turnos. Ou seja, se nenhum candidato obteve amaioria
absoluta (mais de 50%), os votos do candidato menos votado sa o redistribuí
dos para os candidatos assinalados como segunda opça o pelos eleitores em
cada ce dula. Assim se operacionalizam as transfere ncias ate algum candidato
obter a maioria absoluta. Este sistema e empregado na Austra lia, apenas para a
eleiça o dos representantes da ca mara baixaTema: Sistema Majoritário em
Distritos Plurinominais“E possí vel a aplicaça o do sistema majorita rio em
distritos plurinominais, ou seja, com a magnitude maior que um. Nesses casos,
ha tre s tipos possí veis: voto em bloco individual, voto em bloco partida rio e
voto u nico na o transferí vel.
Estudo dirigido de Sistemas Eleitorais Comparados6No voto u nico transferí vel, o partido
pode apresentar a quantidade de candidatos ate o nu mero de cadeiras em
disputa.No voto u nico na o transferí vel, o partido pode apresentar a quantidade
de candidatos ate o igual nu mero de cadeiras em disputa. O eleitor vota em
apenas um nome. Sa o eleitos os candidatos com mais votos, independente do
partido. Assim, no caso de um partido apresentar muitos candidatos com baixa
votaça o, corre o risco de na o eleger nenhum, e um partido com poucos
candidatos, mas com muitos votos, deixaria de eleger mais membros seus. Este
sistema foi utilizado no Japa o, entre 1946 e 1992.”Refere ncia: Rota de
aprendizagem da aula 2, “Sistema majorita rio em distritos
plurinominais”.Tema: Sistemas ProporcionaisA representaça o proporcional, ou
sistema proporcional, tem por objetivo distribuir os cargos proporcionalmente a
quantidade de votos recebidos. Seu resultado positivo e reproduzir a diversidade
de grupos da sociedade, pois mais grupos podem ganhar cargos.Ossubtipos de
sistemas proporcionais podem ser: Voto u nico transferí vel e Sistema de
lista.”---"A representaça o proporcional, pelo seu pro prio nome, pode ser
compreendida como aquela que tem por finalidade assegurar uma proporça o na
representaça o polí tica, ou seja, proporça o na distribuiça o dos cargos entre os
eleitos de acordo com a diversidade social, demonstrada a partir dos votos
conquistados pelos partidos e candidatos."No sistema proporcional e necessa ria
a existe ncia de mais de uma cadeira em disputa, ou seja, magnitude maior que
um. Com uma cadeira (vaga) apenas na o e possí vel haver distribuiça o
proporcional entre os cargos disputados e os votos recebidos. ”Refere ncia: Rota
de aprendizagem da aula 3, tema “Representaça o Proporcional”.Tema: Sistema
Proporcional –Voto Único Transferível"No voto u nico transferí vel, o eleitor
ordena sua prefere ncia entre os candidatos para, no caso de transfere ncia dos
votos, ela ser respeitada.No voto u nico transferí vel, o eleitor ordena sua
prefere ncia entre os candidatos para, no caso de transfere ncia dos votos, ela
ser respeitada. Neste caso, na ce dula de votaça o, ao lado de cada nome dos
candidatos, o eleitor deve indicar numericamente a sua escolha. A escolha e
independente do partido de cada candidato, sendo assim, o eleitor tem a
liberdade de ordenar candidatos de diferentes partidos. Como uma representaça
o proporcional, este sistema tem como objetivo garantir que no Parlamento
estejam representadas as opinio es relevantes da sociedade. Este sistema e mais
fiel a este princí pio, pois as prefere ncias secunda rias dos eleitores tambe m sa
o consideradas, no caso da necessidade de transfere ncia de voto. ”Refere ncia:
Rota de aprendizagem da aula 3, tema “Voto U nico Transferí vel”.Tema:
Representação Proporcional de Lista"Ha quatro tipos de listas: aberta, fechada,
livre e flexí vel. A distinça o entre elas depende do grau de influe ncia do
partido e dos eleitores na sua formulaça o no momento da eleiça o.
Estudo dirigido de Sistemas Eleitorais Comparados7A representaça o proporcional por
lista tem por princí pio permitir uma pluralidade de opinio es na representaça o
polí tica. No entanto, diferente do voto u nico transferí vel, nesse sistema a
eleiça o dos representantes e feita a partir de lista de candidatos apresentada
pelos partidos aos eleitores. A distribuiça o decadeiras se da ,
proporcionalmente, aos votos recebidos na lista.Existem cinco aspectos que
determinam o funcionamento e demarcam as diferenças entre os sistemas de
lista empregados nos paí ses:1. a fo rmula eleitoral para distribuiça o das
cadeiras;2. magnitude dos distritos;3. cla usula de exclusa o ou barreira;4.
possibilidade de haver ou na o coligaço es;5. regras para escolha dos candidatos
da lista.”Refere ncia: Rota de aprendizagem da aula 3, tema “Representaça o
Proporcional de Lista”, adaptado---“Depois das coligaço es e partidos saberem
quantas cadeiras conquistaram, a pro xima etapa e saber quem dentro das listas
assumira o cargo. O sistema proporcional precisa de crite rios para fazer essa
distribuiça o dos nu meros de cadeiras conquistadas pelos membros da lista.A
lista aberta e quando os eleitores que definem os nomes da lista que sera o
eleitos. Os partidos ou coligaço es apresentam os seus candidatos. Os eleitores
votam no nome de sua prefere ncia. Assumira o as cadeiras obtidas os
candidatos com maior votaça o, escolhidos segundo a prefere ncia dos eleitores.
Este e um sistema adotado em poucos paí ses, como Brasil, Finla ndia, Polo nia
e Chile.Na Lista fechada sa o os partidos que definem a ordem dos candidatos
nas listas, ou seja, o partido define a colocaça o entre o 1º, 2º, 3º, etc., e os
eleitores podem apenas optar pela lista de sua prefere ncia, preordenada pelo
partido. As cadeiras conquistadas pelo partido sa o preenchidas na seque ncia de
candidatos apresentados na lista vencedora do partido. E um sistema adotado na
Argentina, Bulga ria, Portugal, Moçambique, Espanha, Turquia, Uruguai, Colo
mbia, Costa Rica, A frica do Sul e Paraguai. ”Refere ncia: Rota de aprendizagem
da aula 3, tema “Representaça o Proporcional de Lista”.Tema: Sistema
Misto"Os sistemas mistos sa o sistemas que agregam aspectos dos dois sistemas
vistos anteriormente, o majorita rio e o proporcional. Os dois sistemas podem
ser aplicados de maneira independente ou de forma vinculada. O sistema misto
que vincula o sistema majorita rio com o proporcional e o Sistema de Correça
o.”Refere ncia: Rota de aprendizagem da aula 4, Sí ntese.Tema: Efeitos dos
Sistemas Eleitorais“Os efeitos dos sistemas eleitorais podem ser distinguidos
entre meca nicos e psicolo gicos. Efeitos meca nicos sa o os bo nus e o nus
gerados pelos sistemas para os partidos mais e menos votados. Efeitos psicolo
gicos sa o os efeitos gerados na aça o dos partidos e dos eleitores, como as
mudanças de estrate gia nas escolhas dos atores (Roeder, 2020). ”
Estudo dirigido de Sistemas Eleitorais Comparados8Os efeitos e conseque ncias dos
sistemas eleitorais podem se dar por meio da fragmentaça o partida ria; formaça
o de maiorias unipartida rias no Legislativo; desproporcionalidade na relaça o
votos e cadeiras; e representaça o de mulheres.Refere ncia: Rota de
aprendizagem da aula 5, “Conversa Inicial”.Tema: Fragmentação
Partidária“Fragmentaça o partida ria descreve o nu mero de partidos num
sistema partida rio. A fragmentaça o pode ser alta ou baixa, o que quer dizer
que ha muitos ou poucos partidos atuando em um sistema. O nu mero efetivo de
partidos no sistema.A quantidade de partidos pode ser um dos efeitos do
sistema eleitoral adotado. Quando o sistema empregado e o majorita rio, a
fragmentaça o tende a ser baixa, pois, quando apenas um pode ganhar no
distrito, os partidos com menores chances de ganhar, ou partidos pouco
competitivos, nem chegam a disputar. Em sistemas em que as chances de va
rios partidos ganharem sa o maiores, como no sistema proporcional, mais
partidos se lançam na disputa. O resultado e que sistemas proporcionais interpo
emmenores obsta culos para o aumento do nu mero de partidos. Esse diagno
stico foi proposto, primeiramente, por Maurice Duverger, teo rico cla ssico do
estudo de partidos. Ele afirmou que sistemas majorita rios tenderiam ao
bipartidarismo e sistemas proporcionaisao multipartidarismo. ”Refere ncia: Rota
de aprendizagem da aula 5, “Fragmentaça o Partida ria”.Tema:
Desproporcionalidade“Depois dos eleitores votarem, a quantidade de votos
depositados em um partido e o nu mero de cadeiras que e obtido pelo partido sa
o fruto de uma combinaça o de fatores. Os sistemas majorita rios sa o mais
desproporcionais. Neste sistema, operacionaliza-se a lo gica de “o mais votado”
ganha a eleiça o e com distritos de magnitude um, as vontades dos eleitores que
votaram nos demais partidos na o sa o representadas. Por essa raza o, esse tende
a ser o sistema mais desproporcional. ”Refere ncia: Rota de aprendizagem da
aula 5, “Desproporcionalidade na relaça o votos e cadeiras.”

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